quinta-feira, 13 de junho de 2013

Dallas Guitar Show 2013 - Em busca do Cálice Sagrado (Parte 3)

Oscar Isaka Jr.



          Enquanto estava planejando a minha viagem aos EUA, dei uma vasculhada nos eventos da região pra ver se algo coincidia e me deparei com a feliz notícia que o Dallas International Guitar Festival iria acontecer em um dos finais de semana que estaria em terras americanas. Não hesitei e fiz planos pra visitar Dallas (apenas 3 horas de viagem de carro de Austin) e o festival, já imaginando que tipo de surpresas me aguardavam num evento desses.
Pesquisei um pouco sobre esse festival em fóruns gringos e todos diziam que era muito bacana, muitos instrumentos expostos (stand da PRS, Gibson Bus, etc.) bastante opção para negócios e cheio de shows e artistas (Andy Timmons no último dia). Pensei: "Ok, vamos baixar um pouco a expectativa tupiniquim e ver o evento", mas confesso que estava numa ansiedade danada de ver uma Gibson Les Paul Standard Sunburst dos anos 50 ! Se eu não conseguisse num festival desses, não sei onde mais conseguiria! :-)


         Chegando ao evento no primeiro dia, eu parecia uma criança na fábrica do Willy Wonka. Imaginem um galpão do tamanho de um hipermercado (desses grandes mesmo) LOTADO de stands com guitarras.


Meu plano era ir andando entre os corredores sem pressa, olhar tudo numa primeira andada e depois voltar onde achasse que seria mais interessante. Mas o problema é que TUDO era interessante! Nas fotos que seguem, uma ideia mínima da coisa:

Sim, um TrainWreck Climax!

Gibsons no stand da Fuller's Vintage Guitar
(Ace Frehley Budokan ao centro e Joe Perry à direita)




Tinha até caminhão lá dentro! :)


Um leilão seria realizado no sábado e eis a primeira Burst que vi na minha vida. 1960 100% original. Foi leiloada por USD 125.000,00 nessa mesma noite...

Les Paul 1960 original

Vários instrumentos também constavam no leilão, como essa Les Paul 1958 e os dois itens Fender atrás:


Vi guitarras que eram verdadeiras obras de arte com marcações e pinturas realmente impressionantes. Até as "Crash"que ficaram famosas nas mãos de Eric Clapton ganharam seus devidos tributos:


Guitarras Zemaitis - sempre lindas! 

E finalmente os instrumentos Vintage começam a aparecer. Stratos, Teles, 335 e, claro que elas tinham que dar o ar da graça, Les Pauls!





        Primeira surpresa de sábado: bem no final do salão principal havia um stand cheio de captadores em caixinhas pretas numa pequena mesa. Captadores exercem uma força de atração sobre o japonês aqui então é claro que tive que ver o que era e encontrei essa simpática senhora correndo de um lado para o outro no stand usando óculos no mínimo sugestivos para o evento. Chegando mais próximo, confirmei minhas suspeitas. Essa senhora era nada menos que Maricela Juarez em pessoa e o stand era o da Seymour Duncan Custom Shop.

Maricela Juarez e Oscar Isaka Jr.

Sempre gostei de testar captadores de diversas marcas e modelos e especialmente depois que comecei a estudar os PAFs, minha curiosidade pelas variáveis que captam nosso timbre só aumentou.

MJ é conhecida como "The Mojo Queen" pelos amantes dos timbres e é uma lenda viva tanto quanto o próprio Seymour quando o assunto é captadores. Das mãos dela saíram os captadores que equipam guitarras de ícones como Jimmy Page, Jeff Beck, David Gilmour, Billy Gibbons, entre outros projetos como o último Frankenstein Humbucker que equipou as caríssimas réplicas da famosa guitarra de Eddie Van Halen e o mais novo e ambicioso lançamento da Seymour Duncan: As réplicas dos PAFs da Les Paul 1959 de Joe Bonamassa (mais sobre isso ).

