segunda-feira, 13 de maio de 2013

Telecaster Butterscotch "Relic" de Marupá

Paulo May

(obs: antes de fazer perguntas e ou postar comentários, leia aqui: CLIQUE)


         Assim como ocorreu com a strato Wally (clique pra o link), a ideia de fazer uma guitarra com corpo de madeira brasileira ainda continua. Fiquei impressionado com a sonoridade da Wally e o Marupá, até então uma madeira que pra mim soava triste e travada como o Basswood, revelou-se uma grata surpresa.
A Wally tem ponte "hardtail" (fixa) e uma sonoridade bem peculiar - é mais forte que uma strato de ponte flutuante mas não dá pra dizer que seja um híbrido de strato/tele. 
Na minha opinião, as stratos com ponte fixa deveriam ser consideradas uma "espécie" própria.

Pois bem, depois que descobri o luthier Adriano Ramos em BH/MG, que faz corpos de Marupá (e outras madeiras nacionais) bons e baratos, encomendei logo de cara dois corpos de telecaster com ele: um clássico, que resultou nessa tele e outro no formato "La Cabronita", pois pretendo comparar o Marupá com o Sugar Pine/Pinho americano da minha primeira "Cabronita", a Custom Golden Leaf.

         Um lembrete importante pra quem já tá pensando em comprar um corpo de Marupá: Ambos os corpos que comprei são de peças inteiras de Marupá. Isso parece legal (e é), mas historicamente é recomendado que madeiras menos densas e mais flexíveis sejam usadas sempre em duas partes coladas. Mesmo com a peça inteira disponível, devemos cortar e colar no centro. Essa manobra diminui consideravelmente a possibilidade de empenamentos (e isso ocorre, eventualmente) no corpo. A perda de ressonância é ínfima, pois são duas partes "irmãs" - mesmas características.
Praticamente a mesma ressonância com o dobro de estabilidade.


O Marupá é uma madeira abundante no Brasil, de densidade baixa à média, relativamente porosa, cor esbranquiçada e quase sem veios/lisa. Não tem resistência e dureza para ser utilizada em braços, apenas em corpos. 

A primeira característica que olhamos numa madeira é sua densidade (em g/cm³, que está diretamente relacionada ao peso) e o Marupá tem densidade próxima do Basswood (0,3-0,6 g/cm³)  e algo maior que o Poplar. Está um pouco abaixo do Alder (0,4-0,7 g/cm³) e Ash (o Swamp Ash pode ter densidade similar, entretanto). O Marupá é uma madeira geralmente utilizada no Brasil para palitos de picolé e fósforo, cabos de vassoura, brinquedos e caixas de frutas. Todo mundo conhece o Marupá :). "Caxeta" ou "Caixeta" é um nome genérico dado a várias espécies similares, entre elas o Marupá.

Madeiras muito ou pouco densas são geralmente ruins. As mais musicais estão entre 0,3 e 0,7 g/cm³. Claro que outras características também determinam a condução e ressonância sonora, mas a densidade é o ponto de partida. Na foto abaixo, os dois corpos de Marupá feitos pelo Adriano:


É bom lembrar, que, para manter o preço baixo, o Adriano não faz o lixamento/nivelação final, que é necessária antes da pintura. Em alguns pontos usei lixa 120/150, mas finalizei com 220 e 400. Para que a pintura não fique com irregularidades, a superfície tem que estar bem plana e lisa. Ao lixar, é legal de vez em quando umedecer com um pouco de álcool, que melhora a visualização das irregularidades e arranhões.

Após lixar, pintei com tinta (esmalte à base de água) à água, um pouco que restou da pintura da casa de praia da minha família (não lembro a marca, mas a cor era "Marrocos"). Achei a cor muito similar ao "Butterscotch" (doce de caramelo) americano, que a Fender utiliza desde a década de 50.

Repeti o mesmo processo de relicagem que fiz na Wally... Novamente, não documentei porque o processo é muito instintivo. Basicamente, pintar, sujar, lixar, pintar novamente, mudando um pouco a cor e diluição, sujar, envernizar, riscar/furar/arranhar, sujar, envernizar mais um pouco, lixa leve, polir levemente.
Pra sujar, nada melhor do que pó de grafite, cinza de cigarro, tinta à óleo (dessas para pintura em tela, que vêm em tubinhos) marrom, cinza e numa cor próxima à da pintura. Devemos "sujar" em tempos diferentes, principalmente no verniz, pra não ficar uniforme demais.
Esse padrão de relicagem que eu fiz é considerado "pesado"/heavy relic, pois além do aspecto antigo, ela também parece bastante surrada :). Ainda falta envelhecer um pouco o headstock. Não fiz porque fiquei na dúvida se colocava esse braço ou outro de maple/maple com tensor de acesso traseiro. Seria mais fidedigno (exceto pela ponte) do período (anos 50) mas eu não gosto muito de braços de maple/maple, infelizmente.

O braço é o dessa guitarra (clique e veja o dia 2). SX, mudei o headstock para strato e agora resolvi mudar para Tele... :). Raio de 14 polegadas (clique para saber o que é raio da escala), como 95% dos braços chineses. Êta! Sua "Frequência de Ressonância" /tom é perto de F3 (oitava casa, quinta corda), portanto tende para o agudo.
Ponte Condor/Chinesa ferrosa (liga de zinco - sofre ação magnética), carrinhos de aço da GFS, escudo chinês pintado de preto.



Liguei para o meu luthier, o Inaldo, para combinarmos de fazer a furação da ponte com a furadeira de bancada dele, mas na pressa de acabar (como sempre), novamente fiz à mão, ou seja, mesmo com muito cuidado, é quase certo que eles ficam um pouco desalinhados na parte de trás (se serve de consolo ou não, várias teles Fender da década de 50 tinham furos desalinhados...).
Tarraxas Wilkinson (muito boas e baratas). As peças de tele e strato, em geral, compro direto da china no e-bay (tudo muito barato) ou no ML.

O timbre? Muito bom! Mesma personalidade da Wally: o Marupá tem graves sim (li várias vezes que tem mais médios - não é verdade), médios centrais mais contundentes porém menos complexos que o alder e o ash pesado. Agudos  equilibrados e obedientes, mas talvez soem melhor com pots de 250k (quase sempre uso de 500k nas teles). Não tem o buraco de médio-agudos (centro em 1,8 kHz) do Cedro, portanto, na minha opinião até o momento, é a melhor madeira nacional para teles e stratos.

Aqui, uma pausa para lembrar que a maior parte do som da guitarra está na região dos médios (300 a 2.400 Hertz). Não dá pra simplesmente falar "médios bonitos" sem especificar uma sub-faixa, principalmente quando falamos de Telecaster, a rainha dos médios. Então temos que considerar:
MÉDIO-GRAVES:  300 - 600 Hz
MÉDIOS:                 600 - 1.200 Hz
MÉDIO-AGUDOS:  1.200 - 2.400 Hz
O médio do Marupá é dominante no centro: 600 - 1.200 Hz, por isso a sensação de maior projeção sonora. O Alder geralmente tem mais médio-graves, mas não costuma acentuar nem bloquear muita coisa. O Ash varia bastante, mas a marca registrada da minha Tele 68 de Hard Ash é de uma curva maior, porém suave, nos médio-agudos, com uma também suave concavidade nos médio-médios. Obviamente ela soa mais complexa e sutil que a Tele de Marupá... As outras duas Teles de Hard Ash que tenho são muito semelhantes, mas falta-lhes a concavidade dos médios-médios, por isso soam algo mais pobres e lineares nessa região.
E nem vou mencionar o que rola depois dos médios, pois agudo é tão complicado quanto.

Só gravando e ouvindo as diversas Telecaster podemos perceber esses detalhes essenciais. É assim que aprendemos a timbrar guitarra. Por exemplo, posso trocar esse captador Sérgio Rosar Vintage Hot (7,2k) por um True Vintage (6,47k). Quanto menor a saída/força, menos médios. Nesse caso, provavelmente vai sobrar um pouco mais de agudos e por isso terei que diminuir o valor do potenciômetro para 250k  para filtrá-los. Se vai funcionar? Não sei, mas essa é a lógica que devemos seguir. Se der certo, terei uma referência de ouro para Teles de Marupá: pots de 250k e captadores de baixo ganho na ponte :)

Sei que tô parecendo meio prolixo e detalhista, mas médio é FODA! Nas guitarras consigo diferenciar (na verdade, aprendi a ouvir) tudo quanto é tipo de médio. Tem o médio "chute no saco", o médio "feijão com arroz", o "médio irritante"... Mas eu tô sempre atrás é daquele médio que só a Telecaster (algumas delas) pode dar: "crocante e delicioso"! E vem com molho de twang e estalos! KKK!

