Um blog sem compromisso, para guitarristas, músicos e afins que queiram conhecer e discutir esse instrumento divino.
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segunda-feira, 18 de abril de 2011
Tagima - parte II
Para quem acompanha o blog e já leu o post "Tagima 735 Special (ou, como levar gato por lebre...)"
Link: http://guitarra99.blogspot.com/2010/09/tagima-735-special-ou-como-levar-gato.html
Hoje, 18/04/11, houve uma "Audiência Conciliatória" num fórum de Florianópolis. Ano passado iniciei um processo contra a empresa Marutec, dona da marca Tagima.
Interessante que a empresa contratou um advogado (local) que também é guitarrista e enviou um técnico de São Paulo (luthier? Não perguntei).
OFERTA DA TAGIMA: um corpo de Alder, sem acabamento, composto de 5 (sim, cinco!) emendas. Parecia uma daquelas cercas de madeira que vemos por aí. Como brinde, escudo, ponte e captadores (o mesmo hardware da T-735 nacional). Quase ia esquecendo: também um bag Tagima de plástico e uma camiseta Tagima.
O advogado, simpático e articulado, toca guitarra há 20 anos e tem uma "Fender Standard" - não sei se ele referiu-se à americana ou literalmente à standard mexicana, mas o fato é que ele achou o corpo "muito bom" e "gostaria de ter um desses".
Embora tenha ficado claro que fez a "lição de casa" e pesquisou antes, ele não tinha percebido esse detalhe do corpo e até tentou argumentar que as Fender americanas "podem ter cinco emendas/partes". Olha, duvido muuuito. Mesmo nos anos "negros" da CBS, acho extremamente difícil encontrar alguma. Duas peças é a regra geral. Três? Nas de cores sólidas, talvez.. Quatro? Humm... Cinco???
E acho que de certa forma eu me vi nesse advogado. Eu tinha pouco mais de 25 anos de guitarra quando finalmente me interessei pela construção delas. Há cinco anos, não perceberia essas mutretas.
O técnico/representante da Tagima, também muito educado, por 3 vezes mencionou "A Tagima não trabalha com alder". Na terceira eu pedi para ele assistir o vídeo do Zaganin!
Eu falei que tinha amigos guitarristas que sabem tudo o que eu passei com essa Tagima e eles iriam rir da oferta.
Não aceitei e achei uma falta de e educação e bom senso da Tagima me oferecer um corpo de Alder todo retalhado. Se eles não conseguiram me enganar com uma guitarra de "lenha", ingenuidade extrema achar que eu seria incapaz de perceber as emendas. Acho que nunca leram o meu blog... :)
E a cavidade dos captadores era piscinão! :)
Eu vou até o fim com essa coisa agora. A minha índole é de natureza pacífica e de certa forma até complacente, mas aprendi com meu pai o valor da honestidade e honra. E não foi isso que vivenciei hoje, novamente.
PS: 03/2013: Leia o final desse caso aqui (CLIQUE)
Bravo!
ResponderExcluirHoje em dia, muita gente engole sapo por aí pra não ter "dor de cabeça", e acaba favorecendo e motivando toda a picaretagem que se vê por toda parte...
Realmente eles não leram teu blog. Aliás, trabalhinho fraco desse advogado. Todo um material pra ele te conhecer e poder negociar com sucesso, e ele me aparece com um monte de bobeira (camiseta? você não parece muito motivado a fazer propaganda pra eles!)
Enfim, é um prazer acompanhar essa novela.
Show no Mercy!
Rodrigo
Paulo, é terrível ter consciência de q, pra Tagima, músico compra instrumento pela marca e pela aparência. Se um dia eles entendessem q existem pessoas q se preocupam com a qualidade e, principalmente, q confiam no que estas empresas - até então idôneas - publicam a respeito dos seus produtos, poderiam mudar e voltar a ser o q foram na década de 90.
ResponderExcluirTe apoio totalmente no sentido de levar esse caso até a última instância, de forma q custe caro principalmente pra imagem da Tagima. Talvez assim eles pensem um pouco mais antes de, literalmente, enrolar a nós, consumidores.
O último capítulo dessa sua novela-mexicana-made-in-China pode ser resmido em apenas uma palavra: Lamentável.
Abraço,
Sidney
Boa Paulo, assim demonstramos aos fabricantes que merecemos equipamentos de qualidade.