Trocando em miúdos, Maricela é o braço direito do velho Seymour e gerente geral da Seymour Duncan Custom Shop.


         Passei algumas horas olhando os captadores expostos e conversando com MJ e seus assessores sobre os modelos e, claro, acabei trazendo alguns pra mim.
Farei reviews deles aqui no Blog mais pra frente, mas vou adiantar o seguinte: conheço e já testei pelo menos 80% da linha de produtos da Seymour Duncan, mas os captadores da Custom Shop são algo diferenciado. MJ Sabe o que faz quando o assunto é timbre, além de ser a simpatia em pessoa!
Um fato que me chamou atenção foi o de que nem todas as pessoas que paravam para ver os captadores conheciam a Seymour Duncan. Pasmem, mas parece que eles são mais famosos aqui no Brasil do que no próprio território americano...


         Começa domingo, segundo dia do festival. Nesse dia estava determinado a olhar as coisas com calma e tentar tocar de uma vez por todas numa das Les Paul vintage que tinha visto expostas. No sábado havia tocado em algumas re-edições de diversos anos mas nenhuma real ainda. Queria poder confrontar as referências sonoras que estavam na minha cabeça com a coisa real, já que tinha visto pelo menos 5-6 originais em seus cases no primeiro dia, sem poder plugá-las.


         Quando voltei ao stand onde tinha vista 3 lindas "Burst" uma ao lado da outra no dia anterior (uma 58, outra 59 e uma 60 - foto acima) todas com seus devidos nomes, prestei mais atenção e as iniciais TW59 no topo do mesmo me pareceram familiares. Já tinha visto aquilo em algum lugar...
Pois é, foi nisso que vi um cidadão com um case Gibson Lifton (aquele marrom da custom shop) vindo na minha direção para falar com um senhor grisalho que estava tomando um café bem ao meu lado.
Observando, dei um passo atrás e o rapaz com o case o apoiou uma cadeira à minha frente e disse (traduzido): "Tom, eu trouxe a Sandy, vc poderia autografá-la por favor? ". Minhas suspeitas estavam certas, as as iniciais TW59 se referiam a ninguém menos que Tom Wittrock, o lendário colecionador de Bursts com mais de 20 em sua coleção.

Pra vocês terem uma ideia da importância desse sujeito, ano passado a Gibson Custom Shop deu início a um programa chamado  "Collectors Choice", onde seriam eleitas e reproduzidas nos mínimos detalhes Les Pauls icônicas, pertencentes à colecionadores famosos, que ainda estivessem disponíveis hoje para análise. Para a edição de número 4 (Clique aqui) foi escolhida a "Sandy", uma Gibson Les Paul Standard 1959 que pertence a Tom Wittrock.

Durante um papo agradável com Tom (muito solícito e gente fina), conversamos sobre Bursts, sobre "Sandy" e como a Gibson tinha conseguido replicar 100% a guitarra (a ponto dele não conseguir distinguir a original das cópias num teste cego), sonoridade PAF (e como os 57 Classics da Gibson não têm nada a ver com PAFs....), entre outras coisas de Les Paul maníacos, até que ele mencionou que ficaria feliz em me deixar tocar com uma de suas Burst se tivesse alguma maneira conveniente de plugá-las no festival, o que infelizmente não tinha. Cheguei perto mas não foi dessa vez que ouvi uma Burst de verdade pessoalmente. Mais uma grande experiência que tive com uma lenda do mundo das guitarras.

Tom Wittrock e Oscar Isaka Jr.

         Depois de ver bastante instrumentos e alguns shows e clinicas, era chegada a hora de assistir Andy Timmons. Me dirigi ao palco principal do evento do lado de fora do pavilhão e esperei um pouco. Mr Timmons apareceu no backstage e começou a se preparar para o show ajustando sua pedaleira e cumprimentando o povo enquanto os roadies ajustavam seu stack de Mesa Boogies. O show foi espetacular e é realmente incrível ouvir Timmons tocando ao vivo com o mesmo timbre e pegada que escutamos no CD.