Ainda vou tocar um pouco mais ambas as guitarras de Marupá e depois volto aqui pra complementar minha opinião sobre essa madeira. Mas com certeza é melhor que o Cedro e o Basswood para guitarras tipo Fender.

O captador da ponte é um magnífico Rosar Vintage Hot T (7,2k), mas customizado pra mim, com escalonamento dos pinos de alnico (é o mesmo captador da Tele 68 e de várias outras aqui):

Toco Telecaster há mais de 25 anos. Pra mim, essa é a configuração ideal dos pinos. Dessa forma, não precisamos inclinar tanto o captador e tudo fica mais equilibrado. Funciona muito bem para braços com raio de até 12", mas o ideal é raio de 9 ou 10 polegadas. 14" dá apertado. Não entendo como as pessoas não percebem a falta de força da 4ª corda/Ré nos captadores com pinos "flat", equidistantes... Bem, nas Telecasters eu só uso cordas de calibre 0.09 (maximum twang, hehehe). Nas demais, 0.10. Cada um com a sua mania :)
A ponte ferrosa interfere no campo magnético, ao contrário das pontes de latão/brass (Gotoh, por exemplo) e de certa forma aumenta o ataque e força do captador, podendo acentuar um pouco a ponta dos médio-agudos e agudos. Como o ataque de médios pode soar irritante, principalmente em se tratando de Telecaster, a combinação madeiras/captador/ponte tem que ser precisa.
É muito difícil saber qual a ponte ideal para determinada telecaster/captador. Se desejarmos um som mais estalado e comprimido, com um pouco menos de graves, a ponte de latão é ideal. Mas se a tele está soando meio anêmica, uma ponte ferrosa pode resolver.

Observações/FAQ:
1 - Pintei com rolinho... Guitarra se pinta com compressor/pulverizador profissional e o acabamento/polimento é feito com politriz. É a única maneira possível para deixá-la com aspecto brilhante e reflexivo. Mas se a ideia é fazer um relic/envelhecimento artificial, podemos pintar à mão ou com spray em lata. Nunca dá certo na primeira vez. E talvez na segunda... :)

2 - Vários problemas e intercorrências surgem no processo de montagem e acabamento e boa parte delas só um luthier resolve. À medida que vamos ganhando experiência, podemos nos arriscar, mas sempre há o risco de fazermos cagadas :). Posicionamento e furação da ponte, por exemplo, só consegui fazer sem me desesperar depois de dois anos mexendo e mesmo assim ainda não gosto. Sempre fico estressado com isso.

3 - O braço,  na região de encaixe no corpo (tróculo) era 1,5 mm mais largo que o padrão Fender. O Adriano deixa, por segurança, o tróculo um pentelho mais fechado para o braço encaixar na pressão (ideal). Assim, fiquei com um belo problema nas mãos - que eu detesto tanto quanto posicionar e furar pontes. Mas aprendi errando que não devemos mexer no tróculo do corpo, exceto quando muito fora do padrão. Lixei o braço até entrar... :)

4- Nunca faça furos que atravessam o corpo usando furadeira de mão. NUNCA. A madeira desvia a broca e raramente o furo sai reto do outro lado. Eu faço uma pequena furação guia com a Dremmel + suporte/guia e mesmo assim fica meio torto. Sempre utilize furadeira de bancada/fixa.

5 - Existem dois padrões de ponte e furos para Telecaster: Vintage, para pontes de 3 saddles e/ou modernas  adaptadas de 6 saddles/carrinhos para essas medidas (Gotoh, por exemplo) e Moderna com 6 saddles. Os furos da vintage não batem com os da moderna, pois são localizados mais atrás no corpo. Desconheço pontes modernas de latão. A única que reúne esses requisitos é a Gotoh, pois tem 6 saddles e obedece a furação antiga (os saddles são mais longos para compensar).

6 - Lixas (de todos os grãos) são nossas melhores amigas... Aprenda a usá-las e elas nunca te deixarão. :)


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O próximo post, do meu amigo e colaborador/co-autor desse blog, Oscar Isaka Jr., vai abordar os detalhes  das pontes de Telecaster. Post essencial.

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Adendo 4/7/13: Fiz um áudio com ela pra comparar com uma Fender Custom Shop, por causa de uma discussão no fórum da GP.


Aqui o vídeo da Fender CS:



137 comentários:

  1. Paulo seus post's são sempre uma maravilha!!!!
    Estou aprendendo muito sobre guitarras aqui com vc!!!!

    Um grande abraço.

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    1. Esse é o objetivo do blog, Anderson. Quanto mais conhecimento, melhor :)

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  2. Caramba Jack... vc tem que fazer um post só com as explicações de como vc fez para conseguir esse Relic da Tele... impressionante! Até uma pequena variação na cor (aquele amarelo esverdeado) na borda... ficou show! Tenho uma Strato American Deluxe Candy Apple Red com um corpo HSH de alder pesado, tava pensando em comprar um corpo de alder leve, SSS, duas emendas pra trocar a cor dela (pra uma pintura de nitro daphne blue ou seafoam green e fazer um relic também). Devo comprar o corpo nos EUA já com a pintura? Será que dá alguém consegue adaptar aquela curvatura do plate de encaixe do braço da american deluxe, se o corpo que eu comprar vier no formato padrão? Parabéns pela guitarra!

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    1. Cícero, embora a furação seja HSH, o Alder das American Deluxe com certeza é um dos melhores da seleção que eles fazem na fábrica. Não deveria ser tão pesado assim...
      Um corpo pintado com nitrocelulose nos EUA geralmente é bem caro e se conseguires um já pintado, seria inviável para um luthier fazer o corte na região do tróculo para adaptar a placa, pois a pintura ficaria irregular na região. Podes é ignorar o plate da American Deluxe e comprar um plate tradicional Fender.
      Embora a American Deluxe seja uma guitarra top da Fender, eu tenho uma bronca com esses captadores N3 - na verdade, não gosto dos singles noiseless em geral.
      Rapaz, semana passada eu vi um vendedor (chinês, mas conhecido) no e-bay anunciando um corpo de strato SSS de alder, sonic blue, relicado... a borda superior não tava muito natural, mas seria bem fácil arrumá-la. Acho que custava perto de 200 dólares. Não consegui encontrar agora...

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    2. Jack, o fato desse alder ser pesado me incomoda apenas pelo peso, pq a sonoridade dessa strato, mesmo desligada, é mto boa. A idéia de trocar o corpo é mais pelo relic e pela pintura, não estava mto a fim de mandar o corpo para ser lixado e pintado em nitro... o problema desse plate não é apenas a furação no tróculo, mas o braço tbm acompanha a mesma furação, o que complica ignorar essa mudança... já até pensei em comprar um corpo sem a furação do braço, e pedir pra alguém adaptar isso depois, mas como vc falou dessa pintura irregular, talvez não seja um bom negócio. Tô vendo que talvez a única possibilidade seja trocar a pintura da minha guitarra, mandar lixar, etc...

      Eu troquei meus pickups pelo Seymour Antiquity Surf II, ficou show! É outra guitarra... pra ficar melhor ainda, preciso trocar os saddles por uns calaham.. abração!

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    3. Deve ter melhorado bastante com esses Seymour, Cícero. Quanto ao braço, geralmente qualquer mudança pra outro corpo envolve fechar os furos e fazer novos. Como troco muito os braços por aqui, é o que mais faço e é bem simples. Retirar a pintura e repintar é um processo meio caro...

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    4. Opa, não sabia que a mudança de braço sempre envolvia fechar os furos e refazê-los... aprendi mais uma coisa útil contigo! Agora, fiquei mais confiante em trocar o corpo! Também achei mto caro refazer a pintura... Valeu Jack!

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  3. Nossa, genial este post.
    Estou anciso pela sua explanação sobre agudos!

    Abraços

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  4. Olá, por favor dê uma olhadinha nas densidades da madeira, em primeiro momento acho que a unidade esteja errada: Basswood (0,3-0,6 kg/m³) - significaria somente 300 a 600 gramas (menos de um quilo) de madeira para cada metro cúbico. Não seria 0,3 a 0,6 toneladas por metro cúbico? ou 300 a 600 kg/m3?
    Abraços e achei o post genial e sempre acompanho seu blog.

