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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Amp Talk: Fender 65 Deluxe Reverb Reissue


Oscar Isaka Jr.

     Já faz algum tempo que queria escrever sobre esse amp aqui. Talvez um dos amps mais ouvidos em gravações de de Blues/Rock/Country desde os anos 60, o Deluxe Reverb virou um ícone do timbre Fender da era BlackFace. Sempre fui fascinado pelo timbre Fender BlackFace e o Deluxe Reverb sempre me soou a solução perfeita desse DNA em um combo com 22W. O post é um pouco longo, mas aqui vai ! :-)

O Deluxe Reverb é caro e difícil achar aqui no BR, mas dei sorte e o meu amigo Fernando da Musical World facilitou um bom negócio num reissue usado que pertenceu a um guitarrista de uma dupla sertaneja aqui de Ctba. Era dos modelos mais recentes que já vinham equipados com o falante Jensen C-12K (cerâmico) e nem pensei muito. Arrematei o bicho! O clean Fender estava todo lá, mas quando aumentei o volume pela primeira vez quase cai pra trás, soava maravilhoso no volume 6-7, com aquele "clean/crunch" Fender e uma dinâmica e explosão incríveis. Tocando mais com ele, percebi que essa era a única configuração que ele soava realmente bem. O clean puro era cristalino como deveria ser, porém as vezes meio magrelo e vítrico no canal "Vibrato" e sem sal nenhum no canal normal.

Novamente, em ambos quando plugada uma Strato e mandava ver no volume, o timbre e harmônicos estavam lá, mas comecei a notar que o "Super Clean Gordo" de Fender (a la Eric Johnson) não aparecia... Meu pensamento era de que eu conseguiria a riqueza do clean do Twin (quem já tocou num sabe que o timbre aparece com volume no 4 pra frente) mas com volumes bem mais moderados, considerando leves diferenças pelo POWER diferenciado. O que eu encontrei foi um crunch Fender ótimo e um clean bom mas meio magro. A grande verdade é que o DR sempre foi famoso em gravações de blues e country justamente por esse timbre "crunch" que ele atinge facilmente em volumes moderados. A 6V6 ajuda muito nesse ponto, pois é uma válvula que satura de maneira muito agradável. Então onde estava o clean cheio e bonito? Pensei até que minhas referências estavam erradas e que eu estava procurando algo no amp que ele não entregaria mesmo, tipo "como um clean de Twin reverb que tem 80W vai estar presente num amp de 22w?" Mas a resposta é que isso tudo estava lá, porém meio escondido... rsrsrs!


Claro que fui dar uma pesquisada na internet sobre as re-edições do Deluxe Reverb e de cara é possível achar opiniões similares às que eu tive, de que o timbre é meio anêmico e soa magrelo no clean e que encorpava e aparecia com bom volume. O legal dessas opiniões dos gringos (com os devidos filtros é claro) é que muitos deles comparam as re-edições com os amps reais da época, que ainda têm em bom número nos EUA, e desossam os modelos novos para replicar o timbre igual ao dos originais. Ainda bem que com amps isso é menos complicado, pois não tem nada de material orgânico (madeira) envelhecido/colado e quase tudo dá pra replicar com o que temos hoje.

O primeiro comentário geral lendo sobre o DRRI, é que a re-edição vem de fábrica com BIAS muito "frio", ou seja abaixo do ponto considerado "ideal" de operação das 6V6. Vale uma nota que o ponto "ideal" teórico pode variar de acordo com o gosto do freguês, mas via de regra o senso comum manda regular o BIAS em torno de 70% da dissipação total da válvula. A razão deduzida pelos gringos (nada oficial da Fender) para isso é que as 6V6 atuais não suportariam altas correntes como as antigas 6V6, e por isso a Fender teria alterado o transformador do DRRI e regulado o Bias mais frio, gerando esse som mais magro mesmo em baixos volumes. É tipo usar um Twin Reverb com volume no 1. O som não é RUIM, e tem bastante gente que usa o DRRI de fábrica feliz da vida e ama o bicho, mas não é o mesmo tipo de Clean que ouvimos na intro de "Manhatan" (exluindo aqui o Echoplex :-) ).

