domingo, 6 de agosto de 2017

Entendendo e Tunando uma Gibson SG

Oscar Isaka


(obs: antes de fazer perguntas e ou postar comentários, leia aqui: CLIQUE)

          Mais de 1 ano depois estou finalmente retornando a escrever no nosso querido LPG. A pausa foi muito mais longa do que eu planejei (casamento, reforma da casa etc) , mas antes que o Paulo venha até Curitiba para me dar um pito, vamos voltar as atividades rs.

Ao longo do tempo a medida que vamos testando instrumentos, nos ensaios, nas lojas ou em casas de amigos, vamos começado a entender o que agrada nossos ouvidos. Sempre brinco com o Paulo que isso é meio mutante, a coisa vai mudando a medida que você ouve novos sons, é exposto a novas experiências, enfim a medida que você vive a vida. Eu mesmo, até um tempo atrás não gostava de LedZeppelin e minha playlist se resumia a Dream Theater e Helloween o que obviamente influenciava diretamente no tipo de som que eu queria extrair da guitarra. O Paulo sempre comenta que se a fundamental estiver lá, o resto todo vai se tornando detalhe como captador ideal, ferragens etc são temperos adicionais numa boa guitarra, agora um bom captador não deixa uma guitarra ruim boa. Essa SG é um excelente exemplo disso pois quando peguei ela estava num estado bem esquisito, mas desde a primeira vez que pluguei eu sabia que ela tinha potencial e resolvi documentar o processo todo de avaliar e tunar essa guitarra pois daria um post bacana. 

Gibson SG Standard 2013
Quando toquei ela na loja, a primeira impressão foi boa. Gostei da pegada etc e o corpo tinha excelente ressonância acústica. Isso nunca é regra para bom timbre, mas geralmente é um bom indicativo. Observei algumas falhas de regulagem tbem, como o NUT e ponte com cortes muitos largos, onde a corda dançava nos bends, mas isso é resolvível. Quando pluguei o som estava meio gordo e sem definição, como se o tone estivesse fechado, mas ouvi o twang característico que sempre associo ao som de SG, que é muito evidente no som da guitarra do Angus por exemplo. É o meu tipo preferido de som de SG e que até hoje não havia achado. Pensei na hora, se eu substituir os pots de 300K por 500K nos volumes, o tone vai abrir e talvez essa guitarra tenha uma boa chance de viver. Como disse antes, regulagem e etc, é resolvível, mas a fundamental não se resolve. ;-)

Com a guitarra na bancada, o primeiro passo sempre é fazer uma regulagem geral, ajustando o tensor e avaliando a curvatura do braço e etc. O ajuste correto do tensor evita trastejamentos, ajuda na estabilidade do braço e da afinação além da tocabilidade e sonoridade final da guitarra. Um braço muito abaulado faz com que o ataque fique meio molenga e sem definição.

Ajuste de Tensor
Nessa etapa a regra é sempre ir com calma. Eu sempre meço apertado a corda no traste 1 e 19 e medindo a folga que fica na corda na altura da casa 12. Se estiver com folga maior que a espessura de um cartão de visitas dou uma apertadinha (nunca mais de 1/4 de volta de cada vez), e vou acertando a altura do tensor com a ponte até que fique do meu gosto. Quando terminei a diferença já era bem notável. O conjunto já estava mais macio e confortável. Já aproveitei e dei uma hidratada na escala que estava seca e bem suja. Óleo de Limão e o Hydrate da Planet Waves fizeram o trabalho perfeitamente. 


A segunda etapa é a parte elétrica. Soldas frias, aterramento , potenciômetros, caacitores, tipo de ligação, tudo é revisado e foi nessa parte que eu quase cai pra trás nessa SG. Eu já esperava trocar pots e refazer a ligação pois não gosto dos pots da Gibson e a não ser nas guitarras Custom Shop, o esquema 50s Wiring não vem de fábrica, mas o que achei aqui foi assustador...




