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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Telecastermania

Telecasters: Ash e Mogno

       Recentemente resolvi montar duas teles clássicas, uma com corpo de Ash e outra de Alder, mas sem ter que importar quase nada (apenas algumas peças). Andei pesquisando e vi que poderia fazer essas guitarras com alta qualidade, tudo no Brasil e com custo bem inferior às importadas. Nos próximos posts vou colocar um "passo-a-passo", desde a compra das madeiras, o processo de manufatura dos corpos e  braço de maple, feitos magnificamente pelo luthier Cavalheiro, até a finalização aqui em casa. Já aproveitarei para explicar porque no final acabei com uma terceira tele, feita com peça única de mogno.
De brinde, vou postar um vídeo do luthier Cavalheiro fazendo o corpo de mogno em exatos 64 minutos! Incrível! :)
A tele de alder está em processo de finalização.

Por enquanto, vou colocar algumas fotos, só pra dar água na boca do pessoal, hehehe...

A Telecaster de mogno, num close up (o braço é de uma antiga Roland GR707, sem a barra estabilizadora):



A Telecaster de Ash (pesado: northern ash):



Tudo começou porque queria fazer uma tele semelhante à minha 68. Era pra ser um clone, mas no meio da aventura resolvi modificá-la um pouco (escala de maple, tarraxas Planet Waves). Fiz um acabamento  "envelhecido" que realça a beleza dos veios do ash.
Aqui, ela do lado da 68:

De perto, ao vivo, ela parece mais antiga que a própria tele de 1968! :)

PS: O som delas, é claro! Esqueci de comentar, mas nem é necessário: não tem como errar quando usamos madeiras e parâmetros clássicos de construção. Guitarras magníficas! Com o tempo, colocarei os samples, mas já posso adiantar que a de Ash tá com um timbre muito parecido com o da irmã... :)

Update 08/2012: Depois de ouvir muito, conclui que a nova de ash é excelente, mas se comparada com as outras. Quando no "mano-a-mano" com a 68, ela apanha um pouquinho... :)
Essa Fender 68 é foda. O som parece que "salta" dela, equilibradíssimo. Ainda bem que é minha! :)

42 comentários:

  1. Esse acabamento do corpo ficou demais....
    To curioso p saber como ficou o timbre da tele de mogno com esses pickups tradicionais.

    Abraço

    Petri

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  2. A tele de mogno é plana na parte superior(onde são presos os captadores)?
    E o vídeo parece ser muito interessante, não esqueça de postá-lo.
    Abraços!

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  3. A Tele de mogno ficou linda. Me lembrou uma tele que vi recentemente do André Christovam feita pelo N. Zaganin. Quero ver as fotos do passo a passo e o vídeo. Parabéns.

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  4. PS: digo em relação a cor do corpo. Parece-me que a dele é um top de imbuia e o corpo de freijó.

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  5. Como sempre, duas guitarras de responsa, hein, Paulo? Tb fiquei bem curioso pra ver o vídeo. Assim q der, posta aí pra nós, e junto com uns samples, ok? ;-)

    Abração,

    Sid

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  6. Ficou show Jack!!! A de ash parece a tele que o keith richards esqueceu no backstage e vc passou a mão.

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  7. Fala paulo!!!
    Aqui é Fagner Cirino. Cara parabéns mais uma vez que guitarras lindas, vou esperar vc postar toda a materia para eu ver onde vc comprou as peças e ver como vou montar minha strato. Abraço!!!

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  8. Muito bom Paulo!! Ficaram lindas!
    Telemaster Pulao ataca novamente! :-)
    Abraço meu amigo!

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  9. Nossa Jack essa tele de ASH ficou uma tentação, parabéns.

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  10. Olá Paulo!

    Por tudo que tenho pesquisado ultimamente, estou fazendo algumas associações guitarra/madeira:

    Les Paul: Mogno(sempre)
    Strato: Alder
    Telecaster: Ash
    Semi Acústica: ?

