quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Fender "Made In Japan" - a história...

  
(obs: antes de fazer perguntas e ou postar comentários, leia aqui: CLIQUE)

        Nos meus antigos tempos de banda... :), eu tocava com as minhas Telecaster 1968 e Custom 1974, feliz da vida, achando que todas as guitarras tinham a mesma qualidade. Meu primo era o segundo guitarrista e em 1984 ele comprou uma Fender Stratocaster americana 1983 novinha.
Por incrível que pareça, sempre achei o som dela muito ruim  (talvez por isso só tenha decidido ter uma strato em 2004) e ela tinha duas peculiaridades que me deixaram curioso por anos: o "jack" de saída (onde ligamos o cabo) era colocado direto no escudo, sem aquela "canoa" de metal típica. A ponte era flutuante, mas não existia a abertura na parte de trás! Além disso, o braço de maple era muito grosso, bem inferior em qualidade e acabamento que os braços das minhas teles.
Veja uma dessas stratos made in USA de 1983:


Agora, depois de vários livros e artigos sobre a história da Fender, aprendi que 1983 foi um ano particularmente "negro" para as guitarras Fender. A CBS exigiu corte dos custos de produção e a saída foi essa strato aberrante, com uma ponte estranha, o "Freeflyte" tremolo:



Não é nem questão de funcionalidade do tremolo, mas a ausência de um bloco de inércia e a grande proximidade das molas e do prendedor delas (tremolo claw) dos captadores com certeza modifica o som deles. Quanto mais metal perto dos ímãs e bobinas de um captador, maior a indutância, que pode até elevar um pouco o nível de saída, mas abaixa a frequência de ressonância, ou seja, diminui os agudos. Duvido que eles tenham criado captadores especiais para compensar esse efeito...
Como se não bastasse, alguém da CBS veio com a brilhante idéia de "modernizar" as cores. Que tal essa strato made in USA 1983, com ponte freeflyte e pintura estilo mármore?


E tem gente que vende essas stratos como "raridades". Um dos truques usados é chamá-las de guitarras da "Era Dan Smith". Não quer dizer nada e imagino que o próprio Dan Smith não ficou satisfeito.

Bem vamos ver então o que aconteceu na Fender nesse período de 1981-1985, onde foi criada a "Fender Japan" e a CBS acabou vendendo a marca Fender para os seus próprios funcionários.
Cronologicamente:

1 - Anos 70: Gibson e Fender nas mãos de inescrupulosos capitalistas (Norlin e CBS, respectivamente) têm ambas uma grande queda na qualidade de seus produtos (mas não de preços).
Paralelamente, os japoneses (Tokai, Greco, etc.) evoluem em suas cópias e no início dos anos 80 o dólar valoriza-se demais. Prejuízo das americanas e queda da exportação.

2 - Em 81 a CBS contrata Bill Shultz e Dan Smith para administrarem a Fender, ambos ex-funcionários da Yamaha. A solução frente à competição japonesa e ao câmbio desfavorável foi criar a "Fender Japan" (março de 1982) com os 2 maiores distribuidores de lá (Yamano e Kanda Shokai). A empresa recém criada contratou a Fuji Gen-Gakki (IBANEZ) para fabricar as Fender. Com o dólar alto, a exportação era inviável - a idéia então era usar o Japão como exportador (exceto para os EUA - volto a esse detalhe depois). Nesse meio tempo, a Fender iniciou um processo de "volta às origens", para melhorar a qualidade de suas guitarras. Chegaram ao absurdo de comprar guitarras e baixos Fender vintage para reaprender o processo (gastaram US$ 5.600 para comprar um Precision Bass 1957, um Jazz Bass 1960 e uma Stratocaster 1961).



Quando chegaram aos EUA as primeiras guitarras Fender japonesas (as strato eram baseadas nas 57), segundo palavras do próprio Dan Smith, o pessoal da Fender quase chorou. A qualidade era excepcional. Tudo o que eles estavam tentando fazer estava ali na frente deles e... vinha do Japão! :)

Veja um exemplo da guitarra que impressionou a própria Fender:





3 - Então, a situação era essa: Fender USA continuava produzindo para os EUA e a Fender Japan para o resto do mundo (todas feitas pela mesma fábrica da Ibanez e com o "Made In Japan"). Mas mesmo nos EUA, o custo era alto e a CBS exigiu cortes, gerando guitarras muito ruins nesse período. As piores Fender USA jamais feitas são dessa época, ppte 1983. A CBS resolveu competir com os japoneses que estavam entrando com força nos EUA e passou a vender as Fender japonesas lá também, mas com a marca "Fender Squier" e headstock estilo anos 70, para não haver competição entre eles mesmos.
(Observe que, essas primeiras Squiers vendidas exclusivamente nos EUA e com headstock estilo anos 70 ainda eram guitarras muito boas - e geralmente o selo "Squier" era pequeno e o "Fender" grande - , diferente das Squier que em seguida passaram a ser exportadas para o resto do mundo)

4 - Em novembro de 1984 (em 1986 a Norlin também vendeu a Gibson), um grupo de investidores liderados por Bill Schultz comprou a Fender da CBS. Na verdade, comprou a marca "Fender", já que a fábrica não estava incluida. Sem fábrica nos EUA, a Fender passou a depender inteiramente da produção japonesa.

Entre o final de 1984 até meados de 1986, 80% das Fender vendidas nos EUA vinham do japão.
Convém observar que, a partir de 1984, com a necessidade do aumento da produção japonesa para suprir o mercado dos EUA e resto do mundo, houve uma certa queda da qualidade e grande parte das guitarras japonesas para "exportação" tinha corpo de basswood (atenção) e acabamento em poliuretano.

ATENÇÃO: "Nenhuma Fender foi produzida nos EUA entre janeiro e outubro de 1985".

Quando a Fender voltou a produzir normalmente - e isso foi muito gradual - o interesse na produção de alta qualidade do japão diminuiu e, ao mudar de fornecedor, por força de contrato, as novas guitarras não poderiam mais usar o "made in japan", apenas o "crafted in japan", ppte a partir de 1996/97.
Com o dólar já competitivo, em 1985 a Fender autoriza outros fabricantes (ppte Coréia) a produzirem uma segunda linha, sempre denominada "Squier". A exportação japonesa diminuiu muito mas manteve-se por um bom período sem o "Squier".

A competição cada vez mais acirrada obrigou uma queda de preços e qualidade. Portanto, a Squier hoje em dia é isso que vemos: feita na China e é uma guitarra "barata" sob todos os aspectos.

Concluindo: as Fender Made in Japan, principalmentete do período entre 1982 (ou antes) e 1984
(identificáveis com o "Made in Japan" seguido por JV + 5 números), estão entre as melhores Fender de todos os tempos (lembre-se: elas quase fizeram o Dan Smith chorar... :) ). Se conseguires uma dessas, teoricamente a única coisa que pode ser melhorada são os captadores (é de consenso geral que os captadores japoneses, mesmo das melhores guitarras, não eram superiores aos Fender americanos)
O oposto ocorre com as Americanas entre 1980 e 1984: são na maioria de qualidade inferior, principalmente as Standard 1983.

Vídeo de uma "JV" de 1983

É possível encontrar excelentes Fender "Crafted In Japan" (e também "Made In Japan", porque a Fuji continuava produzindo uma parcela) mas provavelmente sem a mesma qualidade feitas pela Ibanez (Fuji Gen-Gakki).

A Fender Japan produz atualmente guitarras de alto padrão mas apenas para o mercado interno. Eventualmente, uma ou outra série especial é exportada. A Telecaster da Fender Japan TLR-RK (modelo Richie Kotzen) só é feita lá, por exemplo.

Essa questão "Made" ou "Crafted" in Japan é algo controversa, assim como as Squiers (antigas e atuais). O meu texto baseou-se nos livros sobre a Fender e Strato do Tony Bacon e A. R. Duchossoir, além do excelente site: http://homepage.ntlworld.com/john.blackman4/index.htm
Link de datação da própria Fender: http://www.fender.com/en-BR/support/articles/japanese-instruments-product-dating
Fique à vontade para acrescentar e/ou corrigir.
15/05/2017: O Aderson Bastos acrescentou também esse excelente link:
http://www.21frets.com/squier_jv/jv_quick_guide.htm

PS: ATENÇÃO:  O pessoal tá fazendo muitas perguntas sobre o tipo de madeira de suas MIJ ou CIJ ... No post, tá bem claro que é difícil saber. Geralmente as séries iniciais (JV  principalmente) de 82 a 84 eram de alder e algumas séries especiais (modelos "vintage") também. De resto, é quase tudo basswood.




