quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Stratocaster: festival de timbres (com Alex Arroyo)

Paulo May


(obs: antes de fazer perguntas e ou postar comentários, leia aqui: CLIQUE)




         Se a gente digitar "electric guitar" no google search, acho que mais da metade das imagens será de um modelo Stratocaster. Essa guitarra, criada por Leo Fender e colaboradores em 1954, tornou-se o ícone da própria guitarra elétrica. Sua silhueta é mais arquetípica que a Les Paul ou até sua irmã mais velha, a Telecaster.      
Entre os guitarristas, principalmente depois de Jimi Hendrix, ela pode ser adorada (geralmente) ou odiada (raramente). Hendrix, Clapton, SRV, Jeff Beck, David Gilmour, Rory Gallagher, Blackmore, Malmsteen, John Frusciante... E mais uns 100 que eu esqueci - não podem estar errados - essa guitarra é provavelmente o melhor instrumento para um virtuoso se expressar.

Fender Stratocaster 1955 (original).  
   

        O problema é que existem inúmeras variações de timbre de strato. Portanto, "timbre de strato" é um termo muito genérico. Mark Knopfler (que comprou sua strato por causa do Hank Marvin/The Shadows), em "Sultans Of Swing" foi o primeiro que me chamou a atenção. Até então eu só ouvia stratos saturadas, principalmente Blackmore/Deep Purple e não percebia as sutilezas do timbre "clean".
Acho que cada um tem a sua referência. Hoje há uma legião de guitarristas atrás do "timbre do John Mayer",  outra que investiu em captadores EMG pra ter o "som do Gilmour" (de uma certa época - ele variou bastante) e por aí vai.
Por isso fica difícil caracterizar exatamente o som "clássico" de uma stratocaster. De tanto ouvir. ler e mexer em strato (e olha que eu gosto é de telecaster...), pessoalmente acredito que existem (grosso modo) duas sonoridades clássicas: a primeira, mais cristalina e macia das stratos de ash ou eventualmente alder com braço de maple, típica dos anos 50. A outra sonoridade (minha preferida), mais estalada, com médios mais agressivos, típica das stratos dos anos 60, com escala de jacarandá/rosewood.
Por volta de 1970, com os captadores padronizados ao extremo, já com fios modernos e um certo desleixo generalizado da CBS, acho que o timbre ficou meio feio, quase estridente.

Por incrível que pareça - e podem me xingar - não gosto do timbre do Hendrix e nem do SRV.

        Nosso velho e querido amigo Alex Arroyo, fantástico guitarrista, luthier e apaixonado por stratos, estava me devendo uma visita e pra compensar o atraso de quase um ano (!), trouxe 5 "stratos" com características e timbres distitntos , mas o que mais varia aqui são os captadores - desde clássicos até os ativos EMGs.

Seria muita pretensão mostrar todas as variações de timbres das guitarras, limpos e saturados, nas cinco posições. Optamos por uma abordagem "blues" com uma saturação média.
 As guitarras foram gravadas em linha (interface M-Audio) com simulações do Amplitube: geralmente Orange Rockverb 50 + Fender Pro Jr (com pedal Moller).

Vamos então aos vídeos do Alex, com breve descrição de cada guitarra (pra quem não gosta de strato e morre por uma Les Paul, no final do post tem um aconchego :) ).


1)  - Stratocaster Fender 54 Reissue. Captadores: Sérgio Rosar CBS 64 (meio e braço) e Hot 44 (ponte). O Alex instalou um sistema de mid boost (vídeo 2) muito interessante.
Essa é a guitarra "oficial" do Arroyo. Eu toquei um pouco com ela e de fato é uma strato excelente. Pegada, timbre... Os captadores Rosar casaram perfeitamente aqui. O Hot 44 na ponte é uma estratégia que eu também utilizo (às vezes prefiro o Hot 43, um pouco mais dinâmico). O CBS 64, assim como o Fullerton, já é um sucesso no Brasil e ambos não devem nada aos tops internacionais.


