Obviamente foi necessário adquirir conhecimento e sempre que aprendo algo, passo adiante aqui no blog.
Recentemente resolvi montar duas guitarras seguindo esse princípio. Sempre quis uma strato na cor "Sonic Blue" (tipo azul celeste). Pesquisei na internet, ppte no ML, e encontrei um corpo de Marupá por 200 reais (na loja virtual do Érico Malagoli - captadores.com.br). A primeira lei de Murphy pegou pesado: o corpo chegou com uma rachadura que ia do tróculo (pior lugar possível) até quase a metade... Bem, depois eu conto essa história, mas o objetivo era o post - colei com Superciano e comecei o trabalho. Queria exercitar o processo de envelhecimento artificial (Relic), pois já havia conseguido bons resultados anteriormente e dessa vez a ideia era competir com a Fender - não quero passar por pretencioso, mas já vi alguns relics muito ruins deles. A maioria entretanto, é muito bem feita.
Seguem várias fotos de stratos Fender Custom Shop Relic, custando entre 2.500 e 4.500 dólares. No meio delas está a minha (que custou no máximo 450 reais) e uma original, de 1964 (essa obviamente, custa uma fortuna).
Vamos ver quem mata a charada e encontra o Wally de marupá e... Qual será a original de 1964?
Ao posicionar o mouse sobre a foto, o nome (com identificação) dela vai aparecer no link lá embaixo - por favor, não olhe! :)
(Quem conhece bem o blog vai descobrir qual é a minha por um detalhe pessoal, mas tô contando com a distração de vocês :) )
São 6 guitarras - ao dar sua opinião, considere uma numeração, de cima para baixo, de 1 a 6.
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13/03/2013:
A minha é a 6... Claro, a indefectível ausência do primeiro botão me entregou legal... O Petri percebeu que as bordas deveriam ser mais arredondadas (preguiça minha). O Rodrigo tá correto, esse "Azul Celeste" da Resicolor bate mais com o "Daphne Blue":
O Fernando lembrou bem a questão do tensor - todas teriam que ter acesso por trás. E a Thaís (bem vinda ao blog - já tava achando que isso aqui era o clube do Bolinha :) ) foi esperta ao chamar a atenção para o padrão dos parafusos - só faltou organizar as datas :)
Alguns detalhes técnicos/históricos:
- A Fender mudou para escudos de 3 camadas por volta de julho de 1959 (quando também passou de 8 para 11 parafusos de fixação).
- Em janeiro de 1965, o plástico ABS substituiu o antigo material à base de Celulóide, mas o ABS já era utilizado nos escudos de camada única. Nunca existiu escudo de "bakelite" (poliestireno), mas as capinhas e botões eram desse material.
- À partir de 1958, a escala passou a ser predominantemente de Rosewood (brasileiro até 66, depois indiano) e durante a década de 60, escalas de maple apenas por encomenda direta na fábrica.
- Em meados de 1956, TODAS as stratos, exceto as "blonde" passaram a ter corpo de alder.
- Até 1967: Nitrocelulose.
- Em 1960 a Fender introduziu 14 cores extras, entre elas, as 3 da imagem acima.
A guitarra real de 1964 é a "5", mas o escudo deveria ser mais amarelado ou esverdeado (detalhe também percebido pelo Rodrigo). Até o final de 1964, as 3 camadas eram de celulóide, que não tinha esse aspecto branco "OMO". Conjecturo que talvez ela seja do final de 64 e a Fender já havia iniciado o uso do ABS/Vinil. Ou o dono trocou o escudo em algum momento depois de 1964.
Interessante ressaltar que a maioria das sonic blue originais da década de 60 que pesquisei tinham paradoxalmente pouco "relic".
Mas aqui tem uma foto da Sonic Blue 1961 de Ike Turner (a foto é dos anos sessenta também) já bem "baleada". Coitada da guitarra - apanhou mais do que a Tina Turner :)
Achei linda a relic "3" (Custom Shop: 4.600 dólares) e horrível a "2" (também Custom Shop: 3640 dólares). Lixar as bordas e deixá-las com esse aspecto regular e com pouca randomização não é relicagem. Parece coisa de amador.
Deixo bem claro que pra mim, fazendo em casa, sem politriz e com spray em lata, é mais fácil o acabamento "relic" que o ultra brilhante e perfeito. Não sou nem muito fã de relicagem, por sinal.
Bem, voltando à strato "classe econômica", ela é hardtail. O corpo não tem a cavidade para o tremolo. Melhor assim, já que a madeira é Marupá. A idéia era fazer uma coisa bem caseira no acabamento do corpo, por isso usei uma lata de tinta à óleo Resicolor "Azul Celeste" e um rolinho de lã (espuma não é bom):
Nunca pintei com rolo antes (nem parede), mas no processo descobri que é melhor diluir um pouco mais (escorre mais, mas dá pra controlar se prestarmos atenção, ppte nas bordas inferiores) nas primeiras demãos. Acho que foram umas 4 ou 5 passadas com algumas horas de intervalo.
O corpo veio rachado e eu não estava botando muita fé nessa ideia, então não anotei os detalhes do processo, mas é basicamente tinta com rolo, lixa 360 e 600, relicagem - aí usei até cinza de cigarro + corantes amarelo e ocre + óleos+ pó, verniz, lixada irregular e aleatória, mais relic e corante amarelo, verniz novamente, lixas 600 e 1200 com passadas uniformes e um leve polimento final com Grand Prix automotiva. A parte do rolo é meio demorada por causa da tempo de secagem. E olhe que eu procurei tinta spray "azul celeste" - pqp!
Poderia ter misturado um pouco de branco para o azul ficar mais "Sonic" e menos "Daphne". Preguiça de voltar na loja :)
O braço é de uma RX20 (headstock modificado), extremamente confortável com trastes bem nivelados e frequência de ressonância em Ré (D3), que é baixa, mais grave. O corpo estava bem seco e mais agudo que o esperado do Marupá, por isso os dois fecharam bem no timbre final. Coloquei tarraxas chinesas com trava (sim com trava) recentemente compradas no ebay por 17 dólares (não as recomendo - muito rudimentares). A ponte é uma hardtail Condor. Os saddles são de zinco mas vou colocar de aço, pois o timbre dessa guitarra me agradou demais. O Marupá é relativamente claro e articulado, com mais médios-graves que o alder e até o ash. Soa mais "na frente" e mais forte. A ausência da ponte - elemento crucial da sonoridade strato - torna o timbre algo híbrido de strato e tele. Captadores do braço e meio são Rosar Fullerton (timbre entre o Fender CS 54 e CS 57). O da ponte, um Rosar Custom com 6,7k e fio enamel 42 - cara de Telecaster! :)
A sonoridade dela foi uma surpresa muito agradável, tanto que vai receber tarraxas mais decentes e carrinhos de aço :)
E o corpo rachado?