175 comentários:

  1. Paulo,
    MUITO bom este artigo (aliás, como todo o blog). Parabéns. Quando morava em Paris tocava com um amigo que tem uma Fender japonesa, igualzinha à da foto acima. Um sonho de tocar embora nunca fiquei muito satisfeito com os captadores dela. Seria extraordinário um artigo contando a história desses captadores dos modelos japoneses, ainda acho que vários dos que eram feitos em Corona são superiores (eu sei, é questão de gosto...)
    Mais um detalhe: A Fender mudou o tipo de "finishing" num certo ponto, e gostaria de saber se essas "japas" eram em nitrocelulose ou em poliuretano.
    Abraço. Ótimo blog.

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    1. Eu tenho uma MIJ de 28/03/1990, conforme já li no braço, sendo baseada no modelo 57'. O acabamento da minha é de poliuretano e acredito que o corpo de basswood. O braço é algo espetacular, mas os captadores são ruins.

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  2. Aldo, perfeitas as tuas colocações. Realmente os caps eram bons mas não estavam à altura da qualidade da guitarra, mesmo naquelas de 1981/82. O acabamento em nitrocelulose foi sendo substituido, na maioria das guitarras, por poliuretano, ppte à partir de 1984, quando houve aumento da demanda.
    Vou acrescentar esses dados ao post hoje à noite.
    Obrigado pelo toque! :)

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  3. E por 6.000 reais? Quase dá para comprar um Strato Custom Shop aqui no Brasil mesmo.
    Essa ponte Freeflyte é muito criticada. ainda bem que durou apenas pouco mais de 1 ano.
    Interessante: vi essa Tokai 79 no ML:
    http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-155181256-stratocaster-1979-tokai-autorizada-fender-japo-_JM
    Embora historicamente ela tenha tudo para ser uma guitarra excelente, em 1979 não havia nenhum acordo com a Fender, muito pelo contrário... :)

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  4. E olhando melhor as fotos, dá para perceber pelo menos 3 emendas no corpo de alder. Acho um descuido (bem, estamos falando de 1983...)a escolha pelo acabamento sunburst - a diferença de tonalidade das emendas exigiria uma pintura sólida.
    E por falar em Strato boa no ML, acho que essa aqui é muito superior à "Dan Smith" de 83:
    http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-155605975-fender-strat-reed-68-japan-japonesa-reedico-stratocaster-_JM

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  5. Essa loja citada pelo Sir Paulo é da minha cidade. Eu vi a guitarra pessoalmente e não tinha me agradado antes de saber a história... nada como os dados para dar respaldo aos ouvidos.

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  6. Olá, Paulo, eu voltei a tocar há 6 meses e conheci seu blog, que tem me ensinado muitas coisas legais.
    A principal delas: conhecer melhor o instrumento.
    Sempre me preocupei com os timbres, sabia da diferença entre Les Paul e Strato, mas não dava a mínima para a madeira, ferragens, captadores, etc...
    Possuo uma Giannini Les Paul (Cherry, provavelmente 1975 a 1977) com a qual tocava nos meus tempos de garoto.
    Atualmente toco com uma Kraft Strat, provavelmente do final dos anos 80.
    Esse é o motivo pelo qual lhe escrevo:
    Será que você poderia postar algo sobre essa guitarra? Tudo que consegui é que tem um cara que trabalhou na Kraft e hoje faz guitarras, no sul. Também não achei nada sobre ele.
    E seu blog atiçou minha curiosidade, cada vez que ligo a guitarra fico me perguntando que madeira pode produzir esse timbre peculiar.

    Desculpe, pois meu comentário não está relacionado com o assunto em questão.
    É que não encontrei email ou outro contato seu. Não sou cadastrado no fórum Guitar Player, ainda.

    [ ]´s

    Zan

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  7. Zan, a sua Giannini Les Paul deve ser de mogno - e dos bons... :)
    Quanto às Kraft, só conheço um teste feito numa Cover Guitar de 2003 que a considerou muito boa. Essa guitarra tinha corpo de ash, braço e escala de maple, captadores de alnico, tarraxas gotoh e ajuste do tensor pela parte posterior/proximal do braço. Confere com a tua?
    Nunca toquei uma dessas, mas as especificações sugerem uma excelente guitarra.

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  8. Minha Giannini é toda original, talvez só os captadores que não. Me disseram uma vez que eram Di Marzio, é difícil identificar? Devem ser bem antigos, pois eu a possuo desde 1989.

    Já a Kraft pode ser de Ash, pois tem um timbre puxando para o agudo. A escala parece ser de rosewood, pelas descrições que tenho visto, pois é escura. Quem me vendeu disse que os captadores do braço e da ponte são Fender (também não sei como identificar, se forem). O do centro estava queimado e realmente era diferente dos outros. Eu desmontei recentemente e instalei outro captador no centro. Aproveitei para fazer a modificação que você comenta que costuma fazer: arranquei um dos botões de tonalidade e desci o volume. Melhorou muito para abafar a mizinha, nos solos.
    Quanto ao tensor... nunca desmontei o braço, mas não vi nada aparente. Até acho que ela não tenha tensor. Pode ser?


    Muito obrigado pela ajuda.

    []´s

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  9. Zan, a DiMarzio já fez captadores para outras empresas, portanto alguns DiMarzio podem não ter o logo (no plástico ou embaixo, no metal). Terás que tirar os caps e olhar... hehehe
    Acho improvável que a Kraft não tenha tensor. Tenho quase certeza que o ajuste do tensor é posterior, na região de encaixe com o corpo, por isso não podes vê-lo.
    Bem, isso também quer dizer que não fazes um ajuste do braço há muuuitos anos... :)
    Acho que terás que remover o braço... :)
    Depois me conte.
    Abraço!

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  10. Hehe, confesso que nunca ajustei...

    Pô, mas elas não trastejam, será que precisa?

    Nós fizemos nosso primeiro ensaio ao vivo no domingo passado e as duas se comportaram muito bem.

    A banda chama-se PanHead (junto) e tocamos rock clássico.

    Muito obrigado pelas dicas, mais uma vez.

    Um abração, continue com esse blog, é muito legal.

    daniel.nt@gmail.com


    Zan.

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  11. Daniel, eu toquei por quase 20 anos com uma Tele (a 74) sem saber o que era "tensor" (santa ignorância). Durante 18 ou 19 anos nunca deu problema, mas quando deu, foi mortal - o luthier teve que trocar a escala para ajustar o braço.
    Porém, se a tua Kraft tá legal, sem trastejar e afinando ok, manda bala! :)
    Abraço!

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  12. Vi o comentário feito pelo Zan perguntando sobre a marca Kraft.
    Essas guitarras são feitas artesanalmente peloluthier Tico aqui em São Paulo. São guitarras realmente excelentes!!!

    Meu brother e grande guitarrista Sidney Carvalho até a uns tempos atrás tocava com um modelo signature da marca.

    Infelizmente eles não tem site, mas vou passar abaixo outros contatos para o caso de voces quererem entrar em contato com o
    próprio luthier Tico.


    Rua Teodoro Sampaio 774
    Tel: (11) 3082-2185
    E-mail: kratfguitar@ig.com.br

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  13. Ôpa! Muito bom saber disso :) Já está anotado.
    Valeu Alex!

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  14. Olá Paulo. Encontrei uma Fender 83 made in Japan, porem meio surrada e sem o numeral apagado pelo tempo. O dono garante que é Made in Japan e de 83. Me interessei, porem recuei quando soube que seu corpo é de Basswood(???). Nesta epoca a Fender Japan usava Basswood nas suas guitarras?? Fender com corpo Basswood é boa (strato)?? Ele quer 2000reais, vale comprar?? Vc que é expert no assunto o que acha?

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  15. Oi Rodrigo,
    Sim, muitas Fender feitas no Japão, ppte após 82 tinham corpo de basswood.
    Particularmente, eu jamais compraria uma guitarra com corpo de basswood, ainda mais uma Tele ou Strato.
    Independente da qualidade dos materiais e construção, o basswood é inferior ao alder e ash para a sonoridade proposta.
    Não é uma madeira ruim, mas o alder e o ash são mais adequados para guitarras Fender em geral.

    Abraço!

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  16. Olá Paulo,

    Tomei conhecimento deste seu blog ontem quando comecei a pesquisar sobre fender japonesa.

