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sexta-feira, 8 de julho de 2011

CAPTADOR DE GUITARRA (conceitos básicos)

(obs: antes de fazer perguntas e ou postar comentários, leia aqui: CLIQUE)


 Aviso aos incautos: O post que segue é extremamente básico e didático. É baseado no mesmo que postei no fórum da GP. Achei interessante colocá-lo no blog, mas admito que não tenho formação técnica ideal para vários conceitos aqui explicados. Na falta de um texto similar em português (se alguém achar um, me avise :) ), espero que esse ajude.


1 - O QUE É UM CAPTADOR DE GUITARRA?

Artefato formado basicamente por imã e fios de cobre (enrolados geralmente em uma bobina), de propriedades eletromagnéticas cuja função é transformar o som proveniente das vibrações das cordas e das madeiras em um sinal elétrico que possa ser amplificado.

Por uma lei da física, se um campo magnético que está envolto em uma bobina formada por fio de metal (cobre) enrolado (centenas a milhares de voltas) sofrer flutuação (a vibração da corda de metal da guitarra modifica o campo magnético), ocorrerá formação/indução de uma carga elétrica pelo fio da bobina.

Um exemplo prático: imagino que todos conheçam o famoso "dínamo" de bicicleta. Ele tem essa estrutura:


Quando o pneu gira, ele promove a rotação do imã dentro da bobina, que induz uma carga elétrica no fio de cobre enrolado em volta dele. Essa carga vai alimentar a lâmpada... Simples!

Mais simples ainda é essa experiência: o cara enrolou (cerca de 500 voltas) um fio de cobre e, ao girar um imã em volta dele, há indução elétrica (milésimos de volt), como podemos abservar no multímetro:


Ele poderia colocar o imã parado dentro do anel de fio de cobre e movimentar algum objeto metálico próximo ao imã. Também geraria uma corrente e esse é o princípio exato da relação captador/corda da guitarra.

Veja:

Depois a gente entra em detalhes sobre as diferenças entre single coil e humbucker, mas a imagem seguinte é pra percebermos as diferenças de estrutura e relação de posição entre imã e bobina: nos singles os magnetos são os próprios pinos e nos humbuckers é uma barra na base, que encosta e transfere o magnetismo para os parafusos.


A carga elétrica gerada é pequena, de 100 milivolts até mais de 1 volt nos captadores mais potentes, mas suficiente para ser interpretada e amplificada.

Um detalhe importantíssimo é que o fio de cobre não pode encostar nele mesmo - a corrente elétrica só é gerada se correr livremente AO LONGO do fio. Então, ele recebe uma cobertura/capa isolante. Quanto mais eficiente essa "capa" em termos de isolamento, volume, elasticidade e resistência ao calor, melhor.

Atualmente (na verdade, desde os anos 60) usamos uma camada de poliuretano (polysol), que é bem fina e transparente. A cor visualizada é a do cobre mesmo. Obs: fios de cobre com revestimento isolante são feitos basicamente para a indústria de transformadores. Captadores utilizam uma ínfima parte desse volume. O Polysol é um fio mais eficiente pelos padrões atuais de indústria de transformadores, mas pior quando usado em captadores. Justamente pela sua eficiência na condutividade e isolamento, ele tem uma certa aspereza, um brilho excessivo nos agudos.
Como as madeiras foram piorando com o passar dos anos, perdendo ressonância e brilho (basswood, por exemplo), e os captadores foram ficando mais potentes (perdendo agudos, portanto) ele acaba sendo útil e em alguns casos (captadores de alto ganho), ideal. Mas coloque-o numa strato com madeiras superiores, em busca de um timbre vintage autêntico,  ele vai incomodar nos agudos. É sutil, mas perceptível.

Até os anos 50, usava-se muito o "ENAMEL" (fio esmaltado) que é um tipo de esmalte e deixava o fio com a cor entre marrom escuro e púrpura. Também o FORMVAR (fio fica dourado/amarelado), que seria um meio termo de modernidade entre o enamel e o polysol.

Existe sim diferença de timbre entre os tipos de isolamento, com o polysol tendendo a sobrar nos agudos. Mas é assunto pra adiante.


Vários fabricantes de captadores utilizam tanto o Enamel (geralmente para humbucker, P90, Telecaster e Texas Special) quanto o Formvar (single coils típicos de strato) para seus modelos "vintage". O Seymour Duncan utiliza Enamel na maioria dos humbuckers estilo vintage.

Eletricidade e magnetismo estão à nossa volta o tempo todo mas nosso cérebro insiste em processá-los (ou mesmo ignorá-los) subjetivamente, dificultando a compreensão porque não os enxergamos... :)


2 - PROPRIEDADES ELETROMAGNÉTICAS DOS CAPTADORES

Resistência, Indutância, Capacitância, Frequência de Ressonância, Fator “Q”.

Esses conceitos são difíceis de compreender plenamente, mas vou tentar simplificar (sem agredir a física... :) ).
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Adendo: relendo todo o texto, percebi que é difícil, num primeiro momento, extrapolar as propriedades eletromagnéticas para a nossa visão leiga e "sonora" do captador. Então, mesmo correndo o risco de ser execrado por algum físico ou engenheiro eletricista, vamos nos guiar pelo seguinte:

a) Resistência e principalmente Indutância estão relacionados com a potência/volume do captador. Quanto mais elevados mais sinal é enviado para o amplificador. Não podemos esquecer que quanto maiores, geralmente teremos mais médios e menos agudos. Lembre-se: o aumento isolado da resistência (só enrolando mais fio) não vai aumentar tanto a potência e vai tirar muito agudo.
b) Capacitância: vamos relacioná-la como responsável pela diminuição/atenuação de agudos do captador
c) Frequência de Ressonância: define se o captador tem mais ou menos agudos, se é mais ou menos brilhante. Quanto maior, mas agudo é o captador.
d) Fator "Q": a combinação dos valores acima deve ter um certo equilíbrio, por exemplo, não podemos enrolar muito fio e usar um imã fraco. O som vai ficar muito ruim e/ou estranho. O fator Q é o resultado de uma fórmula que mostra se os outros valores estão equilibrados entre si.

Então, pelo descrito acima, um captador com muita resistência, baixa/média indutância, alta capacitância e pico de ressonância de 4k (use de referência um captador Fender de strato, que está por volta de pelo menos 8-9k de ressonância) será com certeza um captador mais potente, porém "abafado" e desequilibrado. O fator Q dele certamente não estaria na faixa considerada ideal.

Importante: A força magnética (tipo, forma e volume do imã) também influencia no volume e é diretamente proporcional.

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Antes, é importante ressaltar que essas propriedades sempre atuam em conjunto para o timbre final. Nunca devemos usar um valor isoladamente para “ler” o captador.

Resistência (expressa em Ohms): “Oposição à passagem da corrente elétrica relacionada com o comprimento e diâmetro do fio de cobre”. Ou seja, quanto mais longo e, surpresa,mais fino, maior a resistência. A resistência e a indutância geralmente indicam (existem outros fatores) a potência (volume) do captador. Os fios de cobre usados têm o diâmetro padronizado (AWG: American Wire Gauge) de 42 ou 43 AWG, raramente outro valor. Quanto maior o AWG, mais fino, quanto mais fino, mais resistência. Então, 1.000 voltas (espiras) de fio 43AWG terá mais resistência (e mais potência) do que 1.000 de 42AWG. Mas quanto mais alta a resistência, maior a perda de agudos.

Indutância (expressa em Henries): “A capacidade de uma bobina em criar o fluxo com determinada corrente que a percorre é denominada Indutância (símbolo L) medida em "henry" cujo símbolo é H.” Essa é difícil... :) Seria mais ou menos a “força bruta” do captador. A corrente elétrica gerada e correndo pela bobina cria também um campo magnético, que se opõe ao do imã. Mas ambos não se anulam, e sim geram ainda mais força. Pense assim: a corrente elétrica da bobina , devido à presença de metal no seu centro (o metal do próprio imã e dos parafusos no caso dos humbuckers) cria um campo eletromagnético que por sua vez interage com o campo magnético do próprio imã. Isso gera força bruta... Dá pra perceber a importância do imã - não só pelo seu magnetismo, mas pelo seu tamanho e estrutura metálica também.
Captadores geralmente têm indutâncias entre 2.5 a 10 Henries. Geralmente, quanto mais voltas do fio, maior a resistência E indutância, mas essa em menor grau, pois a indutância depende também da quantidade de metal e força do imã. Ou seja, se elevarmos a resistência aumentando o número de voltas do fio, teremos que aumentar a força magnética e geralmente a quantidade de metal no seu núcleo para haver um equilíbrio.