Andy Timmons

Electric Gypsy deu fim ao Dallas Guitar Show e a um final de semana de muitas guitarras, experiências e diversão. Foi uma pena não ter conseguido tocar nas Burst depois de ter chegado tão perto, mas pude mais uma vez expandir as referências, conversar com lendas do timbre e me divertir um bocado.
Valeu a pena!!

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PS: Quando o Oscar estava fazendo o post, combinamos de eu acrescentar alguma coisa sobre o mercado (meio underground mas extremamente ativo) especializado de Les Paul (e outras) vintage. Nesse universo, onde fortunas e bursts raríssimas trocam de mãos (algumas de astros do cinema e milionários não menos famosos), muito bem descrito no livro "Million Dollar Les Paul", de Tony Bacon, Tom Wittrock é uma autoridade e referência. 
Mas resolvi deixar esse assunto para um post em separado, mais pra frente, pois aqui tem assunto de sobra pra discutir... :)
Paulo May

42 comentários:

  1. Pessoal, parabéns! Mesmo!
    Impressionado com a qualidade deste blog e com a seriedade de vocês.
    Muito difícil encontrar tanto cuidado, conhecimento e carinho assim sobre qualquer assunto ligado a instrumentos musicais no Brasil.
    Cheguei aqui por acaso há 1 mês e pouco e fico sempre na expectativa dos novos posts.
    Sucesso para vocês!

    Um grande abraço,

    Amaury Machado

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  2. Obrigado Amaury! Fico feliz que tenha gostado !:-) Volte sempre!

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  3. Acompanho o blog há quase dois anos; não tenho feito comentários, apenas leio os posts e aprendo horrores, mas desta vez não aguentei!!

    Só em ver as fotos do evento já fico nervoso, me imaginando lá, cercado de tanta coisa legal, certo que ficaria mais ensandecido que meu filho quando entra numa loja de jogos de playstation!!!

    Muito bom, parabéns pelo blog.

    Abraço,

    Rommel Cysne

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    1. Realmente esse post tá demais, Rommel :)
      Provavelmente eu também ficaria mais alucinado que minhas filhas quando entram numa loja cheia de bonecas Monster High! KKK!

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  4. Fiquei com os olhos marejados de lágrimas,

    Obrigado e Parabéns pelo ótimo material !

    abrs,


    - Hermes

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  5. Oscar,

    Primeiro parabéns pelo post! Apesar de não ter conseguido toca-las deve ter sido uma emoção e tanto segurar tamanha obra de arte! Não sei se estou chovendo no molhado mas vc já ouviu falar dos captadores Stephens Design? O cara faz umas cópias bem interessantes (e caras) de PAFs, vale a pena dar uma olhada: http://www.youtube.com/watch?v=jMmUZatMng8

    Abraço!

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    1. Oi Caio! Obrigado pelos comentários. Sim conhecemos os Stephens Design mas também somente por videos do YouTube. Nunca tive a oportunidade de tocar com eles, mas o pessoal dos Forums gringos especializados em LesPaul todos falam que eles realmente são muito bons!

      Obrigado!
      Oscar

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  6. Jr,

    Nada como estar na fonte mesmo né.

    Fico imaginando a maravilha de visitar um salão desses, ter contato com esse nível de equipamento disponível em até grande quantidade para bolsos afortunados, fora a oportunidade de conhecer e aprender com as lendas citadas no post.

    E terminar o dia com apresentação do Andy Timmons, é perfeito.
    Novamente parabéns!

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    1. Marçal, a experiência do Guitar Show é incrível mesmo. Recomendo a todos que tiverem chance com certeza! Não comprei nada lá, mas o fato de ver tudo isso já vale muito a pena!

      Abraço!

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  7. Oscar,
    Sou mais um que ficaria alucinado nesse salão de tesouros!
    A vontade que dá é viajar só pra ir num lugar desses!!!!

