Um blog sem compromisso, para guitarristas, músicos e afins que queiram conhecer e discutir esse instrumento divino.
sábado, 27 de julho de 2013
QUIZ - Diferenças entre tipos de Saddles - veja qual é qual
A maioria acertou as diferenças. O primeiro (o da introdução do vídeo não conta, mas é o mesmo que o primeiro) é o "bent steel" e soa mais grave, com mais corpo e ressonância. O segundo, que soa mais seco, um pouco mais contido porém com maior definição das notas, é o "block steel". Na minha opinião, os dois são ótimos e aí depende do gosto do freguês - eu prefiro a sonoridade do block steel e acho que no contexto de uma mixagem, com os demais instrumentos, ele provavelmente vai aparecer mais. (Paulo May)
segunda-feira, 22 de julho de 2013
QUIZ - Diferenças entre tipos de Saddles
Oscar Isaka Jr.
Voltando a falar um pouco das pontes e seu impacto no timbre, na última semana estava mexendo na minha Strato e resolvi fazer um experimento com os saddles. Durante as pesquisas sobre a ponte de Strato do outro post (clique aqui), sempre li que os Saddles Vintage chamados de "Bent Steel" (Aço Dobrado) tinham uma diferença sônica sobre os "Block Steel" mas nunca cheguei a uma conclusão empírica sobre o assunto. Acho que na verdade nunca realmente acreditei nisso até ouvir o Guthrie Govan dizendo que preferia o som do Bent Steel e resolvi pagar pra ouvir. Como minha Strato tinha ponte Gotoh 510 com os Block Steel Saddles, comprei um set de Callaham Vintage Bent Steel Saddles e fiz o teste A/B.
Abaixo gravei o mesmo riff com todos os settings iguais. Nada mais da guitarra mudou além deles, mas eu pergunto a vocês, qual é qual?
Peço que deixem suas impressões nos comentários, mais para o final da semana eu e o Paulo completamos o post para discutirmos o assunto.
A guitarra é uma Castelli com corpo de Alder, braço maple + rosewood e captadores Klein.
domingo, 14 de julho de 2013
Concluindo a caça. Em Busca do Cálice Sagrado (Parte 5)
Oscar Isaka Jr.
Depois de ter a minha Les Paul com um timbre legal, validei com o Paulo e estabeleci a referência que procurávamos durante esse tempo todo. Testei vários captadores nela para ter a melhor ideia de como soaria nas mais diversas situações, afinal estaria testando guitarras em lojas e não tunadas como nós fazemos sempre. Por melhor que seja, uma Gibson original nunca é a melhor guitarra que ela pode ser, e isso é verdade mesmo nas Custom Shop mais caras. Sempre há algo que pode ser melhorado, seja um mero capacitor ou a troca dos captadores e em alguns casos a mudança é drástica e a guitarra passa de boa a excelente!! Um exemplo disso é a troca dos potenciômetros de 300k por de 500k nas Standards, especialmente as que vem com os 57 Classsic. Mas isso é assunto pra um outro post :-D !
A minha R9 é uma Cherry Sunburst 2003, considerado um ano excelente das re-edições. Algumas saíram de fábrica inclusive com escala em Jacarandá Brasileiro (não é o caso da minha infelizmente...) mas vários detalhes foram implementados nesse ano que fizeram com que os instrumentos de 2003 sejam valorizados e reconhecidos por sua excelente sonoridade. No vídeo do post anterior voces podem ouvi-la com os captadores Sheptone Tribute PAFs que vieram nela, e alem deles testei vários outros pra entender o DNA da guitarra. Esse foi um ponto importante a ser observado: independente do modelo do captador (todos PAFs replicas de alguma maneira) o DNA da guitarra era sempre perceptível/dominante e o captador não alterava isso.
Gibson Custom Shop R9 2003
Pensei: "pronto como é que eu vou conseguir distinguir uma BOA guitarra com captadores que nunca ouvi na vida?" A solução seria tocar no maior número possível de guitarras e tentar identificar o DNA pelas diferenças, tentando filtrar o som dos captadores.