Então, pra gente não se perder, se eu pegar um single coil típico de strato com 6 k ohms de resistência (entre 7.500 – 8.000 voltas/espiras) e 2,4 henries, deverei “ler” da seguinte forma: os 6K estão diretamente relacionados às voltas e espessura do fio e é a resistência pura. Os 2,4 henries estão relacionados às voltas e espessura do fio e TAMBÉM à força dos pinos de imãs e quantidade total de metal (ppte dos pinos). Exercitando:

1 - Se eu aumentar o número de voltas/espiras apenas, terei um pequeno acréscimo de volume/ganho (pelo aumento da resistência e pequeno da indutância) mas começo a diminuir a resposta de agudos.

2 - Se eu aumentar o número de voltas/espiras mas diminuir a força e/ou o tamanho dos imãs, vou mudar muito o som do captador mas ele terá quase a mesma potência/volume.

3 - Entretanto, se eu aumentar as espiras E a força ou o tamanho do imã, aumentarei de fato a potência (e também a sonoridade) e força do captador.

Esses exemplos são apenas pra citar as possibilidades de tunagem do timbre. Cada pequena mudança gera uma sonoridade diferente. Obviamente já deu pra compreender que não se aumenta a potência de um captador apenas enrolando mais fio – vai chegar num ponto que ele ficará extremamente agressivo nos médios, pálido de agudos e com pouca dinâmica.

Se estiveres lendo atentamente, podes pensar: e se fosse um Humbucker? Sou metaleiro e quero muita potência pra estourar o input do meu amp! Eu não poderia trocar o fio 42AWG por um 43 AWG, que é mais fino (cabem mais voltas nas bobinas) e tem mais resistência, aumentar as espiras e jogar a resistência para acima de 13K e trocar essa barra de AlNiCo fraquinha por uma barra de imã cerâmico/ferrite para aumentar também a indutância? Ele teria o dobro da potência de um PAF! Esse captador ficaria super power e o amp distorceria mais.... :)

...Pois foi exatamente essa a idéia do Larry DiMarzio quando criou em 1972 o lendário captador “Super Distortion”, que mudou pra sempre o conceito de captadores. Aqui está o monstro que matou o PAF - DiMarzio Super Distortion (DP 100). Cerca de 13k DC de resistência, fio polysol, imã cerâmico:
Capacitância (expressa em Farad ou Faradays): “Capacidade de um corpo de reter carga elétrica”. O nome já sugere tudo: metais absorvem/roubam/desviam eletricidade. E quando um sinal elétrico como o do captador, que está traduzindo um som, é desviado, as frequências mais altas/agudas vão primeiro...
O fio de cobre é um metal? Sim. Ele induz sua própria capacitância. Idem para o metal do imã. Idem para os parafusos, capinha, base plate. Até o material usado para a blindagem pode induzir capacitância e modificar os agudos e o timbre final da guitarra. Quando o Seth Lover quis usar a capa no humbucker para blindá-lo de ruídos externos, ele logo percebeu que ao colocar uma capa rica em cobre houve degradação dos agudos. Idem para as com acabamento dourado. Alumínio? Pouca capacitância mas alumínio (da época) não segurava solda... Optou finalmente por uma capa de níquel e zinco (Níckel Silver ou Prata Alemã ou a nossa “Alpaca”).

Já deves ter pensado: Por isso que quando aumentamos as espiras/resistência do fio de cobre, perdemos agudos... Sim, uma das razões é essa: mais fio, mais resistência, mas também MAIS CAPACITÂNCIA (e menos agudos)... :)


Frequência (pico) de Ressonância (expressa em Hertz): É a "impressão digital sonora" de um captador. A frequência dominante, a partir da qual ele reproduz as outras. O pico de ressonância revela mais de um captador do que sua resistência ou indutância.

Se um engenheiro elétrico analisar um captador ele dirá: “Os elementos ativos (bobina com fio de cobre + magneto(s)) formam um circuito elétrico que apresenta um indutor e um capacitor ligados em paralelo com um resistor em série... Isso é semelhante ao “tuner” dos rádios e cria uma frequência dominante que varia conforme os valores acima”.

Traduzindo, a combinação da resistência, indutância e capacitância gera uma frequência, que geralmente está entre 1 e 10 kHz. Quanto mais alta, mais agudo o captador (mas não necessariamente mais “limpo”). Singles têm pico de ressonância entre 5 e 9 kHz geralmente. Humbuckers, de 3 a 7 kHz.

Outro exercício: já sabemos que aumentando o número de espiras, aumentamos a resistência mas diminuimos os agudos. Portanto, quanto mais fio vamos colocando mais baixo (menos agudo) vai se posicionar o pico de ressonância.

Fator “Q”: Fator de qualidade/eficiência do captador. É uma medida criada pelos engenheiros e baseada numa fórmula que analisa a relação Resistência e Indutância numa frequência pré-determinada (geralmente 1 kHz). Um "Q Factor" muito alto ou baixo sugere um captador desequilibrado e provavelmente ruim, ou no mínimo, estranho. A maioria dos captadores têm “Q” entre 2 e 3,5.
Agora olhe para um humbucker e veja quantas coisas podem interferir e determinar sua sonoridade:


Por enquanto é isso... Essa é uma parte relativamente chata e teórica, mas depois que a gente absorve e começa a exercitar esses conceitos básicos, fica muito mais fácil “ler” um captador.

Observe nesse link: Fórum GP Brasil (clique) a maneira como o Oscar Isaka Jr. "lê" os captadores: ele está sempre considerando o pico de ressonância (além da estrutura de single com pinos de alnico V, etc.) e não apenas a resistência. Não é um método infalível, mas com certeza nos dá informações bem próximas da realidade sonora do captador.

Volto a dizer: todas essas propriedades, atuando em conjunto, é que determinam o som final de um captador, sua personalidade. Mude o tamanho de um simples parafuso e o que acontece? De cara, diminui a quantidade de metal, alterando a capacitância e indutância. Isso sem falar no campo magnético dos imãs (próximo capítulo)... Podes ter certeza que o timbre vai mudar... Ouvidos e mente atentos! :)

PS: com essas noções, já dá pra avaliar o "Tone Chart" do Seymour Duncan com mais propriedade... :)
Já no site do Sérgio Rosar são fornecidas a Resistência, Indutância e o tipo de imã. Falta o pico de ressonância, mas dá pra ter uma boa idéia...

Parte II: IMÃS (clique aqui)

165 comentários:

  1. Grande post Jack! Como sempre, aprendo muito com os seus textos! Obrigado!!

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  2. Texto p/ ler e reler... difícil entender tudo de primeira...rs Grande abraço Paulo!

    @prenatopb
    http://letraemusicablog.blogspot.com

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  3. Renato, realmente é f... Nem eu entendo direito! :)
    Vou pedir para o Sérgio Rosar revisar o texto e talvez ele consiga me dar umas dicas que facilitem a compreensão.
    Mas já coloquei um adendo nas propriedades eletromagnéticas pra facilitar.
    Abraço a todos! :)

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  4. Excelente post, PM. Completo no propósito. Parabéns!

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  5. Ainda vou melhorar bastante esse post - o Sérgio Rosar vai revisá-lo! :)

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  6. Animal Jack! Salvei e já coloquei em uma pendrive, em duas partições do HD e em um CDR. :D

    Thanks!

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  7. Oi Paulo, grande post! Realmente parabéns!

    Como não tenho seu e-mail vai por aqui mesmo...hehe...
    Eu achei esse vídeo sobre o curso de luteria da escola técnica da UFPR aqui em Curitiba, e lá pelos 13 minutos tem a opinião de um professor sobre madeiras para guitarras de corpo sólido. A opinião é curiosa, peculiar até, por esse motivo gostaria que comentasse sobre isso. Eu já adianto que eu discordo dele...hehe..

    http://redeglobo.globo.com/videos/globouniversidade/v/luteria/1512670/

    Um abraço!

    Fabricio

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  8. Boas, ótimo post parabéns !!!

    Poderia eu aproveitar para fazer uma pergunta a respeito?
    No caso um captador que tenha a capa de metal conforme mostrado lá na 1º imagem aqui do post eu consigo extrai-lo e deixar o captador sem ele normalmente ou caso eu retire isso pode afetar na usabilidade e potência do mesmo ou isso seria só efeito de estética mesmo?

    Abraços e valeu pela atenção.

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  9. A capa geralmente é soldada (2 soldas) na base do captador e é facilmente retirada com ferro de solda, Glaucito.
    Como mencionado no texto, a capa cria uma certa capacitância, diminuindo levemente os agudos. Sem capa, geralmente o captador soa mais "aberto"/agudo.
    A potência não é afetada.

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  10. Velhinho,
    Esse vídeo já foi discutido no fórum da GP. O cara tá contradizendo milhares de luthiers no mundo inteiro, além de décadas de conhecimento já cristalizado. Obviamente ele deveria rever seu método. Toda experiência científica só é válida se a metodologia for eficiente.
    Em suma, ele está ERRADO (e não sou eu quem diz isso, mas sim milhares de luthiers, alguns deles, gênios).
    Me preocupo é com a credibilidade da instituição onde ele trabalha...