  
O dono anterior tinha refeito a ligação toda usando fio com malha e a coisa toda ficou uma macarronada, com capacitores chineses genéricos e bolas de solda pra todos os lados. Tirei tudo e substitui os potenciômetros por outros novos CTS da Mojotone que eu tinha por aqui. Ainda precisava conferir os captadores, mas o resultado ficou como a foto abaixo. Note o terra vindo da ponte, ligado no pot de vol do captador do braço, e o fio interligando os pots todos. Não há necessidade de usar fio com malha para essa ligação, e correr risco de adicionar capacitância e ground-loops que vão degradar o sinal :-). 

Levantei o escudo para verificar os captadores esperando um par de 57 Classics, que seriam os originais da guitarra por ser uma SG Standard 2013 e encontrei as cavidades cobertas por blindagem de cobre. Eu entendo isso na cavidade de Strato, pois colocando também a folha no escudo realmente tem uma redução de ruídos dos singles, mas nunca entendi isso nas cavidades de humbuckers. Outro detalhe a observar nessa guitarra são os furinhos das molduras dos captadores, o que confirmei mais tarde. As SG de 2013 vinham com escudo tipo 61 (pequeno) e molduras e não com o escudo de "morcego" como esta. Até prefiro a estilo 61, mas nas SGs pretas o tradicional Standard não me incomoda, então deixei como esta, mas removi toda a "blindagem" de cobre das cavidades. 





Os captadores ambos eram Gibson, mas um deles tinha a estampa da "Gibson USA" no plate diferente do adesivo PAF dos Classic 57. Medindo ambos, constatei realmente que o do braço batia com as especificações do Classic 57 com 7,9k e o da ponte com perto de 14k o que bate com o 498T. 




Para confirmar a minha teoria da elétrica ser a principal causadora do "abafamento" do timbre da guitarra medi os potenciômetros de volume. Ambos teoricamente deveriam ser de 300K cada, o que por si só combinado om os captadores 57 Classic e 498T já deixaria tudo muito gordo e sem os agudos que eu gosto, mas o resultado do que eu meid foi bem longe disso. Um deles acusou o valor de 227k! Isso é pouco até para singles que pedem 250! Não é a toa que a guitarra estava soando abafada. Infelizmente isso é muito comum em potenciômetros da Gibson, por isso sempre prefiro pots CTS mas de marcas como Emerson ou MojoTone pois tem uma tolerância bem menor. 


Depois de re-fazer a elétrica toda, com potenciômetros novos (MojoTone), capacitores PIO Russos de .022 e ligação 50s Wiring e a nossa SG começa a respirar melhor! Sempre tenho cuidado em deixar os fios mais curtos possível e as soldas bem limpas e brilhantes. 

Elétrica pronta!

Ponte ABR-1(esquerda) e Nashville (Direita)
Depois do trabalhão da elétrica, coloquei cordas ajustei tudo e pluguei. Eu queria ouvir o timbre dela sem o cobertor e o resultado não poderia ser outro. Timbre aberto, bonito, com grande extensão dinâmica, agudos graves e o meu twang preferido estavam todos lá na fundamental exatamente como eu esperava. No entanto eu sentia que o ataque ainda podia ser melhor, e mais "sequinho". O único lugar que eu ainda podia ajustar algo era a ponte. Eu não gosto da sonoridade das pontes Nashville tradicionais da Gibson pois acho que o ataque fica meio fofo e amortecido em comparação com a ABR-1 tradicional.  Eu tinha aqui em casa uma ABR-1 Gotoh que eu tinha comprado na StewMac que não necessitava de adaptações, pois os buracos dos "posts" eram do tamanho dos da Nashville. Não é o ideal, mas já ia me dar uma boa ideia da diferença do timbre entre elas pra depois se eu gostasse poderia investir num kit de conversão da Faber ou da Callaham mesmo. Instalei a ponte e maravilha! O ataque ficou muito mais focado nos médios como eu gosto e com graves um pouco mais secos. 