    Paulo,
    Acompanho o blog há mais de um ano e nunca havia comentado. Parabéns pela iniciativa e empenho em manter esse blog, cara! Por meio dele também me "viciei" em montar guitarras, e foi uma ótima fonte de referências no aprendizado desse novo hobby! Por sua causa em poucos meses saltei de 2 para 6 guitarras e a 7ª já está no forno. Devo, inspirado em você, também registrar os processos de montagem em um blog, assim contribuo um pouquinho pro aumento das fontes pra quem partilha desse nosso hobby!
    Parabéns e obrigado pelo Blog!

    Daniel Hercules

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    1. Daniel, obrigado pelos comentários!! vc não foi o único que o Paulo contaminou rsrss!!

      Abraço!

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    2. Já estás com 7 guitarras, Daniel? :) Fiquei uns 20 anos com duas também. Mas cuidado - agora não sei o que fazer com as 36 que estão aqui! KKK!
      E pior é que tô montando mais duas. Cachaça da braba! :)

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  8. Oscar, belo trabalho.
    Vi um amigo tocando suma Strato com Alnico II Pro splitado e fiquei maravilhado, e fiquei curioso de testá-lo no braço de minha LesPaul.
    Como você disse que já testou quase tudo da Seymour, qual sua configuração qu mais te agrada da Seymour braço e corpo?
    Atualmente estou com os tradicionais 59 e JB ponte.
    Abraço.

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    1. Oi Filipe! Obrigado pelos comentários !:-)
      O Alnico II Pro é um dos meus Favoritos junto com o PearlyGates. Eu prefiro catpadores que tenham definição e ataque ao invés de sons gordos especialmente no braço. Agora que som vc está procurando que os JB+59 não estão entregando? Pergunto pra poder dizer algo praquilo que vc quer, melhor ou pior é subjetivo no mundo dos timbres ! :-)

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    2. Tenho achado que o JB está com muito médio. Minha guita é uma Vintage V100. O 59 acho que está sobrando agudo. Não tem equilíbrio de médios, para dar destaque e cremosidade.

      Com LESPAUL, toco mais Rock Clássico, Pop, algo na linha de U2, e as vezes, um Blues/Fusion. Não uso nada para fritação, nem saturação demais.
      Com STRATO queria algo mais aquele som de Braço do Andy TIMMONS.

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    3. Completando a pergunta (que esqueci, rss.) qual configuração sugeriria?
      Parece que o ímã alnico 2 é mais clássico e Vintage que o Alnico 5, para o Braço. Estou errado?
      Para a Ponte, admiro o som no Bonamassa e o Gary Moore.

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    4. Ok, realmente o JB é PURO médio e o 59 pode sobrar agudos dependendo da guitarra mesmo pois o Alnico 5 com esses médios meio "scooped" dele sobram agudos e graves. É exatamente a razão pela qual eu não curto mto ele !:-)

      Acho que o Alnico II Pró seria uma boa pra vc sem dúvidas. Inclusive, acho que praquilo que vc comentou, um set dos Alnico II Slash seria uma boa! O do braço é claro e definido e o da ponte é um pouco mais forte para segurar bem os drives. Os alnico II normais (sem ser os Slash) soam um pouco mais amplos nos graves e agudos. Os Slash tem o mesmo DNA, mas levemente mais fortes, o que faz com que eles tenha um pentelho mais médios e um pouco menos de graves e agudos. Aí vai do seu gosto, mas ambos falam legal! :-)

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    5. Não esqueça dos outros components do timbre. Esses caras que vc citou confiam demais nos seus amps e pedais pra tirar o som que tiram!! :-) O captador é só uma das variáveis do timbre deles !

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    6. Oscar, Para a LesPaul Braço e Ponte, para aplicações como disse acima, o que acha das combinações entre Classic 57 e 57Plus Gibsons, comparando com o par de Seymour Alinco II Pro Slash ?