ResponderExcluirMudando de assunto, recentemente adquiri uma CORT G260, que por sinal após ler o seu review sobre ela acabei por optar pelo modelo natural, guitarra super honesta, entretanto sou novato, toco +/- 6 meses. Assim estou de olho em um amplificador para estudos. Após pesquisar pela Net estou tentado a adquirir um MAVERICK MV3012, que apesar de Nacional tenho visto excelentes comentários a respeito dele.
Agora vem a pergunta: Vc já testou ele? o que vc acha, vale a pena?
Lembrando que estou disposto a pagar até R$ 700,00, e pelo que eu li a preferência é por falantes de 12".
Abraço e aguardo retorno.
Grande Jack! Apoio a sua causa e serei um dos que engrossará essa voz (mesmo que seja de forma digital) em favor da honestidade e da clareza no que se refere à fabricação de instrumentos. Chega de misticismos e empirismo.
ResponderExcluirAbraz!
Amigo, interessante sua matéria. Por isso que eu evito instrumentos chineses. Nunca sabemos o que encontraremos debaixo da pintura, afinal são instrumentos terceirizados. Uma Tagima Brasil, não tem erro. O que o funcionário disse, que eles não trabalham com alder, está certo, se eu entendi o contexto. A Tagima Brasil não trabalha com alder, se você for na fábrica, não encontrará essa madeira. As antigas T-735 Special, que eram de 'alder', já vinham "prontas" da China, feitas de forma terceirizada assim como todas as xing-lings por aí. De qualquer maneira, sempre suspeitei de uma guitarra de "alder" custar apenas 500 reais. Quando a oferta é demais, o santo desconfia.
ResponderExcluirAgora, falando das colagens. Você não esperava que fosse apenas uma peça de alder né? Apenas como informação, as Fender Stratocaster American Standard (que no Brasil custam uma fábula) são feitas com três pedaços de alder. A Standard mexicana, que custa 3 mil no Brasil, é feita com cinco até SETE pedaços de alder. Nas com pintura transparente, colocam uma folha na frente e outra atrás, pra "esconder" as emendas. Nas Epiphone, que também são caras no Brasil, é a mesma coisa. Tem uma reportagem em um blog que mostra uma Epiphone LP Goldtop com SETE pedaços de "mogno", mas com uma folha de madeira atrás. Coloquei mogno entre aspas porque nem mogno é, com certeza é nato.
Claro, isso é errado, mas é apenas para você ver que até instrmentos "de nome" e caros usam esses artifícios. O que a Tagima te ofereceu, não achei tãããão ruim assim não, se o corpo for de 5 pedaços de alder de verdade. Mas eu trocaria por um corpo de marupá com acabamento. Não teria erro. Hoje em dia a T-735 Special é de basswood, deve ter melhorado.
A moral da história é que tenhamos cuidado com xing-lings. Melhor juntar mais dinheiro e pegar uma Tagima Brasil, uma Walczak.. Aí sim, não tem erro, não tem surpresa.
Admiro sua vontade de correr atrás dos seus direitos. Meus parabéns.
ps:
ResponderExcluir- Fábrica Fender Mexico:
http://markweinguitarlessons.com/forums/showthread.php?22885-does-it-matter-how-many-pieces-of-wood-a-guitar-body-is-made-from
Veja o absurdo, ainda mais considerando que as Fender Standard custam 3 paus no Brasil..
Pessoal, valeu a força! :) É bom saber que não tô sozinho nessa... :)
ResponderExcluirFlávio, o post sobre a "Les Paul em pedaços" é desse blog mesmo! :) Em relação à oferta da Tagima, seria sensata se fosse feita no início, quando liguei e enviei e-mail (várias vezes) para eles. Aceitaria numa boa, com agradecimentos, independente da quantidade de emendas.
A questão agora, depois dessa audiência, não é mais sobre "quantas partes de Alder", mas sim de respeito ao consumidor.
Obrigado pelo link. Muito interessante. Sempre recomendei aos amigos que evitassem as Fender Mexicanas comuns. Além desse festival de emendas, têm captadores cerâmicos.
Sobre a Cort 260 e o Maverick: A Cort assino embaixo: uma guitarra fantástica de swamp ash com um custo/benefício insano. É só trocar os captadores que adquire um status de "top".