    Quero deixar aqui o meu parabéns pelo exelente conteúdo, é muito bom encontar informações tão precisas sobre uma guitarra específica. Nõa sou um exímio guitarrista, porém sou viciado em timbres, Possuo 3 les paul (Satandard c/ SD APH1, Zakk Wild Signature e Prophecy GX) 1 COndor JC-501, Uma Tele Tagima 1999, e agora esta fender japonesa com serial N015357.
    Mesmo com a possibilidade dela ser Basswood, tem um exelente timbre, e, para minha primeira Strato (não é meu estilo de guitarra) achei uma exelente compra R$ 700,00.
    Além disse ela tem um exelente som!!

    Forte abraço e parabéns!

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  17. Obrigado, Rodolfo! Se a tua guitarra tem um excelente timbre, deve ser de alder, não?:)
    Mesmo que seja de basswood, o que importa é que gostas do timbre! E 700 reais tava uma pechincha! :)
    Grande abraço!

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  18. Olá Paulo, é possível que ela seja de Alder sim, ela tem agudos muito bonitos, é uma HRR 50's com Floyd Rose II.
    Ela teve os trastes trocados e o Nut também pelo seu antigo dono, algumas oxidações mas de qualquer forma eu iria fazer uns updates nela.

    Ainda mais agora que meu luthier garantiu que ela é de alder!!! :D

    Abraço!

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  19. Bem, então tens uma bela guitarra nas mãos... Parabéns! :)

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  20. olá meu nome é felipe , comprei em 1991 uma squier de um guitarrista amigo meu , que possuo
    até hoje , ela é um instrumeto maravilhoso , mas alguma coisas me intrigam :
    ela tem o nome fender stratocaster squier , porém
    nas tarraxas tem , fender japan , na placa onde tem o número de série ela começa com sq e é triangular com o f da fender ,e a mão é maior que as de hoje no mercado , me parece um hibrido da fender japan com a squier , vc saberia algo sobre esta fender ?

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  21. Felipe, não sou expert em datar Squiers, mas comprastes usada em 1991? Qual é o ano de fabricação? Se ela tem "SQ" + 5 números, headstock estilo anos 70 e for anterior à 1987/88, pode ser totalmente japonesa, feita com a mesma qualidade da Fender japonesa.
    Quando a Fender voltou a fabricar nos EUA, continuou vendendo as japonesas lá, mas com headstock dos anos 70 e "Squier" no logo, pra não competir com si mesma.

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  22. Tenho uma Fender Strato made in Japan entre 1984 e 1987 que é deliciosa... Concordo com tudo que estava no teu blog, tem algumas japonesas que superam as americanas... Já tive 2 americanas (uma delas daquela era negra (1983) e acabei vendendo... A japa continua por aqui, é firme, pesada e muito sonora!

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  23. É fato! :)
    Os americanos tiveram que suar um bocado pra chegar perto dessas japas clássicas. Nos anos 80, é difícil uma americana que chegue perto.

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  24. fala aí galera! conheci este Blog hoje e gostei muito do conteúdo,bem legal e abrangente. Mas uma dúvida com relação as fender japa.
    Conheci uma série chamada "american traditional"
    com dizeres Made in Japan e num de série fn 23310.
    Vi numa loja e me interessei por ela. O som dela é bem legal,mas não encontrei nada sobre ela nos sites Fender. O que vcs podem me dizer sobre esta
    guita?

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  25. A "galera" aqui é só eu, amigo. :)
    Não conheço nenhuma série "American Traditional" made in Japan... Até onde eu sei a palavra "American" refere-se apenas às Fender feitas nos EUA.

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  26. e quanto ao num. de série?Acrescentando um 0 antes do num diz que ela é realmente americana, da fábrica de Corona, só o ano que num tem... Na placa do braço diz Made in japan e também no headstock.Muuuuuito estranho. Valeu pela força!

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  27. Acabei de comprar uma fender japonesa e pelo serial foi fabricada em 88 ou 89. Paguei 2000 reais. Este é o valor? Como posso saber o tipo de madeira utilizada no corpo?

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  28. A resposta está no texto acima:
    "Convém observar que, a partir de 1984, com a necessidade do aumento da produção japonesa para suprir o mercado dos EUA e resto do mundo, houve uma certa queda da qualidade e grande parte das guitarras japonesas para "exportação" tinha corpo de basswood (atenção) e acabamento em poliuretano. "

    É difícil saber o tipo da madeira. O ideal seria levá-la a um luthier experiente - às vezes dá pra ter uma idéia pelo aspecto do tróculo (encaixe do braço), onde geralmente não tem tinta.
    Se for de alder ou ash, o preço está excelente, Se basswood, um pouco caro.

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  29. Boa tarde recentemente adquiri uma squier serial sq e o vendedor disse que o corpo é de alder, mas como saber? A data de fabricação que consta no braço é 15-10-84. Inclusive segue o link dela: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-192381731-fender-squier-vintage-1984-japan-serial-sq-promoco-1399-_JM

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  30. Segundo o John Blackman, que fez um site (um dos links do blog) sobre Fender japonesas: "But, JV serials excluded, I have never yet come across an imported 54/57 or 62 Strat with anything other than a basswood body."
    Essa é com serial "SQ", portanto, 83-84, logo depois das "JV".

    Como já mencionei no fórum e aqui, é muito difícil saber se uma guitarra é basswood ou alder se ela estiver pintada. A cavidade de encaixe do braço (tróculo) geralmente não tem tinta e pode dar uma dica, pois o basswwood é mais claro e liso, mas as variações dos padrões das duas madeiras se cruzam. O basswood geralmente é mais leve, mas tenho uma strato squier de basswood que é apenas 200 gramas mais leve que a de alder.
    A sonoridade é diferente, mas só dá pra diferenciar se tiveres uma de alder do lado pra ouvir junto
    Pela história documentada da Fender, eu diria que existe aí uns 50% de chance das serial SQ serem de alder.

    O preço está de acordo (até bom) para uma Made In Japan de 1984.

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  31. Pois é, então a levarei em um luthier, para ver ao vivo o tróculo e pra tirar esta dúvida.

    Tenho três fender japonesas mas nenhuma de alder, duas cij serial "A" de 1998, ambas reed das 62 uma é strato preta e outra tele custom sunburst e tenho ainda uma mij reed das 72 com serial "J" 1989/1990 olimpic white.

    Comprei esta SQ pois sou grande admirador das fender japonesas, além disso, esta SQ tem uma história de 27 anos.

    Inclusive pelo preço das Squier de hoje(modelos standart, custom, vintage modified e classic vibe) que giram de uns R$800,00 a R$1900, acho que fiz um bom negócio.

    Obrigado pela ajuda, abração!

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  32. Dá pra perceber que és fã das Fender MIJ... :)
    Mas eu também sou. Ano passado deixei de comprar uma 87 por causa dessa história de corpo de basswood. O braço e o acabamento geral dela eram perfeitos.
    Fizeste um ótimo negócio - mesmo se o corpo for de basswood. As MIJ da primeira metade da década de 80 são itens de colecionador agora...:)
    Abraço!

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  33. e pensar que eu ja estive no paraíso.no começo de 87 fui a manaus e entrei numa loja que só tinha fender japan e Ibanez ,e yamaha pense.todas elas com hard case aquilo pra min era sonho os vendedores tinham paçiênçia eu ficava hoaras vendo as guitarras e perguntando o preço pois a lista era em dolar e o preço era em media 700US cada.em são paulo acabei vendo algumas dessa guitarras um ano depois na LEIMAR uma loja que ficava no centro. a algum tempo atras vi numa revista um comentário de um moço dizendo se voçê num tem como comprar uma original fique com as japonesinhas,achei infeliz isso pois ele num conheçe tanto sobre as japonesinhas.enfim pra min eu estive no paraíso.

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  34. Obrigado pelas dicas Paulo, com certeza esta SQ vai virar item de colecionador, tanto quanto as já famosas JV, inclusive pelas minhas pesquisas, foram feitas poucas guitarras SQ com estilo das 50's a grande maioria deste serial são as 70', com big headstock o que torna a minha mais rara ainda. Agora minha nova "filha" vai me acompanhar nos shows, gigs, gravações e ensaios. É muito bom saber que existe um blog dedicado a estas maravilhas que são as guitarras elétricas clássicas, para que possamos tirar dúvidas ou até mesmo, trazer informações sobre esras belezinhas.
    Aparecem várias squiers japa mas na grande maioria no fim da década de 80 ou seja das coreanas de notável qualidade inferior as japa antigas. Já algumas squiers japonesas só que com floyd rose e poucas no estilo reedição, mas quem procura acha então boa sorte na tua empreitada :).
    Abração meu caro!