    Fiquei "encucado" com essa Tele de mogno. Ela não poderia soar como uma Les Paul? Ou melhor... não seria uma Les Paul disfarçada de Tele?

    Não sei se as minhas associações estão certas (acho que não... rs), mas gostaria de saber mais exatamente sobre essas combinações madeira/guirarra. Se você puder ajudar, ficarei grato!

    Grande abraço!

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  11. Concordo com as combinações, Renato. São as minhas preferidas. Para as semi acústicas, prefiro o maple com braço de mogno.
    O som da Telecaster de mogno, pra resumir, eu diria que é uma mistura de 70% Telecaster com 30% de SG... :)
    É mais agudo (não exatamente quantidade - o agudo do ash é mais contido) e com graves menos ressonantes.
    Temos que considerar também a sonoridade do braço - tão importante quanto a do corpo. O timbre geral é um pouco mais comprimido e "roqueiro" que o do ash.

    Petri: o Júnior acabou de experimentar as duas - depois ele complementa a minha impressão.

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  12. Só mais uma pergunta Paulo, se me permite: quanto o desenho/formato/shape da guitarra influencia no som?

    Abraço!

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  13. Jack ñ to falando mal +++ se eu fosse vc colocaria 2HB na tele d mogno pra ficar parecida com uma Custom na minha opinião ia ficar top.

    Opinião própria...

    mas as duas estão mto mto lidas

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  14. Opinião muito pertinente e válida, mas eu já tive uma tele de mogno (corpo de outro luthier) HH. Ela soava como uma SG de braço parafusado, ou seja, menos ressonância.
    Uma opção interessante e que se aproxima da tua ideia, seria colocar um dualblade na ponte, mas ando numa fase de não gostar de dualblade - vai ver que é porque usei um Seymour HotRail durante 10 anos na minha 68... :)

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  15. Renato, como diria um filósofo: "Há controvérsias..." :)
    Não é tanto o formato, mas a quantidade e distribuição da madeira. O centro, onde o braço encaixa e a ponte é colocada, é a parte crucial. O restante acrescenta ressonâncias. Qto maior a área, teoricamente mais complexos e equilibrados os graves.
    A Les Paul "DC/double Cut" soa diferente da clássica - e apenas uma pequena área fora do centro é retirada...

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  16. Como um felizardo que pode experimentar as 2 pessoalmente, posso dizer que são 2 EXCELENTES teles. A de ASH é sempre a de ASH.. sem muitos comentários aqui só com uma menção ao braço de Maple Quarter Sawn (vide post do Paulo sobre braços) e ao acabamento RELIC do Paulo que ficou sensacional!

    A de Mogno é um bichinho a parte. O Mogno espalha mais o som que o ASH e soa com menos médios e graves/agudos BEM mais soltos e cheios de ar. Isso faz com que ela soe mais aguda e estridente que o ASH e com um som que os americanos definem como "all over the place" (Em todo lugar). É bem ressonante e com drives fala muito bem, gerando um som gordo e cheio , atípico em teles normais! Sem contar que ao vivo esse mógno dela revela ter uma figuração meio Flamed MARAVILHOSA que as fotos não mostram. É uma daquelas guitarras que é uma mutação saudável as combinações clássicas.

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  17. Jack quero trocar o Cap da ponte da minha guita(uma condor RX10) quero colocar o malagoli hot blade cópia do hot rails o som é igual ao d um HB ou ñ ? vc tem alguma demo d um hotrails na strato?poderia postar?

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  18. O dualblade soa parecido mas não igual a um humbucker. É uma boa opção para ponte de strato, mas dependendo do modelo/fabricante, pode soar abafado com pots de 250k. Se mudar para pots de 500, os singles ficam meio sibilantes. Esse dilema tem um post exclusivo aqui no blog.
    A decisão final, 250 ou 500k, é tua... :)
    Recomendo visitares a JR Parts (link na coluna direita) - o Jr. te explica com detalhes.