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    1. Thales, observação perfeita! :)
      Existem várias possibilidades de referência, mas a que coloquei estava errada. É grama por cm cúbico a que mais utilizo e troquei as bolas. O meu forte não são números, com certeza!:)

      Obrigado!

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    2. PS: Já arrumei o texto do post.

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  5. Olá Paulo, muito bacana seu blog.
    Vou começar a construção de um Tele com corpo de freijó. Será minha terceira construção. Faço tudo desde braço até a elétrica. Apesar de eu ter lido todas as postagens de seu blog, com as quais aprendo muito, você parece não recomendar outra madeira que não o ash para as teles. Dizem que ela lembra o alder. Quero ver como ficará.
    Saudações
    Evandro
    Link das fotos das construções: https://plus.google.com/u/0/photos

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    1. Não deu pra acessar o link, Evandro...
      Eu só ouvi até hoje duas stratos de Freijó (uma custom e outra Zaganin) e achei as duas um pouco duras e com médio-graves meio fortes. Mas duas não dá pra ter referência e muita gente elogia essa madeira. Talvez fique legal numa tele.
      A minha preferência é alder para stratos e ash para teles, mas é apenas gosto pessoal, não é pra levar muito à sério :)

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    2. Então Paulo, vou fazer esta experiência com o freijó.

      Acho que neste link dá para acessar meus álbuns:
      https://plus.google.com/u/0/photos/100096805748203683103/albums

      Tem também neste fórum:
      http://www.contrabaixobr.com/t20285-construcao-baixo-rickenbacker-blackstar-finalizado-e-video

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  6. Muito bacana Paulo, vamos testar uma tele em freijó o que acha?

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    1. Já te enviei um e-mail encomendando um corpo de tele de freijó, Adriano! :)
      Vamos ver como vai soar a bichinha :)

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  7. Muito linda essa teleca Paulo, parabéns !

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  8. Olá Paulo.

    Outro fantástico post, uma tele de marupá!!

    Sei que você está testando essa tele para opinar com mais certeza, mas nesse primeiro momento, indicaria para alguém que vai montar uma dessas, o timbre do alder ou o do marupá? (Já com a definição por um braço maple/escala de jacarandá).

    Duas conclusões minhas após o post mas pode me corrigir se tô falando besteira:
    Numa strato o alder se sobressai, mas numa tele, o mesmo pode soar mais "flat", enquanto o timbre do marupá é mais fácil de ser alterado dependendo da combinação de captadores, pontes, pots, etc ...

    Entendi também que o marupá acabou timbrando mais agudo, por isso, sua dúvida em verificar o som com pots de 250k.

    Até.

    Marçal.

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    1. Marçal, a minha suspeita é que o Marupá é quase tão neutro quanto o Alder em relação às Teles. O ligeiro desequilíbrio que senti, médios-médios muito projetados e agudos um pentelho em excesso, são, muito provavelmente, culpa da ponte ferrosa e dos pots de 500k.
      A ponte de telecaster - e esse é o próximo post - pode mudar drasticamente a sonoridade final.
      No caso dessa, acredito que o ajuste fino do timbre possa ser feito enfraquecendo a saída (captador mais fraco e pot de 250k)) pra compensar o ganho da ponte e o pot de 250k, de quebra, já dá uma leve filtrada nos agudos.

      Pra ter certeza, só testando e ouvindo. Tudo que descobrir, volto aqui e posto. :)
      O ideal seria achar uma ponte de latão que coubesse nessa furação moderna, mas só mandando fazer mesmo...

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    2. E estás correto na conjectura inicial - o alder soa mais "flat" nas teles, podendo gerar um pouco mais de força nos médio-graves - por isso muita gente prefere teles de alder, pois a estrutura fundamental da tele favorece uma sonoridade mais "magra".

      O ash é imprevisível, independente de hard ou swamp. Quando ele soa forte nos graves, via de regra tem agudos e médios "feijão com arroz", meio sem graça. Mas quando a gente pega um pedaço de ash mágico, nenhuma outra madeira soa melhor.
      É foda.
      O difícil é conseguir separar gato de lebre ANTES de montar a guitarra! Quem descobriu, certamente guardou o segredo :)

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  9. Paulo, qual madeira se aproxima mais das características do alder? Marupá ou o Cedro?

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    1. De longe o Marupá, Fernando. O Cedro tem uma deficiência entre os médios-médios e médio-agudos, por volta de 1,8k, que é mortal para teles e stratos.
      O Cedro é legal pra quem toca coisas mais pesadas e saturadas. O clean dele é entediante :)

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    2. Deveras, Paulo. Estava acompanhando alguns vídeos de guitarras feitas com madeiras nacionais, e vi uma marca que acredito ser feita mais artesanalmente, chamada GRS. O guitarrista que apresentava a guitarra tocava bem, isso era fato, enquanto empunhava uma strato vintage white ao melhor estilo Malmsteen (inclusive equipada com os DimarziosHS3), pude perceber o quão monótono e deficiente é o clean do Cedro! Seco, abafado e sem graça! Entretanto quando ele ligou o drive (marshall - timbre mais moderno) a guitarra respondeu melhor (criou vida), de fato ele funciona melhor com uma boa saturação. Percebi também em outras guitarras divulgadas, uma especialmente que era de freijó com braço em marfim, a guitarra não tinha vida, o cara usava um crunch tocando um improviso com "Cocaine" de backing track, nada contra o guitarrista - de forma alguma - , mas foi interessante ver a sonoridade dessas madeiras e, de certa, forma fazer uma escolha mais apurada. Aproveitei o gancho pois estou lendo matérias antigas do site para justamente evitar o máximo as armadilhas! (risos).

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  10. Paulo, lindo projeto!!

    Devo te dizer que fiquei muito impressionado com o visual do teu relic!! Parabéns, ficou de muito bom gosto! Pra ficar perfeito só faltou o braço ser maple/maple!

    Abraço!

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    1. Com certeza, Ivan. Eu até tenho um braço de maple/maple perfeito pra ela, mas no último momento optei pela tocabilidade (é pessoal, prefiro os braços de rosewood nas teles) em detrimento da fidelidade histórica :)
      Mas volta e meia tô trocando os braços das minhas guitarras... :)
      Ela ficou bem leve e caprichei nas regulagens e ppte nos trastes - tá com uma tocabilidade perfeita e ação bem baixa, como eu gosto.

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  11. Olá Paulo. Sou freqüentador assíduo do seu blog a mais de 1 ano e já montei uma tele de configuração igual a uma das suas, são tantas que nem me lembro mais. Cara, a ponte que escolhi para ela foi uma da Fender, modelo atual da American Standart com logo. Ela não é ferrosa. Depois vou confirmar isso. É que nao estou com a guitarra no momento. Farei o teste do imã depois e te falo. Parabéns mais uma vez pela guitarra. Ficou duca...
    Cara, nesse final de semana fiz meu primeiro corpo de guitarra na minha vida, uma tele de marupa. Ficou muito melhor do que minhas expectativas pra um primeiro trabalho com madeiras, usei uma tupia de mão e um molde que comprei no ML. Ja estou pensando numa strato. Vc disseminou o vírus. Kkkk. Abracão.

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    1. Putz, Alex. Eu tô é tentando me curar desse vírus! :) Prometi pra mim mesmo que até o final desse ano devo parar com essas experiências. Prometi o mesmo o ano passado... Por incrível que pareça, dois equipamentos essenciais, tupia e furadeira de bancada, eu não comprei até hoje propositalmente. Se comprasse, não parava mais! KKKK!

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  12. O preço é salgado. Segue o link:
    http://www.ebay.com/itm/LEFTY-2012-American-Standard-Fender-Tele-BRIDGE-USA-Telecaster-Chromed-Brass-/190815489687?pt=Guitar_Accessories&hash=item2c6d7d4e97

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    1. Alex, particularmente, eu prefiro pontes de latão. Em dois terços das teles elas funcionam melhor, na minha opinião.

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    2. Pois é, Paulo. Essa modern bridge da Fender é em latão/ brass. Fiz o teste do imã. Os sadlles em inox. Abs.

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    3. Alex, eu ficaria feliz com a constatação. :)
      Entretanto, se fores vender por um preço justo, sou o primeiro da lista - tenho até uma ponte ferrosa com saddles de aço por aqui... :)

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    4. Não estou querendo vender a ponte não. Apenas coloquei o link de onde comprei a minha. Como estava querendo montar minha Telecaster "Fender", decidi comprá-la, justamente pq era não ferrosa. :)

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  13. Paulo, vi que sua versão de captador é customizada.