(vídeo 2) - Aqui, com o mid boost acionado:
Esse sistema de mid boost foi modificado pelo Alex. Pra saber mais detalhes, só com ele mesmo (clique aqui)




2)  - Stratocaster Fender. Captadores: set EMG DG20 (David Gilmour). No final do vídeo o Alex explica as modificações que fez no sistema:





3)  - Stratocaster Fender Squier (corpo de alder). Captadores: Fender Noiseless





4) - Stratocaster Fender Contemporary Made In Japan (FujiGen), 1986. Ponte Schaller/Fender. Captadores: originais.





         Não poderíamos deixar de lado uma das preferidas do Arroyo, sua Giannini Supersonic da década de 60, com corpo provavelmente de cedro (talvez mogno?). Não é uma strato Fender, mas é o que tínhamos de similar no Brasil até a década de 70/80. De original, acho que só o corpo mesmo, mas essa guitarra soa rasgada de boa :)
5) - Giannini Supersonic da década de 60. Braço Warmoth, captadores Danelectro.




Pra saideira:
Quem gosta de Strato geralmente só toca Les Paul quando precisa especificamente do timbre. São duas guitarras com "pegadas" totalmente distintas.
Pedi pro Alex dar uma canja (e ele até largou a palheta :) ) na minha Gibson Les Paul CS 59 só para o pessoal sentir a diferença. Os captadores são Jim Rolph Pretenders 58 e os capacitores bumblebee réplica da Gibson foram trocados por dois originais vintage.
Les Paul Gibson CS59:




54 comentários:

  1. Ah, passei só pra elogiar mesmo! Maravilha de postagem, ainda mais para um Strat Addict como eu! Ressaltar as possibilidades e qualidades de "quem" a gente gosta é bom demais! Abraços!

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  2. Eu tinha visto esses videos no teu canal quando tu postou e tava esperando o que ia sair por aqui. Como sempre, um excelente post!

    Como tudo foi gravado com o mesmo equipamento, achei interessante ver o comportamento de cada tipo de captador... os EMG dão a impressão de não serem tão dinâmicos com a madeira e as ferragens da guitarra - ele não ressoam - e os noiseless são horríveis! Timbre sem força e quase morto... :/

    E o Alex... toca muito!
    Abraço, Paulo!

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    1. Edson, eu nunca gostei de captador noiseless e torço o nariz para os ativos, mas até que se saíram bem, considerando que são silenciosos... Acho que pro palco, dá liga :)

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  3. Boa, Paulo!

    Bicho, o Arroyo pode dar um bend de 3 tons e mesmo assim ele só vai mexer a sobrancelha. kkkk
    Lembrei de uma Giannini Stratosonic Ae08 que tive, o corpo tinha uns 10 pedaços, oos quais eu acho, eram do mesmo Marfim Imperial do braço, coloquei os mesmos EMGs DG20 nela e a guitarra ficou incrível. Me arrependo até hoje de ter vendido.

    Acredito, por experiência própria, que os singles EMGs se comportam melhores com braços em maple. Aquele médio redondo do maple combina bem com esse tipo de captador. Problema é que gosto de Fuzz, e captadores ativos não rolam com Fuzzes.

    Ah, estou com uma strato Fernandes do final dos anos 90, ela é "igual" as Strat 62, só muda o headstock, mas não acho as especificações dela em nenhum lugar. Não sei se é Alder, Basswood ou QualquerWood.

    Tu já tivestes alguma dessa em mãos?


    abraço


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    1. Um Opala vintage clássico, daqueles dos anos 70, acho que levantaria mais fácil a sobrancelha do Arroyo, Arthur. :)
      Graças a deus não gosto de fuzz :)
      Nunca toquei com uma strato Fernandes, mas tenho uma Monterey que é linda e com um belo timbre.

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    2. Não gostas de fuzz!?
      Que isso, Paulo, não diga isso! Dê uma chance ao fuzz. :)

      Agora sobre os timbres das stratos, eu ainda torço um pouco no nariz para as ferramentas de simulação. Alguns são realmente muito bons, mas eu sinto falta da gordura de ouvir o som vindo do amplificador.

      Quais são os noiseless dessa Squier? Olha, fazia muito tempo que não ouvia um timbre tão ruim desse tipo de captador. rsrsrsrs
      O Beto Kaiser, guitarrista daqui de Recife usa noiseless e tira um timbre matador com eles. Nem preciso falar do Jeff Beck...