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  35. Sim as SQ são excelentes guitarras. O fato de serem levemente inferiores (ppte se o corpo for basswood) às JV não quer dizer muita coisa, porque se comparadas com o que temos por aí, são "tops". Parabéns e obrigado pelo apoio ao blog.
    Abraço!

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  36. Eu estou mega interessado numa Fender stratocaster, toda original, MIJ aqui da minha cidade. Ela é de 1989, com um som espetacular e em ótimo estado (ela tem a minha idade, está mais conservada do que eu), po´rém, gostaria de saber se esta foi uma boa "safra" das MIJ, o preço dela está interessantíssimo (2.2K), as ferragens (só nw confirmo os trastes) são Gotoh, e estão em perfeito estado de funcionamento, eu só nw faço idéia (nem o cara da loja) da madeira do instrumento (a escala eu sei q é rosewwod, rsrsrs). se alguém souber e quiser me dar uma dica de comprar ou nw, ficaria grato.

    Abraço!!!

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  37. Só pra constar, o serial da guitarra é J017085. Abraços!

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  38. Felipe, segundo o expert John Blackman (sua página está no link): "The vast, and I mean vast, majority of these will have a basswood bodies."
    Ou seja, a grande (vasta) maioria das guitarras desse período são de basswood.
    Já ouvi 2 strats CIJ de basswood muito boas, mas não é a madeira "clássica" das stratos.
    Eu diria que há mais de 85% de chances dessa guitarra ser de basswood, mas isso não significa que seja ruim.

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  39. Sim, eu desconfiava que era BAssWood também... Mas sei lá, apesar de ter uma resistência mecânica bem mais baixa que o ALder, o tratamento ajuda bastante na resonância do instrumento. Creio que a Fugen Gakki deve ter utilizado um tratamento bom pra secagem da seiva da madeira, e acho q vou confiar no BAsswood deles, rsrsrsrs, o timbre da guitarra me agradou demais, e acho que isso é o mais importante agora, seja Basswood clássico ou nw, a guitarra é bem vintage, rsrsrs... Provavelmente a pintura é ploriuertano tb... Mas foi amor à primeira pahetada, rsrsrs...
    Você acha mau negócio eu comprá-la à 2.2 K (sei que seria bom trocar os cap's, mas segundo o artigo do John, que eu dei uma olhada ontem tb, as de produção interna Japonesa, poderiam vir com captadores americanos e alder, depois de comprar a guitarra, vou retirar o escudo pra tar uma olhada no tipo de cabos dos caps, ele tem uma metodologia de identificação).
    Obrigado pela ajuda rápida Paulo, e tenha um feliz 2012 meu amigo. Grande abraço.

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  40. Felipe, já toquei numa strato CIJ de basswood que tinha um som maravilhoso, bem estalado. Imagino exatamente isso: Basswood selecionado, mais denso, de excelente qualidade e bem seco.
    Seria legal checares a origem dessa guitarra. Onde foi comprada? As feitas para o mercado interno (Japão) eram realmente superiores. As "Export", nem tanto.
    Difícil julgar o preço... Essa CIJ de 1988(que acabei não comprando) estava à venda por 1.500 reais.
    O problema é que com a crescente fama dessas japas MIJ, o pessoal acha que todas têm a qualidade das primeiras (81-83) e a coisa tá meio inflacionada.
    Antes de comprar, cheque/pergunte sobre a cavidade dos captadores (tem que levantar o escudo) - se for do tipo "universal/piscinão", acho que não vale esse preço, definitivamente.

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  41. Este comentário foi removido pelo autor.

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  42. Obs: com "do tipo universal/piscinão", você quer dizer exatamente o q?? Rsrsrsrs, perdão pela ignorância.

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  43. É um grande retângulo por toda a área dos captadores:
    http://www.stewmac.com/shop/Bodies,_necks,_wood/Electric_guitar_shaped_bodies/Strat_Bodies.html?tab=Pictures#details

    Embora alguns achem que não, tenho certeza que perde timbre. O ideal é a clássica:
    http://swingmusic.net/1956_Fender_Stratocaster/Internal/Stratocaster_Body_Cavity.jpg

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  44. Ahm entendi Paulo, obrigado pela informação... Eu tive uma condor que desmontei e lembro que a cavidade era enorme (esse piscinão que você mostrou era um laguinho perto da dela, rsrsrs) Vou dar uma olhada amnahã na guitarra sem escudo, e veremos qual é a dela, rsrsrs...

    Grande abraço emu amigo e muito obrigado mesmo pela ajuda!

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  45. Olá ja tive uma Fender Japa vc podia comentar tbm sobre as pontes estilo Kahler de algumas Fender Japonesas ok.

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  46. Via de regra, são muito boas, mais modernas e eficientes que as tradicionais. Pena que a strato perde um pouco do seu visual característico com essa ponte. Normalmente, quando tem ponte Kahler-Fender, a configuração de caps é H-S-S, o que também descaracteriza uma stato clássica.
    Mas é o que podemos chamar de "power ou super Strato", muito cobiçada por roqueiros mais radicais.
    É uma guitarra com bom valor intrínseco.

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  47. Olá Paulo, surgiram umas dúvidas sobre os seriais das fender e squier japonesas. 1- eles não tinham alguma distinção entre eles ou serviam para ambas linhas? 2- Eles tinham apenas a função de distinguir o ano de fabricação independente de ser squier ou fender? 3- As squiers japonesas foram produzidas até que ano? 4- As fender apareceram desde 1982 ou foi apenas nas JV e depois só nos serais A, B, C, E, de 1984 em diante? Pelo que pesquisei, a série JV teve fender e squier, já a SQ tão somente squier estou correto nesta afirmação?

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  48. Ôps! Só vi agora...
    4 perguntas?
    1 - Seriais SEMPRE separados para as duas.
    2 - Essa é a função de um serial number. Alguns acrescentam outros detalhes, como a fábrica que produziu. Sempre em código.
    3 - Até 1982-83 eram exclusivamente japonesas. Depois a maior parte da produção foi terceirizada, inicialmente para Coréia, depois China. As séries top e especiais eventualmente eram (e ainda são, de algumas Fender) produzidas no Japão.
    4 - Referes-te ao "Fender" no logotipo? As primeiras Squier japonesas tinham um Fender grande no local de praxe e um pequeno "Squier" onde fica o "Original Contour Body". Depois inverteu :)

    Olha, não sou especialista em MIJ e CIJ (e só acho lendárias mesmo as primeiras MIJ, até 1982-83), mas espero ter ajudado :)

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  49. Fala Paulo! td bem?

    Seguinte, comprei uma Fender Japoca, com o numero de serie E837292.
    Pesquisando descobri que ela tecnicamente foi feita em Fuji Gen-Gakki.

    O amigo de quem eu comprei me falou que comprou de um cara que trouxe ela dos eua há um tempo já, quase 10 anos.

    O problema é o seguinte:

    1 - Ela não possui a logo squier em lugar algum, e ter essa logo é uma característica da época certo?

    2 - Ela parece ser uma reedição de uma strato 70´s. Ou pelo menos feita naquelas configurações, tipo headstock grande, logo Fender grande, placa de junção do braço com o corpo em V com um F em baixo relevo. É pesada e tem uma aparencia bem vintage mesmo.

    O que me deixa em dúvidas é que nunca vi na net nenhuma outra fender japonesa da época em questão com essas características...

    Se quiser posso te mandar fotos da guitarra!

    Qualquer informação extra seria de extrema ajuda para me ajudar a compreender melhor a guitarra!

    A proposito o timbre dela é demais! Os captadores foram trocados pelo kit 57' 62'.

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    1. Raonny, embora tenha feito o post, não sou especialista em Fenders MIJ ou CIJ, mas se essa foi realmente comprada nos EUA (e pelo número de série foi produzida entre 1984-87), pode ainda ter a qualidade daquelas excepcionais de 1982. De 84 em diante, até um certo período,87, eu acho, as Japonesas (e essa ainda é uma Fender e não uma "Fender Squier") vendidas nos EUA eram "reissues" dos modelos anos 70, pra não confundir com as que começavam novamente a ser produzidas nos EUA.
      Logo em seguida eles decidiram distingui-las com o "Squier".