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  11. Paulo, muito legal este tópico!

    Mas me tire uma duvida, por favor.
    Para que eu possa obter o mesmo nivel de volume dos captadores o que eu devo analisar, capacitancia, resistência, indutância?
    O luthier isntalou um captador no braço da minha guitarra mas o volume ficou muito menor que o da ponte.

    Abraço !

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  12. Conforme o texto explica, ppte indutância e resistência.

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  13. Correção e complemento:
    A unidade de capacitância está expressa em "Ohms" mas o correto é "Farad" ou "Faradays".
    A força magnética (tipo, forma e volume do imã) também influencia no volume e é diretamente proporcional.

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  14. Obrigado, amigo!
    Já editei. Fique à vontade para corrigir ou acrescentar - sua ajuda é muito bem vinda.

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  15. descobri teu blog há poucas semanas por uma pesquisa sobre acabamento natural em telecaster. Tenho 3 de baixo custo sendo uma grooving com braço do sergio luthing( da época boa dele). lixei ela e deve ter saído quase 300 gramas de resina e tinta e a madeira é linda, coloquei anilina como vc e encerei com carnaúba. Até aí o som tinha mudado barbaramente e minha surpresa foi melhor quando resolvi abrir os captadores e pingar cera de vela para depois terminar de derretê-la com um ferro de solda morno e garantir melhor penetração em tudo. Eu tenho um marshallzinho valvestate 8020 e o som dos caps é muito interressante, o da ponte bem estalado(isso quen nem troquei a ponte por string through body ainda),, o 2 juntos tem o som mais limpo e bluesy que já vi e o do braço sozinho não tem nada de especial. Essa idéia da cera procede? sei que limita a microfonia mas o que observei é que o volume dos caps aumentou bastante. Nunca troco o vol do ampli por isso senti essa diferença. isso é correto? obrigado. Continuo lendo tudo que vc escreve.

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  16. Quais captadores? Os do braço com capa ou os dois?
    A cera diminui as vibrações internas e portanto, a tendência à microfonia. Segundo o Sérgio Rosar ela aumenta também a capacitância (ou a resistência - nesse caso explicaria um leve aumento de volume.
    Por último, só posso conjecturar que a cera isolou um ou mais contatos expostos/curtos circuitos dos fios, fato esse que realmente diminui a potência. Por isso estão com mais saída.
    Só conjecturando, mas na próxima vez que encontrar o Sérgio, vou perguntar.
    Abraço!

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  17. Paulo, o que tem a dizer sobre os Lace Sensors? Principalmente o Fender-Lace Sensor Red. Gostaria que escrevesse algo sobre eles. O que acha do timbre para tocar rock anos 70?

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  18. André, até hoje não toquei com nenhum single noiseless que tivesse a sonoridade igual a de um single clássico, inclusive um Lace Gold. Nunca toquei com o Red (que é mais forte e distante do single comum).
    O que eles têm de muito interessante é sua estrutura. Pretendo fazer um post somente sobre os noiseless.
    Abraço!

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  19. Pois é Paulo, eu tenho um trio de Vintage Noiseless instalado na minha Strato Highway One.. o som do captador do braço e do meio me agradam bastante, inclusive quando estão ligados em conjunto, mas nao consigo achar uma regulagem agradável para o captador da ponte. Por isso estou pensando seriamente em Comprar um Lace Sensor Red, que é justamente o mais pesado, pois não gosto das sobras de agudos que a maioria dos captadores proporciona quando instalado na ponte de uma strato. Não sei se sou eu que estou errado, mas odeio agudos destacando, por isso pensei no lace sensor red que tem o peak frequency de 1850 e resistencia 14.5k.. estou falando bobagem?? gostaria muito de saber sua opinião pois acompanho seu blog ha muito tempo, e aprendo muito com suas postagens. Abração!!

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  20. Pelo contrário, André, estás correto. Com o pico de ressonância mais baixo, ele tem mais médios e menos agudos. Ideal para a posição da ponte.

    Mas já experimentastes um Dualblade na ponte? Na minha strato SX (tá postada aqui) o Rosar Screamin' Distortion ficou excepcional. Satura divinamente e tem bastante peso.
    Pra quem tem bronca de single de ponte de strato, um dualblade mata à pau.

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  21. Ok. Obrigado. Vou pensar entre o dual blade e o lace sensor.. pegar algumas opiniões.. obrigado pelas dicas.

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  22. Me perdoe se minha pergunta soar besta, mas se eu deixar o fio que liga o captador ao potenciômetro muito comprido, isso vai estar alterando meu timbre também? Ou o que acontece fora do captador já não altera nada?

    Pergunto por que sei que trabalhamos com valores muito baixos no circuito de uma guitarra, e imagino que qualquer perda de sinal seja significativa.

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  23. Obrigado Zozi! :)
    Olha, o sinal mais puro e forte é medido diretamente nos terminais dos captadores. A partir daí, os fios (tanto a fiação interna quanto principalmente o cabo que liga no amp) e também os potenciômetros acabam acrescentando uma certa capacitância ao sinal. Quanto maior a capacitância, maior a perda de agudos.
    A fiação interna é irrelevante, mas o cabo é um fator essencial: um bom cabo de guitarra deve ter baixa capacitância e - reza a lenda - não deve ser maior que 6 metros :)
    Jimi Hendrix e SRV usavam os cabos para timbrar a guitarra. Não me lembro qual dos dois, mas um deles não conseguia tocar sem um enorme cabo espiralado. Era o seu "filtro de agudos" hehehe...
    Alguém poderia perguntar: "E por que eles simplesmente não usavam o controle de tonalidade? O capacitor ali é justamente pra isso..." :)

    O Eddie Van Halen consegue ouvir a diferença de timbre entre um cabo de 1,5 metros e outro de 3 metros - é o que disse o técnico dele, Matt Bruck, em 2009.
    A maioria dos cabos atuais de qualidade é de muito baixa impedância, portanto essa regra dos 6 metros acho que já foi-se - a não ser que tenhas a sensibilidade do EVH! :)
    Abraço!

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  24. Poxa cara.. muito bom.. eu tenho uma certa dúvida! O que deve acontecer se substituirmos a barra de alnico de um humbucker e colocarmos pinos de alnico no lugar dos polos fixos? Teríamos uma melhora ou piora no ganho e no brilho? Será que perderíamos o som gordo característico dos humbuckers?

    Valeu!

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  25. Esse tipo de captador existe comercialmente: é o "StagMag/SH-3" da Seymour Duncan. A Malagoli vende aqui o "HBED", semelhante. São captadores bem agudos no modo humbucker (talvez demais) mas que soam verdadeiramente como singles quando apenas uma bobina é acionada.

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  26. Hmm. Pois é eu tinha até visto isso na loja da Malagoli, mas de relance...
    Esse negócio de captador me fascina, fico pensando em várias configurações, versatilidade. Acho que vou instalar um sistema na minha Les Paul para ligar uma ou duas bobinas do captador do braço.. Não vai soar como single mas acho que vai ficar interessante. Valeu! EXCELENTE blog! Seu post sobre imãs me ajudou a trocar o alnico do meu Cabrera Classic 2 que veio de fábrica desmagnetizado. 100% funcional!

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  27. Bem eu tenho outra dúvida, se não for abusar!
    Comprei um Cabrera Classic 2 esses dias e achei o acabamento dele terrível. Pra mim foi um defeito no lote somente, porque eu sempre ouvi falar muito bem da cabrera e ja havia visto outros caps muito bem acabados dessa marca. O fato é que, incomodado com o berço do bichinho eu resolvi trocar. Coloquei o berço que estava no cap xing ling que eu tinha antes e ficou muito bom, e acho que não afetou a sonoridade. Mas agora quero trocar os parafusos e os polos fixos também, que por incrivel que pareça são muito mais bonitos e ebem acabados no captador xing ling. Haveria problema em fazer isso sem afetar o som (piorando)?

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  28. Kelvin,
    A questão aí é em relação à qualidade dos metais, mas acredito que não haverá diferença relevante no timbre.

    Trocar os parafusos é fácil (lembrando que podem variar de diâmetro e comprimento - alguns xingling são mais grossos e curtos), porém os pólos fixos às vezes têm cola.

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  29. O post esta bem legal e didatico, parabens!

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    1. Se o elogio veio do mestre Érico Malagoli, fico ainda mais honrado... :)
      Além de ter vários captadores Malagoli Custom Shop, sou fã de carteirinha! :)

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  30. paulo may, você sabe dizer qual a resistencia dos captadores gibson?

