sexta-feira, 4 de outubro de 2013

"A Les Paul mais cara do mundo / Review: set Seymour Duncan "Greenie"


Paulo May/Oscar Isaka Jr.

"Greenie"

          Julho de 1966. Eric Clapton abandona a John Mayal & The Bluesbreakers logo após a gravação do seminal álbum "Blues Breakers with Eric Clapton", mais conhecido como "Beano". Não foi um disco de sucesso comercial - até porque era restrito ao blues - mas foi avassalador para vários guitarristas dá época. O som que Clapton obteve nesse disco, de sua Les Paul sunburst 1960 com PAFs e um amplificador Marshall no talo, foi o gatilho que disparou o (re)interesse pelas Les Paul (que não eram mais fabricadas pela Gibson desde 1961).


Billy Gibbons ouviu o disco e saiu correndo atrás de uma (e conseguiu uma fodona: Pearly Gates). Joe Perry, idem.

Enfim, Clapton foi embora e John Mayall precisava de alguém para a vaga de guitarrista. Ligou para Peter
Green, que topou na hora, mas assim que desligou o telefone pensou: "Putz, pra ter aquele timbre, preciso
de uma Les Paul". Peter Green foi até uma das maiores lojas de instrumentos de Londres, a Selmer's e comprou uma Les Paul sunburst 1959 por 110 libras (cerca de 2.500 dólares hoje em dia). Não gostou muito do braço, que parecia um "tronco de árvore", segundo suas próprias palavras.



Ele também percebeu que o captador do braço estava com problemas e mandou consertá-lo. O cara que fez o serviço (pode ter sido o próprio Peter Green, não se sabe ao certo) inadvertidamente inverteu a polaridade da barra de alnico e recolocou o captador com a bobina ativa ao contrário, virada para a ponte. Essa manobra errática gerou uma defasagem magnética (não elétrica) entre os dois captadores. Quando acionados juntos, surgia um timbre característico, com perda de graves e médios algo "tubulares". Esse timbre foi eternizado nas gravações de Green e Moore e hoje é um clássico.
Obs: Há várias versões dessa história, mas a própria Gibson cita Jol Dantzig: segundo o mestre luthier Jol Dantzig, que analisou profundamente a guitarra em 1984, o imã do captador do braço foi colocado invertido ("flipado") durante a fabricação, na Gibson. Peter Green achou que fazendo uma rotação de 180 graus resolveria o problema, mas ele deveria abrir o captador e girar o imã 150 graus no seu eixo longitudinal para realmente corrigi-lo. 

Porém, Peter Green tinha - e não sabia - uma esquizofrenia latente, que foi despertada pelas suas inúmeras viagens de LSD durante o período com sua própria banda, Fleetwood Mac. Numa dessas viagens, ele não voltou. Abandonou a música e tornou-se um recluso, morando com a mãe e o irmão, além de deixar seus cabelos e unhas crescerem a ponto de ficar irreconhecível.

Em meados de 1969, Gary More, então um guitarrista ainda em ascensão, fã de Peter Green e de Les Pauls, por acaso morava nas redondezas. Um dia ele foi até a casa de Peter Green (que havia acabado de abandonar o Fleetwood Mac), bateu na porta e perguntou se ele queria vender a sua Les Paul. Peter Green trocou-a por uma SG e algumas centenas de dólares. Negócio da china... :)


          Devido à dívidas inesperadas, (o esperto) Gary Moore vendeu a "Greenie" (como ele a chamava) em um leilão em 2006 por cerca de 1,2 milhões de dólares (oficialmente, 750.000 dólares). O comprador (Phil Winfield) a revendeu em seguida para o colecionador Melvyn Franks por algo acima disso, entre 1,5 e 2 milhões. Atualmente ela está sob a custódia do inglês Phil Morris e tem aparecido bastante para o público, como nesse vídeo onde ela é soberbamente demonstrada:



A Gibson lançou clones dessa guitarra - é a "Collector's Choice #1" ou "Melvyn Franks". Me pergunto por
que raios deram o nome do colecionador e aparentemente foi porque Peter Green e Gary Moore não
autorizaram o uso de seus nomes...

Ao contrário do que se pensa, a Greenie foi pouco usada no famoso álbum "Still Got The Blues". Em 1988,
Gary comprou uma outra burst 59, sem saber (será?) que ela havia sido roubada do guitarrista Ronnie Montrose em 1972 (leia mais aqui). Essa 59 de Ronnie Montrose é a que ele mais usou em gravações à partir de 1988 e é de fato a guitarra utilizada no solo de "Still Got The Blues". Ela é mais aberta e estalada que as outras. Segundo Moore, na posição do meio chega a soar como uma "Fender".