Pois fui eu me meter: o DRRI (Deluxe Reverb Reissue) tem um potenciômetro para fazer essa regulagem acessível pela parte inferior do chassis. O problema é que não tem um BIAS point pra espetar um multímetro e medir isso, por isso tive que comprar um BIAS Probe da EuroTubes. O meu é esse modelo da foto, simples para uso com um multímetro simples.



A leitura original estava em 14 mili-amperes. Experimentei algumas regulagens e realmente o comportamento do amp muda um pouco com alterações mais extremas. Levantando o BIAS para 28-30ma o som engorda bastante, talvez um pouco demais e notei que embolou um pouco o meio de campo. Interessante que com o BIAS muito quente, os médios ficam na cara e o amp realmente distorce mais cedo, mas o grave fica meio molenga também. Não curti muito. Com o BIAS perto do recomendado (consenso geral) 20-24ma o som ficou mais gordo que antes e sem embolar os médios como antes. Gostei e deixei assim.


Aqui um pequeno vídeo da EuroTubes, onde comprei o meu BiasProbe, de como proceder pra regular o BIAS. No vídeo ele usa um BiasProbe já com seu multímetro embutido, mas o principio é o mesmo. 

Com o ajuste de BIAS feito, já deu pra perceber uma melhora de uns 30-40% no som Clean que eu mencionei no começo. O Crunch continuava ótimo, mas o clean encorpou substancialmente os médio graves e os harmônicos Fender apareceram. Só com essa "mod" eu já havia conseguido o que eu buscava no começo, mas de tanto ler sobre TANTAS outras mods resolvi que ia experimentar mais algumas para ver no que dava.

Nota: Eu tenho um sério problema - não posso ler em algum lugar que uma MOD faz determinada coisa e aquilo fica muito melhor. Eu sempre acabo pagando pra ver e depois decidir se gosto ou não!! OCD, e não é o pedal... rsrsrs

Depois do ajuste do BIAS, a segunda mod mais popular era de cortar o capacitor de "Bright" no canal "Vibrato". Diferente do seu irmão maior (Twin Reverb) o Deluxe não tem uma chave "BRIGHT", então a Fender simplesmente implementou o BRIGHT no canal Vibrato do DR, e deixou o canal "Normal" sem nada. Isso é feito de maneira similar ao "Treble Bleed" na guitarra, com um capacitor retendo os agudos no pot de volume do amp, mas pra cortar isso eu teria que abri-lo e tirar o capacitor na unha.

Pois bem, resolvi que eu ia mesmo fazer a coisa (de novo OCD/TOK/DOIDERA...) peguei as informações, incomodei o Zeco (da Loja do Musico em Ctba que mexe nos tubos de muita gente aqui), me enchi de coragem e mandei ver - abri o amp e tirei o capacitor C10 (47pf), que de acordo com o esquemático, era o responsável pelo "Bright".

   

Aproveitei pra dar uma olhada geral na placa e construção do amp antes de fechar e ouvir o resultado. O pessoa estava certo, antes eu não conseguia passar de 3 no ajuste de agudos sem sobrar tudo e era difícil de ajustar o brilho "certo". Pensava que era o alto falante Jensen e sua fama, mas depois que removi o C10 tudo ficou bem mais controlável e agradável. Você ainda tem a opção de experimentar alguns valores menores se achar que a completa remoção foi demais, mas depois de experimentar um capacitor de 3.3pf e ainda achar que estava sobrando, a completa remoção foi o que mais me agradou.