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    1. Gibson Burstbucker Pro......(BB1, Alnico5, potted)....7.4KO
      Gibson Burstbucker Pro......(BB2, Alnico5, potted)....8.0KO
      Gibson Burstbucker 1.........(Alnico2).......7.5KO
      Gibson BurstBucker 2.........(Alnico2).......8.0 - 8.4KO
      Gibson Burstbucker 3.........(Alnico2).......8.2 - 8.8KO
      Gibson '57 Classic...........(Alnico2).......7.44 - 8.5KO
      Gibson '57 ClassicPlus.......(Alnico2).......13.8KO
      Gibson Dirty Fingers.........2xCeramic)......16.0 -16.6KO
      Gibson Mini-humbucker.....(Alnico2)..6.0 - 6.4KO/8.1K(bridge)

      Gibson 490R..........(Alnico2).............7.2 - 7.83KO
      Gibson 490T..........(Alnico2).............7.9 - 8.53KO
      Gibson 498T..........(Alnico5).............12.32-13.46KO
      Gibson 496R..........(Ceramic).............8.3 - 8.63KO
      Gibson 500T..........(Ceramic).............14 - 15KO

      Gibson Angus Young...........(Alnico5)..........13.5KO
      Gibson Tommy Iommi....(Alnico2+Ceramic)......16.5KO
      Gibson Jimmy Page#1..(Alnico3)...8.2KO(neck)/8.5?KO(bridge)

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  31. Olá Paulo!
    Muito bom o seu Blog
    poderia me ajudar com uma dúvida?
    é sobre essas capinhas de capitadores,elas prejudicam no som?
    Fico aguardando a sua resposta que será de grande ajuda!
    Fico agradecido desde já!
    abraços!

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    1. Obrigado!
      Qualquer metal que conduza eletricidade próximo do captador cria um fenômeno chamado de "capacitância". A capacitância se opõe ao fluxo de elétrons. No caso dos captadores os agudos são bloqueados primeiro.
      Assim, qualquer metal - a capinha inclusive - tende a diminuir os agudos. Às vezes o som fica melhor, outras vezes abafado demais. Depende do captador e da guitarra.

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    2. Muito Obrigado Paulo pela grande ajuda!
      Que Deus te abençoe

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  32. bom dia, queria saber como os fios que saem do captador, são ligados nos mesmos ! obrigado

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  33. Parabéns ! Muito boa sua matéria !

    Possuo uma Gibson Les Paul com dois P90, sou completamente apaixonado pelo som do captador do braço, mas odeio o som do captador da ponte. Gostaria de colocar na ponte um captador que não tivésse tanto ruido (é muito) e tivesse um ganho maior, pois o volume do braço é mais forte.

    Estou pensando em colocar o Seymour Duncan STK-P1 (Braço: 10.68k e 3.1 KHz / Ponte: 15.84k e 3KHz ), se possível me envie sua opinião.

    * Caso você ache o captador de Ponte muito forte, posso colocar de Braço na Ponte da minha guitarra ?

    Abraço,

    Rodrigo

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    1. Rodrigo, os P90 são naturalmente muito ruidosos e nas Les Paul, os de ponte podem soar magros e barulhentos. O Seymour Duncan STK-P1 resolveria o problema do ruído e é ideal se gostas do timbre de P90 na ponte.
      Geralmente, pra ponte de Les Paul, um humbucker resolve tudo. Terás que adaptar a cavidade com um luthier gabaritado, entretanto.
      Qto ao humbucker, depende do que pretendes tocar - se for coisas com mais ganho, um captador entre 9 e 14k é o ideal. Acima disso ele só serve pra coisas extremas e precisa de muita saturação pra soar bem.
      Já pra blues e rock clássico, um humbucker da baixa saída é ideal.

      Outra opção - e bem legal - seria os "180" da GFS:
      http://store.guitarfetish.com/NEW-Soapbar-180-Humbuckers--Fits-P90-Soapbar-Guitars_c_276.html
      São humbuckers com formato de P90. Os de maior saída têm 13k e os Vintage 8,8k.
      Não se deixe enganar pelos baixos preços da GFS, TODOS os captadores GFS que comprei são no mínimo bons. Alguns excepcionais, como o "Mean 90", que é o oposto desse: um P90 em formato de humbucker.

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  34. olá ! se possivel , poderia sanar uma pequena duvida? tenho uma bibson flying v , e comprei um par de cover picks ( capinhas metalicas ) da gibson mesmo . Eles não possuem parafusos então apenas encaixei ali no captador sem abrir o escudo e nem retirar os captadores . O problema é que estas capinhas ficam meio soltas . Existe uma outra maneira de instalar estas capas ? Se eu as instalar , perco ganho magnetismo dos picks em relação a deixa -los sem as capinha . Ficou muito bonito esteticamente. Obrigado e parabens pelo blog
    !

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    1. Rony, a capinha é soldada na borda metálica da base do captador. Utilize solda para componentes eletrônicos e um ferro de pelo menos 40 watts.
      Veja esse vídeo de uma troca de capas e observe o processo - lá pelo 7º minuto:
      http://www.youtube.com/watch?v=5uBXid7Eq4A

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  35. ainda em tempo meus captadores são originais :
    496R Hot Ceramic pickup in the neck
    500T Super Ceramic in the bridge

    valeu Paulo!

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  36. Paulo parabens pelo blog!! me ajuda MUITO desde que adotei a filosofia do `Faça Você Mesmo`.. estou gostando da aventura e recomendo..

    Recentemente adquiri um Seymour Invader SH8 (ponte). e estou adorando.. output formidavel! Emoções fortes ...
    Gostaria de saber um pouco mais sobre a `vida util` do ímã, uma vez que configurei o Cap. bem perto das cordas (tentando extrair o maximo de sinal) e as cordas encostam algumas vezes no Cap. quando executo Palm Mute.
    Ora, sera que este atrito esporadico reduz o poder do ímã significamente ?

    UM ABRACO!

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    1. Thunder, segundo um expert americano em magnetos, a maioria dos imãs perde cerca de 0,1% da potência a cada 10 anos. Dá e sobra.
      Pra desmagnetizar um imã, é necessário um impacto muito forte, calor intenso ou um forte (extremo) campo magnético (outro imã bem mais potente, por exemplo). Duvido muito que as chicoteadas das cordas nos pinos do captador possam provocar algum dano ou perda de magnetismo nesse imã cerâmico/ferrite do Invader.
      Mande bala! :)

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    2. Paulo, esses dias minha guitarra bateu o corpo no chão... de uma altura de mais ou menos 90cm.. o suficiente pra detonar a pintura... o captador ficou um pouco estranho.. fico me perguntando se esse impacto pode ter desmagnetizado o captador.. o que me diz?

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    3. João, evite fazer perguntas como respostas de outras pois elas ficam perdidas aqui no meio. Vá até o final e crie um novo comentário - levei quase 5 minutos pra localizar a tua...
      Eu acho muito difícil desmagnetizar um imã com uma queda da guitarra. Via de regra, o impacto teria que ser bem mais intenso. A medida que o magnetismo diminui, o captador tende a ficar mais baixo, mas o timbre basicamente é o mesmo. Acho que o impacto pode ter afetado as soldas/contatos ou até mesmo rompido um fio de uma das bobinas se for humbucker (nesse caso, vai soar mais magro e fraco também).
      É difícil diagnosticar sem avaliar pessoalmente, por isso seria legal levares num luthier que entenda de captadores.

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    4. até pq, os polos do SH8 são magnetizados pelo imã que esta em baixo...
      agora, sobre a questão de subir o captador.. é mais recomendavel se tu for um fritador, pq fazendo isso pode perder (de forma bem significatica) o sustain das cordas!! fora, que se estiver muito proximo, os polos vão atrair muito as cordas, o que pode ocasionar um certo trastejamento!

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  37. qual a ligação que posso utilizar Invader SH-8 para obter o maior rendimento dos captadores?

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  38. Amigo eu tou querendo trocar o captador do meio da minha guitarra, pelo simples fato que ele embola muito o som quando o coloco mais perto das cordas e com presets que tem muito efeito. Ai tenho que abaixar ele pro som ficar mais definido, mas ai perco o sustain no som né.

    Não entendo muito de captadores do meio, e no caso da minha guitar é um single. Queria então um captador que me desse um som bem definido, qual você me indica?

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    1. Captador é muito pessoal e depende demais da guitarra, Alexandre. O que soa bem pra uns pode soar uma porcaria para outros.
      Num chute, pra maior definição, indicaria o Rosar Rock Surf 43 ou mesmo o Blues 43, mas é difícil ter certeza...

      http://sergiorosar.com/Rock-Surf-43.html
      http://www.jrguitarparts.com/stratocaster-single-coil.html

      Poste essa tua dúvida em fóruns (cifra club, guitar player, etc.). Terás inúmeras respostas e opiniões.

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  39. olá ! gostei muito do post. mas gostaria de saber com você como faço pra criar um captador,quantas voltas, tenho uma maquina de bobinar captadores e quero fazer captadores profissionais gostaria muito que vcê pudesse me ajudar. aonde eu compro todo estes materiais as capinhas etc... serei grato pela sua atenção vou deixar meu e-mail caso você queira deixar recado. biell_20@hotmail.com . muito obrigado !!!!!!