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  19. Vlw Jack ... e ia esquecendo vc "saiu" na guitar player deste mês eu comprei pela Expo music q eu fui e a surpresa em uma coluna q eu ñ lembro a pagina tem a foto do seu personagem do forum guitar player do junior e do sidney e d outras pessoas

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  20. Paulo,
    Sinta-se a vontade de não ler esse longo comentário e nem responder, pois acredito que todas as informações que eu preciso vc já deu nesse excelente blog.
    De uns meses pra cá, algumas coisas me fizeram retomar o prazer de tocar guitarra e seu Blog foi uma delas.
    Além de voltar a tocar, resolvi gravar umas músicas da época de adolescente usando 100% das gravações usando os App de Ipad.
    Eu poderia escrever muito mais mas em respeito ao seu tempo tentarei ser breve.
    Em 1994 Comprei uma Telecaster da Marca Legend. Me chamou a atenção a incrível semelhança dessa guitarra com a telecaster Fender e como sou fã das teles e não tinha grana para uma telecaster acabei comprando essa. Na época diziam que o Herbert Vianna era um Endorser dessa marca, mas confesso que já pesquisei muito na internet e não acho muita informação sobre essa marca. Não sei madeiras nem hardware nem os caps. Só sei que a guitarra impressiona quem ouve e muita gente acha que é Fender. Não sou um especialista, mas acho que tenho um réplica muito boa mesmo. Me incomoda não saber nada sobre essa guitarra.
    Acontece agora que com o projeto de gravar no Ipad percebi que não tenho uma guitarra para gravar uma música mais no estilo Iron Maiden. Além dessa tele, tenho uma Gibson Les Paul USA Gold Top com caps P90 e uma Epiphone Les Paul (daqueles modelos mais top) com Humbucker. Gravei essas músicas com essa Epiphone,mas não fiquei 100% satisfeito.
    Um amigo me aconselhou trocar os caps da Tele para isso. Usar um cap com mais ganho e peso na ponte. Olhei os caps Rozar, mas vi que ele não possui (ou não achei) Caps de braço para Tele e fiquei na duvida se continuo a ideia de trocar os cap da tele ou não.
    A Les Paul Epiphone eu não queria mudar os humbucker porque ela é a Les Paul mais Les Paul que eu tenho, já que a Gibson eum comprei com P90 e não pretendo mudar.
    Não tenho grana para comprar uma guitarra nova agora, pois queria uma boa.
    No meu lugar vc trocaria o cap da tele para deixa-la mais pesada?
    Se sim, qual Cap vc recomendaria para o som mais pesado? Tem algum site lá fora para recomendar?
    Desculpa o longo texto e obrigado desde já.

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    1. Fico feliz em saber que o blog tenha participado do teu retorno às guitarras, Leandro.

      O Sérgio não tem captadores de braço de Telecaster, porque o custo de manufatura é alto e é um captador meio polêmico, já que muitos guitarristas não gostam do som dele (com exceção do que está na minha Tele 68, nunca goste de nenhum também). Eu prefiro captadores de strato nessa posição.
      Agora, quanto à ponte, um dos melhores dual blades do mundo é do Rosar: http://www.jrguitarparts.com/telecaster-single-coil/dbt-kmb1.html

      Já foi testado (com louvor) pelo Jaques Molina na GP. É o teu passaporte para o alto ganho em Telecasters. Se trocares, recomendo usares borrachas no lugar das molas de fixação.

      Toquei durante anos com um Seymour Hot Rails Telecaster e posso te garantir que o Rosar é superior em timbre e articulação.

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    2. Paulo,
      Gostei do Cap indicado. No Site do Rosar tem um video que mostra o som.
      Sem querer abusar, me indique um cap para o braço também.