Também a título de curiosidade, Moore aparentemente gostava de imbróglios legais. Foi acusado de plágio (e perdeu) da melodia do solo de "Still Got The Blues". O solo é claramente semelhante (harmonia incluída) ao da música "Nordrach" de 1974, da banda alemã  Jud's Gallery. Clique aqui para ouvir a música no youtube - o solo ocorre no tempo 6:15).




SEYMOUR DUNCAN CUSTOM SHOP: "GREENIE SET"



Mas estamos falando nesse tópico da Greenie e de sua famosa configuração de PAFs. Tão famosa que vários fabricantes fizeram cópias dos captadores dessa guitarra. No post passado fizemos um comparativo de vários PAFs e tinhamos a versão custom shop da Seymour Duncan para esse set chamado "Greenie". Fiquei tão positivamente surpreso com esse conjunto que resolvi mostrar as outras sonoridades desse set pra vocês.

Como falamos já no outro post os Greenie são réplicas de PAFs de 1959. O Jim Rolph já havia me alertado que eles não são os mais detalhados PAFs para som clean, mas que em situações de drive é onde eles realmente brilhavam. Bom, o Greenie não é exceção, seja no crunch ou com um pedal de drive mais forte, ele realmente brilha e reproduz os sons eternizados pela dupla Peter Green / Gary Moore.

Utilizei a minha R9 2003 com o set de Greenies instalado com o captador do braço devidamente invertido (como manda o figurino) para gravar as demos.



Os primeiros dois takes são repetições das gravações usadas na comparação dos PAFs que vc's já ouviram nos dois posts anteriores e os mesmos comentários aplicam-se aqui. O captador do braço tem uma resposta um pouco diferente, com mais ênfase nos médios e um pouco menos de estalo que os outros PAFs instalados na posição "certa", mas mantém vários dos atributos de um bom PAF. Esse maior enfoque nos médios faz com que ele cante com distorção e reproduza, com uma boa dose de fidelidade, o timbre talvez mais clássico de Gary Moore, na música "Still Got The Blues". Simulação de Marshall Clean no amplitube e o pedal "Ambassador" que é um clone do famoso Marshall Guv'Nor, um pouco de delay, uma Les Paul e os Greenies e voilà, temos o timbre!! :-) Gravei a intro no 3º take.

Outro som eternizado por Peter Green e copiado por muitos guitarristas posteriormente, é o som "fora de fase" causado pela inversão da polaridade do imã como já citado no post. No último take do áudio no vídeo, procuramos reproduzir um pouco do que é esse som característico eternizado por Green. Eu juro que sempre relutei em usar esse som, pois limpo perde volume, fica magro e sem corpo mas quando testei os Greenie com algun drive a compressão causada pela distorção me fizeram entender a razão de tantos guitarristas gostarem dele.  O mais legal é que você pode controlar o som nos botões de volume de ambos os captadores. Com ambos no máximo temos o som completamente fora de fase, mas diminuindo um ou outro podemos criar outras nuances totalmente utilizáveis desse mesmo som. Isso sem contar com os tones!

Os Greenies foram sem dúvida uma grata surpresa nessa maratona de testes dos PAFs e são uma excelente pedida para quem procura um som mais Blues/Rock clássico de LesPaul!

PS: Os Greenies estão disponíveis somente através da Custom Shop da Seymour Duncan. Quem quiser adquiri-los, pode acessar a loja On-Line da Seymour Custom Shop (Clique Aqui ) . Tem todas as informações sobre o captador e um botão de "Buy it now" que redireciona para a página de vendas.


PS2: O Fernando Daniel deu o toque e confirmou: a Greenie agora está nas mãos do Kirk Hammett do Metallica. Nesse vídeo que o Fernando encontrou, ele menciona que teve que vender algumas coisas de suas outras coleções pra comprar essa guitarra, mas tá feliz da vida com ela. Putz, quem não estaria? :)





58 comentários:

  1. Mais uma ótima matéria, parabéns Oscar e Paulo. Vocês já testaram algum outro set com a mesma proposta desses Seymours?

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    1. Grande Dalton! Não ainda , quase comprei o PG Blues da Bare Knuckle em Maio mas resisiti pela mesma razão que resisit ao Greenie na primeira vez que me deparei com eles. Essa última vez não resisiti e mandei ver! :-) Ainda bem!! rsrsrs

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  2. E o que é o timbre desse Greenie na ponte a partir do 1:05 no vídeo, bem legal!

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    1. São ambos "fora de fase" Fabrício! É realmente muito legal esse som! :-)

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  3. Olá Jr,

    Veja se entendi corretamente: se o pot de volume estiver no máximo, cada um dos caps ficam com o som fora de fase? E se quiser o som "normal" do PAF basta reduzir um pouco o volume + algum ajuste no tone ? Ou não é bem assim ?