Chegou assim:
Putz! Mandei e-mail para o Érico Malagoli, que redirecionou para o fabricante (não vou colocar o link agora), muito educado e cordato, que ficou de enviar um outro mas, por alguma razão que me foge à razão, não fez mais contato. Let it be.
Podem falar o que quiserem dos chineses, mas até hoje recebi tudo que comprei deles conforme descrito nos anúncios. Já aqui no Brasil...
PS: E, é claro, depois disso tudo, essa guitarra já tem um nome: Wally. E sobrenome:"Wally de Marupá" KKKK!!
É Paulo como você citou, quem já frequenta bastante seu blog vai saber qual delas é a "Wally de marupá". E acho que por dois detalhes no minimo já dar pra perceber, são eles: a ponte (tremolo) com dois pivôs e o fato de só haver um knob para tone e o de volume recolocado no "meio". Conclusão, é a 6!...Enquanto a Fender original de 1964 não faço a menor ideia. Mas cara já que você tocou nesse assunto, a partir de quais aspectos eu posso identificar quando uma fender é original ou uma cópia? Eu estou na eminencia de adquirir uma American Standard e ainda tenho um pouco de receio de ser "enganado". No meu caso pretendo adquirir uma 2012, que me parece ter algumas atualizações, você saberia dizer quais seriam as mais notáveis?
ResponderExcluirExistem muitas cópias de Fender por aí Felipe. A melhor manobra pra não ser enganado é comprar de um vendedor/loja confiável.
ExcluirAinda não li nada sobre essas atualizações das 2012 - sabes quais são?
Pelo que sei Paulo entre as atualizações mais notáveis que ouvi falar em relação a 2008, são basicamente a cor das "capinhas" dos captadores e e knobs que estão bem vintage, e se não me engano também houve mudança na captação que agora são 3 Fender Custom Shop Fat ’50s Strat® (HSS conta com um captador Diamondback na ponte). Já li também que a pintura é mais leve, pra aumentar a ressonância do corpo. Nos fóruns por ai li que as American Standard 2008 tem 3 Tex Mex e não possui knobs e capinhas vintage(é verdade?), como eu já tenho uma guitarra com essa captação optei por procurar as 2012.
ExcluirOpa! acho que me enganei enquanto ao tremolo de dois pivôs, na verdade parece ser mesmo uma ponte fixa na "Wally de marupá".
ResponderExcluirNa lata! Ponte fixa/Hardtail. :)
ExcluirMarupá - 6
ResponderExcluirTu não vale, Tanaka! :)
ExcluirMas é sempre bom ter um luthier por aqui... :)
sua guitarra é a numero 6, alem do detalhe do knob o corpo me parece mais quadrado que o normal nas bordas.
ResponderExcluiracho que a original é a numero 5, pois e' a unica que tem uma coloracao caracteristica amarelada ao redor do escudo. Numero 3 tem tbem tem, mas esta mto artificial.
abraço
Petri
Bela sacada Petri - eu até tinha me esquecido que não arredondei bem as bordas.
ExcluirA "Wally" tem q ser a 6, né? Vc facilitou pra nós com os knobs, rsrsrsrs.... E eu não entendo de pontes, mas tb dá pra perceber os saddles que não são do modelo vintage... E aprendi isso aqui com você, rsrsrs... E parabéns Paulo, ela tá lindaça, gostei muito da cor -- tá dando aquela GAS, rsrsrs...
ResponderExcluirArrisco dois palpites para a 64 original: eu acho mesmo que é a 3, pelo estado do corpo... senão é relic demais na minha opinião... mas de repente pode ser a 4, a única que não tem a escala em rosewood...
Correto - naquela época nem existiam esses saddles de bloco...
ExcluirOlá! Sou um pouco novata nesse mundo de "luthieria" e guitarras. Não sou guitarrista, mas adoro o instrumento! Conheci o blog há pouco e já me aventuro por todos os posts!!!
ResponderExcluirEu não tenho ideia de qual seja a original de 64, mas eu chutaria a 1 ou a 4.(tomara que seja a 1, que eu achei mais bonita do que a 4)
Só pensei nessas duas porque são as únicas que têm um padrão diferente de parafusos no escudo...daí se isso tem alguma relevância ou não, não tenho ideia...Mas me diverti horrores procurando os detalhes diferentes!!!
Até!
Thaís
Bem vinda ao blog, Thaís - e já chegou com autoridade :)
ExcluirBacana! 6 na cabeça!
ResponderExcluirA pintura foi vc mesmo que fez?
Abraços
Foi, com rolinho de 5 reais... :) Já complementei o post com essas informações, Pedro.
ExcluirPuts! O que a Thais comentou sobre o padrão de diferentes de parafusos no escudo é pertinente! Levando isso em consideração, uma vez ouvi falar ou li em algum canto que uma Fender original possui diferentes quantidades de furações no escudo de acordo com a "série". Fiquei na dúvida justamente entre a 1 e a 4, mas fico com a 4! ela possui 8 furos de fixação para o escudo assim como a 1 mas existe outra diferença, o escudo da 4 não é "sanduíche", será que esse seria um padrão da fender naquela época?
ResponderExcluirTá meio fácil, a sua é a foto 6... Primeiro pela falta do "acesso" do tensor no escudo e segundo pela falta de um tone.
ResponderExcluirJá a de 1964 aposto na foto 3... Apesar das fotos 2, 3, 4 e 5 terem o acesso ao tensor no escudo só a 3 tem um envelhecimento natural já com a pintura "craquelada" sem falar que a foto 4 o escudo é de apenas 1 camada, tem apenas 8 parafusos e não 11 como nas de 64 e claro o braço de escala clara.
O que me deixou em duvida a ponto de não cravar na 3 como 1964 foram as ferragens... achei que estavam brilhando muito.
Acesso ao tensor... nem tinha pensado nisso, Fernando :)
ExcluirUau, Jack!
ResponderExcluirNessa você atiçou a curiosidade!!