    Pena que essa versão do Vintage Hot não está disponível para venda. Sei que tem singles com pinos de alturas diferente da GFS, Seymour, Lollar, Don Mare, normalmente com os pinos da 3 e 4ª corda mais altos.

    A solução de captador de ponte mais fraco + ponte ferrosa vintage + pots de 250k foi a solução que o Jr encontrou na tele mexicana de alder dele, se não estou enganado né?

    Apesar da madeira diferente, essa troca também deve ficar legal nessa de marupá.

    Alguma novidade do braço de rouxinho que vai para a sua tele de alder?

    Marçal.

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    1. Marçal, o Sérgio me deu uma resposta fatal quando perguntei a mesma coisa pra ele: "O mercado está dominado pelos captadores de alto ganho, guitarras de basswood e escalas retas, de 14" prá cima. Se eu escalonar esses pinos, com certeza algum fritador vai reclamar dizendo que não ficou legal na sua guitarra com escala de 16 polegadas..."
      Eu levei alguns pinos de tamanhos diferentes e ele fez o captador pra mim na hora. Dá mais trabalho, mas ainda acho que vale a pena - no mínimo elevar o quarto pino...

      O braço de rouxinho: há uns 30-40 dias, estava ajustando o braço num corpo de alder de tele e deixei cair uma gota de cola Superciano no corpo da guitarra... Nos dois segundos que demorei pra pegar um estilete, a cola grudou e acabei avacalhando com a pintura. Resultado: mandei pintar o corpo novamente, mas numa oficina PQP de demorada. Vamos ver se essa semana fica pronto... vou postar em seguida :)

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  14. Esse problema aconteceu o corpo vinho de alder?? Lembro que aquela pintura ficou única, muito bonita mesmo, uma pena se foi com ela.

    Lembro também do corpo alder SX sunburst.

    Curiosidade: nunca teve vontade de testar caps Don Mare não? Percebi que o contato/confiança que você tem com o Rosar te permite ter/testar specs variadas mas gostei do som de vários vídeos que vi no youtube desse "boutique".

    Pena que o preço não seja amigável para importação.

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    1. Rapaz, nem me fale! Quando eu vi a gota já endurecendo tudo que que pensava é porque a vida não tem um botão de "undo" :)

      Os Don Mare são famosos, mas como falaste, os preços não são nada amigáveis. :)

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  15. tenho 4 tocos de JACARANDAR DA BAHIA PRA VENDER estão no solo posso tirar fotos
    quem interessar tel (073) 8222=9373
    patricio_sol@hotmail.com
    Barra do Rocha BA

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    1. Amigão, deu pra bola! Já postaste isso em 3 locais aqui do blog. É mais do que suficiente.
      O blog não pode ser utilizado para interesses comerciais.

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  16. Excelente texto ! Porem eu fico de cara, com o preconceito e MImimi que a maioria fica fazendo sobre guitarras com o corpo em Marupá ! da a impressão que o Alder é um material sagrado e extremamente nobre ! e esquecem que o maple é feito pra fazer qualquer tipo de coisa barata tb la nos Eua.

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  17. Se o corpo for bem projetado numa boa router..não tem erro no encaixe do braço e nem na furação. É só pegar o braço e medir ele e alterar o tamanho no projeto. Telecaster é ridículo de fazer..muito fácil. Fiz 8 e todas deram certo..encaixes perfeitos. Fiz um modelo em MDF primeiro para me certificar se estava tudo certo..dai é só fazer..Para pintar compre um aerógrafo de espessura larga e um compressor de dentista..vai gastar 250 reais. passe seladora...massa para nivelar..seladora..muita liza de vários grãos ( unica coisa que concordo) e pinte com o aerografo...para o butterscitck..procure uma cor parecida de nitro em qualquer casa de pintura para caros e misture com o verniz nitro..e aplique varias camadas..fica perfeito..as variações de cor são normais de marca para marca. MuitoBLA BLA BLA para se fazer uma coisa muito facil. Uma guitarra com marupa ou ash soa praticamente igual. Para com isso de madeira..é doença..o eletronico é que manda...o ampli...A diferença do som é o guitarrista...sentimento e técnica. O projeto pode ser feito em corel mesmo..nem precisa de 3d. Tenho uma route e sei o que estou falando. Nem vou fazer propaganda..não quero..mas para cortar um corpo custa 50reais e um pedaço de marupá (2 partes 40 reais...ash 140) Mais uma vez fazer guitarra e regular é muito fácil..vários tutoriais..o duro é tocar mesmo!

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  18. continuando..tenho uma tele fender 72 que vale uma grana..comprei ela em 89 nos EUA por 150 dolares. A tele que todo mundo sonha..se eu ligar ela no meu ampli junior com um overdrive e chorus e ligar a que eu fiz (freijo) com captadores Seymour duncan broascaster na ponte e alnico II no braço, tarrachas e ponte wilkinson conpradas no ebay direto da china..ninguem vai saber a diferença. sabe como eu sei. Já ouviram falar em scott henderson. Ele estava ou melhor está por aqui. Tocou no festival rio das ostras. Ele tocou nas duas e fez este comentario. Por sinal aproveitou a passagem por aqui e esta gravando com uns artistas nacionais! A única coisa que é muito dificil e fazer braço..mas se comprar um chine;;35 dolares com frete e dar um trato fica bom..e por 100dolares no ebau compra um might might e faz um bo trabalho nos frets..já era. Com 1200,oo reais vc fazr uma guitarra dos sonhos. Não se iludam com este bla bla todo..Um bom guitarrista pela uma tagima menphis e arrebeta! Só para deixar claro..toco mal para c...!

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  19. Fala galera. Achei o blog por acaso, e estou gostando dos posts que pude ver até agora. Gostaria de uma ajudinha de vocês: comprei uma Fender Telecaster há pouco mais de um mês, usada. O vendedor me passou a informação de que o corpo era de uma Squier dos anos 90 (em alder), um braço Highway One e ferragens, captadores, tarraxas etc. Standard. É, uma verdadeira bagunça, rs. Mas pelo preço que paguei eu achei que valeu a pena.
    A guitarra é boa (está precisando de alguma regulagem na ponte e troca de cordas apenas), porém notei algumas coisas estranhas nela, que deixei de perceber antes de comprar. São elas: a ponte e aquela chapinha de metal (que esqueci o nome) onde ficam os botões e a chave seletiva têm uma inscrição diferente de todas as Fender's que já vi pessoalmente ou na Internet; tem a logo da Fender bem próxima aos carrinhos da ponte e escrito "genuine" perto do captador da ponte. Da mesma forma tem essa inscrição na "chapinha de metal dos botões".
    Outro fator estranho é o braço (que achei ótimo, no entanto), que tem a inscrição da Fender branca com o contorno preto e o "MADE IN USA" embaixo, e o "TELECASTER" quase no final do headstock, bem pequeno; mas até aí tudo normal, o porém é que o ela possui escala de 21 casas. Existe Highway One americana com 21 casas?
    Bom, fico no aguardo das respostas. Valeu!

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    1. Lucas, eu nunca tive muito contato com as teles Highway One, mas em quase todas as fotos que vi, o braço tem 22 trastes. Pode ser um braço Fender ou uma falsificação. Algumas falsificações são indistinguíveis dos originais.
      Mesmo nos anos 90, raríssimas Squier eram de alder, exceto a linha "Affinity", que tem o corpo mais fino: 40-42 mm X 44,5mm. Mesmo assim, não há garantias que seja alder americano.
      Mas... Se o preço foi legal, o importante é como esse conjunto de peças está soando.

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  20. Paulo, 1 detalhe:
    Fiz uma RELICAGEM num corpo Strato, e na parte do meu cotovelo direito ficou escorregando muito na hora de tocar. O Verniz ou tinta realmente ajudar a segurar seu braço ali. O que acha?

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    1. Filipe, eu prefiro que fique bem escorregadio nesse local, por isso vou até lixa 600. O verniz brilhante e polido geralmente "trava" a pele - coisa que muita gente não gosta.
      Podes tentar passar levemente uma lixa 200 pra deixar o local com um pouco mais de atrito...

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    2. Essa q disse acima é uma Giannini GG01 NB de 1990, Corpo Cedro e braço de Pau marfim, tipo Strato, mas com 2 singles. Coloquei um Malagoli Custom Alnico Blues no Braço e um Fender Samarium Cobalt na Ponte. Pots 250k e capac 0.022. Ponte com 3 molas bem apertadas, plate encostado no corpo, bloco de Latão pesado, Saddle de aluminio, cordas 0.10.