    Abs

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    1. Oi marçal, na verdade o som fora de fase é somente na posição do meio com ambos os captadores ligados. Nas posições "normais" de braço e ponte eles funcionam normalmente. Quando ambos estão ligados aí sim vc pode brincar com os pots de volume para obter timbres variados. Com ambos no 10, tem-se o som totalmente fora de fase. Ficou mais claro? :-)

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    2. Tranquilo Jr, fui preguiçoso e fiz as perguntas antes de ouvir as demos do post. Quando ouvi a demo, entendi :)

      Até mais.

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  4. Ah e outra coisa: ouvi novamente os sons, e como é maravilhoso o som desses Greenies, especialmente a saturação na ponte.

    Me coloca outra vez em dúvida se minha primeira boa guitarra de verdade será uma strato/tele ou les paul, quem sabe com um greenie set desses. (Já tinha decidido focar em uma boa strato ou tele).

    Provavelmente eu não conseguiria tirar esse som de imediato mas é fantástico!

    O crunch fora de fase também ficou ótimo.

    Valeu!!

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    1. Obrigado :-)! Realmente os sons são muito legais!! Por isso resolvi fazer uma review especial desses caps!

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  5. Jr e Paulo.

    Parabéns pelo review!

    Gostei e, gente, ficou demais o som dessa LP com esses caps SD...
    Pra engolir as criticas à SD, porque eu mesmo sempre achei os caps deles 1/2 boca, focados em sons mais high gain...
    Sei que o Paulo é mais fã dos Rolph 58, mas não dá pra negar que o timbre ficou muito blues/rock!
    Muito bom!

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    1. Concordo Mazzuca!! Ficou uma LesPaul bem rockeira mesmo!!

      Seymour Duncan Custom Shop não tem nada a ver com os caps de linha deles. Todos os Custom Shop que eu testei até hoje são nada menos que excelentes!

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  6. Bom, eu já tenho boas experiências com os pups da Seymour Duncan: 59, Seth Lover, Pearly Gates e Alnico II Pro. Mas não havia tido experiência com nenhum humbucker da Custom Shop. Muito obrigado pela postagem! Muito esclarecedora! Eu fiz essa experiência com um captador da Tonerider em uma Vintage V100MRJBM. Imaginei também que um efeito parecido poderia ser conseguido com o SR Mojo, simplesmente fazendo com que os parafusos da bobina interna ficassem bem mais " levantados". Parabéns mais uma vez!

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    1. Alex, Você consegue o mesmo efeito invertendo o imã do captador do braço de qualquer captador. Você pode também inverter a fase elétrica se o captador for com 4 fios, ligando o terra no hot do pot e o "hot" no terra ou ainda instala um push-pull com inversor de fase pra ter ambos os sons! :-)

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    2. Mas, Oscar, aí é que está... O sujeito inverteu o magneto, porém inverteu também o captador. O que teoricamente faria com que o captador volte a ter a mesma relação de fase com o da ponte. Caso contrário o cancelamento seria drástico e não é isso o que ouço nas demonstrações relativas a essa guitarra e suas cópias... O que imagino que aconteça é que o timbre, principalmente para um captador com a capa, mude um tanto. Porém, posso estar perdendo algo no meio da história...rs.

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    3. Alex, o fato dele fisicamente inverter o captador não invrte a ligaçào entende? O que ele esta invertendo é a posição das bobinas, e não a ordem em que elas estão sendo ligadas. entende? Já no imã esta invertendo a polaridade dentro do captador. Na prática o que vc pensou foi exatamente o que o Peter Green pensou invertendo o captador do braço, mas não teve sucesso pois tecnicamente a coisa não funciona assim! Vc pode inverter o captador fisicamente, se as fases elétricas/megnéticas estiverem certas eles continuarão "em fase" mesmo que um dos caps esteja invertido fisicamente!

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    4. OK, mas ainda fica um pouco confusa a questão...rs. De qualquer modo, apenas para eu registrar, o que você ouve quando os dois captadores estão equilibrados em volume é aquele som com grande queda de volume e resposta de frequências bem reduzida? É que no seu vídeo o som parece bem mais rico... É incrível como esse assunto ainda pode gerar controvérsias...ra. Basta ver essa discussão:
      http://www.blueguitar.org/new/schem/_gtr/AMPAGE_discussion-Peter_Green_Neck_Pickup.pdf

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    5. Alex, eu ja havia lido essa história e quando fomos publicar o post até pensamos em publicar todas elas. Existem várias versões do pq do captador do braço ser for a de fase. Essa explicada nesse PDF que vc mandou prega que a inversão é elétrica na bobinagem. Na prática é como se o captador da ponte estivesse bobinado no sentido horario e o do braço no anti-horário. Nesse caso o imã pode estar com a mesma fase nos dois mas ocorre a inversão elétrica, o que na prática é quase a mesma coisa que pegar dois captadore bobinados no sentido horário e inverter a ligaçào em um deles. O efeito é parecido, embora não seja o mesmo.