Com certeza a sua relic é a 6, pelo detalhe do knob de volume no meio, como já citaram...´
Mas tem um outro detalhe: o "envelhecimento" do escudo com o pigmento amarelado que deixa as bordas mais intensas do que a parte interna. Vi o seu post onde mostrava sua técnica.
E acho que a original é a 3, especialmente por causa dos pequenos trincos superficiais na tinta, característica de madeira pintada muito velha... Aqui no interior de São Paulo é muito comum ver portas e janelas em casas de fazenda, com essa aparência.
E aí, você vai publicar um resultado com a análise dos comentários?
Forte abraço e parabéns pela iniciativa. Mostre mais fotos! Ficou ótima!
A 3 é a que parece mais "real", Cláudio. Apenas as bordas amareladas em volta do escudo deveriam ser mais suaves e amplas.
ExcluirRealmente, parece a mais velha. Mas não é :)
Grande, Jack!
ExcluirValeu por publicar as respostas e mais fotos.
Mesmo com alguma limitação de recursos, foi um ótimo trabalho.
Parabéns!
Original de 1964 acho que nenhuma aí. Eu não sei quando a Fender passou a usar escudo branco em vez de mint nesses combos com rosewood, isso pode ser o único ponto a considerar a 5 como a "original". As outras tão na cara que não são "originais", principalmente a 3 (foto óbvia do music zoo).
ResponderExcluirPerfeito, Rodrigo. Embora a 5 seja a original de 64, o escudo só poderia ter esse branco aí à partir de 1965.
ExcluirAh e complementando... Independentemente da ausência de um pot, ou da ponte pivotada com saddles modernos, dá pra pra ver, pela raspa do relic, que a última tem poros muito abertos pra ser alder. Também não é sonic, tá mais pra daphne, que é outra cor muito bonita.
ResponderExcluirSonic: http://i.imgur.com/lvAkN98.jpg
Daphne: http://i.imgur.com/dZ4798f.jpg
Mas só acho bonitas quando muito velhas e zuadas(olha como a 4 e 5 são sem graça) e num combo com rosewood board. Sonic blue, daphne blue, fiesta red são cores que só casam bem com rw, e, junto com um escudo verde menta, são os melhores color scheme que você pode fazer. Olha essa 4 como se tornou uma guitarra infantilizada, aparência de barata ou até girly por causa do maple... Pois é: http://i.imgur.com/sUBDAIZ.jpg
Agora olha que bom gosto:
http://tonerider.com.au/wp-content/uploads/2008/03/rr60db1.jpg
www.youtube.com/watch?v=H39ZF7KyzeI
É, o azul é perigoso... :)
ExcluirTambém acho que essas cores sólidas ficam melhor com escala de rosewood.
Bom a original, posso estar enganado, mas deve ser uma das que tem 11 parafusos no escudo. Qual delas?? Não consigo identificar....
ResponderExcluirDepois da metade de 1959, TODAS deveriam ter 11 parafusos no escudo. Correto.
Excluira 6 o foro do knob tampado pois atrapalha o 1 knob
ResponderExcluirTá difícil de entender, mas entendi :)
ExcluirFala aí Paulo.
ResponderExcluirSe pesquisar em foruns gringos como strat-forum, tdpri.com, gear page e demais, ficaria mais fácil descobrir qual delas é a 64. Mas só para contrariar acho que é número 2.
A sua sem dúvida é a 6.
Sobre sua escolha pelo marupá, achei interessante porque como você mesmo já citou, ela não tem o som clássico de alder/ash.
Suspeito porém que seja a madeira nacional com timbre mais próximo, pelo pouco que ouvi na internet, que nem é tão parâmetro assim. Ainda mais por 200 pilas.
Com bons componentes, imagino que o som deve ficar bem legal. Depois atualiza aí com suas impressões.
Até mais.
Marçal.
O Marupá dá de 10 no Cedro quando o assunto é strato ou tele, Marçal. Acho até melhor que o Freijó. Se os americanos descobrissem o Marupá, provavelmente deixariam de usar basswood.
ExcluirJá atualizei o post...
Creio que seja:
ResponderExcluir5 - a 1964 original
6 - a Wally de Marupá
Tendo certeza de qual é a sua, parabéns! Trabalho magnifíco de relic :)
Vicenzo
Wally de Marupá... KKK!
ExcluirValeu, Vicenzo!
Sem botão, é tua! hehehe.
ResponderExcluirInteressante é que escureceste bem o Marupá, que é bem claro, dando um aspecto de alder bem envelhecido. Sinceramente, já tive uma strat de Marupá, muito bem feita pelo Serginho Luffing (filho do Luffing), era Marupá de cerne e era bem boa.
abraço
Cinza de cigarro, óleo e alguns riscos e furinhos aleatórios esconderam super bem o branco liso do marupá, Schneider :)
ExcluirIxe, esse hardtail passou batido.
ResponderExcluirNão dava pra ver daquele ângulo, Rodrigo. Talvez pelos parafusos de fixação, mas daí seria querer demais... :)
ExcluirPost complementado...
ResponderExcluirPaulo, muito legal o post! E sendo sincero, o comércio brasileiro está complicado...( para não usar palavras de baixo escalão)
ResponderExcluirPerguntinha: O verniz foi de lata mesmo? quantas mãos?
Abraços
Verniz spray - 4-6 demãos
ExcluirMano. Vi que vc manja muito e quero te fazer uma pergunta. Essa configuração é boa? Vale 3 mil e 800 reais? Obrigado pessoal, abraço!
ResponderExcluirFender American Standard Stratocaster
Made in U.S.A
Ano: 1997
Cor: Candy Apple Red
Captação: Fender Vintage Noiseless
Corpo: Alder
Braço: Maple
Escala: Rosewood
Tarraxas: Fender Die Cast
Ano: 1997
Tenho uma igual, também de 1997. Não é uma época (1991-1998) muito boa. O braço provavelmente é bom, mas o corpo tem cavidade universal.
ExcluirNão acho que vale isso tudo...
Grande Paulo, sou leitor assíduo desse blog, e já aprendi muito aqui.
ResponderExcluirTambém sou adepto da personalização de guitas baratas transformando elas em instrumentos de verdade! Tenho 2 aqui (uma GBS Pro que transformei numa clone da Black 1 do John Mayer, e uma SX FST62 ainda com headstock antigo, que fiz um relic light e uma mexida geral em captadores/hardware). Dessas 2, adoro a SX, ficou com um som e tocabilidade ótimos.