Deu um baita trabalho (1 semana de diversão), mas consegui deixar essa SG com um timbre maravilhoso. Ainda pretendo colocar um par de captadores mais fraquinhos e instalar o kit de conversão da ponte, mas ela já esta excelente. É muito legal podermos enxergar esse potencial numa guitarra que numa primeira impressão soa "estranha", mas tunando e mexendo ela ganha vida. Se nas guitarras mais baratas funciona, por que não funcionaria numa Gibson? :-)   
  

35 comentários:

  1. Então, esses fios com malha são normais. A minha SG também usava esses fios aí, dizem que é pra reduzir ainda mais os ruídos. Aí cara, pra soldar essa malha de aterramento dos fios é um parto mesmo, muito difícil, por isso deveria estar cheio de bolas de solda.

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    1. Sim é normal nos captadores, mas nunca tinha visto nas ligações dos pots etc. Pra soldar eles nos pots tem que ter uma manha mesmo. Já queimei alguns pots por deixar o ferro muito tempo neles rsrs.

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  2. Fala Oscar, tudo bom?
    Seja bem-vindo novamente. Sei bem que casamento esgota o tempo livre mesmo.
    Quanto a SG, muito bonita mas sempre as achei abafadas no captador do braço e melhores no captador da ponte.
    Parece que a SG combina mais com P90.
    Essa sua pelo visto precisava de atenção, mexida para alto ganho e com alguns componentes e mão de obra duvidosos.
    Um conjunto de captadores vintage vai melhorá-la ainda mais e deixá-la como você quer, com certeza.
    Abraço,
    Marçal.

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    1. Marçal, obrigado! :) realmente é dificil achar SG equilibrada! Ou ela soa muito grave ou aguda demais geralmente, mas essa consegui deixar no jeito. Deixa eu acabar ela e gravo algo , mas surpreendentemente ela nao sia abafada em nenhuma posição! :)

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  3. Sobre solda em potenciômetro estou com dificuldade troquei os pickups mais não estou conseguindo soldar os fios novamente pensei que tinha estragado o ferro de solda mais não pois em outros potenciômetro ele solda normalmente será que a fender usa alguma verniz que dificulta a soldagem ?? Se alguém tiver alguma ajuda fico grato

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    1. Obrigado Sandro.
      A Fender e a Gibson as vezes usam uma solda chamada "Lead Free" que é mais difícil de grudar uma vez que derretida. Você pode tentar remover um pouco dessa solda original e colocar estanho novo.

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  4. Oscar, que ótimo tê-lo de volta! O Paulo mandou muito bem nas postagens, mas teus posts fizeram falta! Bacaníssima essa SG! Já tens ideia de que captadores PAF-like vais colocar?
    Outra dúvida: pra utilizar o multímetro os captadores e os pots devem estar desconectados do sistema? Ou basta abrir o escudo e pode medir?

    Abrs

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    1. Em tempo: fiz o que vcs sempre pedem pra fazer: usei a busca e achei esse post: http://guitarra99.blogspot.com.br/2010/04/multimetro-para-guitarristas.html
      Hehehe, my bad!
      Pelo que entendi os pots precisam estar fora do sistema, mas os captadores não, correto?

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    2. Obrigado Alexandre! O Paulo é o MasterMind por trás disso tudo aqui, sem ele isso não existiria! Rs O blog vive sem a minha pessoa, mas não é nada sem ele!

      Quanto aos captadores agora começa a sina rs. Vou testar um par de Seth Lovers que eu tenho antes pois sempre li que ficam otimos em SG. Vamos ver! Eu sempre meço tudo desconectado pra nao ter erro sabe? Mas sim, os caps vc consegue ter uma leitura sem desconectar, mas os pots não pois esta tudo ligado em paralelo. Abraço!