      O timbre ficou mais agudo e magro que uma Squier comum (me decepcionei). Queria dar mais corpo ao som. Ela tem só 3 parafusos no tróculo. Não seu se é isso. Não tem Neckplate, os parafusos são apertados direto nas madeiras. Será que se eu passar uma leve camada de cola no tróculo, o braço ASSENTA melhor, com mais transferência de frequência/Sustain?
      Tenho um braço de Maple/Maple aqui, será que daria muito mais timbre com ele? Não almejo o timbre de Robert Cray (estalado), quero mais macio e firme/Punch. O que acha?

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    3. Corpo de Cedro...
      Pesquise sobre cedro aqui no blog.

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    4. Paulo /Oscar,
      como disse assim, tenho uma Giannini GG01 NB 1990. Corpo Cedro e Braço Marfim.
      Realmente o Cedro tem um timbre muito seco e áspero demais para mim. Será que se eu achar um corpo de Alder ficaria bom? Mesmo se o encaixe do tróculo ficar um pouquinho folgado ficaria bom? O que acha? Ou seria melhor comprar logo uma Strato SX (corpo alder americano) que daria melhor som?
      Abraço

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    5. Filipe, há inúmeras citações sobre alder no blog, é a minha madeira preferida pra stratos. O alder chinês é sempre suspeito, mas a SX de alder americano (não a linha de alder chinês) pode ser legal. Se comprares uma utilize o braço dela. O maple, mesmo chinês, é melhor que o marfim, na minha opinião.
      A melhor strato com custo/benefício no Brasil é a Vintage Reissue (modelo V6, eu acho). Se procurares bem podes achar uma usada por volta de 1000 reais. Já vem pronta e não gastarás nada com upgrades.

      Pesquise um pouco mais, leia um pouco mais. Nunca dá pra dizer que uma guitarra, mesmo com o melhor material, ficará perfeita antes de montá-la e tocá-la.

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    6. Paulo, realmente o Alder é melhor. Faz algum tem que pesquiso bastante. Mas sempre estamos aprendendo. Inclusive, creio que já li seu blog inteiro.
      . Minha questão principal agora é se eu colocar um corpo de Alder com o encaixe do tróculo um pouco folgado, comprometeria totalmente, ou só uns 5% do timbre? Qual sua opinião?
      . Outro detalhe, testei a Strato Vintage Thomas Blug. É um timbraço!! Mas parece que ela não é Alder? Verdade? O que acha dela?
      Abraço.

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    7. Filipe, percebo que estás perguntando coisas já mencionadas. O encaixe firme do braço é um dos elementos mais importantes na guitarra. Quanto vai modificar a sonoridade, não dá pra estimar.
      A Vintage Thomas Blug é citada como alder no site e nos reviews e não faria sentido se fosse de outra madeira. é uma guitarra excelente, além de possuir um sistema interno para cancelamento de ruído, semelhante ao utilizado pelo Steve Ray Vaughan.

      Minha função acaba aqui. A decisão final agora é tua, ok?

      Boa sorte!

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  21. olá, Paulo!
    você poderia falar sobre o timbre dessa guitarra e do marupá de uma forma menos técnica? é que não entendo muito quando você fala sobre timbre baseando-se em Hz. Ou então, se não, poderia indicar alguma leitura pra que eu possa entender melhor?
    Agradeço desde já!

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    1. João, descrever timbre é como descrever cor - simples ou técnica, a compreensão é sempre difícil.
      Eu devo trocar o captador essa semana e vou gravar as duas versões. Daí posto aqui pra complementar.
      Por enquanto, podes comparar os dois vídeos nesse post do fórum da GP:
      http://www.guitarplayer.com.br/forum/index.php?/topic/1290-timbre-de-tele/page__view__findpost__p__34598

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    2. Paulo, que timbre bacana! Curti muito! Estou me sentindo muito tensionado a pegar um corpo desses de tele em marupá com furação pra humbucker no braço!
      Mas me diz um coisa, ali você usou simulação de amp, não foi? No amp mesmo, tem o mesmo timbrão "de verdade", vintage mesmo?
      Um abraço e obrigado!

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    3. Sim, as simulações do Amplitube que utilizei são extremamente fiéis. Usei uma simulação do mesmo amp utilizado pelo outro vídeo, para efeito de comparação.
      Ela soará praticamente da mesma forma se utilizares um amp Fender Supersonic :)

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    4. Valeu, Paulo! E mais uma vez parabéns pelo excelente trabalho com o blog!

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    5. Obrigado! Continue aparecendo por aqui! :)

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    6. Paulo, cara, desculpa mais uma vez voltar ao assunto, mas deixa eu te fazer uma última pergunta: qual das duas madeiras se assemelha mais ao ash, o marupá ou o freijó? Se puder tirar essa última dúvida, ficarei muito grato.
      Um abraço!
      Obrigado!

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    7. O Ash varia demais pra citá-lo como referência, João. Recentemente montei uma tele de freijó e o marupá me pareceu mais aberto. Ambas têm um ligeiro excesso de médios graves - coisa que já ouvi em algumas teles de ash. Um bom braço de hard maple com escala de jacarandá/rosewood ou até mesmo pau ferro pode dar o equilíbrio que falta. Não gosto de braços de marfim, antes que perguntes... :)

      Sem comparar, eu diria que uma tele de Marupá soará provavelmente mais "tele" que uma de Freijó. Tente selecionar um marupá mais denso, o mais seco e pesado possível.

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  22. Boa tarde Paulo,

    Muito legal tua análise, serve para desmistificar essa boa madeira que é o marupá, por sinal, melhor do que algumas importadas e comumente usasdas por grandes marcas. Adoro pesquisar som de madeiras e recentemente adquiri telecaster de jequitibá e andiroba e quero saber se você já testou essas madeiras. Vlw

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    1. Não testei ainda, Dalton. O corpo dessa telecaster é feito com as duas madeiras ou é uma p/ o corpo e outra para o braço?

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  23. Não Paulo, são 2 teles. Eu gostei bastante do jequitibá e a andiroba é da família do mogno, não curti tanto para o estilo de tele clássica. O luthier Josino que faz os instrumentos Cast usa o jequitibá em vários instrumentos.

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    1. O Jequitibá é bem interessante - fui pesquisar um pouco e li que geralmente é leve mas com boa densidade, entre 0,55 - 0,7 g/cm³.
      A tua é de Jequitibá branco ou rosa?
      Também li que está na lista de espécies ameaçadas, no estado de SP. Já té anotado aqui - se cruzar com essa madeira, certamente vou tentar um corpo de guitarra. Valeu o toque! :)

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    2. Tenho uma tele e um outro modelo e as duas são de jequitibá rosa. Se você quiser posso ver com o luthier e te arrumo um pedaço ou se preferir um corpo de tele. Não sei se é espécie ameaçada, mas aqui em são paulo é tranquilo de encontrar nas madereiras.

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    3. Obrigado pela oferta, Dalton.
      Fiquei interessado no Jequitibá, mas se eu colocar mais alguma guitarra aqui em casa, minha mulher me mata! KKKK!
      Prometi pra ela que pelo menos até dezembro não "invento" mais nenhuma. Finalizei recentemente uma Tele de Freijó e embora tenha ficado (e até soado) legal e interessante, continua perdendo para o alder e um bom ash...

      Infelizmente ainda não encontrei uma madeira brasileira que soe tão bem quanto alder/ash em teles e stratos. Mas vou ficar de olho no jequitibá. Já salvei a referência e qualquer coisa eu grito. :)

      Abraço!

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    4. Paulo, para stratos, entre o marupá e o freijó vc optaria pelo marupá? Abraços

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    5. Com certeza, Pedro. Até onde eu ouvi e testei, o Marupá é superior, principalmente na definição e clareza das notas.

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    6. Poxa... estou com uma encomenda fechada com o Adriano. Achei tão bonitos os veios do freijó... Será que uma stratinha de marupá falaria mais bonita?

      Vou ver se ainda dá tempo de modificar o pedido.

      Abraços

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    7. Tô com um post sobre relic no forno e o corpo relicado em questão foi o de Freijó - o que fiz com o Adriano. Os veios realmente são bonitos, lembrando o Ash, mas a coisa para por aí. A tele de freijó soou mais fechada e com menos definição de notas que a de marupá (corpo também do Adriano). Não é ruim - longe disso - mas pro meu gosto pessoal (clareza, estalo e definição), o marupá soou melhor, além de ser mais leve.