Haveria alguma possibilidade de você fazer um post explicando com maiores detalhes esse processo de pintura/relic que você fez? Tipo um tutorial...
Estou pensando em futuramente montar uma outra strato pra ficar com o visual igual à Strato #001 do David Gilmour.
No mais, parabéns pelo trabalho e obrigado por este blog!
Se eu soubesse que iria ficar bom, teria documentado, Antonio :)
ExcluirÉ um processo meio instintivo. Basta saber usar lixas e um conhecimento básico de acabamento.
No post descrevo a sequência dos eventos...
Se tentar isso novamente, prometo que vou registrar :)
Paulo,
ResponderExcluirAproveitando o assunto montar guitarra, com o que comenta sobre comprar as peças e montar, e a questão preço, guitarra barata.
Já comprou corpo de guitarra no site da Guitar Fetish ?(http://www.guitarfetish.com) existem alguns corpos de guitarra na queima de estoque por US 20, US 25, com pequenos defeitos. Com o frete talvez nem precise pagar impostos.
Talvez para montar um projeto esses corpos possa ser bacanas. O que acha?
Obrigado
Erick
Sempre tive curiosidade nessas guitarras chinesas da GFS, Erick. São muito baratas e, se não der certo, não perdes muito, né?
ExcluirSó não recomendo comprares braços de ponta de estoque. Corpo, desde que especificado qual o defeito, beleza...
Paulo,
ResponderExcluirEm janeiro de 2012 você modificou uma telecaster da sx (http://guitarra99.blogspot.com.br/2012/01/telecaster-sx-american-alder.html), estou procurando uma guitarra dessa e não acho em lugar nenhum. Gostaria de saber se você tem interesse em vender essa guitarra.
Abraço
Não Vinícius. Acabei de dar um update nela. Curioso essa tele ter saído do mercado - uma pena, pois é uma excelente guitarra pra tunar.
ExcluirJack, novamente parabéns pelo post.
ResponderExcluirContudo eu acredito que você poderia colocar no grupo de Captadores Malagoli no Facebook sobre a experiência com o corpo.
Infelizmente isso é uma desgraça nessa terra brasilis...
No mais, essa Strato azul calcinha ficou muito show...hehehe
Um abraço!
Velhinho,
ExcluirO Érico passou a responsabilidade para a empresa que fez o corpo e a coisa parou por aí...
Tô dando um tempo pra ver se os caras se manifestam, mas se isso não acontecer, não vou tocar adiante.
Mas o rachado fechou legal com a Superciano - quando essa cola endurece, o ponto fica mais forte que a própria madeira adjacente. Na prática, funcionou, mas não redime ninguém :)
Adoreeeei!!!!
ResponderExcluirPronto! Desfiz o clube do bolinha :/ hehehe
:)
ExcluirSinta-se em casa, Thais.
Paulo, muito bom seu blog. Leio há alguns dias e tive que comentar esse post pois estou 'reformando' uma guita antiga que eu tinha. Uma Samick made in Korea 88' Valley Arts Custom Pro Shop. Vou relicar ela e pintar com esse Sea Foam Green. Comprei uma ponte da Fender Japan de 1986 - fica em dois pivôs e já estão certos dois captadores, braço e meio serão os SSL-1 da Seymour Duncan... minha única dúvida é no humbucker da ponte mas depois de ver que você já 'resolveu' esse problema dos potenciômetros acho que vou fazer o mesmo.
ResponderExcluirNo mais, parabéns pelo blog. Grande abraço.
Obrigado, Zé.
ExcluirEssas Samicks Valley Arts costumam ser muito boas, mesmo com a leve perda de qualidade após certo tempo de "Samick", afinal elas tinham a mão do Mike McGuire. E a tua parece ser bem do início...
...O esquema HSS com os resistores funciona que é uma beleza. :)
ôpa ! Gostei muito do post e do projeto ! Não vou nem colocar minhas observações para não ocupar espaço, hehe ! Mas a idéia está anotada viu, abç !
ResponderExcluir:)
ExcluirOlá Paulo,
ResponderExcluirFiquei interessado nesse corpo de marupá da Malagoli, mas não achei onde comprar no site deles...
Tem referência de onde eu posso achar eles pra vender?
Realmente não está mais à venda - envie um e-mail para a empresa...
ExcluirCara, eu curti demais este post! Sou um pouco fissurado por guitarras "envelhecidas".
ResponderExcluirSe possível, dê uma força fazendo uma no meu blog.
Obrigado, Lennon.
ExcluirNão entendi a segunda frase.
K K K !!! Paulo, quanta coincidência!!!!
ResponderExcluirTenho uma Tagima de 95' (Ainda da época do 'japa', mas já em transição):
1) Com corpo também de Marupá.
2) Retirei a Floyd e Fechei a cavidade usando também marupá e com muito capricho e Araldite!
3)Instalei também uma ponte FIXA com as cordas atravessando o corpo.
4)Após meses da compra, percebi também uma rachadura muito sutil cuja pintura 'cherry sunburst' escondeu... (Grrr!!)
5)(Aí por influência SUA) também retirei um pot de TONE.
6)Tudo isso feito pelo método DIY (Faça-você-mesmo) na pia da cozinha do apê...
Resultado: Agora essa guita tem um 'sustain' impressionante, nunca dantes ouvido dela! Só isso já me valeu todo o trabalho!!
Obrigado pelas boas influências!
MAURO (O cara que ferve as cordas em querosene...)
Mauro, já fechei a cavidade Floyd de uma Tagima Zero - não é um trabalhinho simples não... E araldite funciona muito bem :)
ExcluirEu que agradeço!
ficou lindona muito parecida com uma fender vintage mesmo.
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirMe passa seu email que quero te perguntar uma coisa sobre guitarra SX
ResponderExcluirEstás brincando?
ExcluirNão é assim que funciona em blogs, amigo. Supostamente as perguntas deveriam ser apenas sobre o tópico em questão e olhe lá.
Existem fóruns de guitarra pra isso.
Foi mal cara , para mim era tranquilo mandar o email , mas tudo bem.
ResponderExcluirEstou querendo comprar essa guitarra aqui hoje , você me indica?
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-469829972-guitarra-sx-gg5-custom-modelo-gibson-lucille-335-semi-acusti-_JM
já conversei com o cara e tá tudo armado , mas quero ter uma opinião de alguém que pode sacar mais do que eu !