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    1. Cara, a tua pergunta tá fora de propósito, sinto muito.
      Obviamente isso não é uma coisa que se aprende aqui no blog ou por e-mail.
      Estudo, experimentação e pesquisa. A internet está aí pra isso.

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  40. Olá Paulo e Jr., estou com uma dúvida que provavelmente vocês podem sanar. Estou em negociação para compra de um humbucker antigo. Trata-se de um Schaller Golden 50 PAF, made in Germany, bridge. Está em boas condições, e a resistência é algo em torno dos 8k. Bem, não encontrei muita informação acerca desse captador especificamente. É uma boa pedida??

    Abraço,

    Pedro Ditz

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    1. Pedro, por coincidência, me lembro vagamente desses captadores Schaller nas Kramer dos anos 80... Achei que fossem cerâmicos, mas uma rápida pesquisa mostrou que é/eram alnico 2. As versões antigas tinham cerca de 8,5k e as atuais, 7,5. Como não conheço-os pessoalmente, só posso conjecturar, e talvez a única conjectura válida é que nos anos 80 a busca pelo "vintage" era rara - todo mundo queria alto ganho e predominavam o fio polysol e os imãs cerâmicos.

      Outra coisa que me fez ficar com o pé atrás é que mais de uma vez li o comentário "WARM" à respeito deles. Como deves saber, gosto de humbucker claro, aberto, estalado. Warm pra mim é palavrão! KKKK!

      Se forem dos anos 80, eu não pagaria mais do que 250 reais pelo par.

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    2. Rapaz, humbuckers nos anos 80 via de regra são feitos para HardRock e muito drive!! :-)

      Embora não conheça os Schaller, as descrições do Paulo condizem com essa característica. Humbuckers de baixa resistência e "warm" tem enfase nos médios e é o que faz eles "cantarem" com aquele som tubular quando com mais dose de ganho.

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  41. Valeu pelas dicas, amigos. Vou comprá-lo para experimentar (é só o bridge); se não casar com a strato, deve funcionar numa jackson (dependendo do espaçamento dos polos).
    Outra dúvida sobre humbuckers: aqueles pólos-parafusos podem ser removidos sem destruir o captador? Tenho um humbucker que está faltando um dos pólos, e gostaria de saber se há conserto (se basta instalar outro parafuso). Abraço.

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    1. Sim Pedro. Eles foram concebidos para serem movidos sem danificar a bobina. Podes mexer à vontade :)

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  42. Ótimo post, obrigado pelas explicações. Comprei dois humbukers pra minha guitarra e eles tem no fio de conexão apenas a malha e um fio como o da foto do teu post como faço essa ligação?

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    1. Ligue a malha no terra e o fio preto no hot! :-)
      O resto das ligaçãos já está feita dentro do captador.

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  43. Eae, blz?! Muito massa o site!
    Por favor, minha dúvida sobre captadores é a seguinte:

    Tenho uma strato canhota com singles de fábrica.
    Eles são de destro com pinos desnivelados e ficam de cabeça pra baixo no sentido contrário das cordas.
    E se eu girá-los? Vai inverter o sentido horário do magneto né...

    Oq pode me ajudar sobre isso cara?

    Vlw, abraço.

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    1. Diego, vc pode gira-los sem problemas. Não vai dar defeito nem nada disso, pois vc só esta alterando o Escalonamento dos pinos. Seria a mesma coisa que vc retirar os pinso de alnico e inverter o posicionamento.

      Jimmy Hendrix era canhoto e usava guitarra de destro sem inverter os caps. Uma parte do DNA do timbre dele está aí, pois os pinos tbem invertiam, já que ele usava as cordas "normais" (com a mizona em cima) mesmo com a guitarra invertida.

      O Scandurra por exemplo inverte tudo, até as cordas portanto não muda em nada o som .

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  44. Bom dia, gostaria de construir uma les paul, quais captadores da gfs chega proximo ao 57 s gibson?Obrigado

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    1. Ricardo, nunca toquei com os humbuckers da GFS para poder dizer. A Malagoli tem um modelo que eles dizem ser um clone do 57 Classic mas eu tbem nunca testei pra poder dizer com certeza.

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  45. Autor do texto, por favor, decore o seguinte: elétrico é o chuveiro. engenheiro é ELETRICISTA. rs

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  46. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Nós é que agradecemos a visita, Gauderio :)

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    2. Essa matéria foi demais! O blog é incrível, parece que estou assistindo um seriado dos bons, não da vontade parar de assistir. Todo dia um leio uns posts, tenho que ficar de olho no relógio, se não entro madrugada a dentro. Não irei me surpreender se descobrir se algum dos autores, já foi ou é colunista de alguma revista ou algo do tipo. Parabéns caras!

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    3. Não, somos guitarristas loucos por guitarra que nem tu... :)
      Continue lendo e, se possível, divulgando o blog, Gaudério - a gente agradece :)

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  47. Olá, instalei na guitarra tagima 635 captação de alnico um captador seymour duncan jimi hendrix serie (captador fora de linha, na se acha mais) braço, mas quendo uso este junto com o medio(meio) perde sinal (o som fica baixo sem ganho), pode me ajudar se tem alguma solução para este problema.

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    1. Ilmar, deve estar fosa de fase. Inverta os fios soldando o que esta no terra na chave seletora e vice versa e teste. Deve resolver! :)

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  48. Olá. Instalei um set de captadores Fender em minha SX modelo Strato. Acontece que os parafusos de encaixe que vieram com os captadores Fender (6 ao todo, 2 pra cada) não entraram na SX, apenas os dois do braço. Esses captadores inclusive não vem com molas, mas com borrachas para exercer resistência ao ajuste da altura dos captadores. Os parafusos que vieram nos Fender possuem o comprimento menor, são mais espessos e feitos de outro material em relação aos de fábrica da SX. De acordo com este post fica a impressão de que isso alteraria o timbre (no caso usar os parafusos stock da SX ao invés dos que vieram nos Fender) por causa do lance da capacitância. Pode me dar uma força nessa questão. Altera? É relevante? É uma questão subjetiva ou há algum método que eu possa medir (multímetro ou outro meio)? Obg e abs.

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    1. OI Azzi.
      Os Fender tem padrão maior mesmo e quase sempre tem que alargar o furo da SX com uma broca pois os chineses originais tem bitola um pouco menor. Não acho que os parafusos alterem de maneira significativa. Eu pelo menos nunca notei nada nesse sentido. OK?

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    2. Ok, nem vou ligar pra isso então. Valeu.

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  49. Amigos, como fica a resistência resultante dos singles coils nas posições 2 e 4 numa chave de 5 posições. É paralelo ou série. Tenho essas curiosidade. É provável que depois do esclarecimento de vocês eu tenha mais parâmetros na escolha dos meus próximos captadores. Ah, parabéns pelo Blog. Tem sido uma referência para mim e creio que para muitos.

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    1. Obrigado, Jr Ferreira.
      Entre os single coils, paralelo, via de regra. A resistência cai quase pela metade.
      Entre si, eles podem estar com as mesmas fases (magnética e elétrica) ou invertidas (ambas). A inversão de fases (comum à partir do final dos anos 70, assim como a chave de 5 posições) nos single coils deixa o timbre mais macio, quase como um "chorus".

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    2. Obrigado pela resposta anterior mas...

      ...no caso, se trata da metade de quem? Ou da soma dos 2 captadores?

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    3. Em série simplesmente somamos o valor das resistências: dois captadores de 7k em série vão gerar 14k de saída. O cálculo para paralelo é um pouco mais complicado, mas o valor final de captadores em paralelo é sempre menor do que apenas um deles. Não é a fórmula correta, mas em termos práticos, some o valor de 2 captadores em paralelo e divida por 4: ex: 6k + 6k = 12k/4 = 3k.
      Qualquer dúvida adicional, cheque a internet - há centenas de textos úteis sobre ligações em série e paralelo.

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    4. Obrigado, Paulo. Pelo que entendi, em termos de variedades de timbres numa guitarra, não é de bom senso usar captadores com resistências de valores muito distantes entre si pois nas posições 2 e 4 da chave não alteraria muito a resistência em relação às 1, 3 e 5. É o meu raciocínio. Valeu!!!

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  50. ola, tenho um captador de braço que estou usando na ponte, quero mais agudos e médios, posso retirar algumas expiras ou seja reduzir um pouco o fio e aumentar a potencia do imã, ou nao? o que da pra ser feito neste caso? nao quero comprar um captador de ponte por enquanto, quero fazer uns testes com este de braço deixando-o mais proximo de um de ponte possivel

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    1. A pergunta é complexa demais pra ficarmos achando que é só captador Eliseu. Normalmente o do braço é mais fraco que o da ponte e tirar espiras pode deixá-lo anêmico demais. Só dá pra saber fazendo...O blog é pra encorajá-los e testar e aprender com suas próprias experiências.

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  51. Olá amigos!