      O som é sim aquele com perda de volume e frequencias e etc. No meu video o som está rico pois está com uma BOA dose de overdrive que comprime o som e traz esses harmonicos mais a tone. Se eu tivesse gravado o som CLEAN, seria feio e magrelo como estamos acostumados! Essa guitarra e seus sons são lendas, assim como os donos que a eternizaram. :-)

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    6. Obrigado novamente por esclarecer tudo! Realmente é muito interessante quando vemos o quanto de "viagem" envolve as lendas guitarrísticas. Grande abraço!

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  7. O interessante é que, não pra mim, mas os Greenies foram os menos populares nos posts sobre PAFs. Eu achei eles incríveis desde o começo.
    abraço

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    1. É um set meio específico pelo som "for a de fase" mas é justamente por isso que gostei tanto deles. Estão permanentemente em uma das minhas LesPaul! :-)

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  8. Olá Paulo e Oscar. Mais uma vez queria dizer que o blog está cada vez mais alucinante. Os últimos posts sobre os PAF foram sensacionais. Obrigado a vcs por nos brindarem com as matérias do blog. Acesso semanalmente à procura de novos posts.
    Vê se vcs podem me ajudar com uma dúvida, estou querendo adquirir o Mojo do Sérgio Rosar, mas quero colocar a capa de níquel nele. Pergunto, basta colocar a capa diretamente ou precisa tb colocar parafina. Uma vez li em algum lugar, não me lembro onde, que para fazer isso teria que parafinar e o ideal seria levar a um luthier. Essa informação é confiável ou é só colocar a capa sem maiores complicações. Quando puderem, me respondam. Vida longa ao LPG

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    1. Valeu Alex :-)
      A parafinaçào da capinha é só pra preencher os espaços entre ela e a bobina pra que não vibre e vc não tenha problemas com microfonia. Eu costumava parafinar sim quando fazia a adaptação.

      Outra coisa que vc vai precisar são os parafusos dos polos (já que os allen do sérgio são maiores que os buracos das capinhas) e também desgastar as laterias da capa. A base dos caps do Sergio é plana as bobinas e as capinhas Sào mais altas normalmente. Eu desgastava num esmeril, dava acabamento pra depois conseguir encaixar e etc. "

      Boa sorte!

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  9. Mais um grande review! Parabéns pessoal!!!
    Uma pergunta/sugestão: vcs já ouviram falar do "50s wiring" da gibson? Gostaria muito de saber a diferença entre o "standard wiring" e o 50s, mas não tenho uma les paul (ainda) pra testar. Tava lendo no blog do Andy da Pro Guitar Shop sobre isso, é um mod bem simples (http://proguitarshop.com/andyscorner/the-simplest-single-mod-for-your-les-paul).

    Fica uma dica (pedido?) aí pra um review! :)

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    1. OI Daniel, bom ponto!! Todas as demos dos posts dos PAF e desse também foram gravadas usando esse tipo de ligação, que é o que a Gibson usava nas BURST originais. As diferenças timbrísticas são pequenas na prática, mas com o 50s wiring o som chega mais "na cara" e com um pouco mais de presença do que no chamado "modern wiring". Em algumas guitarras a diferença é mais audível enquanto que outras é quase imperceptível, por isso é legal cada um testar pra chegar a uma conclusão! Eu uso o 50s wiring nas minhas 2 LesPaul! :-)

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    2. Sei que a pergunta foi endereçada aos donos do blog, mas gostaria apenas de oferecer os dados da minha experiência pessoal com esse tipo de ligação. Para mim, que uso extensivamente os controles da guitarra para obter timbres diferentes com um mesmo "set' de guitarra, pedais e amp, essa ligação tipo anos 50 me ajudou a poder usar bastante os pots de volumes, por exemplo, sem perder muito brilho do timbre do captador. Na verdade, com tudo no "talo" não pude perceber mudança alguma entre essa dos anos 50 e a tal ligação moderna, mas quando se usa os controles, achei essa anos 50 muito superior. Cheguei a excluir os capacitores que havia colocado de "treble bleed" nos pots de volume, já que todas as minhas guitarras que possuem dois humbuckers e quatro potenciômetros estão com captadores estilo vintage, bem brilhantes e dinâmicos, a combinação para meu uso ficou perfeita! Claro que potenciômetros de qualidade e capacitores bons são parte da coisa funcionar bem! Mas nem precisa exagerar no "MOJO"...rs.