O problema que eu vejo e que seria uma compra no escuro, nunca ví uma SX desse tipo nem nenhum comentário sobre ela, mas se seguir a linha dos produtos da marca e uma boa guitarra porem vc não vai poder testar e escolher a que esta em melhor condição, uma vez que o controle de qualidade não e forte da SX vc pode pegar uma guitarra com trastes mal colocados e probleminhas na elétrica.
ExcluirEu apostaria numa Tagima BLUES 3000, uma Condor JC que são mais fáceis de encontrar em uma loja pra testar ou uma Epiphone Wildcat do ML que esta por R$ 1.800,00
O Fernando tá correto. SX é meio loteria...
ExcluirNão curto muito semi acústicas, mas uma Wildcat é tentadora, ppte pela sonoridade bem vintage. Outra opção legal seriam as Corts. Geralmente vêm com trastes muito bem colocados e regulados. A Yorktown é uma semi acústica mais "jazzy" e gorda que a Wildcat:
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-462886708-guitarra-semi-acustica-cort-yorktown-mogno-dvs-5530-_JM
É isso - se colocares um pouco mais de grana, podes comprar uma guitarra bem melhor (ou mais garantida).
Paulo, não querendo ser chato mas já sendo essa Cort Yorktown e acústica e não semi-acústica como as anteriores, as Cort semi-acústicas da série atual seriam as Source
Excluirhttp://www.cortguitars.com/uk/series/hollow-body-series
Pro meu gosto semi-acústicas até teriam um espaço no meu set pq elas tem seu charme e é possivel uma distorção leve, já as acústicas são como cavalos "chucros", muito difíceis de domar por causa do feedback dependendo da situação até sem distorção, que alias não é a proposta delas.
Tenho uma Gretsch G5120, Fernando. Até com bastante overdrive ela responde bem. Digamos que foi feita pra isso, até! Não é muito versátil, é verdade, mas não a vendo por nada, e só estou com ela no momento!
ExcluirSim Fernando - até já havia falado sobre essa diferença aqui:
Excluirhttp://guitarra99.blogspot.com.br/2012/09/timbre-de-guitarra-como-avaliar-parte-3.html
Não coloquei como "acústica" pra não confundir a cabeça do Marcelinho :)
Valeu galera , vocês são fodas , só contribuiram!
ExcluirFernando, me esqueci de agradecer a tua resposta para o Marcelinho. Não imaginas o alívio que dá quando vou responder às perguntas (várias por dia e aumentando) e alguém já respondeu. Ufa!
ExcluirE caras como tu, que sabem o que falam, só têm a somar.
Manda bala, meu amigo! :)
Parabéns pelo trabalho Paulo,estou a tempos tentando fazer isso,na primeira vez não ficou bom e vendi a guitarra para um amigo.
ResponderExcluirEstou juntando as informações que achei na net e gostaria de compartilhar contigo,se é que não sabe,mas um video que vi,as ferragens são envelhecidas com acido muriatico e vinagre,uma colher de sopa de vinagre para 200ml de acido,que deve ser manusiado com muito cuidado.
Feito a mistura vc,com uma luva,coloca as peças em um pode tampado,e deixa conforme o seu nivél desejado de envelhecimento.
Um abraço,parabéns pelo blog.Sempre fonte de informações e divertimento.
Obrigado.
ExcluirVDJ, eu já havia visto um vídeo do Billy Penn com essa dica e achei bem interessante, mas não consegui achar ácido muriático por aqui.
Eu "envelheço" os metais com lixas suaves - fica legal também.
Paulo,
ExcluirAcido muriático geralmente é (era) bastante popular e vendido em casas de material de construção e é usado (beeem diluído) para limpeza de chão cimentado.
Na verdade, o chamado 'ácido muriático' nada mais é que ácido clorídrico (HCl) em menor concentração.
Abraço!
Tens certeza? Ácido Clorídrico eu já vi em loja... Sabes qual é a diluição?
ExcluirVocê encontra também em loja que vende pedra,coisa de construção.Depositos de material também.Pelo que li é sempre 2 pra 1.
ExcluirVou ficar de olho... Obrigado!
ExcluirPaulo, parabéns pelos posts! Estou sempre por aqui, apesar de não comentar muito. Abraços!
ResponderExcluirObrigado, Renato! :)
ExcluirPuts, agora deu vontade de fazer isso na minha SX... rsrs
ResponderExcluirEntão... Para pintar a guitarra,teria que remover a tinta que já tem nela, aplicar o selador, a tinta e o verniz, certo? Pena que você não reparou nos detalhes do processo para compartilhar conosco, porque ficou linda!
Remover a tinta original é a parte mais chata, Erick. Até dá pra pintar por cima, mas vai sufocar a guitarra de tanto verniz. Não usei selador.
ExcluirDe resto, exceto pelo processo de envelhecimento, é um processo comum de pintura.
Andei vendo uns ebooks, mas os processos me pareciam "demasiadamente exagerados", com muito produto e muito tempo de secagem - já pintei madeira e nunca precisei esperar mais de 24hs, não via porque seria diferente com uma guitarra. Alguns produtos que, alias, nem encontrei aqui - como o selador em spray e o primer. Sem falar que, diziam que após terminar a pintura e começar a lixar com a lixa fina, tinha que esperar entre 1 e 2 meses, caso contrário poderia arrancar a tinta. Esse tempo de espera confere ou é bobagem? Quantos dias de trabalho você gastou nela? E por último mas não menos importante, se eu pintar com rolo, mas sem o intuito de fazer a "relicagem", a cobertura fica bem uniforme ou ficam algumas marcas?
ExcluirMuito obrigado pela resposta, Paulo!
Nada - só usei tinta de secagem rápida. Fiz tudo em uma semana, nas horas vagas. Acho que foram umas 4 a 6 demãos de azul, com umas 2-3 horas de intervalo. O spray de verniz, 7 minutos entre as (5-6) demãos. Esperei secar durante uns dois ou tres dias (com sol), apliquei lixas 600 e 1200 e fiz um polimento meia boca com cera Grand Prix.
ExcluirO rolo ou pincel não são boas opções nesse caso. Eu usei rolo porque iria fazer o relic, mas foi um tiro no escuro. O bruto podes até fazer com rolo, mas depois de lixar a primeira vez, o ideal é spray ou melhor ainda, pistola e compressor.
Quem sabe tu fazes um teste antes num pedaço de madeira?