ResponderExcluirQto ao Maverick, já tive duas oportunidades para testá-lo, mas não consegui. Segundo a avaliação do Jaques Molina, é um bom amp transistorizado e o preço é adequado. Entretanto, para uma distorção/drive mais bonitos, será necessário um bom pedal. Recomendo o clone do OCD (Oh!CeeDee) da EFX:
http://www.efxpedais.com/dist.html
Paulo por acaso vc tem o link da avaliação do Jaques Molina a respeito do Maverick? e nessa faixa de preço vc recomenda algum outro amplificador? Como mês que vem estou indo em SP ai eu gostaria de testar aqueles que vc recomendar.
ResponderExcluir(Eu toco só Gospel, sou o guitarrista base da Igreja)
Tks!!!
Paulo, parabéns pela iniciativa! O que é errado tem que ser falado! Já até publiquei no meu FB o link para essa matéria, muitas pessoas te apoiam.
ResponderExcluirEu não sabia que essa história ainda estava rolando, pensei que havia morrido, até me surpreendi quando li esse post ontem.
Até a negociação, assim como no seu primeiro post sobre o assunto, foi "gato por lebre", tá doido!
Um abraço
Paula
Olá Paulo!
ResponderExcluirSó por curiosidade, meu caro: Quantas guitarras você tem? Um dia quero ter muitas, inclusive a lendária Gretsch White Falcon. Hoje tenho 2: Uma Cort Z64 e uma Tagima JA Special. Acho que por enquanto está bom para um cara de 21 anos!rs Grande abraço!
@prenatopb
http://letraemusicadgp.blogspot.com
Anônimo: O teste do Maverick está na GP de 06/2010. O link, mas com apenas parte do artigo, está aqui:
ResponderExcluirhttp://guitarplayer.uol.com.br/?area=materia&colid=3&matid=1563
Renato: toquei durante 20 anos com duas guitarras, plenamente satisfeito. Quando resolvi aprender de fato sobre elas, adquiri o discernimento também para comprá-las. É muito recompensador avaliar uma guitarra usada, sem referências, e saber porque ela e boa ou ruim. Idem para guitarras baratas e boas que ficam ótimas com uma simples tunagem.
Nessa brincadeira, nos últimos 5 anos, adquiri, montei mais 23 guitarras! 25 no total... :)
Mas já estou encerrando esse processo "básico" de aprendizado e devo ficar com umas 8 ou 10 apenas... :)
Paulinha! Minha inspiração! :)
ResponderExcluirObrigado pelo apoio, querida.
Detesto conflitos e os evito a todo custo, mas a conduta da Marutec (infelizmente usando o nome do Sr. Tagima)foi e continua sendo deplorável.
Beijo!
Oi Paulo, é a primeira vez que eu comento algo aqui.
ResponderExcluirRapaz, eu no começo achava você meio com o "rei na barriga" mas com o tempo fui vendo que você é tão apaixonado quanto muitos outros por aí sobre esse assunto, mas com um diferencial: aprender sobre os instrumentos e o porque deles serem assim tão especiais para nós.
Essa sua luta contra a Marutec deveria ser mais divulgada, infelizmente o brasileiro acostumou-se a ter produtos e serviços de péssima qualidade.
Apoio o seu empenho pelo consumidor ter acesso a instrumentos de ótima qualidade e desmascarar essas empresas de má índole.
Parabéns e continue assim, um grande contribuidor para os bons sons e admirador dos bons equipamentos.
Um abraço!
Obrigado pelo apoio, Fabrício! :)
ResponderExcluirRapaz, me apavoro só de pensar em passar por arrogante! :) Deus me livre!
Se perceberes qualquer sinal de "Rei na Barriga", me avise que eu baixo a bola! :)
Valeu!
Fala Paulo May,
ResponderExcluirAqui é o "Leo-RJ", que há alguns meses deu aquelas "dicas" sobre direito do consumidor e que você ficou de repassar ao seu advogado.
Tenho passado aqui para acompanhar sua "saga". Acho que vc fez muito bem e não aceitar o "festival de besteiras" que o advogado contratado pela Tagima ofereceu. Aliás, a própria contratação de um "advogado terceirizado" - ao invés de enviar o responsável jurídico da Tagima - já demonstra que a Tagima não dá a mínima para o consumidor e contava que você fosse se iludir com um corpo remendado e mais um monte de besteiras como bag, camiseta etc.