      Sobre um comentário seu sobre caps ativos e palco, sim, pelo menos pra mim, no palco os ativos se comportam muito bem. Acho que essa uniformidade no timbre faz com que as coisas praticamente não mudem de um setup regulado em casa que é levado pro palco e usado em volumes muito altos.


      Abraço!
      ... e dá uma chance pro coitado do fuzz :)

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    3. Fuzz eu acho que só em outra vida, meu caro :)
      Os noiseless são Fender. Realmente, é o timbre "menos natural", mas acho que se paga pelo silêncio. Eu já sofri muito com ruído de single no palco, então noiseless e ppte ativos são uma opção que pode salvar nosso couro :)

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    4. E salva mesmo!
      Não sofro com nada quando toco com ativos, ruido zero.
      Além disso, os EMGs tem um timbre "assobiado" que adoro.

      Se puder, ouve esse timbre de ativos da minha guitarra com os ativos. Quem gravou foi meu colega Márcio Armoa. A ideia dessa guitarra foi baseada na Suhr do Mark Knopfler.
      https://www.youtube.com/watch?v=k4bUO3gL9Mk

      Outra coisa sobre caps ativos é a interação com o pedalboard, as modulações soam bem diferentes quando usados com esses caps.


      Não é vintage, mas eu curto.


      Abraço!

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  4. Que baita guitarrista o Alex Arroyo! Timbraço de Strato que ele tirou com todas elas!

    As Stratocasters são maravilhosas! A sacada de colocar um Hot44 na ponte foi bem bacana! Deixa a guitarra bem mais nervosa sem perder o timbre característico. No mais, o som do captador do braço da Strato é imbatível pra mim, mas o do meio e "bell-like tone" das posições 2 e 4 também são muito especiais.

    Grande post! Abrs

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    1. Eu só usava o Hot 43, mas o Arroyo e o Oscar já tinham me falado que o 44 também era muito bom. Ta aí a prova.
      Ambos deixam o timbre da ponte com médios parecidos com os da Tele, ou seja, maravilhosos :)

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  5. Olá Paulo.
    Também já tinha visto os vídeos no youtube, só o da da sua LP CS que foi novidade.
    Ao contrário de outro colega, gostei do timbre de todas as stratos do Alex, mas cada uma na sua praia.
    A questão dos noiseless Fender, quando ouço na net algo clean, caseiro, classifico-os como bons. Com saturação acho que se saem melhor, talvez por ter aceitado que soam menos naturais/dinâmicos que os vintage.
    E os CBS 64 me surpreenderam, antecipadamente achava que não casavam bem com braços de maple.
    Enfim, ótimo post.
    Abs, Marçal.

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    1. Dividimos a mesma opinião, Marçal :)

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    2. Paulo ! Tenho uma strato , quero pintar de nitro celulose , quem vc remendaria ?

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  6. Por incrível que pareça o timbre que mais curti foi da SuperSonic! Se bem que ela nem pode ser mais considerada uma Giannini...

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    1. Com certeza :)
      Até a ponte é diferente, Renato. Se não me engano é uma Schaller antiga.

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    2. Paulo may ! Preciso pintar uma fender em nitrocelulose , quem vc recomendaria ????

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  7. São tantos timbres bons que nem consigo classificar um que se sobressaia tanto em relação aos outros a fim de chamá-lo de "melhor. Mais um post interessante, como sempre!

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  8. Galera comprei uma squier 1984 Mij contemporary modelo st335, modelo com captadores HH, ponte fender com um bloco bem pesado, tarraxas fender, toda original,red fiesta se não me engano,paguei 800 reais, dai surgiram algumas dúvidas , as pesquisas que fiz falam que ela pode ser de alder ou baswood, mas as chances de ser baswood são maiores não é?
    Os caps são meia boca? eles não me agradam muito, principalmente o do braço que soa muito grave e fechado.
    Vocês aqui do blog são muito experientes, por isso quero saber se alguém conhece essa série....Dá para fazer uma guitarra dessas lembrar uma strato mesmo com dois humbuckers, pensei em colocar um mojo13 no braço, comprei um com o jr uma vez e amava o timbre dele.
    Ótimo post, e como minha dúvida gira em torno de strato creio não estar desvirtuado o tópico, mas se estiver Paulo e Jr podem me ignorar.