No Dallas Guitar Show toquei em varias Historic R9, R8, R7, etc. e comecei a ver alguns padrões. Dentre as quase 20 guitarras (18 pra ser exato), notei que as R7 e R8 soavam mais parecidas entre si. Acho que o fato do top não ser Flame deixava o som mais "crunchy" nos médios e a guitarra toda ficava mais rápida no ataque com graves mais sequinhos. Isso falando nas BOAS R7 e R8, pois algumas simplesmente eram sem graça, com pouca personalidade de timbre (pro meu gosto). Nessa hora que uma boa referência é importantíssimo na escolha, pois saber o que você quer é primordial para uma boa compra, especialmente por que o "Holy Grail" pra mim pode ser o meia boca pro próximo guitarrista.
As R9 de alguma maneira soavam mais complexas, um timbre grande, porém definido e amplo com menos ênfase nos médios e mais abrangência geral de frequências. Não havia tanta ênfase em frequência nenhuma como por exemplo vemos naquela 57 do vídeo do Throbak do post anterior, que claramente tem ênfase nos médios, mais saxofônicos e roucos. A sensação é que o timbre transitava produzindo os famosos "double-tone harmonics" e deu pra perceber que tinha algo diferente nas R9s e claramente havia uma razão para elas custarem quase o dobro do preço das R8, R7. Entendam: entre as R9s 2013 não testei nenhuma guitarra RUIM, mas algumas me impressionavam mais. Nesses testes deu pra sacar bem a onda dos Custom Buckers novos. As variações de timbre nas R9 era menor que nas outras mas ainda assim encontrei algumas menos complexas, porém comecei a ficar cabreiro quando percebi que elas não "estalavam" tanto. Nenhuma das 2013 com os novos captadores tinha esse ataque tão evidente como ouvimos nos vídeos, então logo imaginei que seria uma característica dos pickups. Fazia sentido, o Alnico III tem menos força, logo acentua menos o ataque. Som grande e transparente sem ênfase no ataque - deixava tudo meio macio demais, mas tudo bem - já tínhamos um par de Jim Rolph Pretenders 58 esperando. Com eles fizemos Gibsons relativamente graves e mais abafadas produzirem o famoso estalado ! :-)
O Guitar Show é ótimo pra ver equipamento e comprar acessórios, mas como já haviam me alertado, não há muitas oportunidades de bons negócios por lá. Preços altos e sem muita negociação, então resolvi que iria achar a R9 do Paulo em Austin e redondezas. Encontrei algumas custom shop numa das Guitar Center por lá - duas "Burst" sendo uma 59 Murphy Aged com Bigsby e uma Collectors Choice #3. Pedi para o vendedor pegá-las (ficam numa vitrine separada na Guitar Center) e fui testá-las. Consegui gravar uns videozinhos dos testes. A 59 está um pouco desafinada mas dá pra ter uma ideia do timbre. O amp usado foi um Fender Hot Rod Deluxe, se não me falha a memória.
A Collector's Choice é uma série de guitarras limitada da Custom Shop que procura recriar guitarras históricas seja pela sua beleza ou por terem pertencido a grandes guitarristas e/ou colecionadores. Por exemplo, a CC #1 foi a famosa Les Paul 59 Peter Green/Gary Moore. Essa que testei é a #3 e é modelada a partir de uma burst 1960 que hoje pertence a Joe Bonamassa.
Notem que em ambos os videos o som não é definido e estalado como os do post anterior. O som soa mais gordo e aveludado de alguma maneira que não deixa os médios ficarem mais agressivos. Os Custom Buckers amaciam a coisa toda. Há quem goste de som de Les Paul assim, mais macio porém ainda complexo e vocal.