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  24. Caro Paulo, primeiro queria parabeniza-lo pelo blog, sou um assíduo leitor e admirador de seu trabalho.
    Estou pensando pintar uma Telecaster corpo de basswood na cor BUTTERSCOTCH. Gostaria de saber como você conseguiu essa tonalidade, pois estive procurando alguma tinta pronta e até agora não encontrei a tonalidade certa e caraterística das tele 52’s. Tem tintas acrílicas para artesanato bem próximas da cor, porém não tenho certeza se poderia aplicar uma camada de verniz acima para dar o acabamento brilhante. Talvez estou fazendo o caminho errada e o certo seja utilizar verniz e algum pigmento misturado. Desde já agradeço pelo tempo e atenção em preparar este material que me serviu de inspiração para iniciar meu projeto DIY de pintura de guitarra.
    Grande abraço,
    MIRKO

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    1. Obrigado, LACPA.
      A tinta, se não me engano, era Suvinil da cor "Marrocos". Era um resto de tinta da pintura da casa de praia do meu irmão. Não é a tinta ideal porque é à base de água, mas deixei secar bem antes de lixar e cobrir com verniz em lata. Usei rolo e pincel, mas é um método ruim para guitarras porque tem irregularidades demais. Tem que lixar a cada 2 ou 3 demãos. Como ia relicar, não me importei com esse detalhe.
      Tintas acrílicas funcionam bem pra guitarras e sempre o ideal é com pulverizador. A tonalidade consegues misturando amarelo com corante/pigmento "ocre" e talvez um pouco de laranja. Tem nas lojas especializadas. Podes fazer a mistura na própria loja (desde que venda Suvinil) usando o "Marrocos" como referência.
      Boa sorte. :)

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    2. LACPA, não... Mirko - só percebi depois :)

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  25. Não mexi muito nele - só lixei o verniz da parte de trás.

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  26. Muito bom o som .. ja montei uma tele com o corpo de mogno e o braço mighty mite com escala escura.captadores mini humbcker sm1 no braço e um texas special na ponte e to sentindo pouco a falta desse som estralado das teles,. agora estou querendo fazer outra o que você recomenda ? pra eu chegar nesse timbre de tele .. compensa importar um corpo fender mim ou cortar uma de marupá aqui? valeuu .. to sempre acompanhando seu blog aqui! abraço!

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  27. Obrigado, Tiago.
    Já postei aqui fotos de corpos Fender MIM (série Standard) feitos com até 7 pedaços de madeira. Nos meus posts dá pra perceber minha preferência pelo alder e ash para Teles. Tenho uma Tele de mogno, uma de marupá e outra de freijó - todas postadas aqui e todas são inferiores às de ash e alder (considerando apenas o meu gosto pessoal). Entre as 3 nacionais, entretanto, o Marupá é definitivamente o que soa mais "telecaster".

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  28. Paulo,
    Parabéns pelo seu blog,é fantástico ! manter ele atualizado deve dar um trabalho ....puts!

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    1. Obrigado, Fernando! :)
      Rapaz, realmente é cansativo. Mesmo com o Oscar ajudando uma barbaridade, postar, responder as perguntas e manter tudo em dia é foda! :)

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  29. Ola Amigos.

    Estou a me baseando em sua Telecaster de Marupá para fazer uma telecaster tbm.

    Paulo e Oscar poderiam me ajudar ?
    Estrei em contato com o Adriano Ramos e agora estou com duvida com qual madeira fazer o corpo da minha teleca !

    Cedro.
    Ash
    Alder
    Marupa

    Qual as características de timbre de cada ?
    Onde posso comprar o braço ?

    Abrs meus amigos o blog esta me ajudando muito
    Tudo de bom e boas festas.

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    1. Buster, já respondi a essa pergunta dezenas de vezes e as respostas estão por aí, em vários posts.
      Difícil errar com um corpo de alder ou ash. Marupá é passável. Cedro, ruim para teles.
      O Adriano pode te dar a dica dos braços.

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  30. Depois desse post eu fico sempre namorando alguns corpos com madeiras diferentes que o Adriano vende.
    Nessa linha, você viu a Custom Shop em Rosewood que a Fender lançou ( http://www.fender.com/en-BR/custom-shop/series/limited-edition/limited-rosewood-telecaster-rosewood-fingerboard-natural/)
    Vi um video de uma loja (http://www.youtube.com/watch?v=nsxCHwVSkIc) com o review dessa guitarra e fico pensando, nesses testes que você faz com outras madeiras.
    Fica aqui uma sugestão, será que ficaria boa uma tele toda em rosewood feita nos moldes dessa butterscotch?

    Abç

    Erick

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    1. Erick, o som da tele de jacarandá eu conheço desde a década de 70 com o Harrison tocando uma no filme Let It Be dos Beatles... A dele era da primeira safra, totalmente sólida e pesava mais de 5 kg!. Atualmente o corpo é semi acústico.
      De qualquer maneira, não acho o som da tele de rosewood superior ao clássico de alder ou ash, Soa um pouco macio demais na minha opinião. Também acho os graves menos definidos.
      O jacarandá utilizado atualmente é o indiano. O brasileiro - mesmo que eu encontre um bloco que dê pra fazer o corpo - é caro e difícil de achar.
      As minhas experiências com Telecasters de outras madeiras, a citar: Mogno, Mogno com top de Marfim, Cedro, Cedro Rosa com top de Imbuia, Marupá, Freijó, Tauari, Louro Vermelho, Basswood e Pinus americano me fizeram chegar a uma conclusão sólida: para o som clássico de tele que tenho na cabeça, nenhuma soou melhor do que o hard ash ou o alder! Por isso parei definitivamente de experimentar - pelo menos nas teles e stratos.,,

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    2. Muito Obrigado por compartilhar seu conhecimento, ainda quero tentar montar uma de freijó e fazer os testes, quem sabe com outra madeira se tiver a oportunidade,mas é sempre bom beber do seu conhecimento.
      Valeu!

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    3. Só dá pra saber mesmo se a tele com madeira nacional/alternativa tá soando legal quando temos uma realmente boa pra fazer a comparação na hora, Erick.
      Acabei de encomendar mais um copro com o Adriano e dessa vez é uma combinação meio inusitada. Jurei que ia parar com isso, mas preciso trocar um corpo de tele de cedro abafado que tenho aqui.... ;)

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  31. Paulo, parabéns pelo ótimo trabalho! Acompanho o blog e estou fazendo um upgrade na minha fender strato std 2011. Coloquei o bloco manara, carrinhos cahallam e estou esperando as molas raw vintage. Com o bloco e os carrinhos minha guitarra deu um up legal, mais brilho, frequencias reforçadas e definição.

    Bem, eu tambem tenho uma Tele am especial. Acho que a captação dela tem muita saída (texas special), gosto de um som mais vintage e adoro as telecas. Quero uma captação com menos saída, até pra segurar mais os drives, com o texas o som "abre" muito, meio "abelhudo". Qual captação você me indicaria? (pensei no lollar vintage). Quais outras mods você indica pra essa guitarra? (ta toda original).

    Abraço!

    Luiz Gustavo Ralph

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    1. Obrigado Luiz.:)
      Depois de 30 anos tocando telecasters, o captador que mais gosto não é SD, Di Marzio, Lollar, Fender, etc. É o captador citado nesse post e em quase todos sobre teles: Rosar Vintage Hot.
      O captador do braço, se fores manter o tradicional, é complicado, pois tem naturalmente um som meio sem graça. O melhor que conheço é o da minha tele 68, mas como não dá pra conseguir outro, o segundo da linha seria o Fender "Twisted Tele Neck".

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    2. Rebobine os seus texas , com menor quantidade de voltas pra ter um ganho menor , ou mande rebobinar , eles soam fantásticos com resistência inferior a 5k ! Fiz isso em duas fenders , o som é do céu ! Corpos de swamp ash e Se quiser um som aberto , pegue pickups de alnico 3 , vai se sentir o keith richards chapado de heroína !

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  32. Ola Paulo Boa Tarde

    Qual a Tinta usada na pintura da Butterscotch ?
    Como vc preparou ela pra pintura ?

    Abrs

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  33. Olá amigo,boa noite,posso lhe fazer uma pergunta sobre corpo de marupá em strato?Muito obrigado desculpe incomodar

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  34. Muito bom Paulo seu trabalho nesta tele sem comentários, curtir bastante o som dela qual capitador você usou no braço para combinar legal com o Sergio rosar? Desde já agradeço.