    Alguém sabe me dizer onde encontro em são paulo um lugar para comprar o esse polysol AWG42?

    Obrigado e parabéns pelas matérias, muitas dicas excelentes!

    Parabéns!

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    1. Obrigado.
      Olha, era só ter digitado "fio awg42" no google...
      http://www.proelis.com.br/fio-cobre-esmaltado-42awg-sao-marco.asp

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  52. Eu fiz isso, mas quase nenhuma vende no "varejo", só rolos enormes.

    Mas obrigado mesmo assim.

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  53. Boa tarde amigos, qual o tipo de fio usado para os caps sei que o melhor é o AWG42, a duvida é se é o Fio de Cobre Magnético, Fio de cobre soldável ou fio de alumínio? e como magnetizar o Alnico?

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    1. Rogerio, aí vc nos pegou!! Eu e o Paulo sempre compramos pelas descrições que escrevemos no post, Enamel, Formvar e/ou poly de acordo com o que precisamos. Essa vamos ficar devendo!

      Qto a magnetizar o Alnico, vc pode fazer com um imã de Neodimyun que tem carga centenas de vezes mais forte e encostar no alnico magnetizando-o. Metalurgicas e casa especializadas em Imã vendem pedaços de Neodimyun. O Sérgio usa uma máquina magentizadora para tal.

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    2. Historicamente sempre foi fio de cobre. O que varia é a espessura e o material de isolamento. Seymour Duncan utilizou fios de prata numa série especial e caríssima. O neodimyum magnetiza, mas geralmente de forma irregular. O ideal é um magnetizador. A malagoli faz serviços de magnetização.

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  54. Ok amigos muito obrigado pela atenção, só mais uma duvida. Existe algum tutorial que explique toda a façanha de como fazer os caps, qual o melhor equipamento e etc? Aguardo com carinho e parabéns pelo Blog.

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    1. Obrigado, Rogério. No YouTube há vários vídeos interessantes sobre isso - desde os mais técnicos até os mais "caseiros". :)

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  55. Aos amigos que não acham o AWG, na proelis têm o AWG 42=R$ 78,70 O KG E O AWG 43 R$ 90,20 O KG

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  56. Oi amigo, ótima iniciativa! Te agradeceria muito se puder me ajudar. Tenho uma Epiphone Les Paul Standard. Você acha que compensa investir em Seymour Duncan ou GFS mesmo? Dizem que os Duncan são pouco mais 'claros', 'definidos'. Estou de olho no Alnico 2 de ambos fabricantes.

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    1. Depende da guitarra. O Seymour Duncan tem captadores para todos os gostos e com mais qualidade que os chineses da epiphone. Os GFS são chineses, porém a linha top é um pouco melhor. Captador e guitarra é um casamento que só dá pra saber se funciona depois do casório, infelizmente. :)

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  57. Ola! Tenho uma Ibanez S470DXQM. Troquei os captadores da ponte (Dimarzio Evolution) e braço (Air Norton), porem não troquei o captador do meio. Quando utilizo nas posições ponte/meio ou braço/meio perde um pouco de ganho. Poderia me dar alguma sugestão pra sanar este problema?

    Grato...

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    1. Essa é a natureza dessa posição mesmo, especialmente se colocando um humbucker forte como o Evolution em paralelo com um single. Uma medida é tentar colocar um Humbucker do tipo DualBlade que cabe no espaço de single ali, mas você perde na versatilidade de timbre. Ai depende do que vc prioriza quer na guita :-)

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  58. Parabéns pelo post! Tenho uma pergunta meio estranha... rs
    Tenho uma Epiphone SG 310 da série "Emily the Strange". Uma graça.
    Ela tem um Seymour P-Rails SHPR-1 mas tá de ponta cabeça? Dá nada não, né?

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    1. Não é o som "normal" do captador. Seria interessante inverter e ver qual posição soa mais legal pra ti.

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  59. Muito bem escrito e elucidativo. Parabéns !

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  60. Muito bem escrito e elucidativo. Parabéns !

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  61. Uma pergunta ao pessoal do blog: já que se quando aumentamos a resistência de um captador aumentamos os médios e retraímos os agudos, se diminuirmos a resistência, podemos então, teoricamente, diminuir os médios e aumentarmos os agudos... caso isso seja verdade, podemos fazer essa brincadeira com resistores ligados ao captador? Se "sim", como faria essa ligação com resistores? Fiquei curioso. Aguardo resposta!

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    1. Teoricamente sim, mas é apenas um dos elementos que determinam a sonoridade de um captador, conforme está no texto: "Antes, é importante ressaltar que essas propriedades sempre atuam em conjunto para o timbre final. Nunca devemos usar um valor isoladamente para “ler” o captador."

      Se modificarmos demais apenas um dos componentes - resistência, capacitância, força do imã, etc., teremos um captador desequilibrado, que via de regra, soará ruim.

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  62. Olá, pacientes e sábios amigos da tribo guitarrista!

    Comprei um set de captadores single coils GFS da linha pro que vieram com borrachas(silicones) ao invés de molas. É muito recomendável ou fundamental usar tais borrachas no lugar das molas? Qual a função delas?
    Eu já montei o escudo completamente mas percebi que as borrachas ficam muito deformadas ao ponto de me deixar com receio delas encostarem no compartimento e impedirem o escudo de encaixar corretamente.

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    1. Complementando: o set é o 1959 Strat Texas Wound Professional Pickup. Formvar e medições 8,6K, 6,2K e 5,5K. Boa aquisição?

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    2. Sem querer explorar o tempo dos amigos(rsrsrsrsrs). Sei que vocês tem luthiers para os seus serviços mas sei que já viram diversos esquemas de instalações/blindagem eficientes em stratos e eu moro numa região sem luthiers de verdade, então, eu gostaria de saber também se a soldagem dos fios neutros dos captadores na carcaça da chave seletora é ou não recomendável. Ou se seria mais recomendável unir tais fios com o terra da ponte e fixá-los na cavidade dos potenciômetros. Os compartimentos de captadores/potenciômetros e escudo são revestidos de fita de cobre. Não se trata aqui de querer economizar com luthier. É que não há luthier de verdade aqui no interior de PE. Tem guitar tech que já fez uma barbeiragem tremenda numa outra guitarra minha e eu não confiei mais em entregar outro instrumento. Agradeço imensamente aos amigos.

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    3. Teoricamente, as molas por serem de metal, podem acrescentar algo ao timbre, além de uma ínfima indutância. Eu não acredito e prefiro usar tubos de silicone. A borracha comum estraga com o tempo

      Aterramento tem seus princípios que aplicam-se ipsis literis para guitarra. Quanto mais aterrado, melhor. Os íons precisam sair e o caminho não interessa desde que a condução seja mantida. Mas quanto mais direto, menor a chance de haver interrupção.

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  63. Tem um problema na minha guitarra que me tira do sério. Quando se toca duas ou mais cordas na guitarra, surge uma ressonância muito estranha, e não é das outras cordas. Primeiro desconfiei das molas por que a nota que ressonava é grave, mas abafando as molas o barulho continuava. Testei também a interface de áudio, e nada, o problema é na guitarra mesmo. Acredito eu que seja o captador porque a ressonância acontece até durante os bends. Já comprei os captadores para troca, até porque esses que apresentam o problema são "xing-ling", mas gostaria de saber se alguém já viu esse problema antes. Segue exemplos de áudio, clean e com drive, onde fica mais evidente:

    https://drive.google.com/open?id=0B3lf9BPHgBWRRFhnMk1TYzVnRzQ
    https://drive.google.com/open?id=0B3lf9BPHgBWRcVhILXhheGE4c2s

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    1. Esqueci de dizer, é uma stratocaster com 3 single coil e o problema acontece em todos captadores.

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    2. Uma ressonância grave? Não se percebe no clean mas aparece no saturado. Não acredito que seja dos captadores e me parece uma ressonância secundária, de baixa frequência, que provavelmente vem da guitarra (braço/corpo). Não é uma coisa anormal - já ouvi várias guitarras soando assim.

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    3. Provavelmente é uma ressonância de Helmholtz proveniente do corpo de sua guitarra, acontece com as cordas soltas, normalmente a corda A solta (A2=110 Hz) é a que apresenta esse 'assobio' metálico que ecoa mais proeminente, que nada mais é que um harmônico indesejável. Ao tocar 2 cordas juntas o efeito aumenta, idem com drive. Está dando em todos os captadores pois todos estão captando o que vem do corpo. É muito comum, até em instrumentos caros (o que não deveria passar no controle de qualidade), rola nas guitarras, violões (principalmente), etc. Dá pra eliminar, mas não compensa, pq é uma reengenharia danada, melhor é vc esquecer a ressonância, ou então não usar esse instrumento como o seu principal, dependendo da aplicação essa ressonância não aparece no bolo. A melhor maneira de eliminar esse problema é testando o instrumento acusticamente, independentemente de ser um instrumento elétrico, tocando nota por nota em um local bastante silencioso, sem ar, sem ventilador, nada. Ou seja, só se elimina na hora de comprar já que isso já vem de fábrica. Fonte: aprendi isso na marra pois tenho uma guitarra com o mesmo problema, eu achava as mesmas coisas: captadores, partes metálicas, cavidades dos captadores, ficava buscando com o ouvido de onde vinha, era uma bosta só. Aí comecei a reparar que testando diversos instrumentos juntos em uma loja, sempre alguns apresentavam isso, muitas vezes de marcas conceituadas. Aí corri atrás da informação até encontrar, parece que vc tem o mesmo problema. Se for, trocar os captadores não irá resolver. Minha guitarra que tem isso é a que eu deixei como experimental, penso que ganhei dos dois lados, um porque ganhei um instrumento pra fazer todos os tipos de experimentos, do outro pq nunca mais adquiri um instrumento com essa ressonância desagradável.