Pois é, acho que vou fazer um teste antes mesmo, aí não tem erro. Em último caso eu levo em algum lugar que pinte carro ou bicicleta para pintarem pra mim.
ExcluirObrigado pelas respostas, Paulo!
Um abraço!
Paulo,
ResponderExcluirPrimeiramente gostaria de parabeniza-lo pelo seu blog! Sem dúvidas está me ajudando muito em relação as minhas guitarras. Com o seu blog eu pude ter novas idéias para os meus futuros projetos.
Como um bom iniciante, eu procuro o máximo de informações possível antes de começar qualquer coisa, tentando minimizar a probabilidade de erros durante o projeto.
Gostaria de tirar uma dúvida contigo. Vi que você comprou o corpo da sua guitarra com o Érico Malagoli. Já comprei com eles e tive um EXCELENTE atendimento, sem falar que o captador que eu comprei tem uma qualidade incrível. Porém, entrei no site deles e não encontrei mais corpos de guitarra a venda (acredito que ele deva ter encontrado algum problema com o fornecedor e parou de comprar).
Enfim, estou precisando de um corpo de Telecaster para começar um projeto, porém não gostaria de ter que importar, pois, se taxado, o valor do projeto sobe consideravelmente. Neste caso, conhece algum BOM fornecedor aqui no Brasil para indicar? Algo que eu possa comprar diretamente com a empresa?
Agradeço a sua atenção!
Um grande abraço!
Obrigado, Daniel.
ExcluirCorpo de tele no Brasil só com madeiras nacionais. Nesse caso, recomendo Marupá ou Freijó. Mogno não é legal pra tele clássica e fica geralmente muito pesada.
Tem um cara em MG que faz corpos nas medidas oficiais, em CNC:
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-469082128-corpo-telecaster-fender-_JM
Bom preço.
Paulo fiquei curioso quando li este post novamente e percebi que escreveu a seguinte frase: "O braço é de uma RX20 (headstock modificado), extremamente confortável com trastes bem nivelados e frequência de ressonância em Ré (D3), que é baixa, mais grave" ,como que você "descobre" a afinação/resonância do braço rs, me desculpe pela pergunta meio sem nexo, mais fiquei curioso nesse quesito já que pode me ajudar a montar a minha guitarra preferida/perfeita.
ResponderExcluirBruno, o básico está aqui:
Excluirhttp://guitarra99.blogspot.com.br/2012/08/timbre-de-guitarra-como-avaliar.html
E aqui:
http://guitarra99.blogspot.com.br/2012/09/timbre-de-guitarra-como-avaliar-parte-2.html
Segure o braço (sem tarraxas) na altura do nut com o de dedo indicador e polegar em "U", deixando-o bem frouxo, para que ele possa vibrar. Bata com a outra mão (como se fosse bater numa porta) na parte posterior final do braço (tróculo). Ele vai emitir o ruído da pancada e mais fraca, uma frequência. Fique com um violão afinado por perto e cheque o "tom". Geralmente os braços têm uma frquência de ressonância que vai dos tons Dó (C3, na quinta corda) até Sol.
Isso não significa muito, pois a massa das tarraxas tmabém influencia e o conjunto final montado com o corpo. Mas um braço mais agudo vai contribuir para uma sonoridade mais "aberta" da guitarra...
Obrigado Paulo, já tinha visto os videos mas já fazia um tempo e não me lembrei deles, me desculpe por isso!
ResponderExcluirTenho um braço de tonante aqui (aquele angulado da guitarra baratinha)kkkkk depois vou ver qual é a FR dele, pra ver se compensa mandar por um tensor e montar outra guitarra pra mim kkk por que com aquele corpo todo torto de tonante nem penso em mexer mais naquela guitarra, tinha pensado que foi um bom negocio pagar 30 R$ numa guitarra usada, mais não foi dessa vez kkkk quando descobri que era uma tonante tinha ficado P*** da vida :)
Pelo menos a ponte das tonantes era legal, não testei pra ver se é funcional, mais é legalzinha esteticamente.
Até mais Paulo!
Paulo
ResponderExcluirInspirado no seu post resolvi pintar minha guitarra de sonic blue (nitro) para fazer um relic. Lixei-a e depois pintei com a pistola. A tinta ficou opaca, porosa... Poli com pasta de polir carros, mas nada mudou. O que eu poderia fazer para conseguir a superfície lisa e brilhosa? Fiz algo errado ou é assim mesmo?
Grande abraço!
Desculpe Thiago - só vi a tua pergunta hoje, quando fui responder a de baixo.
ExcluirEntre as demãos de tinta, devemos lixar também, senão as irregularidades vão sobrepondo-se e pode ficar uma superfície irregular/porosa.
Olá, muito legal esse post. Parabéns.
ResponderExcluirAcho que seria legal, talvez, um tópico (eu não sei se já existe) com uma espécie de tutorial sobre como mudar o pot de volume de lugar e deixar só um de tonalidade.
Minha mão é grande e eu tenho encostado constantemente no botão do volume e fica uma coisa chata esse negócio de ficar aumentando e abaixando o volume, mesmo sem querer.
E depois que vi a foto da Wally, eu fiquei com essa ideia na cabeça.
Mais uma vez, parabéns!
Obrigado, Abdias.
ExcluirBoa ideia para um tutorial. Vou montar outra strato em breve e me lembrarei de documentar isso.
Mas basicamente, é só retirar o tone do meio, deslocar o volume para aquela posição e usar apenas um controle de tonalidade para os 3 captadores - a ligação aí é que pode variar, mas a estilo 50's é a mais prática.
Fique de olho para o tutorial - deve sair nos próximos 30-45 dias.
Ola Paulo/Oscar
ResponderExcluirParabéns pelo Blog venho aqui para agradecer a vocês pelo conteúdo disponibilizado aprendi muito sobre modificações hehe e sobre timbres.
A pouco tempo ganhei uma Giannini Stratosonic de 1990 Com o corpo no padrão fender "sem o banheirão" Estou a procura de captadores e ouvi muito sobre os produtos do Sergio Rosar, amigos tenho algumas duvidas procuro uma configuração SSS ouvi os fullerton mas queria saber as diferenças entre os Fullerton e os Fender Texas Special.
Abrs Amigos
Obrigado, Maik. :)
ExcluirO som do Fullerton é bem diferente dos Texas. Ele aproxima-se mais dos Fender Custom Shop 57/62 e 54. Há um vídeo aqui no blog mostrando os som do Fullerton.