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    1. Obrigado. O captador do braço só tem a bobina de plástico chinesa. Os pinos de alnico 5 e a bobinagem forma feitas pelo Sérgio Rosar

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  35. Paulo segue o video do dia dois da fabricação da tele
    https://www.youtube.com/watch?v=AN3mVVpBpR0

    Abraço

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  36. Olá, Paulo. Obrigado por compartilhar suas experiências. O blog ajuda demais! Por favor, gostaria de um conselho seu: quero montar minha segunda strato. A que eu tenho atualmente está com corpo em Alder 3 peças (de uma Fender American Standard) e braço em maple/maple (feito pelo Tom Castelli). Com o perfil do braço bem gordo (raio 10) e captadores SLL-1, acho a minha strato meio "ardida" demais. Costumo diminuir um pouco o tone e usar o volume em 80% para deixar o som mais aveludado. Como quero outra strato, penso na seguinte solução para encontrar esse som mais "warm": faria um corpo em Marupá para utilizar o braço maple/maple (extremamente confortável por sinal). E para o corpo em Alder, faria um outro braço em maple/jacarandá. Em suma, você acredita que eu teria um som menos ardido com as stratos montadas nestas configurações: 1) corpo Marupá + braço gordo Maple/Maple. 2) corpo Alder (3peças) + braço gordo maple/jacarandá.
    Obrigado, Paulo.

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    1. Oi Luis, me intromentendo um pouco, mas sua Strato não deveria ser "ardida" com essa configuração, haja vista que o Alder do corpo e os SSL-1 não deveriam soar assim. Verifique se vc está usando pots de 250k com capacitor de .047mf num primeiro momento, pois se vc diz que equilibra diminuido o tone e o volume, pode ser que estaja tudo com 500 por ai. Isso explicaria sim a ardência !:-)

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Olá Oscar, obrigado pela intervenção. Sim, farei este teste que você sugere. Hoje mesmo recebi um kit da Emerson-custom com capacitor à óleo e potenciômetros em 250k. Ocorre que nessa minha strato atual mesmo, antes de eu pedir ao Tom o braço fat maple/maple, eu usava um braço Fender modern C (fino, portanto), maple/rosewood, que proporcionava um som bem menos agressivo e menos ardido. Na configuração antiga (com braço fino e escala em rosewood) ela não soava tão ardida e não saturava tão cedo (uso o drive do Tiny Terror que agora satura com menos volume vindo da guitarra). Em razão disso, presumo que a mudança dos capacitores não trará grande diferença. Estudo mudar o corpo para Marupá pensando em equilibrar a pancada que é o braço fat maple/maple (do qual não abro mão, pois o Tom fez uma obra prima! É puro conforto!). Minha dúvida fundamental é em relação à característica das madeiras mesmo. Minha intenção é a de obter um som mais aveludado e sutil (warm, que seja). Você concorda que eu conseguiria chegar nesse resultado, em tese, com a seguinte configuração de madeira: Strato 1) corpo Marupá + braço gordo Maple/Maple. Strato 2) corpo Alder (3peças) + braço gordo Maple/Jacarandá.
      Detalhe, nesta nova strato penso em colocar captadores Rosar CBS 64, que você ajudou na produção. :-) Obrigado, Oscar.

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    4. Oi Luiz, se vc manteve a elétrica original Fender, os pots são 250K, mas o capacitor original é de .022mf. Sugiro que vc experimente um de .047mf de filmemesmo e a estridência deve melhorar. O maple que o Tom usa é HARD MAPLE e sendo mais grosso acentua o ataque, e pode ser que traz mais de tudo pro som, includino agudos e pode ser que precise de um filtrinho a mais ai. Experimente antes de trocar pelo corpo. Acho que o marupá é mais Warm sim, mas também tem menos corpo de médio graves que o Alder, soando um pouco mais oco na minha opinião. É estranho pros meus ouvidos, e sempre digo que prefiro Alder/Ash pra strato. Qual é a ponte que vc usa? Se for a american Std de antes de 2008, aqueles saddles de liga de alumínio "ajudam" a realçar agudos, enquanto os Block ou mesmo os Vintage trazem o ataque mais pra baixo. Junto com um bom bloco a coisa equilibra! :-) Strato é foda, tudo mexe nesses pentelhos do timbre!

      Com os CBS 64 eu iria de Alder+maple/jacarandá com ponte Vintage e aí sim um capacitor a óleo pode brilhar. O som vai ficar redondinho, pois é quase impossível fazer o CBS 64 ficar estridente ! :-)

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    5. Obrigado pela ajuda, Oscar. Vou instalar esse kit da Emerson-Custom que comentei, cuja configuração é a seguinte:
      Includes:
      - (3) Emerson PRO CTS 250k Split Shaft w/ (3/8") .375" Shaft Potentiometers
      - (1) Oak Grigsby 5-Way Switch
      - (1) Switchcraft 1/4" Mono Input Jack (PREWIRED)
      - (1) 0.047uf Emerson Paper in Oil Capacitor
      - (1) Volume Mod

      Vamos ver se dá uma amenizada.

      Minha ponte é flutuante de 2 pinos. Quanto ao material dos saddles não sei dizer -- os parafusos são de alumínio.
      Adoro minha strato, Oscar. Só as vezes encuco com o fato de usar o tone e o volume no máximo em 80%.
      Quanto à minha próxima strato, farei nos moldes da sua. Ficou demais o som dela! Parabéns! Abs

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    6. O kit é ótimo Luiz! Se os saddles foram aqueles meio foscos com o parafuso na lateral (não centralizad) então são aqueles de aluminio que eu disse.
      Mas experimente, é um processo bacana ir experimentado essas pequenas modificações e vendo/ouvindo como da pra ajustar o timbre ! rs

      Montar a guitarra do zero é ainda mais legal! :-) Boa sorte!! Abraço

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  37. Paulo, vc chegou a pesar a peça de marupá? Saberia dizer qual seria mais interessante para combinar com um braço inteiriço de maple numa strato? Um marupá mais leve ou mais pesado?
    Obrigado.
    Vicente

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    1. Era bem leve, mas não pesei. Quase todo marupá que lidei aqui era mais leve que qualquer peça de alder e bem próximo do basswood. Gosto do marupá, mas penso que as peças mais pesadas, portanto mais densas, devem soar com médios mais fortes, próximo do alder e não do basswood. Portanto, a lógica me guia para peças mais pesadas de marupá. E TODAS muito, muuito bem secas, quase rachando! :)

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    2. Valeu Paulo! Eu estava pensando em uma peça bem leve, que teria uma frequência de ressonância mais grave, para contrapor um pouco o ataque e o brilho do maple do braço inteiriço. Mas o que você diz faz sentido. Me lembrei do Scott Henderson, que usava guitarras com corpos de basswood, e agora usa corpos de "lightweight alder". Eu acho o timbre dele macio demais para o meu gosto. A combinação de um corpo super leve com escala de rosewood parece tirar muito do ataque, não? Se fica assim também com o alder leve, então, pela lógica, qualquer corpo de densidade muito baixa (sem um top) tenderá a soar mais abafado como o basswood.
      Abs.

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    3. Exato, densidade baixa deixa o som meio morto, parece que falta ataque e clareza. Tem gente que gosta desse som mais macio :)

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  38. Olá Paulo!! Esse blog é o Melhor, Parabéns!!!
    Estou comprando um corpo de guitarra em marupá...Vi logo aqui em cima que vc prefere peças pesadas (quanto + ou -?) e bem secas...
    Quais outros cuidados vc me indica tomar na hora de escolher a peça, a fim de obter um timbre strat?
    Vou comprar online, da pra ver por fotos se está bem seca?
    É melhor peça unica ou 2 peças? Ouvi falar ( acho que aqui ) que é melhor 1 peça porém cortada e colada ao meio, pois se for peça unica pode rachar ou acabar empenando, isso e verdade?
    O que vc acha de Pinho para strato? Consigo um timbre próximo ao marupá ou de alguma madeira conhecida?

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    1. Paulo, obrigado pelos elogios, mas fizeste 7 perguntas. As duas primeiras estão bem especificadas no texto, Não dá pra ver por fotos se determinado corpo está bem seco e às vezes nem à olho nu. Ficamos à mercê da honestidade de quem preparou a madeira. Nunca compre corpo com peça de marupá inteira, pois as chances de empenar são grandes. Sempre no mínimo duas peças.
      Nunca testei guitarra de pinho nacional, então não posso responder essa.