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    3. É por aí Alex! Obrigado pela contribuição ! Como eu disse antes, cada um tem uma experiência diferente com o 50s Wiring.

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    4. Muito obrigado Oscar e Alex!
      O jeito vai ser esperar minha primeira LP chegar (provavelmente uma tribute 60 com burstbuckers) e experimentar à exaustão... mas enquanto não chega acho que vou experimentar essa ligação em uma strato mesmo e ver como se comporta! A curiosidade me mata! rsrsrs

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    5. Bem vindo ao mundo da experimentaçào Daniel :-) É um vício muito muito gratificante!! rsrs

      Existe um artigo na Premier Guitar que fala do 50s wiring em strato. Da uma procurada pelo site deles que eu acho que ainda esta la. Faz mto tempo que vi.

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  10. Boa Tarde, gostaria de saber se alguém já testou os Seymour Duncan Antiquities? Minha Les Paul esta com Burstbuckers I e II a quase 10 anos e para mim o timbre e o detalhamento deles são perfeitos. Tenho uma SG que peguei mês passado e estou procurando um captador para o braço, mas não queria essa inversão de fase dos "Greenies" será que os Antiquities tem a mesma qualidade deles? Grande abraço esse blog é d+ !!

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    1. Oi Eduardo,
      Nunca comprei/toquei nos antiquity como gostaria. Achoq ue nunca me atentei pra compra-los pois todas as demos que ouvi deles eles soaram maciozinhos e aveludades demais pro que eu estava procurando de timbre PAF. No entanto numa SG eu consideraria tranquilamente pois o ataque seria enfatizado mais que uma LesPaul. Derek Trucks usa um par de Antiquitys na sua SG... a seguir pelo timbre dele eu não hesitaria em experimenta-los numa SG! :-)

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  11. Paulo e Oscar, boa tarde! Há em tempos acompanho o excelente blog e aproveito para parabenizá-los. Gostaria de consultar vcs sobre uma situação: peguei uma Les Paul Giannini ano 1978 (aquela ainda em mogno e braço inteiriço com escala em Jacarandá da Bahia) pois consegui num valor que julgo absurdamente em conta) principalmente pela madeira, tempo da mesma, além do hardware que atualmente consiste em: ponte Tune-On-Matic Gotoh Japan, captadores humbucker seymour duncan no braço e captador Schaller alemão na ponte, knobs Speed dourados e tarrachas Groove douradas. Primeira questão: com toda a experiência de vocês, o que acham ou podem comentar desta configuração, bem como a opinião de vocês sobre a sonoridade de uma Giannini destas em termos de comparativo com modelos Les Paul consagrados? Dá pra chegar perto, posto que é a mesma madeira,mesmo formato e medidas muito próximas, senão idênticas e ainda pelo fato de estar bem envelhecida? Segunda questão: li o post acima e tb a respeito dos testes de captadores. Gosto de sonoridade bem vintage (estilos Lucy Clapton & Harrison, Greenie e Mark Knopfler). Estava pensando em colocar uns Sound/Mallagoli, estava na dúdiva entre os modelos Custom 55, Custom 57 ou Custom 59. Vocês conhecem algum desses captadores da Malagoli? Pq vejo vcs falarem muito do Rosar, mas pouco sobre a Malagoli. O que poderiam falar a respeito das diferenças entre esses três modelos (mesmo que usando como parâmetros os originais) no que se refere a caracterísiticas de seus timbres (mais brilho, menos brilho, mais médios, mais graves etc)? Peço desculpa pela enxurrada de questões, mas acho que compensei todos esses anos sem postar nenhum comentário. Desde já agradeço e deixo ótimos votos.

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    1. Oi Afranio. Obrigado pela visita em primeiro lugar! :-)
      Eu nunca tive a oportunidade de tocar numa LesPaul Gianinni dessas portanto não tenho muita base pra dizer se soam perto das Gibson ou não. A combinaçào de madeiras é clássica, mas há outros fatores de construção que também interferem na sonoridade. A ausência do tampo de maple também sugere uma sonoridade um pouco diferenciada das LesPaul Strandard, remetendo a Custom Black Beauty que também não tinha o maple no tampo.

      A razão por falarmos pouco da Malagoli é a que simplesmente não conhecemos muito (eu pelo menos não conheço quase nada deles). O Paulo já teve/tem alguns singles, mas em questão de humbuckers eu realmente não conheço, mas muitos falam bem do Erico e da Malagoli.