      Deve ser de alder, pelas características e peso.
      Se for isso tudo mesmo, a única coisa que poderia ser melhorada nela já foi feita: os captadores! :)

      Parabéns pela guitarra! :)

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  50. Este comentário foi removido pelo autor.

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  51. Paulo, muito bom, muito legal o seu artigo, gostei muito cara. A propósito eu tenho duas Squier uma com serial SQ05801, esta é estilo anos 70 tipo headstock grande pintada na cor vintage white, "belo instrumento"e a outra com serial E657777 é uma guitarra que lembra as fender 61 braço em maple pintada de azul, Assim, gostaria de pesquisar a respeito dessas guitarras mais estou sem rumo. Você poderia me ajudar com alguma informação e indicar alguma pagima para pesquisa? Valeu e parabéns pelo artigo.

    Wagner

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    1. Wagner, o link para a datação das tuas guitarras tá no final do post:
      http://www.fender.com/en-BR/support/articles/japanese-instruments-product-dating
      A SQ provavelmente é de alder e a E pode ser de basswood.
      SQ + 5 digits 1983-1984
      E + 6 digits 1984-1987

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  52. Paulo, esqueci de comentar todas as duas guitarra são de fabricação japonesa, Valeu!!

    Wagner

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    1. Esqueci também de comentar que são excelentes Fender MIJ, ppte a SQ com headstock 70s

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  53. Oi, Paulo... muito interessante seu artigo... desculpe encomodar, mas eu tenho uma strato squier 2007 Deluxe Top Flame...depois que li seu artigo procurei saber um pouco sobre essa ela, por informações da importadora pride music, descobri que o corpo dela é em alder, acho a som dela muito bom, troquei as tarrachas por Gotoh, e os caps por trio vintage noiseless... eu dei uma raspada na parte de tras dela onde ficam as molas da ponte e notei que tem 2 emendas no corpo, pensei que fosse uma peça só... tem algum artigo relatando sobre isso, se perde muito timbre com corpo emendado (acredito em uma peça inteira ser melhor)... Obrigado...

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    1. O padrão em strato, historicamente, é duas peças. Algumas Custom Shop são de peça única, mas não muda praticamente nada em termos de timbre.

      Eu diria que o ideal é uma ou duas peças. 3 seria razoável/passável, 4 ruim e 5 ou mais, ridículo...

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  54. Tudo bem Paulo? meu nome é Marcello! gostaria de saber como indentifico captadores american standart fender?? obrigado!!!

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    1. É standard, "standart" é coisa inventada por brasileiros... :)
      Olha, mais de 90& dos caps Fender comuns não têm identificação específica. Até mesmo os Custom shop têm apenas um selo que solta fácil.
      Já vi alguns Fender, ppte dos anos 80 e 90, que parecem captadores chineses, com plásticos e fios genéricos...

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  55. Olá, dá pra saber a madeira do corpo de uma fender japonesa pelo serial? o numero é = I 017233

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    1. Não. A melhor pista é o ano de produção e o país para o qual foi produzida (Japão e EUA recebiam as melhores). 1989/90, CIJ, se não for de nenhuma linha especial, é provavelmente de Basswood. A partir de 1984/85, a GRANDE maioria tem corpo de basswood.

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  56. Por favor, comprei um Squier Japonesa, da Fuji, o número de série é Q001511, anos 93 ou 94. Tem como eu descobrir a madeira desta guitarra? O braço é em todo em maple, mas o corpo...obrigado, parabéns pelo texto! Marcelus Silveira

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    1. Obrigado.
      Provavelmente basswood, Marcelus. Leia os comentários - já respondi a essa pergunta umas duas vezes aqui.

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  57. Este comentário foi removido pelo autor.

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  58. Paulo, primeiramente parabéns pelo blog, por disponibilizar parte do seu tempo/experiência com curiosos(como eu).
    Já li várias coisas sobre as MIJ desde que comprei a minha. A minha é desses que vem escrito Squier pequeno e Fender grande, originalmente com uma Floyd Rose II, mas que já veio parar em minhas mãos com uma Gotoh 1996, pintada numa cor que mistura daphne blue e surf green, H-S-S, que troquei por Little 59(braço), Duckbucker(meio) e JB Trembucker(braço), todos da Seymour.
    Comprei como Fender, mas logo depois comecei a achar que era uma Squier e quando li sobre as MIJ no seu blog, pensei de ser uma Fender Japonesa que foi vendida nos USA, porém o headstock não é estilo anos 70(grande).
    Segue uma foto de um headstock idêntico ao meu.

    http://imgc.classistatic.com/cps/kjc/120131/145r1/14647dj_20.jpeg

    Pelo serial que começa com "Q", diz que é 93/94 feita na Fuji Gen.
    Comprei como Fender, mas não tinha(não tenho ainda) experiência para avaliá-la.
    Dei uma guitarra Parker strato koreana, um POD 2.0 e R$700, isso faz uns 3 anos.
    E aí, o que acha, é Squier ou Fender?
    Mais uma vez parabéns por compartilhar seu conhecimento.
    Forte abraço,

    Walter Maia.

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    1. Provavelmente é uma Squier Fender. Se houver a especificação "MIJ", foi totalmente feita no Japão. Se for "CIJ", foi feita na Coréia ou China e montada no Japão. Eu diria que há uns 90% de chance do corpo ser de basswood.
      É uma boa guitarra, sem dúvida.

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  59. Ela é "MIJ". Como certamente ela já foi repintada, eu já tinha descascado um pedacinho pra ver a madeira, mas como eu não entendo de madeiras, não fez diferença pra mim, mas depois de vc ter falado que é basswood, eu olhei a aparência dela no google, realmente é mt provável que seja, é bem parecido.
    Madeira usada em instrumento bem ruins né?!
    Só não entendi pq o serial dela consta no site que consulta de Fender, se ela é de fato uma Squier.

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    1. Pelo contrário, o basswood é uma excelente madeira para guitarras de alto ganho. Steve Vai, Satriani e Van Halen usam guitarras com corpo de basswood.
      Não é a madeira ideal para stratos e teles com captadores clássicos, entretanto.
      Cerca de 90% das stratos MIJ e CIJ à partir de 1984/85 são de basswood.

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  60. Vou dar uma raspada maior pra tirar uma foto.

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  61. COMPREI UMA GUITARRA A UNS 5 ANOS ATRASE NAO SEI MUITO SOBRE ELA VOCÊS PODERIAM ME AJUDAR ME FALANDO SE É BOA E O VALOR APROXIMADO,CY + Nº DE SERIE A GENUINA FENDER DESIGNED IN THE E.U.A. CRAFTED IN CHINA,20TH,ANNIVERSARY SQUIERBY FENDER FREEEDOM EXPRESSION SINCE 1982

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  62. o que me diz de uma fender japan ano 86 ? vale a pena ?

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  63. Olá Paulo, estou monitorando o e-bay à procura de um corpo Fender USA, pra minha strato. Achei esta pérola e lembrei do seu post, sobre as strato 1983:
    http://cgi.ebay.com/ws/eBayISAPI.dll?ViewItem&item=140940904916&ssPageName=ADME:B:SS:US:1123

    Nunca vi uma dessas de perto, e não deu vontade tb :)

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  64. Boas Paulo, incrível essas informações.
    Porém fiquei um tanto pensativo, porque sensivelmente há 3 meses comprei uma fender jaguar CRAFTED IN Japan de 94 , por 450 euros.
    O que você acha da guitarra em questão ?
    Abraço.

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    1. Difícil dizer, Ruben. Tudo o que eu sei está no post. Provavelmente o corpo é de basswood. Mas o importante é se aguitarra está soando e tocando legal.
      Se ok, daí vale os 450 euros... :)

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  65. Olá, Paulo. Bom dia. Gostaria de saber se você possui alguma informação sobre quantos milímetros tem a alavanca das guitarras japonesas dos anos 80. Pois minha situação é a seguinte, eu comprei uma Fender Japonesa 1986, porém o dono não tinha a alavanca, e eu testei algumas e não deu certo, até que descobri que as atuais são todas 6mm. Por isso te pergunto, quantos milímetros possui a alavanca das guitarras dos anos 80, pra eu poder procurar.
    Obrigado.
    Até mais.

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  66. Olá! O que você acha da Fender Jaguar Japonesa 1996. Achei uma por R$ 2.800,00. Vale?

    Abraço. Fica com Deus!

