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segunda-feira, 3 de junho de 2019

3 Amps "Dumble-based" Brasucas


Oscar Isaka

(obs: antes de fazer perguntas e ou postar comentários, leia aqui: CLIQUE)

Dumble Overdrive Special

Mês passado tive a oportunidade de ter comigo 3 amps de distintos fabricantes nacionais porem com a proposta semelhante, entregar a famosa sonoridade dos amps fabricados por Alexander Howard Dumble (leia mais sobre ele aqui - clique). E mais uma vez eu to aqui pra postar sobre eles.. rs

Eu e o Mateus Leite (@mateusleite.insta) combinamos de ouvir os amps para constatar as diferenças das sonoridades. O Mateus é um baita guitarrista, e já que estávamos no estúdio, registramos uns takes com os mesmo riffs a fim de poder ouvir lado a lado. Tocamos bastante nos amps, entendemos bem a proposta, feel e sonoridade e tentamos extrair o melhor timbre de cada um deles. Eles são distintos o suficiente que não fazia sentido uma comparação com mesmas regulagens nem nada disso. 


T Miranda Overdrive 35s
Segundo o próprio Távio Miranda, ele é baseado no Overdrive Special clássico. O site mesmo não diz qual modelo, mas o mais notável desse modelo é o formato LunchBox(Sem reverb), sendo pequeno e portátil pra levar a qualquer lugar. Sendo o modelo testado aqui de 35W, tem um ligeira diferença na resposta pros outros maiores de 50W mas fala muito bem e entrega o DNA Dumble! Essa versão que testamos é umas das primeiras, e o próprio Távio Miranda recomendou testar a versão nova, já com 50W e visual ja atualizado e opção de Reverb, chamado de "Overdrive Special" (Link). A Versão que tem reverb disponível é o Head maior (Link).

T Miranda Overdrive Special (Versão Nova)
*Embora o vídeo mostre um Overdrive 50s no chassis, o Távio me confirmou que ele é um 35s mesmo. 

Pedrone Overdone Special V1
O Overdone é baseado no TwoRock Custom Reverb Signature, que por sua vez, também já é baseado no Overdrive Special. A diferença é que a TwoRock inseriu um loop de efeitos valvulado (Derivado do Dumbleator) e um circuito de reverb com tanque de mola também valvulado (reverb Fender Clássico). O que tocamos é a 1 versão do Overdone (Link) com 50W, que já sofreu algumas mudanças e hoje tem um design um pouco diferente, porém mantendo a mesma característica sonora segundo o próprio Pedrone. Já fizemos um review desse Amp aqui mesmo no blog. 

Pedrone Overdone (Versão Nova)

Explend Diamond Drive

Talvez o mais novo da gangue, o Explend Diamond Drive (Link) se diferencia um pouco dos anteriores. Isso por que ele se baseia no Dumble Overdrive Special #183 famoso por ter válvulas EL34 no Power. O Diamond Drive contém o loop passivo, não conta com reverb (nem como opcional) e 50W de potência, assim como o Overdone.

Explend Diamond Drive

Para a gravação, fomos ao estúdio 3x7 (Facebook)  aqui de Curitiba onde utilizamos o seguinte setup:


  • A guitarra foi uma Fender Custom Shop 57 Reissue Relic ano 2006 com captadores originais (Fender Custom Shop 50s).
  • Utilizamos 2 Caixas 1x12, uma clone de um Combo Fender Deluxe Reverb open back e outra Clone da TwoRock Open Oval Back ambas equipadas com Falantes Celestion G12-65. Interessante notar a diferença de resposta dos amps com caixas diferentes que ficou bem nítida no vídeo (ouça com fones). Ambas as caixas fabricadas pela RoxStage.
  • Um microfone Sunheiser 906e foi utilizado próximo ao falante (mais ou menos 4 dedos) e ligado a um preamp SSL Alpha VHD direto no ProTools. 
  • Para captar o som da Sala (excelente por sinal), utilizamos um Neumann U84 ligado a um preamp Chandler TG2500 direto no ProTools. 
  • Só foi utilizado um compressor leve para equilibrar os volumes no vídeo e mais nenhum tipo de EQ ou processamento.