      Desculpe se não ajudei muito, mas nesse caso tenho pouco conhecimento de causa :-)

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    2. Grande Oscar. Opa, obrigado meu amigo. É tanta opção e informação que o assunto é mesmo delicado. rs Mas no caso das diferenças de timbre entre os captadores originais de 55, 57 e 59, teria como tecer algum comentário? Mais uma vez agradeço por toda a paciência e atenção! Grande abraço a todos!

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    3. Adoraria poder te ajudar com esses modelos Afranio, mas nunca tive a oportunidade de testa-los. Sei que o 57 e 59 são supostamente clones dos Gibson 57 Classic e Duncan 59, mas nunca os ouvi para constatar isso de fato. SE FOREM mesmo parecidos com os modelos em questão, ambos são bem próximos, sendo o 57 classic talvez com um pouco mais de conteúde de agudos e o 59 com mais corpo. É o máximo que posso dizer sem ouvi-los propriamente, :-)

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    4. Afrânio, as Gianninis, assim como a maioria das guitarras brasileiras e principalmente da década de 60 e 70, são um assunto delicado. Conheço gente que teve/tem Gianninis (inclusive Les Paul) e as adora e tbém quem não quer nem ouvir falar de guitarra brasileira. Já tive uma Giannini (SG anos 70), toquei em várias dessa e de outras marcas e posso te dizer que eu estou mais para a segunda turma... :)

      Ao julgar uma guitarra dessas, temos que levar em consideração as condições nas quais foram feitas. Na época, tudo artesanal, com controle de qualidade irregular, etc.
      O mogno brasileiro não é/era exatamente o mesmo do clássico de honduras e fica difícil comparar com uma Gibson - ou qualquer outra.Quase que como via de regra, essas guitarras apresentavam erros de construção que às vezes comprometiam definitivamente a tocabilidade... Mas, claro, algumas ficaram boas ou até ótimas.

      Pessoalmente, não tenho muito interesse por essas guitarras, talvez por ter sofrido um bocado com essa Giannini e outra telecaster Finch :)
      Mas fica por conta do gosto pessoal e da sorte - se essa LP é legal e o preço idem, aproveite :)

      Já tive captadores Malagoli: singles de tele e strato, antes da disponibilidade do formvar e enamel. Nada contra, mas também nada excepcional, até onde os conheço.
      O atendimento sempre foi muito bom e sempre que posso os recomendo, principalmente pela questão do custo/benefício. Os novos fios ampliaram ainda mais a qualidade da Malagoli Custom Shop.

      O Sérgio Rosar conseguiu provar - definitivamente - que ele não necessita utilizar fios vintage para timbrar seus captadores. Atualmente ele dispõe de uma técnica própria e absolutamente inovadora que pode gerar correntes parasitas, comuns no enamel e um pouco menos no formvar vintages.
      Eu e o Jr. acompanhamos muito de perto esse processo e te confesso que não achávamos que ele pudesse conseguir, mas conseguiu :). Já levei rolos de formvar e enamel pra ele fazer captadores específicos pra mim, mas sou obrigado a dizer que agora isso é redundante.
      Nós gostaríamos de explorar mais essa descoberta do Sérgio, porém nem tudo nos foi revelado. E acredito que ele só falará mais sobre isso após obter a patente.

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    5. Grande Paulo e Oscar,
      Boa tarde! Mais uma vez só tenho a agradecer a ambos por toda a atenção e presteza. Realmente sei que posso confiar e levar mto em consideração as opiniões e dicas de ambos, que já provaram a mto que além de serem verdadeiramente apaixonados pelo universo das seis cordas (e como não se apaixonar, ao cair de verdade nele, né? rs), essa paixão acarretou em vasto e valioso conhecimento para ambos, que não hesitam em compartilhar aqui pra quem se interesse. Vcs, bem como o blog, são um exemplo e inspiração. Salve.

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  12. Olá, Oscar! Boa tarde, meu amigão!!! Opa, ajudou bastante, meu amigo. Agradeço novamente pela disponibilidade e prontidão e mais uma vez parabenizo pelo excelente trabalho seu e do Paulo. Bons sons e excelentes experiências pra vcs. Continuo aqui acompanhando seus esclarecedores relatatos. Grande abraço a ambos!

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  13. Oscar e Paulo

    Alguns guitarristas costumam tirar o cover dos humbuckers , quando tiramos o cover de captadores Seymour Duncan ,Gibson etc...As bobinas vão ser sempre pretas,zebra,brancas ou de alguma cor aleatoria?
    Por exemplo não corro o risco de tirar o cover e encontra bobinas rosa por exemplo?
    Obrigado

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    1. Hoje em dia eu diria que os humbuckers com capa são quase sempre de bobinas pretas.