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    7. São dois captadores diferentes Filipe. O 57 Classic tem o som mais aveludado, com graves mais soltos e um médio mais macio. O Alnico II Pro é mais definido, graves mais compactos e agudos mais detalhados com uma definição nos médios meio de Single-coil. Se fosse pra escolher entre os dois ficaria com o Alnico II Pro com certeza! :-) Apesar de já ter tido umas 3-4 guitarras com o 57 Classic, não consegui gostar deles 100% ainda. Sempre acabo trocando por algum outro modelo.

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  9. Pqp, que sonho!!! Só posso imaginar a emoção.

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  10. Acabo de ser apresentado ao blog de vocês e lhes digo: por favor, continuem com o que fazem. Também sou do "time" de vocês - adoradores (e curiosos) de timbres, guitarras e música. Acabei de ler este post (muito bom pelo estilo e, principalmente, pelas informações) e comecei a fazer a retrospectiva com os anteriores. Nos encontraremos mais por aqui. :)

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    1. E ainda tem um monte de coisas legais e interessantes pra nós (adoradores e curiosos :) ), Hugo.
      Seja bem vindo!

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    2. No que depender de nós não iremos parar tão cedo Hugo! :-)
      Volte sempre!

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    3. Show de bola! Continuem mandando brasa. Já recomendei isso aqui pra alguns amigos. Vamos nessa!

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  11. Torre Eiffel? Big Ben? Empire State? Mona Lisa? É... tudo muito bacana... mas as verdadeiras obras do engenho humano são essas coisas aí! Meu Deus do céu!!! Acho que eu teria um enfarto numa feira dessas.

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    1. Rsrs, realmente. Não sei se obras do engenho, mas com certeza misteriosas, e talvez seja isso que as tornem tão fascinantes! Toquei pelo menos umas 30 LesPauls Custom shop e NENHUMA soou igual a outra. Outra doidera é com teles, eu e o Paulo estamos descobrindo que a buscxa por uma Tele excelente é tão complicada (ou mais) que uma LesPaul... :-D

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  12. Vagueio direto atrás de sites técnicos mas o seu dá de mil a zero. Finalmente encontrei aqui o problema de angulação de braço parafusado. Valeu mesmo. Estou fã.

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    1. A ideia era fazer posts técnicos do nosso ponto de vista como guitarristas, Sérgio. Tudo que achamos legal ou que vá ajudar na busca da compreensão da guitarra e do timbre perfeito, postamos. Sempre com o cuidado de não passarmos por arrogantes.

      Obrigado pela presença!

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  13. Gostaria de saber se já tiveram oportunidade de tocar numa Tele signature do Kotzen. Claro que na mão dele tudo soa uma beleza, mas gostaria de saber a opinião de vocês. Um abraço!

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    1. Já tive sim Hugo. Braço gordinho, trastes Jumbo e escala de Gibson (12")!! Não tem o timbre classico de tele, mas pra Rock e HardRock é muito legal!! Além de ser mto bonita !:-)

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    2. Pois é, era o que eu imaginava mesmo que seria, mas não tive a oportunidade de experimentá-la. Legal "ouvir" isso de vocês. Valeu!

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  14. Paulo, Oscar,
    Poderiam reativar a pesquisa no blog?
    Vlw

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    1. Yyz, aqui no meu computador ela aparece normalmente.

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    2. É, aparece, mas vi que não está achando nada...
      Deve ser algum bug do Blogger. Vamos ver se continua amanhã.

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  15. Estou ansioso pela continuação dessa saga.

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  16. Olá amigos...como grande pesquisadores das LPs, gostaria de saber a opinião de vcs sobre as Gibson Tribute...em especial à 70's com mini hambuckers.
    Parabéns pelos posts.
    Abraço.
    Ricardo

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    1. Fala Ricardo!! As tribute são todas modelos simples, mas nem por isso ruins!! Todas são chambered então espere aquele som mais aveludado. Toquei numa SG tribute 70 que achei muito legal!! Os Mini na SG soam muito bem, já na LesPaul não fui lá muito fã! :-)

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