O Paulo já tinha me dito que não queria Bigsby então toquei com ela mais por desencargo mesmo, e acabou que ela soou melhor que a outra. Quase caí pra trás quando perguntei o preço delas (pelo menos 40% mais que uma R9 "normal" ) e descartei ambas. Não estava disposto a pagar US$2.000,00 a mais só pelo Relic feito pelo senhor Murphy e a Collector's Choice apesar de soar bem, tinha Bigsby e era uma 1960, coisa que o Paulo não queria pelo braço mais fino etc, além do preço elevado.
Fui visitar então a segunda Guitar Center de Austin na esperança de achar mais alguns exemplares e só encontrei uma R8 , mas em compensação achei duas relíquias que valeram a visita...
A primeira uma Telecaster 1953 com um flame lindo no braço! Fiz questão de registrar. Notem a diferença sonora causada pela capa da ponte. Não é a toa que os guitarristas usavam-na somente como cinzeiro (AshTray). :-)
Fender Telecaster 1953
A segunda foi talvez a vintage que mais me decepcionou dentre as que tive a oportunidade de tocar. Uma Les Paul Gold Top também de 1953. Fui com a expectativa de ouvir o rosnado feroz dos P90 que havia ouvido naquela SG da outra loja (está no post #2 da saga), mas o que ouvi foi um som meio flat/linear. Sei lá, talvez eu estivesse esperando a agressividade (característica da SG) e quando encontrei a delicadeza da Les Paul meio que desanimei com essa guitarra. De qualquer forma, vale a pena o registro também - não é todo dia que podemos ouvir uma guitarra histórica dessas...
Les Paul Goldtop 1953
Sai dessa loja pensando que teria que ir a Houston para encontrar essa guitarra, pois sabia que lá a Fuller's Vintage Guitars tinha um bom estoque de historics. Também lembrei de uma loja que havia visto numa das minhas andanças pela cidade.
A Guitar Resurrection era uma loja pequenina e olhando de fora ninguém daria nada, mas quando entrei fiquei abismado. Somente equipamentos top de todas as marcas, dentre Fenders Custom Shop, Master Builders (de U$4.000,00 a Strato.. rsrs), a Gretsch, G&L... A maior coleção de PRS que já vi em uma única loja (pelo menos umas 20) e claro,m umas 10 historics penduradas atrás de um dos balcões.
Conversando com o Jim, um dos simpáticos proprietários, ele me disse que escolhia pessoalmente os instrumentos para a loja. A Gibson lhe enviava fotos das guitarras do estoque e ele escolhia as mais bonitas (somente Custom Shop, nenhuma Gibson USA na loja ), e se por um acaso alguma delas chegasse e não tivesse uma boa sonoridade ele as devolvia para a Gibson. BULLSEYE! Achei uma loja bacana!
O Jim tinha 5 R9 na loja no dia que fui e comecei a testá-las. Havia duas 2013, uma 2010, uma murphy aged 2011 e uma 2012. Nesse meio tempo de papo ele também confirmou como as 2013 estavam boas e que não tinha devolvido nenhuma das 2013 que recebeu na loja. Realmente, durante os testes as 2013 se mostraram superiores em sonoridade em relação às outras, então minha escolha ficou entre as duas.
Uma delas era uma Cherry Sunburst linda, tinha um som cantante, bom sustain com graves um pouco mais retraídos. A segunda era uma Honey Burst (que depois descobri chamar-se Sunset Burst) linda, com o top figurado num padrão uniforme bem 3D e lembrava MUITO a Pearly Gates, tanto na cor como no padrão do Maple Top. Quando pluguei essa guitarra quase levei um susto, tamanho o volume e grandeza do som. As notam vinham em um bloco sonoro em que cada corda parecia ressoar sozinha separadamente, e era possível ouvir muito bem cada uma das notas do acorde de C maior que eu tocava para perceber as nuances do instrumento. Fiquei mais uns 10 minutos tocando e resolvi que seria ela que iria para os braços do Dr Paulo... Essa é a unica foto que tirei dessa R9 2013 ainda na loja:
Gibson Custom Shop R9 2013
Fechei o negócio com o Jim, tirei a R9 da loja e no dia seguinte embalei e enviei a guitarra para um amigo do Paulo que vai trazê-la para o Brasil. Espero sinceramente ter acertado na escolha. A responsabilidade é grande! :-)
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Paulo May:
Isso já faz um bom tempo e a guitarra ainda está em Miami. É provável que chegue no final desse mês.