      Antigamente as bobinas variavam pois volta e meia o pigmento se esgotava nos fabricantes das bobinas de plastico que forneciam para a Gibson. Criou-se sem querer o humbuckers com bobinas Zebra e Creme.

      Sei que a Seymour faz esse "jogo aleatório" em alguns modelos tradicionais (PAF LIKE). Já encontrei bobinas Zebra tirando covers de Seth Lovers por exemplo, mas não sei precisar se isso é regra, erro na fabricação ou acaso mesmo!

      Bobina Rosa acho bem improvável! :-)

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  14. Paulo, qto as sua importantes e valiosas considerações, tive tb oportunidade de tocar em muitos instrumentos Giannini (bem como alguns Finch, Snake e até Tonante - eca, esse sem dúvida, sempre foi o pior...rs... mas até ele teve sua importância e seu papel para jovens músicos e apreciadores em nosso país) em fins dos anos 80. Mas tenho de admitir que, na época, quase tudo que pegava me parecie pelo menos razoável (até pq não tínhamos mtos parâmetros para comparação naqueles tempos, né?), tirando algumas coisas que realmente eram mto ruins até para meus inexperientes padrões na época. rsrs Mas de fato, é bem como vc falou, com propriedade e conhecimento falou: por não haver muito um padrão e (talvez até pela dificuldade de se adquirir peças de qualidade e importadas), há mta discrepância nesses instrumentos. Já mais velho e um pouco mais "rodado", hei de admitir que já me deparei com alguns instrumentos Giannini bem interessantes, honestos e até extremamente confortáveis (me refiro principalmente aos da segunda metade dos anos 70, pois os de 60 eram realmente complicados, e nos anos 80 e 90 houveram mto altos e baixos - mas acredito que essa não seja de fato a situação mais comum).

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  15. O fato é que pintou essa oportunidade nesse modelo Les Paul de fins dos anos 70 (que é um que já me deparei com exemplares muito bons e alguns realmente péssimos, mas é um período que eles já estavam com alguma bagagem nessas "réplicas" na Giannini, além de terem passados ótimos luthiers por lá por essa época) a R$ 400,00. Bem mais em conta que qualquer modelo made in China de hoje (que a gente sabe que é complicado e tem mto gato por lebre... rs),e que querendo ou não, são de madeira maciça e "curtida". Bom, arrisquei, fui até o local, testei e realmente, aprovei. Braço e pegada extremamente confortáveis, timbres atraentes e honestos, extrema tocabilidade (claro tb q todos esses pontos são mto pessoais), madeira bem pesada, enfim... acho que fiz um bom negócio. :-) Guitarra extremamente honesta e que me parece, não irá fazer feio frente a muita guitarra bacana que tem por aí principalmente hoje me dia. Peço licença para deixar esse depoimento, pois acho que se a rapaziada se deparar com a oportunidade de testar alguns destes instrumentos, fazer uns comparativos, consultar amigos mais experientes e ter bom senso e parâmetros para comparação, dá pra com sorte adquirir bons instrumentos a preços bem justos e acessíveis. Além de estarmos preservando uma parte até da história musical do nosso país (basta levarmos em consideração que, indepentes de gosto pessoal, todos os primeiros discos do Roberto Carlos, Renato e Seus Blucaps, Jovem Guarda e produções da antiga CBS foram registrados em boa parte com instrumentos nacionais - na maioria, Gianninis) e se a gente garimpar sem preconceito (e indepentende de preferência musical), tem muito timbre bacana naquela época. Esse fim de semana, se tudo der certo e conseguir tempo, irei futucar bem ela, fazer alguns testes, testar regulagens e avaliar com mais calma e critério. Mas de antemão, por esse valor, e pelo que senti dela, já tá valendo e mto. Tenho um amigo músico que é apaixonado por rock clássico e Les Pauls e tem alguns modelos. Tentarei marcar com ele de cometermos a "heresia" de colocar os modelos dele e a Giannoca '78 (na verdade, ela já foi até batizada; Paulinha, devido ao modelo Les Paul...rs) lado a lado e vermos o que a gente acha desse "teste". Feito isso, e depois de algumas Jams e sons por aí (e com a permissão de vocês, claro) coloco aqui minhas humildes impressões em definitivo. rs Claro que em nenhum momento espero superar, sequer chegar muito perto de legítimas Gibson. Mas acho válido aproveitar a possibilidade e fazer umas análises lado a lado. E pode interessar a alguns dos leitores do blog, que possam vir a se deparar com situações semelhantes a minha, até pela relativa falta de avaliações desses modelos nacionais pela rede. :-)

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    1. Ótimas e sensatas colocações, Afrânio.
      400 reais é um excelente preço e esperamos que voltes aqui e nos diga o que achaste dessa Giannini :)