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    4. Resumindo, o Paulo acertou em cheio. Tem gente que não liga, eu ligo, não uso como instrumento principal. Me incomoda, incomoda clean, incomoda com drive, com distortion. Os fantasmas estão sempre ali. E se quiser pensar teoricamente, vc está adicionando 'coisas' que não eram pra estar ali, que não são musicais, então são ruídos.

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    5. Puxa Azzi, muito obrigado pela força. Quem sabe, sabe... :)
      Cada guitarra ressoa de um jeito - agradável ou desagradável e é como tu falaste - independe da marca e preço. Temos sempre que ouvir nos detalhes. De preferência antes de comprar.

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    6. De nada, desculpe mas não quis falar em tom professoral, talvez a net deixe essa impressão. Só quis ajudar pois já tive esse problema e me deixou louco. Só peço pro amigo Marcus testar sua guitarra em local silencioso de forma acústica em afinação de concerto. Tocando as cordas E (6a.), A e D. Depois algumas poucas notas adjacentes nessa região grave e ficar atento ao 'apitaço' metálico. É a melhor forma de testar, pois assim isolamos todo e qualquer intermediário, e se está na acústica, será captado e amplificado. Pode fazer o teste depois com os captadores novos tb. Abs.

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    7. Pode fazer o teste em outras afinações tb, pra constatar como a ressonância vai se deslocando pelo braço, pois ela é mais simpática a algumas frequências específicas (bastante simpática a 110 Hz).

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    8. Não há absolutamente nada do que se desculpar Azzi. Pelo contrário, esse tipo de ajuda nas respostas é muito legal pra gente. Perdemos tempo precioso de postagem respondendo perguntas.
      Obrigado e sempre que puderes ajudar, agradecemos antecipadamente :)

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    9. Obrigado Azzi e Paulo pelas respostas. Pois é, o barulho é acústico mesmo. Colocando o ouvido na parte metálica onde ficam os parafusos de fixação do corpo no braço da pra ouvir o ruído. Depois fiz o teste colocando o ouvido no braço, aí que o ruído fica alto mesmo, como se o tensor tivesse frouxo. Na verdade a guitarra ainda não está 100% regulada, e o braço realmente está pouco tensionado, assim que fizer a instalação da parte elétrica e regular vou ver se ameniza esse ruído. Acham que pode ter mais alguma coisa causando ruído além disso?
      Obrigado pela atenção, Marcus.

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    10. Segundo o meu luthier, tensor frouxo/quebrado é uma das causas de ruídos indecifráveis. Deves levar essa guitarra num luthier competente.

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    11. Marcus, se for ressonância de Helmholtz, que acho muito provável ser (99,99% de chances), você pode fazer o que quiser que não irá amenizar, a não ser trocar o corpo da guitarra ou então fazer a reengenharia da qual te falei no post anterior (criar um harmônico fora de fase) a qual é caríssima e exigiria um luthier especializado nisso (que não há no Brasil), além de ser algo meio absurdo do ponto de vista de um instrumento musical. A única coisa que vc pode fazer com essa ressonância é deslocá-la de lugar no braço (através das mudanças de afinação) tornando-a mais proeminente em casas diferentes daquelas da afinação Standard de concerto, mas ela continuará te assombrando dia e noite. É mais fácil trabalhar sua cabeça e mente em relação a isso, do que trabalhar em sua guitarra. Paulo, pelas descrições dele acho pouco provável ser o tensor, e os luthiers aqui no Brasil nem sabem da existência dessa ressonância. Mas se quiser tentar...tempo e dinheiro. É o que estou tentando lhe poupar.

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    12. Para ficar mais tranquilo você pode ir a uma loja de instrumentos musicais e testar numa sala silenciosa diversos instrumentos, violões e guitarras, e verá que vários apresentam isso, na verdade é muito comum. Dessa forma verá que não é um problema só teu, é que tem gente que nem percebe, você deve ter ouvido muito bom, seletivo e pefeccionista. Na minha opinião, é muito mais importante na música esse tipo de percepção, do que um instrumento com problema de construção, ou seja, você pode focar no 'meio copo cheio' e deixar esse instrumento como experimental (se te incomoda), ou então trabalhar sua mente para a ressonância não te incomodar (e usá-lo normalmente), pois ela não irá sair dali. Hahaha (baixou o Darth Vader). Abs.

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    13. Minha guitarra tem um ruído indecifrável. Não sei se é o mesmo relatado pelo amigo acima. É semelhante àquele dos parafusos da altura dos saddles quando não encostam na placa da ponte. Já verifiquei molas se não batem na madeira do compartimento quando em vibração e não é lá a origem. O barulho se acentua quando as cordas envelhecem. Tento me acostumar mas é chato pra caramba a guitarra estando desplugada. Nunca tive necessidade de mexer no tensor pra ver se se origina dele.

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    14. Obrigado pelas conselhos Azzi e Paulo.

      Jr. Ferreira, já conferiu o ajuste da sua guitarra? Não tem nenhuma corda trastejando não? O barulho está sendo captado ou é só acústico? Pode ser que alguma corda esteja trastejando da pestana até o traste em vez do traste até a ponte.

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    18. Me desculpem por ressuscitar este assunto, mas só agora eu o vi e gostaria de tirar uma dúvida; se a Wikipédia está correta a tal ressonância de Helmholtz é um fenômeno que ocorre quando o ar passa por uma cavidade e, devido a isso, ressoa. Um exemplo disso é o som criado quando alguém assopra pelo gargalo de uma garrafa vazia. Eu pergunto: Qual é exatamente a relação deste fenômeno com a ressonância criada pela vibração de duas, ou mais cordas, somente quando elas produzem frequências dissonantes? Eu tenho a impressão que em uníssono a ressonância não acontece.
      Me desculpem se já está esclarecido aí em cima, mas eu não captei.
      Obrigado!

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  64. Pedro (Ditz) - não encontrei a tua pergunta. Tens que postar sempre no final, como nova, senão a gente não acha no meio das outras...:)
    Mas isso deve ser problema de contato transitório gerando curto no captador. Já aconteceu comigo num Gibson, mas porque eu mexi nele e devo ter feito alguma bobagem na hora de ajeitar os fios na quina das bobinas.

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  65. falae cara!

    Finalmente instalei o Mini-humbucker Malagoli na minha SX - instalei ele na ponte. Funcionou e cortou os ruídos, mas estou achando que o som ficou muito agudo, estridente, sem potência, suando quase como o antigo single da ponte... é um captador de 14k ohms - e sinceramente, quase não vejo diferença entre ele e os singles originais (só percebi que ele apresenta uma definição e um sustain muito "levemente" melhor. E mais agudo por esta na ponte óbvio).
    obs: usei o pot de 250k mesmo; ele foi direto para o volume (sem tone); soldei exatamente como mostra o diagrama no site; minha casa não tem aterramento :(

    Então mano, oque pode estar acontecendo ou será que é isso mesmo?!
    Obrigado por responder minhas perguntas, vem me ajudando bastante ...

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    1. Difícil saber... Pelo que descreves, parece que ligou só uma das bobinas. Use um multímetro para medir a saída (no jack da guitarra, com cabo curto).

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  66. Olá Paulo, a pergunta acima eu deletei porque consegui resolver o problema e não queria que perdessem tempo com uma dúvida já inexistente.Naquele caso específico, o isolamento interno do humbucker se desintegrou e uma das soldas ficou encostando no cover. Obrigado por responder assim mesmo.
    Nova dúvida: estou com um fender single coil que simplesmente ficou sem sinal. O fio parece íntegro, assim como todo o resto. Tirei o fio do polo positivo e desenrolei algumas voltas, ressoldando o terminal, e continua morto. O que pode ser?

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    1. Morto na leitura de resistência também, Pedro? Se sim, é foda... Essa semana joguei fora um cap de tele que eu rebobinei no Sérgio com enamel. Comecei a desenrolar torcendo pra que o problema fosse nas primeiras 100 a 300 espiras, mas não deu... Acho que foi a gota de superciano que pinguei pra segurar a fita protetora. Ela secou, endureceu e acabou quebrando o fio em um nível mais profundo.
      Quando o fio é enrolado direto em volta dos pinos (comum) também é perigoso. Qualquer deslocamento do pino (uma palhetada forte, batida, etc) rompe o fio no núcleo.