A tua guitarra deve ser de cedro, então vai haver uma certa degradação da qualidade dos médios.
Tem vários posts falando do Fullerton e também do cedro - dê uma pesquisada! :)
Opa Paulo Grato pela Ajuda
ResponderExcluirSe não for abuso hehe
Em seu conhecimento, qual captador colocaria nessa Strato Giannini de cedro em seu gosto qual seria a configuração mais TOP pra ele o bloco manara eu ja vou comprar os carrinhos das Callahan eu vo comprar tudo em busca do melhor timbre. Qual o Cap tu colocaria nesta Guita.
Te contar vi seu posto sobre a Relic de Marupá não contive a vontade de comprar uma tele então comprei um corpo do Adriano Ramos que pra minha surpresa ja veio com os furos da ponte e a ponte vai ser de Aço Inox pra combinar com o Single. Procura o Christian Bove no Facebook o cara ta produzindo otimos neck plates e pontes para telecaster.
Pra tele non to axando Caps Me ajuda ae Paulo ?
Abrsos e desculpa te encomadar
Maik, obrigado pela dica - vou dar uma olhada.
ExcluirOlhe, eu só utilizo um captador de ponte de telecaster - e tenho 10 teles! Rosar Vintage Hot T. Acho que já respondi essa pergunta aqui umas 30 vezes no mínimo... :) Antes que pergunte sobre o cap do braço de tele, recomendo que coloques um de strato nessa posição... Só tem que adaptar o escudo.
Pesquise no blog, Leia alguns posts sobre as teles e principalmente sobre a dificuldade de timbrar stratos e teles de cedro.Já tentei dezenas de captadores, mas nunca consegui médios bonitos e abertos.
Paulo Obrigado Amigo valeuu
ExcluirE parabéns me desculpa se eu for muito abusado mais aki esta o link do Christian para você ver o trabalho do cara hehe
https://plus.google.com/u/0/photos/+ChristianBove/albums/5745830297414314753
Muito Obrigado pela Atenção
Obrigado, Maik. O Christian tem algum contato ou site específico ou ele faz as coisas na base da encomenda após contato pessoal?
ExcluirPaulo pelo Facebook
ExcluirTelefone para contato: (041) 3014 6780
Facebook: https://www.facebook.com/christian.bove.9
Favor quando entrar em contato fala que eu te indiquei chora um desconta lah se quiser pode divulgar um posto sobre este cara as pontes de telecaster dele ele faz igual a eldorado só vc mandar a arte gráfica que ele manda bala.
Obrigado, Maik. O Oscar já conhecia o trabalho do Christian e ele também mora em CTBA. Já tá tudo anotado! :)
ExcluirPaulo Seja e fiz as escolhas certas
ResponderExcluirPara minha Stratosonic eu decidi colocar
Sergio Rosar Twin Vintage - Braço
Sergio Rosar RG 1 - Meio
Sergio Rosar King Mid - Ponte
Vou Defasar e fazer algumas ligações os pots vão ser 500k e o capacitor de oleo 0.47uF
vou usar dois pots como vc faz pq a localização do por de volume é muito chata atrapalha muito.
Oque tu axas desta Strato ?
É uma strato pra coisas mais pesadas, com certeza. 3 humbuckers... :) Ficará na categoria de "Superstrato".
ExcluirVais poder saturar à vontade sem a preocupação com o ruído.
E ae Paulo eu denovo te atormentando cara vi no blog que vc importa alguns produtos da GFS
ResponderExcluirtava querendo comprar uma ponte http://www.guitarfetish.com/Wilkinson-Vintage-Tremolo-Pop-In-Arm-with-Block_p_897.html
e outras peças tais como, escudo, tarrachas, Knobs e outra pecinhas
Os produtos destes caras são bons ?
Abrs Paulo
Sim, são bons. Se considerarmos os preços, são ótimos. A ponte em questão não é deles mas uma Wilkinson. Não especificam se é a versão com bloco de Zinco ou de Aço (SB).
ExcluirCheque mais sobre ela aqui mesmo - procure nos marcadores por "Selo de Qualidade LPG"
Essas tarraxas chinesas com trava, seguram bem a afinação?
ResponderExcluirComo falei no post, não as recomendo - pelo menos as que eu comprei e como quase tudo da china, não têm "marca"...
ExcluirAté travam bem, mas o giro é ruim e dá pra notar que o material é de terceira categoria.
Olá, Paulo! Sou grande fã do blog e ele tem me inspirado muito.
ResponderExcluirEstou querendo "montar" uma strato da Fender inspirada nas da metade dos anos 60. Já preparei o projeto e comprei as peças. Porém, agora falta construir corpo e braço. Como não tenho verba pra importar as madeiras originais, decidi pesquisar madeiras brasileiras. Acabei achando a Marupá, que me agradou bastante. Porém, estou com medo de fazer uma combinação não tão boa entre corpo/braço/escala. Com o seu ótimo conhecimento adquirido acerca desse assunto, você teria alguma combinação pra sugerir? Eu achei um trabalho científico indicando a Macacaúba como braço, porém não acho pra vender.
Desde já agradeço a atenção! E parabéns pelo blog!
Fischer, de madeiras brasileiras, tenho apenas um pouco de conhecimento e várias decepções :). O marupá é uma madeira legal pra guitarras tipo Fender, mas tenho dúvidas quanto à madeira (nacional) para o braço. Via de regra, utiliza-se o Marfim e acho que deverias seguir esse padrão. Peça única, marfim MUITO, MUITO seco...
ExcluirPaulo, obrigado pela resposta!
ExcluirUm detalhe que eu deixei passar: na verdade pro braço e escala poderia ser qualquer madeira, já que os preços das madeiras importadas não são lá tão caros. Será que uma peça de maple mesmo seria uma boa combinação com o corpo de marupá?
Muito obrigado!
Um braço de maple em peça única (sem escala colada) seria talvez a melhor combinação com o marupá, Fischer.
ExcluirTá certo! Mais uma vez, muito obrigado pelas dicas! Grande abraço!
ExcluirFala pessoal! Parabéns pelo blog!
ResponderExcluirTomei a decisão de montar uma strato hardtail de marupá e braço maple/maple. A guitarra já está praticamente finalizada e só estou com dúvidas em relação aos captadores. A configuração desta Wally vcs acharam ideal? Fariam algumas alterações? Estava pensando em colocar na ponte um twin vintage ou supershred e no braço e meio Fullerton. O que acham?