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  16. Em tempo, vcs poderiam me informar a quanto sai o par do Mojo e qual a melhor maneira de adquiri-lo com valor mais em conta (talvez direto com o Sérgio, não sei)? Estou no Rio. E será que o grande Sérgio não faria esse modelo com capas douradas?
    Meus amigos, mais uma vez agradeço a vcs pela atenção e paciência. Faço tb questão de deixar claro que não estou de maneira alguma levantando bandeira de marca nacional ou importada de nenhuma marca ou época alguma que seja, nem querendo comparar "melhores e piores". É importante sempre ressaltar que todas essas avaliações e impressões são questões muito pessoais. Meus melhores votos pra vcs dois, mta saúde, paz, sucesso e prosperidade. E bons sons (e experimentos...rs) sempre.

    Grande abraço!

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    1. Afranio,

      Fique tranquilo, um bom instrumento é um bom instrumento independente de ser comparado a uma Gibson ou Fender ou qqer outra marca. E como vc bem ressaltou, um bom instrumento pra mim pode não ser pra vc e vice versa. Tenho certeza que a Jackson do Dave Mustaine não é um bom instrumento pro David Gilmour! :-)

      O Sergio não faz vendas diretas dos captadores e também não tem capas nos seus modelos ainda. Vc pode adquiri-los atraves da loja virtual 4garage por exemplo. Eles normalmente tem a linha toda do Sergio em estoque.

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  17. Oscar Jr, tenho um set de captadores Single Fender Reiisue 62.
    Existe alguma forma de deixa-lo como um mini-humbucker, deixando sem ruído e sem apito quando usado uma distorção mais forte?
    se sim, como...você me aconselha a tentar? haha

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    1. Davi, se eu entendi o que vc quer, a única maneira de fazer isso é utilizando uma ligação de strato onde os caps do meio e da ponte são ligados em série. Eu nunca fiz, portanto não sei exatamenbte como se faz isso, mas procura no Google como "Strat series wiring" ou algo assim que é uma mod bem popular. Ele diminui o ruído e aumenta o ganho, mas não espere que o timbre fique como o de um Humbucker pois isso não acontece. Eu pessoalmente achei estranho o som no mínimo quando toquei nessa ligação na guitarra de um amigo meu, mas ele adora! :-)

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  18. Paulo/Oscar, podem me dizer algo sobre os captadores "Seymourized"? Vou receber em breve um single coil com essa denominação, feito pelo Seymour Duncan antes da fama; mede 6.5k, e é muito parecido com o SSL-2. Já usaram algo assim?

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    1. Eu nunca usei Pedro, mas é um single mais forte e encorpado pelas descrições! Normalmente o termo "Seymourized" é usado em leitura que a Seymour faz em caps vintage adicionando um pouco mais de ganho. A tendencia do seu é menos agudos e mais graves e médios!! Ótimo pra drives! :-)

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  19. Amigos,
    Uma coisa me intriga. Se Gary Moore usava PAFs vintage, como ele conseguia tocar com distorções pesadas, quase o tempo todo?
    Podemos notar isso em vários vídeos em que a quantidade de distorção que ele usava era muita, chegando a flertar com High gain.

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    1. Sidney, é bem provavel que as guitarras que ele usava ao vivo não fossem com PAFs reais. Embora ainda sempre tivessem ganho baixo, Não é preciso um captador forte pra tocar com muito ganho. Isso depende mais do tipo de som que se quer mais do que a requisição do captador. Vc sempre pode "adicionar" ganho num captador de baixo ganho com um pedal de drive ou boost e mesmo alguns captadores sem parafina, resistem bem a microfonias. Eu nunca tive esse tipo de problema com o Seth lover por exemplo e já coloquei ele em situações com muito mais ganho do que se imaginaria que ele suporta! :-)

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  20. Galera do Louco Por Guitarra, vou ter que falar para vocês que essa Les Paul fantástica agora esta nas mãos do Kirk Hammett, ele aparentemente aproveitou que o ex dono da guitarra estava precisando fazer dinheiro. Vou tentar localizar o vídeo do Kirk Hammett falando e mando aqui.

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    1. Beleza, Fernando. Daí vamos acrescentar isso ao post.

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    2. Paulo encontrei o vídeo:
      https://www.youtube.com/watch?v=ZoUEdaIwzk0

      Segundo Kirk a guita esta sempre a mão para ele usar em casa.

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    3. Valeu, Fernando! Já acrescentei ao post.
      Obrigado!!

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    4. Eu é que agradeço poder ter contribuído, continue com este grande blog !!!

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  21. O vídeo de vocês está no site da Seymour.
    Mas lá diz que que é Alnico II e não V, como está no vídeo.

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