Parabéns por levar essa história até o final. Já estou aqui ansioso pela sentença do juiz...
Grande Abraço!
Leo-RJ
Fala, Léo!! :)
ResponderExcluirTava sentindo a tua falta aqui :)
O teu post anterior foi o que me deixou mais tranquilo em relação ao processo. Meu advogado sabia disso mas aparentemente "esqueceu" de me avisar...
Agora acho que a coisa vai longe, não?
Outra coisa: o fato de eles oferecerem um corpo de ALDER deixou implícito que que admitiram que o outro corpo NÃO era alder, correto?
Abraço!
Olá,
ResponderExcluirTenho uma guitarra um tanto antiga (por volta do ano de 1985) parada lá em casa e outro dia me bateu a vontade de tentar consertá-la.
Como não sabia a marca da guitarra comecei a lixá-la até perceber no braço a marca "RARUS".
Nunca ouvi falar dessa marca porém o corpo da mesma parece ser bom (apesar de não entender de madeira)
Queria pedir se alguém já ouviu falar dessa marca "RARUS" e se é de qualidade ou não.
Obrigado.
Ola amigo Paulo May!!
ResponderExcluirJa acompanho seu blog a um certo tempo e gostaria de agradecer pois estava quase comprando uma dessa quando resolvi pesquisar na net sobre ela e encontrei o seu blog. Grato pela ajuda e é isso ai corra atrás dos seus direitos mesmo! Conte conosco pro que precisar.
Outra coisa vc me recomendaria essa Cort G260 pra um som voltato ao Pop rock? Tem um aluno meu perguntando qual guitarra indicar e ja tinha visto e ouvido o som dela e vi tbem as madeiras que são execelente
Estava apenas pensando em mudar a captação e colocar uns Sergio Rosar eu possuo 2( Rock king ponte e RG-1 braço) em minha guitarra uma Fender Squier Standard canhoto- com aquele corpo em Agathis (que vi q vc naum gosta tanto mas pelo mesno naum é o "Alder by Tagima"...kkk)
O que vc acha de eu trocar mais pra frente esse corpo( o braço é lindo Maple/ Rosewood)
Qual vc me recomendaria/
Abraços
Guitarra "RARUS" - não conheço, mas fica aqui o registro.
ResponderExcluirUlisses, que bom que não comprastes! :) A idéia do post era justamente essa.
ResponderExcluirCara, a Cort 260, embora não seja a minha principal guitarra, é excelente: madeiras, hardware, construção, acabamento. Vale bem mais do que a média de 1.000 reais. Entretanto, alguém acabou de postar aqui - no tópico dela - que comprou uma com 3 peças de swamp ash. A minha é peça única.
Já tive uma Squier Standard Tele - corpo de agathis. O som é legal, mas quando colocamos lado a lado com o alder ou ash, ele perde. Se conseguires trocar, ela ficará ainda melhor. Excelente, eu diria, porque essa guitarra (e o excelente braço) deve ser "Cort" (mesma fábrica) - qual é o número de série dela?
Os captadores que colocastes são perfeitos para uma guitarra de agathis, entretanto. Na mosca! :)
Abraço!
Olá Paulo May, o Numero de Série dela é: IC081260416
ResponderExcluirPoxa eu realmente gostei muito dessa combinação de captadores o Rafael Gomes que é fera no assunto meu indicou esses, na verdade eu havia encomendado o Rock king Plus ( ponte) mas o cara enviou errado , imediatamente liguei pro Rafael e ele me tranquilizou dizendo que esse(Rock King) iria soar melhor na minha guitarra do que o Plus.
So outra coisa antes que eu me esqueça: Li no post da Tele Squier que vc modificou que vc falou que usar a combinação Ash + Maple/Rosewood não era indicada como o próprio John Suhr havia falado, então vc me aconselharia no futuro a adquirir um corpo em Alder? Pois como sou canhoto tudo é mais díficil pra encntrar.
E so aproveitando o gancho, vc não é chegado pelo que vi a guitarras com corpo em "Cedro"? é verdade?