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  67. Ops! Esqueci a primeira interrogação, mas tá valendo. rs

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  68. Guew, nem de longe sou expert em Fender MIJ/CIJ, mas é fato confirmado que, exceto em linhas mais tops, a maioria dessas guitarras tem corpo de basswood. Fora isso, costumam ser excelentes guitarras. O fato de ser da década de 90 pode até contar contra, pois durante vários períodos eram feitas 100% fora do Japão.

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  69. Olá Paulo, boa tarde? Primeiramente parabéns pelo blog e obrigado pelas informações sobre as Fenders Japa. Bom kra encontrei uma Fender japonesa reedição de 57 muito parecida com a da foto, que de acordo com o serial C+6 dígitos foi fabricada entre 85 e 86, correto?? A guitarra é linda e o timbre dela é bem vintage, o que me agradou muito. Porém o que me surpreendeu foi ela estar com o set de captadores lace sensor e circuito de mid boost igual à strato do Eric Clapton. Você tem a informação de alguma guitarra desta época que já vinha com esses caps e circuito?? (Pois o trabalho é muito bem feito e a bateria possui um compartimento próprio com tampa, idêntica a strato do Clapton) Outra pergunta é como saber se a madeira é Alder ou basswood?? Desde já muito obrigado

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    1. Rafael, nunca tive e exceto se for uma 81 ou 82, não pretendo ter uma Fender MIJ. 90% delas eram de basswood, exceto algumas edições "históricas". Pode ser o caso da tua. É difícil saber qual é a madeira sem retirar o verniz e a tinta, mas se otróculo não estiver pintado, retire o braço e analise-o. Se a madeira for clara e lisa, é basswood. Marrom avermelhada, provável alder,
      O set de caps e o mid booster provavelmente foram colocado depois.

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  70. Paulo, estou interessado na compra de uma Fender Telecaster MIJ de 1995. Essa regra de 90% das que não possui serial JV serem de basswood tbm se aplica as telecaster's? abraço

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  71. Aqui está uma foto do troculo http://oi40.tinypic.com/5b5pw4.jpg

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    1. O link não funciona, Caio. A tele é MIJ ou CIJ?
      De qualquer maneira, a regra geral, independente do modelo é que as linhas comuns eram na grande maioria de basswood. Apenas algumas séries especiais tinham corpo de alder ou ash.

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    2. É MIJ amigo Paulo. Ela tem a ponte e tarraxas vintage, parecida com a American Vintage 70's. Acho que esse link vai funcionar. http://i39.tinypic.com/fxbjgn.jpg

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    3. Se for uma "Reissue" (http://homepage.ntlworld.com/john.blackman4/models.htm)
      72 ou qualquer outro modelo Reissue é provável que seja de alder.
      Reissue 72: http://homepage.ntlworld.com/john.blackman4/72.htm

      Obs: o link para esse site sobre Fender Japan tá no post

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    4. O link ainda não funciona - deixe pra lá...

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  72. Paulo, tudo bem? Você sabe me dizer se essa aqui é feita de alder? https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-frc3/1511068_690675590967353_690047032_n.jpg https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/t1/1538752_690675684300677_310782746_n.jpg

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    1. Apostaria que é basswood, mas não dá pra ter 100% de certeza.

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    2. Eu tava pra comprar, mas me broxou um pouco saber que é basswood. Pior que nem posso testar a guitarra pq sou de SP e o rapaz é do RS. O serial é U+6digitos made in japan, provavelmente uma ST62 http://fenderjapan.co.jp/st62.html

      Ele ta pedindo R$ 2.500,00. Pelo que vi vc falando não vale isso numa guitar de basswood né.

      Abraço

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    3. Se for de basswood mesmo, nem pensar - oor mais bonita que seja...

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  73. Parabéns pelo texto, só fiquei com uma dúvida. Você diz: "Com o dólar já competitivo, em 1985 a Fender autoriza outros fabricantes (ppte Coréia) a produzirem uma segunda linha, sempre denominada "Squier". Não seria 1995 e não 85?

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    1. !985. Antes disso apenas a Fujigen Japan fazia. Como a produção americana era nula ou ínfima em 1985, a demanda exigiu a contratação de outros fabricantes. Inicialmente a Moridaira tbém do japão mas em seguida, a Young Chang Akki Co de Seul passou a produzir as Squiers - essas ainda mais simples e provavelmente eram para mercados do terceiro mundo - Brasil incluído. Por isso que a partir de 1984/85, é difícil estabelecer a qualidade de uma Squier (exceto se tiver o MIJ escrito).
      Atualmente, só considero as séries especiais japonesas (Reissues) ou anteriores a 1984/1983 como "desejáveis".

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  74. Tenho uma sumburst 82 e uma vermelha 83. São em alder. A guitarra é simplesmente fantástica.

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  75. Tenho uma "made in japan", comprada de 3° mão e não consigo identificar o ano dela, por isso também não sei qual a madeira do corpo. Ela tem o seguinte número de série H000554. Se alguém puder me ajudar agradeço!!

    Valeu!!

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    1. No final do post tem o link para isso. O legal mesmo é ler antes de perguntar, ok?

      H + 6 dígitos: 1988-1989

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    2. Obrigado por responder.. li o post completo e cliquei nos links, mas não consegui a informação.. Valeu!!

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  76. Paulo, vi uma strato Squier com headstock modelo 70's e serial JV. O logo Squier era grande e o Fender pequeno, tinha um humbucker na ponte que segundo o dono é original de fábrica. Isso procede? Essas guitarras tem o corpo de alder como as Fender's JV? Forte abraço

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    1. Caio, o pessoal insiste em me perguntar se "tal" MIJ ou CIJ é de alder. No post, tá bem claro que é difícil saber. Geralmente as séries iniciais (a tua JV tá incluída) eram de alder e algumas séries especiais (modelos "vintage") também. De resto, é quase tudo basswood.

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  77. Cara, o maninho dos EUA quase chorou quando viu a guita made in japan porque na época ele não tinha visto as SX sst62 kkkkkkkk

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  78. comprei uma 1986... pelo que notei dos descascado a madeira nao é lisa, acredito que seja realmente alder, algumas vinham em alder de 84 a 87 , depois sim foram a maioria basswood, eu diria 95%, a guitarra é velha, relic natural, tbm tem 28 anos, ela esta modificada, pois a serie da minha é a de system II , e a trava deala acredito eu que quebrou e algum antigo dono trocou por uma padrao , a ponte segue original , é muito bora por sinal essa system II, os caps foram trocados por noiseless , a cavidade dos caps era de hsh (apesar de originalmente ela vir como hSS) e foi trocado para adaptar os 3 single coil um outro tone já que ela vinha com apenas 1 tone e 1 volume, a guitarra é simplesmente fantastica, o timbre dela é fenomenal, e essa ponte é maravilhosa, segura a afinação perfeitamente, paguei caro dei 2 mil + 1 meteoro nitrous , mais vaeu a pena e nem penso e desfazer dela, tenho outras guitars mais essa virou a principal, é pesada, otimo sustain

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    1. Parabéns! Independente de serem de alder ou basswood, as MIJ e algumas CIJ são MUITO bem feitas.

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    2. sim sim paulo!, eu vejo ela com 1 pedaço da historia da fender, já que ocorreu na epoca de transição da fabrica, essas guitars sao muito boas , valeu memso pelas inf que coletei aqui e sempre coleto no blog, tenho uma pergunta a fazer, a ponte da minha é a system II , ela esta em perfeito estado de funcionamento, mais caso de problema, nos saddles sera que da para substituir pelos saddles atuais das fenders?outra coisa, ela tem partes da ferragem enferrujada , ex o neckplate pela comparação que fiz em uma fender china que tneho aqui esse da japa é diferente ,o que eu poderia usar pra tirar o ferrugem?

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    3. Nunca tive contato com essa ponte, u-inversu - o ideal seria medir e comparar com as comuns.
      Para tirar ferrugem, eu utilizo lixas e limpador de contato em spray. Dependendo do grau de ferrugem, de lixa 400 a (e sempre finalizando com) 1200. O problema aí é que a ferrugem vem por baixo da cromagem e mesmo que retires a ferrugem, o metal pode ficar com aspecto irregular/malhado.

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  79. outra coisa o corpo é em 2 partes... e o jack da minha é na lateral

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  80. Paulo, gostaria que fizesse algum comentário sobre a guitarra Ibanez 1997 - archtop PM20 - Pat Metheney signature.obrigado (meu e-mail - luiz.synergia@gmail.com)

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  81. opa, Paulo posso te mandar um email com umas fotos de uma guita Made in Japan para você avaliar a autenticidade para mim? achei o seu artigo muito bom e esclarecedor, porém fiquei com dúvidas em relação à essa guitarra e você é o cara capaz de dar um veredito sobre ela.