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    1. Olá, Luiz.

      Quase certo que seja basswood, como 90% das guitarras japonesas, salvo as edições especiais e limitadas.
      Eu faria exatamente isso: colocaria um Rosar Mojo no braço.
      Abrs

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    2. Jamis ignoramos perguntas relevantes e educadas, Luiz.
      O Alexandre tá correto (e obrigado pela resposta exata :))
      Se ela é HH, dá pra botar um escudo SSS e transformá-la numa strato clássica. Outra combinação legal é HSS. Particularmente, não gosto muito de humbuckers no braço de stratos e teles.

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  9. Bacana mesmo, que prazer ouvir o Alex tocar !

    Quanto ao som de strat perfeito, minha referência pessoal é o Robin Trower, guitarrista gênio, pegada monstruosa e equipamentos simples e top: sua Fender e seus pedais signature.

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    1. Bem lembrado. É outro timbrão legal que pouca gente percebe :)

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  10. Ótimo post! Timbre da Giannini é demais. Abraço

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    1. Obrigado, Adriano.
      Te garanto que a original nem chegava aos pés dessa aí, toda envenenada :)

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    2. Puxa cara, eu sei rsrs
      Um professor tinha uma Giannini Strato com um timbre fantástico. Uma pena que instrumentos nacionais não conquistam tanto espaço no mercado.

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    3. Adriano, eu tinha uma Giannnini Strato e depois de um refret e um set EMGs do David Gilmour, a guitarra ficou sensacional.
      Levava a guitarra para as gigs só pra a turma falar: -Giannini??? rsrsrs

      Existem Gianninis muito boas, com um timbre bem particular, mas muito bom. O problema dessas guitarras é que elas não seguem um padrão, mas um tapa nas ferragens e captadores transforma essas guitarras em ótimas guitarras. O Arroyo tá aí pra provar.

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  11. Gosto muito deste blog, principalmente quando o assunto é fender e gibson. Tenho uma Gibson standard 1999, Fender Strato 1979 e Telecaster Mexico 2014. Com todo respeito, gostaria de discordar sobre a posição do blog quanto as fenders dos anos 70. Elas podem ser mais padronizadas, em relação às dos anos 50 e 60, porém, ainda são excelentes guitarras, ainda mais se comparada com as atuais. Como disse tenho uma ano 1979, cor natural e sou apaixonado por ela. Gostaria que tivesse mais matérias e comparações relativas as guitarras fenders. Sugiro até uma matéria sobre a distinção de timbres no que tange às escalas, uma comparação das escalas claras e escuras (não vou falar o nome dessas madeiras, pq sempre troco seus nomes), bem como seria interessante testar umas zaganin. Quanto a esta matéria, curti muito os videos e gostei muito do timbre da fender 54, surpreendi com a da gianinni.

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    1. Tchapacruz, se fosse só a nossa opinião claro que poderia ser contestada, mas essa questão da queda de qualidade nos anos 70 já é fato consumado. TODOS os livros sobre a Fender mencionam isso.
      Como provavelmente devo ter mencionado, o que caiu foi a "qualidade média" das guitarras. Há exemplares desse período que são horríveis, mas também deve haver centenas, talvez milhares de guitarras dos anos 70 que são excelentes.

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  12. Top demais este post em Paulo May!.. isso só aumentou minha GAS por uma strato... Você já testou ou me indica uma squier classic vibe? é uma guita legal? Obrigado!

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    1. Nunca tive ou testei, mas o Oscar teve e elogiou muito. Acho que só precisa trocar o bloco pra ficar 100%

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    2. Legal...vou pesquisar mais um pouco sobre esta guita, mas no geral ouvi falar muito bem desta guita! Obrigado.