Detalhe: Acesso ao pot de bias a diretia do chassis
Fiquei um tempo com ele assim feliz e contente, até que li um artigo da ToneQuestReport dizendo o quanto os transformadores da Mercury Magnetics transformaram o timbre de um Deluxe Reverb que eles restauraram, inclusive relatando como melhorara o som de um reissue que eles tinham. Como eu estava com uma viagem marcada aos EUA numa data próxima, era o que eu precisava pra me coçar de novo. Eu já sabia da fama dos Mercury, mas não são transformadores baratos (nenhum trafo é na verdade) então eu queria alguma certeza que isso seria um bom upgrade. Mesmo que efetivos, os mods que eu tinha feito até agora tinham custado nada além de trabalho e o ganho havia sido de certo modo marginal. O conjunto de trafos da Mercury para o DR, contendo Força, Reverb, Choke e Saída saia algo em torno de US500,00, mas o feedback geral (incluindo caras famosos como John Campilongo) era que a melhora era tanta que parecia outro amplificador depois da troca.



Troquei 3 e-mails com o Patrick da Mercury que me explicou atenciosamente a diferença das linhas , e depois de optar pelo ToneClone mandei vir os bichos. Pedi pro Zeco trocar e quando fui ouvir o amp, a diferença foi tanta que até me assustei. Parecia que a potência havia aumentado e a impressão era de que havia tirado o algodão de dentro do cone do falante. Tudo aparecia mais: mais agudos, mais graves, médios mais transparentes, reverb mais espacial enfim, tudo tinha melhorado. Não dava nem pra comparar as mesmas "settings" de antes, pois tudo mudou na resposta do amp. Eu ia gravar vídeos com o meu amp, mas não havia gravado nada antes das mods, então achei esses vídeos demostrando dois DRRI, um original e outro com os Mercury e ilustra realmente a diferença. É realmente outro amp, e as mesmas configurações já nem se aplicam mais :-)




Demorei umas 3 semanas pra entender e digerir a mudança. Nesse meio tempo procurei entender o pq de tanta diferença no som e acabei conhecendo a Smithers Audio e trocando uma ideia com o Leando, ele me esclareceu alguns pontos técnicos legais sobre trafos que de certa forma explicaram o por que notei tanta diferença dos Mercury pros Fender. Primeiro o lance de corte de custos, faz com que a Fender especifique os trafos pros seus amps no talo da tolerância, nem 1 pelinho a mais, fazendo com que tudo trabalhe sem folgas, ao passo que os Mercury são todos feitos com 50% além da especificação mínima. No caso do trafo de saída, o enrolamento, quantidade de ferro e tudo mais influencia no som e como o trafo interage com as valvulas de saída.

Agradeço publicamente ao Leandro da Smithers Audio pela atenção, e aqui transcrevo um pedaço do longo e esclarecedor papo que tivemos (ainda vou adquirir um trafo Smithers pro meu JCM 800 clone e conto pra vocês):


"...trafo de força você enrola o primário e depois o secundário por cima, pronto. No de saída se você fizer isso, o trafo não vai responder na faixa dos agudos, vai ter uma perda absurda de indutância entre enrolamentos, e uma alta capacitância esta que seria responsável pela perda de agudos. Quando você divide o primário/ secundário em várias camadas e intercala cada, você terá um melhor acoplamento indutivo entre camadas, reduzirá bastante a capacitância enfim a resposta melhora e muito! Para guitarras geralmente os fabricantes dizem que por a guitarra operar em uma faixa baixa de frequência, não há necessidade de várias camadas, o comum de se usar são 3 ou no máximo 5 camadas; (prim./sec/prim., este é exemplo de vários fabricantes inclusive da Heyboer, fornecedor da Fender hoje). O de 5 camadas (prim./ sec./ prim/ sec/ prim.) este é exemplo da Mercury. Os meus, eu faço no mínimo 7 camadas e o SM45 por exemplo, tem 9 camadas ( prim./ sec./ prim./ sec/ prim./ sec./ prim./ sec./ prim.) Eles ficam com a resposta de frequência bem similar aos trafos de Hi-Fi. Outra característica marcante na fabricação meus trafos (Smithers), cada camada de enrolamento, por exemplo, o primário terá 3 camadas seguidas, então cada camada tem o mesmo tamanho, com os fios juntos e com isolamento entre cada. São impregnados com um verniz próprio numa câmara a vácuo, isso proporciona um maior isolamento, o bobinado fica livre espaço vazio que poderia penetrar umidade facilmente, e também por ficar bem fixo, o trafo fica livre de entrar em ressonância com algum ruído, isto acontece quando a impregnação é ruim e o enrolamento começa a vibrar. O núcleo que uso também é de alta qualidade e G.O. sempre..."