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    1. O que eu sei sobre as Fender MIJ tá no post, André. Nunca tive uma.

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  82. Paulo May o que acha dessa fender japonesa:http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-562137837-fender-stratocaster-ri62-serial-jv-japan-1984-vintage-_JM#questionText é basswood ou alder?obg.

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  83. ou essa americana é bem melhor? http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-561592313-guitarra-fender-stratocaster-standard-us-americana-2009-_JM#questionText obg pelas dicas?

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  84. desculpe tantas perguntas!!! é que estou pensando em comprar uma fender...

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  85. Olá Paulo, ótima a sua pesquisa e ajudou muito a nós leigos no assunto.

    O que você me diz da Fender Serial E + 6 numerais ( a tal modelo Machine)?

    Forte abraço!

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    1. Obrigado.
      Repito a minha penúltima e mais frequente resposta nesse post, Christian:

      "Tudo o que eu sei sobre as Fender MIJ/CIJ tá no post. Nunca tive e não tenho interesse em ter uma." :)

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  86. Olá, Paulo. Seu texto foi excelente para me esclarecer algumas dúvidas sobre minha guitarra. Comprei recentemente uma Squier, serial E 638022, 84-87.... Segundo o vendedor, ela é de alder, mais dps do seu texto, creio que ele esteja enganado. Entretanto estou com duas dúvidas com relação a ela, que, talvez como pesquisador, vc possa me ajudar:
    1- Ela veio equipada com floyd rose, que foi modificada por uma schaller alemã. Entretanto até onde pesquise, as MIJ com floyd rose vinham com configuração de capadores HSS, e a minha é SSS original. Sabes informar se teve alguma série que veio nessa configuração?
    2- Já testei uma MIJ também com floyd rose, onde a ação era somente para frente, como em uma ponte tremolo normal. A minha tem tensão para frente e para trás, "flutuante", como deve ser. Pode existir alguma explicação para tal?

    PS: Vi a postagem sobre o Deka, Sou de tubarão, mais nunca soube que ele tocava em banda de rock... Parabéns!!!

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    1. És parente do Jânio Baschirotto? Quando tava aprendendo a tocar violão ele me deu umas dicas - isso há séculos atrás :)
      Olha Josemar, pra ser sincero, conheço muito pouco das MIJ/CIJ. O que sei é que nos anos 80 a fender/squier produziu, no japão, mas ppte na china e arredores, milhares de superstrats com ponte floyd rose e configuração HSS. Já vi fotos de stratos com floyd e SSS, mas eram provavelmente americanas. Entretanto, nem todas as séries foram devidamente registradas e catalogadas, portanto pode sim haver uma série com floyd (ou schaller, que sempre foi parceira de fender) e SSS. Nesse caso, é importante a confiança no vendedor e na história da guitarra.

      O que posso te afirmar é que mais de 90% das squier "orientais" não são/eram de alder e nem ash. Geralmente basswood ou poplar.
      Mas o importante é se tu estás gostando da guitarra ou não - se ela tem boa tocabilidade e timbre, esqueça o resto :)
      Abraço!

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    2. Jânio se não me engano é primo de meu pai....
      Sobre a madeira, acredito no que você falou... basswood! A ponte da minha foi trocada pela schaller, originalmente era a licenced que vem nas japonesas normais.... as tarrachas são fender, assim como componentes eletrônicos, segundo o Sasha, meu luthier.. Se me permitir, posso deixar um link com fotos dela.

      Muito obrigado pela atenção disponibilizada!!!

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    3. A gente que agradece, Josemar
      Podes enviar o link das fotos sim. Gostamos de ver guitarras :)

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    4. Olá seguem 3 dela:

      http://imagizer.imageshack.us/a/img540/4790/GCzu6C.jpg

      http://imagizer.imageshack.us/a/img661/4009/nIOVyT.jpg

      http://imagizer.imageshack.us/a/img673/9197/wadpcu.jpg

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    5. Josemar, muito legal essa guitarra! É uma MIM bem antiga, talvez até de 84. E talvez logo depois da troca do logo de Fender grande/Squier pequeno para o inverso. Pode até ser de alder mesmo...

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  87. O vendedor me informou como sendo 84.... meu luthier não soube informar a madeira pela junção do braço.... peguei ela essa semana. Mais acredito em eu come tario sobre o basswood. Tenho uma ideia pra fazer mais pra frente... um Up legal. Quero tirar todo o escudo original com eletrica dela, e achar um escudo legal e montar um set novo. Provavelmente caps do Sergio (mini humbuckers a la hot hails) e procurar pots legais e uma chave seletora boa. Assim fico com toda a parte original guardada (não tenho coragem de mexer em algo afim de tirar a originalidade. Meu luthier perguntou se queria pintar ela, ja que esta toda marcada. E apagar toda a historia do instrumento???) Sugere algo? Pots ou chave?

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    1. Acho que não deverias tirar nada que tá funcionando e muito menos mexer na pintura. O legal é que ela provavelmente tem 30 anos e deve refletir isso :)
      A questão dos captadores é bem pessoal e depende do que vais tocar com ela... Eu particularmente tô numa fase vintage e prefiro captadores single e de baixo ganho em stratos. Mas na ponte, já que ela tem esse tremolo, um dual blade Rosar ficaria interessante e mais versátil.Qual deles, não sei :)

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  88. É justamente por não querer mexer em nada a fim de tirar a originalidade dela (apesar da ponte ja ter sido modificada) que quero montar outro escudo. Gostei dos caps sergio rosar... tava vendo o twin vintage pra braço, o vintage hot para meio e o king mid (ou ate mesmo o twin vintage) para a ponte. Usar pots alpha 500k e procurar alguma chave seletora digna desse set... pintar ela?? Jamais!!!

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  89. Um cara me ofereceu uma Fender MIJ ST-62 TX Fabricada em 1996. De acordo com o catálogo da fender JP ela vem com texas special USA e o corpo é em alder. Dada as informações do catálogo seria confiável? Eu pergunto pois o cara mora a 6 horas de distância da minha casa. Seria muito triste chegar la e a guitarra ser uma porcaria.

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    1. Em teoria siom, mas seria tão confiável quanto o vendedor Paulo ja que ele (ou algum outro dono) pode ter mexido nas especs ao longo dos anos. Só vai saber 100% quando tiver a guitarra em mãos.

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  90. Acho que vale a pena a viagem sim. Mas tipo, 1996 seria um bom ano? Pelo que sei a fabricação sai das mãos da ibanez em 97, quando a qualidade cai bastante.

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  91. Olá, Paulo. Andei pesquisando e lendo muito sobre as stratos MIJ. Estou a procura de minha primeira strato. Tenho uma tele americana 80 e procuro uma guita de reserva pras gigs. Parabéns pelo blog e pela forma como você coloca história da Fender Japan. Fácil e simples de se entender. Com base no seu conhecimento teórico sobre MIJ, as fotos condizem com o anúncio? Trata-se de uma Fender MIJ reissue 57 ano 1993 de acordo com o dono. Essa época não seria das Squiers? Vou mandar uma fotos e o anúncio do vendedor, o cara tá pedindo 2,900 nela, vale a pena?

    "Guitarra Fender Stratocaster 57 Reissue Made in Japan.
    Com algumas marcas de uso, próprias de sua idade.
    Fabricada em 1993. Serial N07xxxx.
    As melhores Fender japonesas são dos anos 80 e início dos anos 90.
    Ponte com bloco grande. Tarraxas, saddles e headstock vintages.
    Corpo em Alder.
    Braço em Maple.
    Captadores cerâmicos.""

    https://drive.google.com/folderview?id=0B02gZB4Ee2osfjBwYTZXZ0NqYkQ5SVBZR3lKeW9zT3hhSlhLSFpCS2kxV0IzZDlpT2RGOGc&usp=sharing

    Desde já agradeço.