O que me diz de algumas N.Zaganin com essas combinações( vi algumas Teles em Cedro)
Abraços
Ulisses:
ResponderExcluirIC081260416: Indonesia Cort, 12/2008 - feita na fábrica da Cort na Indonésia, em dezembro de 2008. Parabéns! Os braços (e quase toda a guitarra) da Cort via de regra são impecáveis! :)
É o mesmo braço (e algumas peças) usado na Telecaster que montei:
http://guitarra99.blogspot.com/2011/03/quanto-custa-uma-boa-telecaster.html
O Rafael realmente entende de guitarra e ppte de captadores. A indicação que ele deu para essa Cort de agathis foi muito precisa. Quase a mesma que usei na minha. Deixa de ser uma telecaster "clássica", mas torna-se uma poderosa guitarra para coisas modernas. Acabei desistindo dela porque já possuia uma tele com essa configuração.
Realmente você deve ser parabenizado pela iniciativa em questão. Como ainda sou consideravelmente leigo, costumo pesquisar bastante para adquirir informações sobre guitarras, pedais e afins... E seu blog tem sido o mais visitados nos últimos meses.
ResponderExcluirInclusive quero aproveitar esse post para agradecer pela quantidade e qualidade de informações aqui postadas.
E nessa sua batalha, resolvi abrir meus olhos quanto a Tagima. Tenho uma MM2 SM(Aquela que remete a Music Man do Steve Morse)(Nº:002612) E até então não consegui encontrar informações bacanas sobre essa guitarra, inclusive após enviar email para a Tagima.
Gostaria de saber se você possui alguma informação sobre ela, ou mesmo se já tocou uma... pessoalmente eu curto bastante. Braço fino, escala confortável e a ponte é bem bacana (não sei o modelo, mas é da Wilkinson), os captadores é que deixam a desejar..
Enfim, queria aproveitar a chance para quem sabe conseguir mais informações.
Um abraço e boa sorte!
Diego.
Paulo, num sei se é ironia, ou mais uma desculpa esfarrapada da Tagima, em um vídeo novo, o Nakamura e o Zaganin dizem que o mesmo instrumento que é produzido no Brasil tem os mesmos equipamentos de produção dos chineses, enaltecendo eles, num sei se você viu, mas vo te passar o link
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=BBrk-qR2jIs
abraços
Assisti o vídeo inteiro, Maranho. A julgar pelo meu caso, pelo menos o argumento de que eles têm controle de qualidade sobre as Tagimas chinesas, não é verdadeiro. Como acreditar nas outras coisas que eles dizem? Boa fé?
ResponderExcluirOlá Paulo
ResponderExcluirEspero que a justiça seja feita! Obrigado. Mauricio Bahia
Valeu Maurício! Como sempre, obrigado pela força!
ResponderExcluirÉ por isso que vou buscar minha Music Man nos EUA. O brasileiro é "malandro" demais pro meu gosto. Não quero correr nenhum risco. Valew
ResponderExcluirPoxa. A Tagima anda de malandragem faz tempo...
ResponderExcluirEu tenho um violão dallas (crap) que comprei pra minha irmã que tava a fim de aprender. Pois bem. Ela não levou pra frente e a viola ficou uns dois anos guardada na caixa num roupeiro, então peguei de volta. Quando comecei a usar afinei ele em dadgad pra usar slide, devido a altura das cordas (crap). Depois de uns dois meses de uso o violão começou a descascar. É só passar o dedão atrás no braço e adeus pintura (crap). Quando começou a descascar a frente, mandei prum luthier e ele disse que o violão havia sido lixado e repintado e a camada nova de pintura não pegou bem na camada antiga. Da pra ver perfeitamente a camada antiga de tinta.
Entrei em contato com a tagima e eles disseram que foi culpa minha pois eu não tinha feito uso correto do equipamento e não tinha cuidado bem dele AFFFFF. Sugeriram que eu levasse a um luthier pra avaliar melhor e reformar, por minha conta. Me sugeriram o mesmo luthier que eu tinha levado antes e ele mesmo que me orientou a reclamar com a tagima pois isso era defeito de fabricação e eles tinham repintado o violão...
segue foto do braço
http://imageshack.us/f/809/maq885.jpg/
A camada externa sai com o dedo
a parte "borrada" está logo abaixo da camada que sai facilmente.
O lixado mais abaixo a direita foi feito pelo luthier.
É complicado, Rômulo. A resposta da Tagima não me surpreendeu - já passei por isso :)
ResponderExcluirFicar parado ou mudar a afinação não estraga violão dessa forma... Tá feio o negócio! :)
A solução aí é retirar toda a tinta.
Ou, contratar um advogado... hehehe...