Fez todo o sentido pra mim. Vejo o trafo de saída como um tradutor da energia das válvulas para energia que o falante precisa para produzir o som. Como explicado pelo Leandro, o trafo com menos capacitância devido ao enrolamento tem melhor resposta de frequências (lembram dos nossos dilemas com capacitaria na fabricação de captadores? :-) ). A resposta da melhora do meu DRRI com a troca dos trafos está em: 1) - o fato do trafo de força operar com um pouco mais de folga, fornecendo energia suficiente para cada válvula trabalhar livremente com os picos e tudo mais, e 2) - no design do trafo de saída, especificado com o enrolamento correto e calculado para maior transparência dos timbres. Uma explicação simples, mas que faz sentido.

Capacitores Orange Drop não fizeram TANTA diferença quanto os trafos

Depois disso ainda fiz alguns outros experimentos na sessão de ToneStack do amp testando algumas mods que fui lendo a respeito mas no final das contas voltei as especificações originais e me dei por contente. As mods todas foram legais em algum ponto mas alteravam o DNA original do amp que eu tanto gostava. Experimentei MUITA coisa, até instalar capacitares Orange Drop dos mesmos valores que tantos dizem que faz diferença mas não notei tanto assim. Acho que os trafos foram realmente o upgrade mais efetivo na melhora do timbre do amp!

Vale ressaltar que não sou AMP TECH e não tenho muito conhecimento de causa nos "porques" de cada uma das partes do amp. Fui experimentando, consultando e ouvindo cada modificação. Vou tentar explicar os conceitos conforme meu entendimento e se por algum motivo eu falar/escrever alguma bobeira e tiver algum técnico lendo, peço por favor que me avise e eu faço a correção.
Esse foi o único amp até agora que meti a mão pra modificar e não conheço muito dos outros. É importante também salientar que amps valvulados merecem um cuidado especial antes de sair metendo a mão nas entranhas, com o risco de tomar um choque um tanto "forte" (425V no caso do Deluxe Reverb) e é preciso saber como descarregar os capacitores de filtro de fonte antes. É importante dar uma boa pesquisada antes, perguntar pra quem sabe até se sentir confortável com o que está pretendendo fazer. A internet está recheada de boa informação nesse assunto, mas se você por qualquer razão não se sente confortável, não faça!! Leve ao seu Amp-Tech mais próximo Ok?


domingo, 14 de setembro de 2014

Vai comprar uma Fender usada? Leia com atenção...

Paulo May

(obs: antes de fazer perguntas e ou postar comentários, leia aqui: CLIQUE)


         Depois que descobrimos que a strato Fender/Roland CG-1 é uma excelente guitarra "Fender" (nem considerando o captador GK-1 embutido) e agora com quase 100% de certeza que corpo e braço são USA, muito provavelmente da linha da American Standard, me senti na obrigação de lembrar-lhes que ainda (set/2014) dá pra comprar uma GC-1 mais barato que uma Standard Mexicana.
Trocando os captadores e a ponte, uma GC-1 fica vários níveis acima de uma Standard MIM (Made In México).