O resultado ficou muito legal! As nuances sonoras de cada modelo ficaram bem presentes e claras (novamente, ouça com fones :-) ) de modo que uma comparação de melhor ou pior fica injusta. O mais adequado seria, qual melhor se encaixa ao meu gosto/timbre. Justamente como o Dumble fazia com seus amps :-). Obrigado mais uma vez ao Mateus por ter gravado os takes !




25 comentários:

  1. Aleluia, voltaram a postar! Entro no site todos os dias a procura de posts novos. Tentem não ficar tanto tempo sem postar, pelo bem de nos loucos por guitarra tambem! hahaha

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    1. :) obrigado Allan! O tempo é curto mas a gte tenta! :)

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    2. Bom dia
      Talvez seja bom salientar (para quem se interessar, como eu interessei) que o Zezinho (da explend) faleceu em Agosto, pelo que a Explend está "offline". Uma grande perda, tanto para a comunidade como para a família e amigos.
      Abraços

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  2. Após um ano, ótimo retorno nos posts!!!! Rsrsrs,

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  3. Verdadeiro significado de tanto faz djgdjsgd Achei que o Pedrone se destacou, não por ser de fato melhor, mas por entre esses 3 ser o mais diferente, o timbre do TMiranda e do Explend são mais próximos entre si, o Overdone me parece puxar mais pros graves.
    E por favor, não fiquem mais um ano sem postar, esse blog é muito bom dhsdgsjd

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    1. Rs concordo Henrique! Melhor ou pior aqui é gosto mesmo! Acho os 3 ótimos e diferentes os suficiente pra justificar gostar de todos! :)

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  4. Ótima matéria, espero que não demore tanto a próxima.

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  5. Ótimo post, muito útil e bem produzido (certamente trabalhoso...hehe). Gostei dos 3, mas meu preferido foi o Pedrone com a caixa clone Fender.

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  6. Oscar!!! menos delay da próxima vez!!!

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  7. Impressionante como em todas as demos que vejo, seja de modelos Marshall, seja Soldano seja esse Dumble, os T Miranda sempre soam mais "raw", mais aberto e com mais punch que os Pedrone.

    A exceção é o modelo clean que soam bem parecidos. Prefiro até o Pedrone nesse caso pois tem menos ganho e fica limpo em quase toda a faixa de volume, facilitando ter o mesmo som em qualquer volume como "plataforma de pedais".

    Mas no geral o T Miranda é melhor. Acho que deve ser a qualidade dos transformadores, já que o resto não tem muito mistério.

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    1. Olá amigo! Eu notei essa sutil diferença nos amps também! Se tratando de transformadores, isso é bom?

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    2. Bom ou ruim é subjetivo ao gosto de que toca e ouve! Estamos bem servidos isso com certeza! :)

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  8. Meu amigo que post sensacional! Muito bom! Não conhecia o blog ainda, me ajudou na escolha do meu amp (que sera um dumble-like) abração e sucesso!