Independente de eu gostar dela ou não, agradeço aqui publicamente ao Jr. por todo o esforço e peço desculpas pelo stress da missão... Eu não sei se teria coragem de encarar uma responsabilidade dessas. :)
Depois que chegar - e a recomendação do Oscar é que eu já troque os captadores Custom Buckers pelos Rolph 58 no ato - eu digo pra vocês o que achei... :)
Mas não me preocupo em ouvi-la antes com os caps Gibson...Quanto mais nos envolvemos com guitarras e timbres, temos percebido que a essência da sonoridade de uma guitarra - o seu "DNA" - permanece relativamente constante independente do captador.
Percebo isso frequentemente nas minhas Teles e já desisti de tentar "salvar" guitarras ruins com upgrades. No máximo melhora um pouco, com sorte.
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UPDATE 09/12/2015:
Rapaz... Passei por esse post hoje e percebi que acabei não fazendo um post específico sobre a minha R9. Resumindo, é tudo o que o Oscar tinha falado e mais um pouco. Coloquei os captadores Rolph Pretender 58 cerca de meia hora depois que chegou aqui em casa e não saíram mais... :)
A tocabilidade, acabamento, fidelidade "vintage" e principalmente o som, são soberbos.
Mais uma vez agradeço ao Oscar pelo empenho na escolha. Isso sem contar que é linda de morrer, um burst faded que salta aos olhos.
Há pouco tempo o Alex esteve aqui em casa e nos minutos finais de uma série de demos de stratos, ele tocou um pouco com a R9, que registrei em vídeo. Divirtam-se :)
sábado, 13 de julho de 2013
O Som Da Telecaster
Paulo May
Uma pausa para relaxamento enquanto esperamos o último post da saga... :)
Vídeo exclusivo do blog em HD.
domingo, 7 de julho de 2013
Construindo Referências. Em Busca do Cálice Sagrado (Parte 4)
Oscar Isaka Jr.
Antes do mergulho final nessa saga da "Busca do Cálice Sagrado", sinto que preciso fazer uma breve revisão justificativa, um breve "pit stop": preciso contar como criei minha referência de timbre de Les Paul.
Desde que eu comecei a me enfiar no mundo dos timbres o som da Les Paul me encanta. Na verdade o som, o visual, a classe, as referências, os mistérios e histórias ao longo dos seus mais de 50 anos de existência. Mas qual seria o verdadeiro som de uma Burst dos anos 60 eternizado em tantos discos por Clapton, Gary Moore e etc? Sempre imaginei um DNA sonoro, e pensei que o reconheceria assim que ouvisse. Eu estava certo (como vamos ver mais tarde.. rs), mas não seria assim tão fácil. Quem já gravou sabe que o som de uma guitarra plugada no amp ao vivo gera uma percepção diferente quando escutamos a mesma combinação na gravação. Especialmente após compressão, o fato de cada musico ter seu gosto, sua pegada (claro que eu nunca soaria como o Bonamassa) me diziam que durante a jornada na busca por uma Les Paul mágica eu teria que achar minhas próprias referências.
Tive várias Les Paul de vários modelos e marcas (algumas mais graves, outras mais mortas, outras agudinhas, etc) antes de ter minha primeira Gibson, uma Traditional 2009 que escolhi a dedo dentre várias da loja.