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    2. É nessas horas que eu gostaria de ter uma bobinadora daquelas pequenas portáteis... :)

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  67. Ele não apresenta qualquer leitura. Penso que a única explicação seja o fio quebrado em algum ponto mesmo. É um fender am standard jazz bass, não há fita protetora por fora e imagino que seja enrolado diretamente sobre os pinos de alnico. Vou tentar desenrolar mais um pouco e testar de novo :)talvez até invente um rebobinador na base do improviso, só pra me divertir um pouco no fim de semana :)
    Abraço

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    1. Já pensei nisso e até vi vários vídeos de bobinadores caseiros no youtube, Pedro, mas graças a deus me controlei. KKK!

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    2. Olá Paulo,
      Aproveitei um tempinho no final de semana e retirei o fio, até encontrar o local rompido. Estranhíssimo, estava quebrado cerca de umas 300 voltas bobina adentro. uma vez encontrado o pondo quebrado, fiz a leitura com o multímetro e está marcando 3,8k, cerca de metade do que era originalmente. Não cheguei a testar, mas acho que não tem chance de prestar. Só de teimosia, vou comprar o fio e tentar um enrolamento caseiro, usando as ferramentas de que disponho, e ver no que dá :)

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    3. Engraçado... Single coils comuns têm no mínimo 6 mil voltas/espiras. Um captador de 6,4k tem cerca de 7.800 espiras. Tiraste apenas 300 e ele caiu pra 3,8k?as isso com fio AWG 42. O 43 gera mais resistência com menos voltas, mas mesmo assim...
      Bem, boa sorte na empreitada aí... Depois conta quantas vezes o fio arrebentou no meio do bobinamento e tveste que recomeçar do zero! KKKK!
      Abraço!

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    4. Kkkk Parece que minha estimativa de 300 voltas está furada. Acho que foram uns 300 movimentos com o braço, esticando, em cada movimento caíram fora diversas voltas. Ficou um baita monte de fios no chão.
      Agora, falando sério, parece que vou ter que comprar muito fio extra, hein ?! Sendo o primeiro rebobinamento, e com equipamentos improvisados... Se der algum resultado positivo eu comunico, só a título de curiosidade :)

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    5. A propósito... ONDE conseguir o dito do fio ???

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    6. http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-798471179-fio-cobre-esmaltado-soldavel-42-awg-k-i-t-200-gramas-_JM

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    7. Se for pra aprender, beleza, mas a brincadeira pode ficar bem mais cara que comprar um captador novo :)

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    8. Pra começar, digite "home made pickup winder" no youtube :)

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  68. Comprei um rolo de fio 42 awg no ebay. A expectativa é fazer um serviço tão bom que o captador vai ficar instalado com status de permanente :) Vendo a Abby enrolando um single coil parece tão simples... Vou descobrir o limite da minha paciência para recomeçar do zero, como você profetizou, KKKK!
    Valeu pelas dicas!

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  69. Hey Paulo,
    Uma passada rápida aqui pra contar a experiência do enrolamento do captador :) Depois de arquitetar, com minhas ferramentas caseiras, um esquema pra conseguir a rotação necessária, fiquei uma hora pelejando pra estabilizar o carretel do fio e nivelar a entrada de fio no captador. Após o nonagésimo quadragésimo sétimo arrebentamento do fio (cada vez precisa retirar tudo, amarrar de novo no terminal, etc, etc), o enrolamento estabilizou e consegui transferir o material. Não ficou bonito como os caps profissionais, mas funcionou (com circuito ativo nem dá pra reclamar :)) Agora estou numa dúvida: Não sei dizer se sou muito paciente ou muito teimoso.
    P.S.: Quase apanhei da patroa por gastar uma tarde de sábado toda nessa "enrolação" :-)

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    1. KKKK! Eu só tentei isso uma vez, Pedro. Com uma furadeira improvisada. Depois da quarta vez que o fio arrebentou, tive certeza que era uma coisa que eu não tentaria novamente - exceto se tivesse uma bobinadora adequada, claro :)
      Mas sempre vale a experiência. Pelo menos aprendemos a respeitar mais a turma que faz captadores, hehehe :)

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    2. Também usei uma furadeira com velocidade variável. O problema é que o fio veio em um rolo de diâmetro pequeno. Muito fio numa bobina estreita. Ou seja, é um rolo pesado que dá um tranco pra sair da inércia. Só funcionou quando fiz de uma vez, sem parar (quando eu tentava checar o processo, no reinício arrebentava). Fui distribuindo o fio em camadas relativamente uniformes, como observei que o captador fora feito. Resultado suado, mas diversão garantida :)

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    3. KKK! Olha só - já estás adquirindo experiência no assunto. Agora sei que o tipo de rolo é importante! :)

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  70. Me surgiu uma dúvida aqui, tenho os N3 da Fender, e apesar de gostar deles,sinto falta do som de single tradicional. Ai pensei, é possível transformá-los em singles normais? Talvez desligando a bobina canceladora de ruídos?

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    1. Ficariam "singles" com ruído, mas é muito pouco provável que soariam como singles clássicos, Rubens. A arquitetura física é bem diferente e singles noiseless geralmente têm bobinas menores, mais achatadas. Acho que o risco de perderes os captadores é muito grande. Mais garantido seria venderes o set N3. Ou trocares por um set clássico...

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    2. Obrigado Paulo, estou pesquisando captadores tradicionais, mas tem muita opção, queria algo com aquela mordida de Hendrix e SRV, mas que também tenha um clean estilo Mark Knopfler, algo mais cristalino nas posições 2 e 4. Alguma recomendação? Talvez um set 57/62, ou CS69, ou até um pure vintage? Enfim, estou perdido, rss.

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    3. Rubens, há muitos posts aqui no blog que, direta ou indiretamente discutem esse teu dilema. Basicamente, eu divido captadores de strato pelo tipo de médios: médios mais fortes como o Fender CS 54, Rosar Fullerton, etc e médios mais fracos (portanto algo mais cristalinos) como os Fender CS69 e Rosar CBS64. O que é crucial entretanto, é decidires se preferes um set com o captador do meio com inversão de fases.

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  71. Sim, eu quero com inversão de fase.Acho que o jeito é combinar captadores pra conseguir os timbres tanto cristalino quanto mais médio. É uma busca eterna kkk.

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    1. Busca eterna. Como diz o Billy Gibbons, o divertido é a procura! :)

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    2. Paulo, fiz a modificação no N3, por curiosidade abri o captador, e ele tem 2 bobinas sobrepostas, e ao lado existe uma solda exatamente na junção das 2 bobinas. Simplesmente fiz um jump direto para a saída do captador, eliminando a bobina de baixo que tira o ruído, bem semelhante a splitar um humbucker. O resultado? O N3 tem por volta de 7K, e na junção das bobinas tem 3,5K, achei que iria ficar muito fraco e anêmico, mas ficou bom. O que aprendo aqui na teoria se aplicou na prática, o som ficou menos médio e grave, o estalado apareceu bem mais, as posições 2 e 4 ficaram mais características de Strato (Fiz a modificação nos caps do meio e braço). Enfim, ainda não é um single tradicional, mas melhorou bastante, e o ruído praticamente nem aparece. Só para deixar aqui o relato, caso sirva de ajuda para alguem.

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    3. Que legal, Rubens...
      Valeu o toque e a experiência! :)

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  72. Opa ,gostaria de saber como instalar P90 em guitarra pois o que comprei não vem com Manuela e nem mesmo tem algum sinal de como instalar ausencau de orificios pra parafusar e eu quero coloca-se Los em um escudo que adaptarei em todas as minhas guitarras ,pois sou construtor de instrumentos E faço algumas experiências com timbres,escalas diferenciadas e etc...

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  73. da hora esse post mano show parabens nao sabia bosta nenhuma de captador agora sei mai o meno do assunto
    mano no you tube tem uns videos dos cara trocando imas ceramico por neodimio nas barras de ferrite da hora vale ver.....e ensina o trampo...

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  74. Parabéns pela iniciativa e pelo conteúdo! Obrigado por compartilharem!

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  76. Acho que foi um texto esforçado, mas não deu pra entender nada...
    Existem capacitores simples que são os magrinhos e os humbuckers que são gordinhos, os capacitores magrinhos 2x (estão colados um no outro). Isso os faz possuir um som ideal para quem gosta de heavy metal... Foi o máximo que consegui entender e nem sei se é isso mesmo...
    Ainda sim, obrigada pelo texto. Eu realmente acho que vc se esforçou para escrever sobre isso.

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  77. Excelente texto, muito bem explicado. Parabéns pelo esforço em trazer mais conhecimento para as pessoas.

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