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  9. Excelente comparativo. É algo que todos devemos agradecer, pois certamente lhes custou trabalho. Meus parabéns e muito obrigado. Vou tecer alguns comentários. Sabe-se que os originais Dumble Overdrive Special variaram em suas especificações ao longo dos anos. E realmente não acredito que estes três construtores brasileiros quiseram (mesmo porque isso no limite seria tecnicamente impossível, por vários motivos) copiar identicamente um ou outro dos modelos autênticos. São amplificadores que se "inspiram" no Dumble ODS como um tudo, com diferenças de projeto e componentes que, obviamente, resultarão em diferenças de recursos e timbres. Portanto, não faria o menor sentido tratar as diferenças entre esses três amplificadores com os originais Dumble, e, como está bem dito na matéria do blog LPG, também não vem ao caso trata-los em termos de melhor ou pior, a menos que se assuma que por trás dessa postura está uma preferência pessoal por esta ou aquela característica de timbre ou recurso. Todavia, assim mesmo, é bom que se atente ao fato de que o saudoso Zezinho, da Explend, é certamente a pessoa mais próxima, em termos de conduta técnica-profissional, de Alex Dumble. Primeiro, porque o amplificador dele é o mais fiel a um dos projetos originais, no caso, o Dumble ODS HRM 183, tanto pelo painel frontal (os recursos disponíveis), quanto pelo knob no painel traseiro (que no caso do Explend faz as vezes do knob no interior do aparelho de Dumble, embora não se tenha informação exata de como esse knob funciona no original, pois as fotos de circuito disponíveis estão todas com gel em cima). Segundo, porque a maior marca de Alex “Howard” Dumble é o fato de que ele constrói todo o equipamento, desde o projeto e a elaboração do transformador, até a caixaria. A exceção fica por conta de componentes menores ou mais commoditizados, que, no caso, devem ser de extrema qualidade. Isso é o que permite uma garantia vitalícia no equipamento. Era exatamente o caso de Zezinho, da Explend: ele construía tudo – projetou e enrolava os transformadores, cortava e pintava os chassis e painéis, idem aos circuitos (todos ponto a ponto, aliás), fazia e encapava a caixaria etc. TUDO SOZINHO. Quem tiver dúvidas, que pergunte ao Kleber Shima ou ao Wanderson Bersani (da IG&T, que foi quem solicitou inicialmente o projeto à Explend). Usava-se também componentes de grande qualidade (capacitores Orange Drops, por exemplo) e se dava garantia vitalícia para o primeiro proprietário (e antes que alguém pense em dizer alguma coisa, se Alex Dumble falece também a garantia vitalícia dos equipamentos dele se encerrará). Essas questões, a meu ver, devem servir para esclarecer um pouco mais sobre a “inspiração” que está por trás desse tipo de amplificador. E, a meu ver, a despeito de diferenças de timbre e recursos entre os três testados, elas colocam o Explend Diamond Drive na posição que ele merece: a de ser o mais próximo de um Dumble. O resto é gosto.

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    1. É por aí mesmo Geraldo. Todos são ótimos e atendem os diferentes gostos de todos nós. Eu tive outro Explend e realmente são excelentes! Obrigado pelo comentário

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  10. Ótimo teste! Ouvi 2x e a impressão que tenho é que o do Pedrone é mais "agradável" de se ouvir, mais melodioso. O Tmiranda viria logo a trás. O Explend me pareceu mais preso... Mais seco e com pouca projeção. Apenas minha opinião. Forte abraço!

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    1. Interessante as diferentes percepções! O reverb faz muita diferença no final mas como eu disse no post, eu poderia facilmente ter todos os 3 por razões distintas :-)

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  11. o pedrone é mais bonito no clean, o miranda no drive e o explend fica no meio...fica ao cargo do repertório...teria qq um, mas escolheria o explend.

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    1. Exato! todos tem qualidades e características diferentes! :-)

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  12. Apesar de não ter nada relacionado ao titulo, adorei a matéria no Whiplash, onde Eddie Van Halen, contou seu segredo referente seus amps, o Mesmo abaixava a tensão do amp, pra chegar naquele timbre dele, e sempre dizia ao contrario para os curiosos de plantão e a galera geralmente queimava os Amps..kkkkkk, tinha uma outra treta dele com Randy Rhoads, que Randy perguntou o que ele fazia, porque as guitarras deles não desafinavam, claro que ele não falou a "magica!", rsrsr.. e Randy ficou no vacuo...rs

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