Depois de vários upgrades de captadores, ponte, capacitores e etc. pra mim ela era o Holy Grail do timbre. Soava definida e "snappy" no braço com um timbre que rosnava nos médios e tinha um equilíbrio muito legal em todo o espectro de frequências. Era uma ótima guitarra, mas algo faltava e eu não sabia dizer o que era. Pensei que era nóia minha, tanto que fiquei com ela como minha referência por uns 2 anos e a maioria das outras Gibson que eu tocava soava inferior a ela pro meu gosto de timbre. Ou eram muito graves numa geral, embolando o timbre todo, ou muito rápidas e "rockeiras" como a Traditional 1960 que tive depois dela que o Paulo postou aqui comparando com a 81 e a AFD. Ainda não estava convencido 100% do que eu realmente queria ouvir sair do amp, e alguma coisa na minha equação não estava batendo. Cheguei até a testar nesse meio tempo duas Gibson Historic Custom Shop aqui em Curitiba, sendo uma 59 e outra 58 e nenhuma delas me impressionou muito - cheguei a pensar que minha Traditional era quase o mais perto que eu poderia chegar do som de Les Paul que estava na minha cabeça.
Ta bom Oscar, mas o que é esse som?
Antes de eu tentar descrevê-lo, ouça "Brown Sugar do primeiro disco do ZZ Top:
Pearly Gates em ação é o exemplo referência para mim e 95% dos amantes de Les Paul.
Em seguida, um vídeo feito pelo Throbak ( http://www.throbak.com/), com um PAF original numa LP R7:
Esse foi o vídeo responsável por me encantar pelo timbre Les Paul e PAF...
Como descrever esse som? Muitas palavras me vem à mente, mas eu consigo ouvir uma complexidade única nesse DNA. É possível ouvir o ataque preciso e definido que muda para uma ressonância dupla onde quase ouvimos 2 timbres separados por uma linha de médios vocais que lembra um saxofone, com uma rouquidão e dinâmica inigualáveis. Quanta palavra difícil e bonita pra descrever um timbre, mas é exatamente por aí.
Os especialistas malucos da Tone Quest report chegaram a conclusão que 60% desse som mágico vem dos PAFs e os outros 40% são da guitarra. Como os PAFs nós já tínhamos (os Rolphs), teríamos que encontrar uma guitarra que falasse à altura.
Minha Traditional chegava em algo assim, mas não com a profundidade e complexidade que gera todos esses adjetivos. Ela soava clara e bonita sim, mas ao mesmo tempo seca e unidimensional perto desses sons.
Depois de 3 anos tocando em Les Pauls de amigos e tunando a minha já estava quase conformado que não conseguiria chegar no som mágico sem comprar um PAF real ou uma Burst mesmo, até que um conhecido meu comentou: "Um amigo meu tá vendendo a Gibson dele, tá afim? Ele disse que é uma 59 ou algo assim...", claro que me mostrei interessado e depois de umas ligações combinamos que eu iria ver a guitarra.
O instrumento em questão era uma Gibson Custom Shop LesPaul Standard 1959 Reissue fabricada em 2003 em Cherry Sunburst. Estava em boa condição mas tinha claramente sido tocada durante seus 10 anos de vida o que pra mim é ótimo. Estava meio besta ainda com a guitarra quando pluguei no Rockerverb que o antigo dono tinha e logo na primeira nota constatei que eu estava certo desde o início! :-)
Negociei o preço e por mais ou menos a média de uma Gibson USA Les Paul Std no Mercado Brasileiro eu trouxe minha R9 pra casa! :-)
Assim, com o timbre mágico da Les Paul clássica ilustrado, dá pra vocês terem uma ideia de porque chamamos essa procura por uma Les Paul excepcional de "saga" :)
De saideira, uma fantástica demonstração da Les Paul 59 que já foi do Peter Green e Gary Moore. Timbraço! Para maiores informações sobre a guitarra, acesse o site da Guitar Interactive Magazine
Em 2 ou 3 dias postaremos a parte final da saga "Em busca do Cálice Sagrado"...
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