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  5. Olá amigo.. Estou reformando minha primeira guitarra.. Você poderia me esclarecer uma dúvida?? Com qual tinta eu devo pinta la?? Removi toda sua tinta... E para cobrir as imperfeições? Usei a massa f12 porém a um certo perigoso de trincar com o passar do tempo.. Obrigado

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    1. Rose, eu dei uma buscada no blog e tem essa materia sobre pintura, acho q pode ajudar. Eles também volta e meia falam sobre pintar em local de pintura de carros.

      http://guitarra99.blogspot.com.br/2013/05/telecaster-butterscotch-relic-de-marupa.html

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    2. Rose, primeiro, a massa não deve cobrir em exagero/completamente a superfície do corpo - seu objetivo é apenas fechar os poros. Depois de lixada, pouco deve restar de massa - apenas o suficiente para fechar os poros e deixar a superfície lisa e sem reentrâncias.... depois disso podes pintá-la - aqui no blog há talvez dezenas de posts com a minha experiência em pinturas, com tintas de composição variadas: acrílica, à base d'água, etc. Digite no search do blog palavras com pintura, acabamento, spray, tinta, etc. Se não tens experiência nenhuma com pintura, ppte de madeira, talvez seja legal procurares alguns vídeos no youtube antes de arriscares... Boa sorte

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  6. Boa tarde, Oscar! ótimo post! Aproveitando que vc comentou sobre ponte tune-o-matic, esse dias me surgiu uma dúvida que com a qual talvez vc possa me ajudar: Tenho uma Gibson Les Paul Standart DC, na qual resolvi trocar o cavalete pois o original já estava bem desgastado e com os sulcos dos carrilhos muito largos. Foi então que adquiri um cavalete Gotoh modelo GE 103B Vintage (10.4x5). Ocorre que esse cavalete teve uma incompatibilidade com o stoptail original da gibson (que acredito ser de 10.3x5), pois, como eu utilizo as cordas colocadas no estilo "wrap around" as cordas Mi ficaram com uma anglação "aberta" (em "V") fazendo com que a corda "E" escapasse do carrilho do cavalete sempre que eu colocava um pouco mais de força na palhetada. Procurei no site da Gotoh e não encontrei um stoptail com medida compatível com esse cavalete. Vc tem alguma sugestão para resolver esse meu problema? Outra coisa: vc indicaria um conjunto de cavalete e stoptail para esse caso? Desde já agradeço, e seja bem vindo de volta ao blog! Abração!

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    1. Obrigado Mauricio! Tente entrar em contato com o Tom Castelli (www.dicastellis.com.br) ! Ele consegue o cavalete correto da Gotoh pra você direto do importador.
      Eu sempre tento manter o mesmo fabricante, pois pode dar mesmo essas diferenças. Gosto doa da Gotoh, Faber, TonePros, todos excelentes! ) abraço

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    2. Pow, Oscar! Muito obrigado pela dica e pelo contato! E continue atualizando o site, principalmente com postagens como essas! Abração!

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  7. Legal, Oscar! Até as gibson merecem cuidado com esses detalhes.
    Eu tenho um Epi Sheraton II e já considerei trocar a ponte por uma de melhor qualidade. Essa ABR 1 deve caber nos buracos?

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    1. OI Pedro, veja no site da faber (faberusa.com). Eles tem um kit especifico para converter Epiphones!

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  8. Olá, Oscar, oque tu achas de uso de Bigsby? Tanto em SG quanto em Tele. Uns falam que perde timbre, outros que a afinação fica instável e outros dizem que não tem nada disso, que fica uma beleza. Iai, oque tu achas?

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    1. Ingrid, acho que o timbre fica diferente, não melhor nem pior! Questão de gosto e uso! Eu tenho uma Duesenberg com Bigsby e eh bem legal, além do visual muito bacana. Mas não é com certeza pra ser abusada e nem pra todo mundo! Eu diria que vale experimentar pra ver se cai no seu gosto! :)

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  9. Olá meus caros! Gostei muito das dicas, eu mesmo já fiz alguma customizações na parte elétrica dos meus instrumentos, principalmente de blindagem. Talvez se tivesse visto as dicas desse blog antes não teria apanhado tanto.
    Aproveito para perguntar qual a característica "timbrística" daquelas pontes tune o matic com carrinhos de teflon?
    Se puderem deem uma olhada no meu blog, que está no inicio: http://educamusicfrr.blogspot.com.br/