Também sinto a obrigação de revisar aqui alguns fatos sobre a qualidade das guitarras Fender que, como sabemos, sempre flutuou ao longo dos anos a partir de 1968-70. É de consenso geral que a qualidade caiu muito entre 1972 e 1984, mas há vários períodos pós 1984 que não são muito dignos.
Seguem as dicas de guitarras que "parecem mas não são":


1 - FENDER MADE IN JAPAN:
O primeiro mito que tem que cair é o de que as Fender Made In Japan (MIJ) são excelentes. Até 1984, no máximo 85, tudo bem. Daí em diante, apenas as séries especiais (que não vinham para o Brasil) são boas. Mais de 90% das Fender MIJ e CIJ (Crafted In Japan) têm corpo de basswood e captadores bem genéricos. Novamente, pra evitar outra leva de perguntas, não dá pra saber se o corpo é basswood ou alder exceto retirando a tinta. Mas pela lógica e fatos, aposte no basswood.
Obs: Se quiser saber um pouco mais sobre a história da "Fender Japan" clique aqui

Em tempo: "Made In Japan": totalmente feita no Japão. "Crafted In Japan": feita em outro local (China, Coreia, etc.) e finalizada no Japão.



2 - FENDER USA 1983:
Estão entre as piores americanas de todos os tempos, principalmente as stratos com o tremolo freeflyte:
 Stratocaster Fender de 1983

 Leia mais sobre as MIJ e a strato 83 aqui (clique)




3 - FENDER USA (modelo standard, entre 1993-1998 aproximadamente):
Cavidade dos captadores do tipo piscinão (universal), captadores ruins. Fraca seleção de madeiras.

Corpo de uma stratocaster Fender de 1997




4 - FENDER SOUTHERN CROSS:
Entre 1993 e 1995, a Giannini fabricou, sob licença da própria Fender, cerca de 5.000 guitarras e baixos aqui no Brasil. A série recebeu o nome de "Southern Cross". Corpo de cedro, braço de marfim e hardware americano. O próprio Carlos Assale admite que as Southern Cross eram inferiores às americanas. Não dá pra ter um som clássico de strato ou tele com corpo de cedro e ponto final. Leia mais sobre isso nesse excelente post do Flávio Marcel.
Stratocaster Fender Southern Cross




5 - FENDER "AMERICAN TRADITIONAL" (1999-2001):
Essa série, produzida nos EUA (mas com peças mexicanas) entre 1999 e 2001 é a mais perigosa, principalmente em relação às stratos. A Fender não confirma (e nem nega), mas a maioria dos corpos era de Poplar. Captadores cerâmicos, hardware no limite da qualidade. Não era uma série de todo ruim, mas também não era boa e aqui no Brasil uma strato american traditional é facilmente confundida com uma american standard. Se for comprar, o preço deve ser pelo menos 30-50% mais barato que uma american standard de 2001 em diante. Atenção para o decalque "American Traditional" posicionado onde normalmente está o "Original Contour Body":

Stratocaster Fender American Traditional.




 6 - FENDER "CALIFORNIA":
A série "California", produzida apenas em 1997 e 1998 pode ser identificada pelo mesmo princípio da American Traditional: decalque "California Series" onde deveria estar o "Original Contour Body". O número de série obrigatoriamente contém o prefixo "AMXN" (American/Mexican/1990s) na parte posterior do headstock. Basicamente eram guitarras feitas nos EUA mas pintadas no México. O corpo tinha duas ou três peças de alder e o resto era quase no padrão de uma American Standard (criado em 1986, a Fender não utilizou - geralmente - o termo "American Standard" entre 2001 e 2007, apenas o "American"). Cavidades HSS. Boas guitarras. A série California é a única desse post cuja má reputação é desmerecida e nem deveria estar na lista :)





7 - FENDER STANDARD MIM:
Toda a série "standard" feita no México é inferior. Madeiras, hardware, tudo de qualidade inferior quando comparada a qualquer série americana. Algumas séries mexicanas são muito boas, como as "Classic", Tele Baja, etc. Idem para as séries "Modern Player" feitas no oriente, geralmente Coréia.
Evitem perguntas sobre as MIM ou Squier, por favor. Somente a série standard é inferior (não necessariamente ruim, ok?)


PS: Obviamente refiro-me de forma genérica aos modelos citados. Há MIM standards muito boas e conheço gente que não vende sua Southern Cross por nada. Esse post é para dar uma orientação geral pra quem está querendo comprar uma Fender usada e não tem muito conhecimento técnico.