Compre Seizi!
ResponderExcluirOi Paulo! Sou advogado e guitarrista aqui em São José/SC, gostaria de conversar contigo qquer dia desses. Deixei meu telefone para contato na tua clínica. Meu e-mail é cicerofavaretto@gmail.com
ResponderExcluirAbraços!
A tagima perdeu totalmente a qualidade de 2004 pra cá. Mas eu nao tenho preconceito nem padroes de madeiramento para guitarras. Sinto mais na troca de captadores que no madeiramento em sim. Talvez na posiçao braço a madeira influencie mais. Nao tenho nada contra cedro, cedro rosa, e madeiras brasileiras nao sei das quantas. Mas agora enganar o consumidor...é mulecage. Varias fabricas fazem isso, e poucos consumidores querem ir atraz de seus direitos. Infelizmente a maioria dos guitarristas usam cordas extremamente leves e extra alto ganho, e essas diferenças nao sao notadas
ResponderExcluirMuito bem colocado, Alisson! :)
ResponderExcluirBom dia May!
ResponderExcluirE ai novidades sobre este assunto,sei como a justiça e lenta...mas não custa perguntar ne´! ? !kkkkkk
Abçs
Nada ainda... :)
ExcluirEssa história vai longe, mas eu chego lá!
Valeu a lembrança :)
Bom dia Paulo,
ResponderExcluirNovidades? A foto que você postou é do corpo que te ofereceram? Se for, achei que é um sanduiche, uma madeira no meio com uma folha de cada lado. Ou esse é o corpo "problemático"?
Abraços,
MM's
Esse é o problemático, Márcio :)
ExcluirO que me ofereceram era bem feinho também...
As novidades dependerão da justiça. Acho que vai longe :)
Abraço!
Comprei em 2010 uma T 736, quanta decepção, se tivesse visto seu blog antes nunca teria feitos este verdadeiro "negócio da china".
ResponderExcluirO detalhe é que na ficha técnica o site da Tagima diz que o corpo é de alder, mas, na sua transcrição do comentário do técnico da marca, ele diz que a Tagima não trabalha com alder.
Cara, meus parabêns pelo seu post!!! Essas informações que você anda divulgando, tem me ajudado e muitos outros músicos na escolha de um instrumento de qualidade. Eu estava pesquisando essas guitarras tagimas, pensando que ia ter uma qualidade parecida com as fenders por um preço menor, mas pelo visto, as fenders são, ainda, as melhores opções. Vlw, e mais uma vez, obrigado.
ResponderExcluirObrigado, Felipe! :)
ExcluirFoi uma maravilha ler este post...
ResponderExcluirNunca vou comprar uma tagima special !!!
Cara, isso é uma piada. Eu realmente gosto muito de instrumentos... e pra falar a verdade entendo mais da engenharia deles do que "o quanto toco"...
ResponderExcluirNem a pau aquilo é Alder. Oferecer uma guitarra retalhada? Sinto muito....
Afinal, como está hoje o fim desta história? Estou realmente curioso.
Conheci o blog hoje. e Parabéns! Desmistificar estas porcarias que se vendem como "marcas tops nacionais" é realmente o que precisamos.
Caro Godoy, a audiência (final, espero) está marcada para 11/03/1013.
ExcluirCom certeza postarei o resultado dessa aventura quixotesca! :)
Abraço!
E ai cara, que fim levou o processo? já saiu sentença? parabens pelo excelente blog, aprendi demais. abração
ResponderExcluirObrigado.
ExcluirJá saiu sim, em 12/3/13:
http://guitarra99.blogspot.com.br/2013/03/caso-tagima-final.html
Onde vc consegue informações sobre luthieria para, por exemplo, mudar a cor da sua guita? Tenho interesse em aprender algumas coisas, até comprei uma guitarra só corpo pra eu começar a treinar.
ResponderExcluirInternet :)
ExcluirHá centenas de vídeos de pintura de guitarra no youtube - desde técnicas profissionais à caseiras, com tinta spray.
Ah! Vi uma propaganda da Cort mostrando a fábrica e lá aparece uma madeira com veios parecidos com a que vc viu na sua tagima. Olha aí: http://www.youtube.com/watch?v=se4XIpmCHMQ
ResponderExcluirSou iniciante e estou pensando em comprar está Guitarra Tagima acha uma boa escolha?
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