Quero um som clássico (final da década de 50 e início da década de 60) com a possibilidade de obter maior ganho e ataque utilizando o captador da ponte.
Queria muito ouvir o som desta Marupá de vcs... rs
Valeu! Grande abraço!
Refael,
ExcluirRecomendo o Twin Vintage porque não terias que mexer nas cavidades e escudo. Se não gostares, volte para o single. A questão aí é que tipo de pot utilizar - 250 ou 500k... Seria legal uma lida nos posts aqui sobre isso :)
Procure por "o grande problema" :)
Boa tarde, tudo bem? Estou pesquisando sobre as cores da Fender e me veio a dúvida. Essa que você pintou como Sonic Blue não seria Daphne Blue? Pois comparando as duas, o Sonic é bem mais claro que o Daphne..
ResponderExcluirBoa tarde! Tenho algumas dúvidas! Quero pintar a minha dessa cor!
ResponderExcluirComo conseguir a tinta? procuro mas não acho...tenho até o código Dupont, mas o pessoas das lojas não conhecem.
Outra dúvida. vocô passou algum primer, selante antes da pintura ou algum verniz depois? Li sobre um nitrocelulose licquer, mas não acho no Brasil.
Obrigado!
Leste o post? As tuas perguntas já estão respondidas no próprio texto...
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirPaulo você conseguiu um efeito que a galera costuma chamar de "suja de cigarro" (que é o tom amarelado sobre o azul do corpo). Tem como você dar três dicas?
ResponderExcluir1 - Que tinta/corante você usou?
2 - Esta diluído ou "natural"
3 - Você usou pincel ou o que para fazer essa parte do "cigarro"
Faltou um pouco de pesquisa:
Excluirhttp://guitarra99.blogspot.com.br/2013/09/relic-como-relicar-sua-guitarra-sem.html
Paulo desculpa, não o que não faltou foi pesquisa, eu li o post da telecaster.
ResponderExcluirAcho que vou não entendeu a minha pergunta, então vou tentar de outra maneira.
Lendo o post da sua telecaster observei que você usa corante (corante esse que inclusive aparece na foto) nas partes "raspadas" para criar um efeito de envelhecimento e gostaria de fazer algumas perguntas caso você não se importe em responder é lógico.
Para ter esse efeito que vulgarmente é chamado de "sujo de cigarro" você usou o mesmo corante que aplicou na telecaster ou alguma verniz com pigmento?
Caso tenha usado o corante você usou um pincel ou algodão para cobrir áreas maiores?
Para o amarelo não sobrepor o azul você diluiu ou após a secagem você lixou?
Renato, isso é o "passo 3" desse post:
Excluirhttp://guitarra99.blogspot.com.br/2013/09/relic-como-relicar-sua-guitarra-sem.html
O corante é o da foto, utilizado no mesmo princípio desse outro post:
http://guitarra99.blogspot.com.br/2011/10/tingindo-plasticos.html.
O excesso do amarelo (desse tipo de corante) pode ser retirado com pano molhado. Eventualmente eu uso anilina diluída em álcool, mas essa é mais complicada de retirar.
Todo relic precisa no final, depois de tudo bem seco e esfregado receber 2-4 camadas de verniz spray incolor, pra "fixar".
Paulo, tudo bem? Tô montando um projeto parecido com este mas me ocorreu uma dúvida. Na seleção dos captadores, você acha que o CBS 64 cairia bem nas posições do meio e braço? Você acha que sobraria muito médio/agudo com eles ou os Fullerton foi só preferência? Curti muito o timbre dos CBS. Tenho a impressão que os Fullerton sejam mais comportados. Poderia me explicar melhor a seleção dos caps, por favor? Tô muito na dúvida. Muito obrigado.
ResponderExcluirEste blog é uma Bíblia!!!! Abraços
Alan, o Fullerton tem um pouco mais de força nos médios. Mais ataque e estalo que o CBS, que é um pouco mais macio.
ExcluirSe o corpo for de marupá, talvez o CBS do braço soe um pouco macio demais, mais grave... É difícil saber com antecedência, até porque o braço também influencia muito no timbre.
Além disso, tem o gosto pessoal pelo timbre - e muita gente adora o tipo de som de strato mais macio do CBS.
Boa sorte na escolha :)
Muito obrigado, Paulo. Parabéns por todo o material!! Abraços
ResponderExcluirAbraço! :)
ExcluirUma obs : comprei o braço com o Vitor Tavares. O Vitor é muito atencioso e o trabalho dele realmente é magnífico!!!!
ExcluirNessa tua Wally, quais pots usaste?
Obrigado mais uma vez!!! Abraço
O Vítor é 10! :)
ExcluirPots de 250k.
Opa pessoal, tudo bom? Depois de muito tempo estou voltando a esse post já que quero montar uma strato mais "pessoal" e estou pensando em usar marupá no corpo. Tenho uma ponte callaham completa aqui de bobeira e penso em comprar o resto dos hardware/eletrônicos fora. Vou inclusive tentar me aventurar nos relics haha. Como vocês definiriam (da forma mais clara que puderem) a diferença entre o alder e o marupá para o corpo? Casado com uma escala de rosewood tradicional e braço de maple? Abraços! =D
ResponderExcluirAh, queria muito ouvir uma demo dessa guitarra! Abraços.
ExcluirRetirei algumas respostas daqui mesmo:
Excluir...Um braço de maple em peça única (sem escala colada) seria talvez a melhor combinação com o marupá...
...O Marupá dá de 10 no Cedro quando o assunto é strato ou tele, Marçal. Acho até melhor que o Freijó. Se os americanos descobrissem o Marupá, provavelmente deixariam de usar basswood...
Mas o marupá não é tão equilibrado quanto o alder. Nas stratos que toquei, soa muito bem, mas tende a ser um pouco grave e insosso no captador do braço
Olá Paulo!! Como sempre seu blog serve de inspiração visual pra mim amante das telecaster's. Estou pensando em fazer um corpo de marupa para minha tagima mg52 e pintala de seafom green.trabalhei com tinta automotiva durante algum tempo, achei uma cor do caminhão Mercedes que é muito parecida. Mas vou tentar fazer algo com azul celeste e corante ocre pra ficar próximo. Abraços e sucesso sempre!
ResponderExcluirSeu blog é ricamente informativo, e seus textos prendem a atenção... Acho que está na hora de virar livro.
ResponderExcluirObrigado! :)
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