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  39. Paulo, que blog top!!!!... tenho aprendido muito com vocês!.... porém levantado muitas duvidas tb!. Estou com um projeto de desenvolver minha telecaster junto com um amigo meu luthier, já li dezenas vezes este post e o da telecaster em freijó!.. já entendi que pra você o marupá soa melhor e mais próximo do timbre tele. Mas minha duvida é a seguinte, independente de timbre qual das madeiras (marupa x freijo) me daria um melhor sustain? o braço seria de maple. Obrigado!

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    1. O sustain é dependente de vários outros fatores além do corpo, Maicon. Comprimento da escala, tensão e angulação das cordas. braço, etc. Considerando só o corpo, eu diria que o freijó, por ser um pouco mais denso, pode manter as cordas vibrando por mais tempo.

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    2. Certo, entre o timbre do marupá e o basswood da muita diferença pra telecaster?

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    3. Desculpa essas perguntas Paulo! é que vc tem muito mais experiencia por isso estou lhe perguntando e tirando minhas duvidas!. Eu tenho uma telecaster memphis com captadores malagoli e ponte wilkinson, a guita já esta bem fuçada, refiz toda parte eletrica, troquei trastes, coloquei nut de osso.. e por ultimo queria um corpo padrão fender! a guita já soa bem legal e queria uma madeira pra ela soar igual ou melhor. A madeira original da guitarra é basswood deve ter umas 4 emendas pensei em montar o corpo em marupá com 2 emendas, o que pode me orientar? mais uma vez obrigado pela paciência em tirar minhas duvidas.

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    4. Maicon, o braço dessa guitarra geralmente não é de maple canadense/americano. Só parece. É uma guitarra que não vale a pena tunar, na minha opinião.
      Por favor, leia aqui também:

      http://guitarra99.blogspot.com.br/2014/05/faq-003-orientacoes-para-perguntas.html

      Grato

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    5. Paulo, obrigado e desculpe qualquer coisa!

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  40. Oi Parceiro, sempre acompanho seus posts, usei muito p comprar ampli, caps e principalmente falante!!!!

    Agora velho estou montando uma guita para clean e usar no máximo fuzz... os caps é um p90 e gold foil...

    tenho olhado muitas madeiras... me parece q o ash e o alder são as melhores né? com braço em maple... porém tem alguma outra q me indica??

    Freijó???
    Cedro??
    marupa??
    ou são muito inferiores?

    abraços

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  41. Outra coisa q esqueci kkk o q vc acha das guitas sx e tagima ou giannini pra tunar? abraços

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    1. Provavelmente és novo aqui no blog - há vários posts onde falo sobre as outras madeiras e também sobre SX e Tagima. Utilize a caixa de pesquisa.
      http://guitarra99.blogspot.com.br/2014/05/faq-003-orientacoes-para-perguntas.html

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  42. Parabéns pela Tele! Uma duvida: vc usou brocas com diâmetro diferentes pra instalar as buchas atrás do corpo? Uma mais fina pras cordas e outra mais grossa para encaixar os "copinhos" ou foi tudo com mesmo diametro?

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    1. Sim, esse é o padrão: mais largo apenas pra caber os copinhos.

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  43. Paulo, boa tarde

    O cedro funciona bem em guitarras modelo Les Paul?

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    1. Considerando apenas o meu gosto pessoal, não.
      Por mais que digam, o cedro NÃO tem sonoridade semelhante ao mogno.

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  44. Olá, é sempre uma honra estar por aqui aprendendo, gostaria de saber com você faz para determinar o picos ressonantes dos braços(Ex: em F), e do corpos em frequências ( Ex: médios-agudos) como em vários post´s está mencionado, obrigado e grande abraço.

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    1. Braço: segure o braço (sem as tarraxas) perto do nut, encaixando-o sem muita pressão entre os dedos indicador e polegar em "U". Ele fica meio solto, ou seja, pode vibrar parcialmente.
      Com a outra mão, bata (como batemos nas portas) na região final (tróculo) e aproxime o ouvido - deves ouvir uma frequência dominante, Localize esse "tom" utilizando um violão afinado - a maioria dos braços fica entre o C# (3ª casa na quinta corda) e G# (11ª casa).
      Por favor, pesquise o restante no blog, iniciando por aqui:
      http://guitarra99.blogspot.com.br/2012/08/timbre-de-guitarra-como-avaliar.html

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  45. Paulo , me corrija . O marupa é poroso com o mogno , tem velocidade de propagação baixa como o mogno , mas tem a frequência do alder / Ash , aguda ! Será que não seria melhor pegar uma outra madeira pro braço ? A velocidade de propagação do maple é alta como o alder , jacarandá , ash ! Será que isso não não prejudica o marupa ! Guitarras de mogno com braço de maple tem muito ataque , já com braço de mogno tem aquele lance do estilingue na corda ao tocar , como acontece com maple e alder tb ( mesma velocidade de propagação ) , tenho um tele de freijó com maple , o som é lindo , mas ela tem ataque demais tb ... Temos que achar a combinação de madeiras brasileiras q de um timbre de alto nível ! Eu fiz uma tele de pinho americano , corpo comprado no ebay , com braço de maple , 2 hambuckers paf ! Que timbre !!!! Complexo , tem todas as frquencias lá , e aquele agudo maravilhoso na distorção ! Imagine o solo de starway to heaven. Kkkkk
    Vc já ouviu falar do pinus elioti ? É parente do pine americano , e tem cara de ash ! Muito parecido , até acho q o Zaganin faz guitas com ele , e chama de ash , pois o ash do zaganin não é o ash ( tradicional , nos q somos doentes por essas coisas percebemos. Enfim , fica a ideia.

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    1. Que bom se a teoria funcionasse perfeitamente na prática, meu caro! :)
      Assim como o ash americano, o marupá daqui também varia bastante, mas o que eu observo é uma boa semelhança entre o marupá e o swamp (não o hard) ash. Ambos tendem a soar muito gordos no captador do braço. Mas o da ponte via de regra é obediente. Já tive um corpo de Cabronita de pinus americano. No meu caso, soou mais fechado que o marupá e bem na praia do basswood.
      Agora, que coisa louca esse ataque do Freijó, não? PQP. Seria perfeito se não fosse por isso... O Tauari é ainda mais equilibrado que o Freijó, mas também tem um ataque ridículo - chega a gerar mais volume no captador.
      Eu sou doente por madeiras, mas tô tentando me curar. Não aguento mais! :)

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  46. Paulo, parabéns pelo trabalho. Impossível não se empolgar com as suas customizações.

    Sei que perguntas fora do contexto incomodam, mas achei poucos comentários sobre o poplar especificamente, então lá vai: Qual a sua opinião sobre guitarras de poplar? Vi uma Telecaster da SX em poplar (GUITARRA SX TL VINTAGE 1950 BK) a um preço "bom" (R$ 1.200), achei uma opção interessante para fazer um upgrade com o Sergio Rosar Bridge Extreme Hot.

    Será que vale a pena?

    abs

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    1. Nunca toquei uma guitarra de poplar, Rodrigo. As propriedades dessa madeira são semelhantes às do Marupá, então imagino que soem também semelhantes. De um modo geral, minha impressão é que stratos com madeiras muito leves tendem a soar graves e pouco definidas no captador do braço e geralmente soam bem na ponte...

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  47. Paulo quando fala do Marupá no início do texto, vc diz que existem diversas espécies similares, caxeta e etc..., será que tem alguma forma específica para identificar as que tem densidade e resultados mais regulares para construção de instrumentos, ou são todas mais ou menos iguais? Salvo, é lógico, os procedimentos de corte radial e secagem para estabilizar os blanks existe por exemplo algum fator visual que possa caracterizar isso? obrigado, e eu não me canso de ler Blog, parabéns!!!

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    1. que eu saiba, não Hugo. Já li na internet que boa parte dos experts em madeira considera "caxeta" e "marupá" madeiras similares, mas distintas, com a segunda sendo mais densa.
      No geral, eu acho que o marupá mais pesado tem um timbre mais bonito/complexo/equilibrado. Aí quem escolhe as peças é o cara que vai fazer o corpo - por isso eu sempre aviso pro luthier: "use o bloco mais pesado!" KKKK
      Recomendo, com veemência, que evites corpos de marupá de peça única. A baixa densidade, eventuais problemas na secagem, etc. deixam essa madeira muito sujeita a empenamentos. Sabes a foto inicial dos dois corpos de tele? O da direita, tipo cabronita, empenou no centro - o corpo ficou côncavo. Sempre no mínimo duas peças coladas.

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  48. Exatamente o que eu procurava sobre as tintas suvinil 18 litros. Obrigada!

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