      Obrigado pela ajuda de sempre.

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    3. Leandro, não há muitas opções nesse formato, que é menor que um single comum. O Seymour Quarter Pound não é muito bom.
      A melhor opção é colocares um single de strato aí - terias que adaptar a cavidade do escudo ou comprar um com as dimensões específicas (www.guitarfetish.com). Se quiseres alto ganho nessa posição, coloque um Rosar Noiseless ou até outro dual blade de strato.

      Dê uma olhada nesse vídeo:
      http://guitarra99.blogspot.com.br/2012/02/videos-do-blog-parte-2.html

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    4. Paulo,
      As ideias estão fluindo. Obrigado.
      NEsse site que vc me recomendou para o escudo, acabei achando esse conjunto de pickups para tele. Sei que não ouvimos o som, mas se tiver algo a me dizer a respito eu agradeço de novo.

      http://store.guitarfetish.com/Calibrated-Pickup-Set-Modern-Vintage-Lil-Puncher-Import-Telecaster_p_150.html

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    5. Não são ruins mas também não são excelentes. Acho uma boa opção se o foco é no custo/benefício.

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  21. Paulo,
    Obrigado pela resposta. Eu sei o quanto vc se esforça para responder a todos e a gente abusa usando vc como consultor.
    Voltando ao Rosar que vc me indicou, li no site dele que se o Cap for ligado em paralelo ele dá um timbre diferenciado.Se eu quiser fazer essa ligação comentada no site eu tenho que usar um pot com aquele push? É assim que funciona? To pensando em comprar esse rosar e por enquanto manter o cap do braço. Só falta mesmo entender essa ligação...

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    1. Sim, virei consultor e o blog virou um chat! :)
      Leandro, pra splitar um captador de duas bobinas, é necessária uma chave, que tanto pode ser o push/pull de um potenciômetro quanto uma mini-chave. Melhor fazer isso num pot push/pull porque não precisa furar nada.
      Mas não me pergunte como porque eu não separo humbuckers e não tenho a manha para fazer as ligações... :)

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    2. *** ... Para splitar E alterar a ligação de paralelo/série...

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    3. Paulo, Obrigado pelo esclarecimento.
      Espero que vc saiba que o fato de usarmos sua consultoria é resultado da credibilidade que vc conquistou desde que criou seu blog. Na internet existe muita informação e as vezes é difícil separar o que é bobagem do que é verdade. As vezes nem é bobagem, mas tem o compromisso comercial. Percebi no seu blog que vc não tem rabo preso com ninguém e tem credibilidade. Obrigado pela atenção de sempre.

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    4. Realmente, Leandro, não tenho rabo preso com ninguém - nem com o Sérgio Rosar, que é um grande amigo. Ele sabe que eu só posto quando gosto... :)
      Espero que o teu projeto dê certo!

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    5. Hoje eu tô rimando tudo! KKKKK!

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  22. Paulo,

    Uma suposição para sua 68 ser tão boa, seria talvez o fato de ter um ash de muita qualidade cortado em 1968, pots de 500K e principalmente escala do braço em rosewood, o que talvez "domine" um pouco os agudos?
    Suspeito que ela com um braço de puro de maple ou mesmo as specs atuais mas com pots de 250K, talvez não faria ela ser tão especial ou equilibrada perante as demais, não?

    PS: apenas mero palpite de um iniciante e observador das diferenças entre suas guitas.

    Marçal.

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    1. Novamente, quase na mosca, Marçal :)
      Estive conversando com o Jr., que conhece bem e já tocou com essa guitarra e cada vez mais estamos achando que o segredo tá no braço.