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    1. Eu nunca toquei com SG com essas saddles, mas em LesPaul e 335 notei que ele amacia o ataque. Isso muitas vezes é desejado pois algumas guitarras tem um conteúdo agudo muito caraterístico que nem todos gostam. Eu acho que teria uma assim numa 335, mas não numa lespaul ou SG :-)

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  10. Bah, só vi atualizações no blog agora! Seja bem vindo de volta, Oscar! E, como sempre, muito bom o post! Keep it rolling!

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    1. Obrigado Sid! Tentando manter as coisas vivas aqui :-)

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  11. olá, cheguei agora e já estou gostando. Conteúdo muito bom, gostaria de saber como identificar o fio negativo e positivo do captador e saber quais fios ligar em cada componente. se puder tirar minha duvida serei grato obrigado

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    1. Mateus, cada fabricante tem um esquema diferente de cores no caso dos humbuckers. Se vc buscar no google vai achar imagens com cada um deles por marca, ou mesmo no site dos próprios fabricantes vc encontra. No caso de Singles, via de regra o preto é o que vai ligado no terra. O "hot" varia entre branco, amarelo e vermelho normalmente, mas o terra 99% das vezes é o preto!

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  12. A SG ficou show de bola. Vc falou sobre blindagem e me veio uma dúvida. Eu tenho uma Gibson Les Paul com humbuckers e com circuito solderless. Mas tem um chiado muito chato. Mandei para um luthier que aterrou tudo do jeitinho que vc fez na foto acima: ligou todos os pots etc e tal. Melhorou um pouco. Mas na metade do volume o som fica pipocando quando toco na corda; e no volume máximo o chiado aparece novamente. Isso acontece em alguma guitarra sua que tem placa solderless?

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    1. Oi Mario, eu pessoalmente não gosto dessa placa pois é mto difícil de trocar um potenciômetro por exemplo, mas nunca tinha ouvido falar de problema com ruídos. Dificil saber o que esta causando esse "pipocando" mas pode ser alguma solda fria (com mau contato na placa), ou mesmo algum ruido do amplificador etc. Assim sem ver fica complicado

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  13. Então... Mandei para um luthier trocar a parte elétrica. Mas continua o "hum". O luthier diz que é normal acontecer isso em humbucker. Ele diz que o importante é que pára quando se coloca a mão nas cordas ou em nas partes metálicas. Sinal de que está aterrada. Mas o 'hum" em humbucker me incomoda... Valeu!

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    1. Ahh sim, se coloca a mão e para, é pq o HUM pode estar vindo de outro lugar tbem, ou da rede elétrica ou luzes etc... E sim, HUM é um saco de qqer jeito :-)

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  14. Fazendo um re-esquent nesse post, Com relação as gibson´s SGJ qual a grande diferença delas pra uma gibson SG "comum" (fora o acabamento, acho que só o escudo que estava "faltando") rsrsrsr? No mercado de usados ela está na media de uns 4 barão....igual uma Epiphone g400 nova...

    Nunca fui muito fã de guitarra 0 km, kkkkk, sei lá acho meio coisa de vitrine, então essa usada que achei parece ser uma escolha muito interessante.

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    1. A serie "J" é toda mais "simples" que a StD. Isso vai desde o acabamento, captadores, ferragens e com certeza escolha das madeiras (alem do braço de maple que da mais ataque no timbre geral). Isso dito , sem testar ambas, eu acho que ela ainda é uma melhor SG que uma Epi G400 dentre as que eu pude testar ate hj. As EPi tem medidas de posicionamento de captadores, ângulos de braço etc que fazem elas teram uma caracteristica diferente da Gibson em geral. As unicas Epi SG que eu testei e gostei são as Custom 61 (aquelas com 3 captadores).

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  15. Este comentário foi removido pelo autor.

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