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  13. Então acho que não compensa pegar um guitarra de basswood e fazer esse upgrades mais drásticos, afinal ela não iria soar como uma strato classica, optei por deixar ela HH mesmo, já até encomendei os caps com a malagoli, um 55custom braço e um Hb alnico hot, vou ver como são esses caps malagoli, estou acostumado com Sérgio Rozar, espero gostar desses também.
    Obrigado pelas dicas galera.

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    1. Cara, se tiveres a manha pra tirar o braço, às vezes dá pra ver, na madeira aparente do tróculo, se é alder ou basswood...
      Mas, como ela há foi feita pra HH, acho legal também manter assim - depende do gosto.
      Boa sorte!

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  14. Sou um aficcionado por stratos também. Valeu pelo post! Me diz uma coisa, que ponte é esta da giannini? Parece uma Super-Vee. A proposito, a minha é uma Fender Blacktop, foram retirados os captadores humbucker e estão nela 3 singles. O bloco é um GFS de aço. E os potenciometros eu uso todos de A500k da gotoh.

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    1. O alex poderia dizer com certeza, mas se não me engano, é uma schaller antiga

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  16. Olá! Primeiramente parabéns pelo post, excelente!
    Pesquisei no blog sobre a fender american deluxe e não encontrei. Como minha dúvida é sobre "timbre" acredito que esteja dentro das normas de postagem hehe.
    Seguinte, minha sonhada fender americana está próxima, porém, estou com dúvidas com relação a captação da Deluxe americana HSS ano 2001. Alguém sabe se a captação dela é vintage noiseless ou já havia mudado para os SCN?
    Minha outra opção seria uma american standard nova. Para chegar o mais próximo de um timbre à lá Clapton (sei que seria preciso um mid boost semelhante ao primeiro vídeo do Arroyo também) iria de deluxe 2001 ou standard 2015?
    Grande Abraço.

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    1. Tomas, depende de qual timbre do Eric Clapton vc se refere! :) Acredito que a base seja uma strato com corpo em alder com braço e escala em maple em primeiro Lugar. Acho que uma American Std nessa configuração vc alcança um otimo som de Strato a la Claton.

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    2. O Timbre mais atual, em que ele parece puxar bem para o pós-cream (enfim, som strato clássico). Ambas possuem essa configuraçao alder/maple. A questão é que se a captação da Deluxe for SCN (samarium Cobalt) acho que vou para o lado da Std mesmo. Não consegui achar em parte nenhuma qual a captação da deluxe 2001 e a Fender não responde meus e-mails! De qualquer forma, ambas acho que me atendem bem. Muito obrigado, Oscar. Grande abraço.

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  17. Feliz ano-novo para o pessoal do blog! Que em 2016 venham mais matérias boas como essa.

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  18. Paulo e Oscar, desculpem o off-topic, mas...
    Vamos dar umas boas risadas?

    http://musicoanunciante.blogspot.com.br/

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  19. Paulo vc sabe mais detalhes dessa strato japonesa ? Madeira captadores ? Foi época boa ou ruim da fender Japão ? At Gustavo

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    1. Não sei mais detalhes - teria que pesquisar ou perguntar para o Arroyo...
      Mas ela foi feita na FujiGen em 1986 - o que já é uma garantia de qualidade por si só.

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  20. Este comentário foi removido pelo autor.

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  21. Boa tarde, gostaria de parabenizar o blog, e em especial, essa íncrivel postagem. Sou músico profissional e um verdadeiro apaixonado pela stratocaster. Pude aprender um pouco mais com esse compartilhamento de idéias e conhecimento. Parabéns pela excelente iniciativa em compartilhar informações sobre o nosso instrumento. E parabéns, Alex Arroyo, pelos vídeos! Ótimas frases, idéias e feeling. Belo post, Paulo.

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  22. Giannini que timbraaaaaaaaaaaaaaaaaaço
    tenho uma tambem que me é meu xodó

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  23. Que som do caralho dessa Contemporary aí hein veio. Não parece Basswood. Tem aquele ataque típico do alder. Basswood é cheio de médios mais suaves e com poucos harmônicos. Apostaria que aí é Alder.

    Teria a dizer alguma coisa sobre a tocabilidade dela? As japas são famosas por terem braços ultra confortáveis.

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