      É um braço muito sólido (mas confortável, em C) e a escala de rosewood é da época que a Fender fazia bem fininha (<2mm). A 74 tem escala de 2,5 mm e as outras que tenho aqui têm sempre mais de 4 mm de rosewood.
      Embora o jacarandá brasileiro tenha sido retirado do comércio em 65, a Fender tinha grandes estoques nesse período por causa dos planos de ampliação da produção pela CBS. Essa escala da 68 pode (pode) ser de jacarandá da bahia. Isso explicaria em parte a dinâmica e vida do timbre dela.
      E o maple é extra duro. Eu sei porque nos anos 80 eu estava tocando e alguém jogou algo duro e pesado (a guitarra caiu das minhas mãos pelo impacto) que pegou na parte de maple do braço - fez um amassadinho microscópico :)
      Claro, o ASH de mais de 45 anos também tem seu papel. Pra saber quem é quem aí, teria que desmontá-la e misturar braços e corpos... Mas cara, eu tenho medo até de mexer num parafuso dela! :)

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    2. E me esqueci - há 8 anos não mexo no tensor dela. Mais um detalhe que corrobora com a rigidez do braço...

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  23. É Paulo também acho que o braço aí é o que define o som.

    Um tempo atrás li provavelmente algum fórum, de alguém comprou uma SX strato de alder em loja e comparou a espessura da escala de rosewood com a de uma Fender strato americana e a escala da SX é bem mais grossa e com menos madeira no braço, lembro que até postou foto.

    Uma comparação meio boba mas faz algum sentido.

    Eu também não mexeria absolutamente nada em uma Tele assim, não vale a pena mexer em obras de arte ;).

    Interessante como alguns milímetros a mais ou a menos podem influenciar o som de uma guitarra. Vou registrar aqui essas medidas para um dia talvez encomendar uma guita dessas em um bom luthier.

    Abraço.

    Marçal.

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    1. Um bom luthier normalmente tem jacarandá (o melhor é o baiano) brasileiro para escalas. Difícil vai ser convencer um a fazer uma escala tão fina. Mas eu acho que 2 a 3 mm dá numa boa.
      Só pra constar, eu já desisti de fazer um clone dessa 68. Há variantes que não podemos controlar.

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  24. Parabéns pela as guitarras, Já conhecia teu blog e acompanho sempre que posso,achei esse post procurando sobre telecaster.Pois pretendo comprar uma e colocar um Humbucker em formato de single (Com som vintage) na ponte. E gostaria de saber sua opinião sobre ,se é melhor uma com escala em Maple ou Rosewood.Para tocar de blues a Rock Nacional ,dificilmente metal já que tenho uma SG.

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    Respostas
    1. Obrigado, Willian. Acho que a resposta à tua pergunta está aqui:
      http://guitarra99.blogspot.com.br/2013/11/guitarra-so-sei-que-nada-sei.html

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    2. Muito Obrigado. Já tinha visto este post e nem lembrei ajudou muito :) Vou pegar com rosewood. Já tinha em mente por um cap com lamina ,pelo menos para mim ele capta bem melhor..

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  25. Tempos atrás comentei com você sobre a origem do braço de uma ROLAND GR-707 que está colocada na TELE ????......sobretudo o n° de série, e, se ainda possui o que sobrou da GR-707, como: tensor, corpo, captadores, cabos, modulo do sintetizador, ponte....e beg (case) se tiver ????? - estou interessado na sucata.
    Abraço.

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  26. O nº de série é 635536 - uma placa de metal na parte de trás do headstock. Infelizmente, dessa guitarra só tenho o braço (com o suporte anti vibração cortado) e a ponte. O resto foi desaparecendo com os anos...

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  27. Sou fã incondicional desse trabalho sobre guitarras. Parabéns pelas riquíssimas informações, o que nos ajuda em muito sobre guitarras.
    Será que vocês conseguiriam informações sobre SAMICK 335 - MODELO LA 30/CS FABRICADA EM 1991 - Incheon, South Korea - /gostaria de saber mais sobre esse modelo e se possível qual a sua média de preços. Obrigado - luiz.synergia@gmail.com

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