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    1. As reissue eram modelos superiores. Onde está o número de série?
      Aparentemente, quase tudo está de acordo, mas os captadores não deveriam ser cerâmicos - teriam que ser de alnico.
      Meu conhecimento sobre as MIJ e CIJ é limitado e uma vez quase comprei uma de basswood por engano...
      2.900 parece um preço razoável por uma reissue 57 MIJ em bom estado, mas tens que considerar a troca dos captadores e aí gastarás mais uns 350-600 reais. Também não deu pra ver se o bloco é de aço ou zinco. Tem que checar também o estado dos trastes e tensor (que deve ser de ajuste traseiro - não dá pra ver nas fotos).
      Nessa faixa de preço e com qualidade similar, há a linha Fender méxico "DeLuxe".
      E, finalmente, m por mais bonita e dentro das especificações que esteja uma guitarra, o que vale no final é o timbre dela. E isso só dá pra saber tocando pessoalmente.
      Boa sorte! :)

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    2. Esse cara mora no interior e estará em minha cidade na sexta-feira, disse que traria a guitarra pra eu testar. Até lá quero ter o máximo de info possível sobre a guita.
      Em muitos blogs, sites e fóruns gringos encontro muita coisa falando dos modelos dos anos 80. Final de 80 e começo dos 90 parece que foi uma era meio obscura quanto aos fabricantes japoneses e quanto a qualidade das guitarras.
      Curioso foi que, achei um catálogo da Fender japonesa da época, 93 em questão. Encontrei a guitarra do cara pela referência e cor ST 57 VWH (igual na foto da guitarra do vendedor). Ele disse que o corpo é alder, no catálogo diz ser em basswood.Essa é a questão. De qualquer forma me informarei mais sobre o produto (serial, ponte,trastes, caps) e posto o feedback aqui.
      Em relação ao que você disse no final, concordo. Independente de specs e beleza o que vale é o timbre o que pra mim é uma questão pessoal, conforto e usabilidade. No meu caso sou músico e o instrumento tem que aguentar a estrada. Curto guitarras com relic então o age worn tá de boa!

      Segue a foto e o site em que encontrei o catálogo das MIJ reissue 57 ano 93.

      https://drive.google.com/folderview?id=0B02gZB4Ee2oseURac2FYdW5NaGM&usp=sharing

      Site japonês

      http://brochures.yokochou.com/guitar-and-amp/fenderjapan/1993/jp_index.html

      Valeu, abraço

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    3. Se o catálogo for esse mesmo, Felipe, dá pra ver que não há guitarra amarela de alder, somente basswood. Pelas fotos que o cara te enviou, a madeira do tróculo tá meio avermelhada, parece alder, e o basswood é mais claro. Mas pode ser outra madeira qualquer, inclusive alder chinês (inferior), que tem a tonalidade do americano. A amarela inclusive é a versão mais "simples" do catálogo, fato que bate com captadores cerâmicos...
      Foi um bom trabalho de pesquisa e ele pode evitar que leves gato por lebre....

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  92. Este comentário foi removido pelo autor.

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  93. Olá Paulo,
    Excelente post. Parabéns pelo blog e pela forma como você coloca história da Fender.

    Possuo uma Fender Telecaster Serie E558136 - Ano 1984
    De acordo com a tua publicação é uma guitarra japonesa do período em que o Japão exportou para os EUA devido à valorização do Dóllar. Porém esta Telecaster possui o Headstock MADE IN USA grifado.
    Gostaria de saber se isso era comum neste período, ou se existiu alguma E series produzida nos EUA.
    Amadeira dela é bem áspera e o corpo com o verniz é um amarelado mais escuro, na foto a baixo. Gostaria de um palpite se possível

    Foto da própria:
    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=775695482491650&set=pb.100001536168103.-2207520000.1429114801.&type=3&theater


    http://brochures.yokochou.com/guitar-and-amp/fenderjapan/1993/jp_02.html


    Obs: A ponte dela possui 6 cavaletes independentes, um para cada corda, diferentemente do modelo na segunda foto, que possui 3 cavaletes, uma para cada par de cordas.
    Pergunto, esta guitarra é Japonesa ou americana? (se for possível fazer essa identificação)

    Obrigado

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    1. Cleiton , o conteúdo do link do facebook está indisponível e o outro link não aparece a foto. De qualquer maneira, o que eu sei sobre o assunto é limitado a esse post - até porque não tenho interesse pessoal nessas guitarras :)
      O único detalhe "estranho" aí é o "Made In USA"... Pode ser um braço de estoque dos EUA até uma falsificação ou partes de diferentes guitarras - é importante saber o histórico exato dela. Se for tudo verdadeiro e está escrito "Made In USA", ela é americana, não achas?

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    2. Paulo, Obrigado pela resposta.

      Dando uma pesquisada em sites estrangeiros achei uma afirmação de que a Série E é considerada um série perdida, devido ao período de transação de fábricas.
      Logo possuem Séries E americanas também.
      Pelo timbre acredito ser original

      Parabéns pelo Blog.
      Abraços

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    3. Obrigado, e parabéns pela strato USA :)

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  94. Quero saber se tem como alguem mandar o esquema eletrico de uma squier fender stratocaster HSS Floyd Rose 2 ! volume e ! tone Por-favor a minha ta muito zuada e ela e muito boa mas ta debilitada alguem me ajude

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    1. Lucas, não temos esse esquema, mas acredito que na pagina da Fender ou mesmo se você der uma procurada no Google por "Fender wiring HSS diagram" você vai encontrar com certeza.

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  95. Tenho uma fender MADE IN JAPAN Squier - numeração AO3+ 5 números. Este modelo também está entre os melhores modelos da FENDER???

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  96. Aliás o numeração AO + 5 números

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    1. A resposta está no texto. Se for de uma série especial, sim. Comum, talvez.
      85/86 já eram anos de transição.

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  97. olá, parabéns pelo ótimo post, nos ajuda muito a exigir mais na hora da compra.
    Gostaria de saber sobre a qualidade dos captadores, me parece tão elementar a qualidade, pois os elementos utilizados são comuns; plástico, imas e fio de cobre. Gostaria de saber o é determinante em um captador para ser melhor.
    Grato.

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  98. Olá, amigos! e essa guitarra aqui, o serial confere com o ano, mas não vi MIJ em lugar algum, será que essa guitarra é boa?
    http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-728090500-guitarra-fender-japonesa-1985-reliquia-vintage-_JM

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  99. Todas que eu vi têm o "Made in Japan" ou "Crafted in Japan". Esse link não é específico - vai para várias guitarras.

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  100. é só clicar em "ver produto finalizado" vai aparecer o anuncio da guitarra

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  101. tenho uma les Paul Deluxe 1976 e uma Fender japonesa.
    Como faço para descobrir o ano da Fender, pois a Gibson tem o Blue Book, já a Fender não sei.

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  102. Sir Paulo, por favor gostaria de saber quanto vale mais ou menos uma fender stratocaster série E 607759 japonesa em ótimo estado de conservação, muito bem guardada em um case. Agradeço desde já. Gilson

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  103. Amigo, surgiu uma oportunidade de pegar uma Fender Japan Photo Flame de 93 por 2500,00 a guita esta muito bem conservada. Porém não sei quais as madeiras, se vale a pena? pode me ajudar?

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  104. Alias, assim como todo seu blog, parabéns pela iniciativa! =D
    Então, me apareceu oportunidade de adquirir uma stratocaster mij, sunburst reedição de 57. Serial dela U057834, e foi trazida do Japão. Esses modelos, são "via de regra" em alder, ou são de basswood??? Grato!!

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  105. Olá, sou Valson e meus parabéns pelo blog. Os textos sempre são muito úteis e gosto muito da maneira como são escritos os textos. :)
    Eu gostaria de algumas informações mais especificas.
    Estou pensando em comprar uma Fender Stratocaster Mexicana Classic 70 de 2010. É um bom instrumento? Onde encontro um email de contato de vcs?
    Obrigado e abraços!

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    1. http://guitarra99.blogspot.com.br/2014/05/faq-003-orientacoes-para-perguntas.html

      e aqui também:
      http://guitarra99.blogspot.com.br/2014/09/ao-comprar-uma-fender.html

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  106. Esse artigo corrobora o que o Paulo comentou sobre a dificuldade de identificar o tipo de madeira das guitarras da década de 80, em esperia de 82 à 84.

    http://www.21frets.com/squier_jv/jv_quick_guide.htm

    Abraços

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    1. Obrigado, Aderson!
      Já coloquei o link no final do post :)

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    2. Legal Paulo! Fico feliz por ter conseguido colaborar com este excelente blog!!!
      Peço desculpa a todos pela grafia errada ("esperia" ao invés de "especial") do post que fiz, mas acho que todos conseguiram entender :)

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    3. Dá pra entender perfeitamente, Aderson :)
      Obrigado mais uma vez!

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  107. Olá, Paulo, mesmo sendo repetitivo tenho que falar: parabéns pelo blog. Uma vez conheci o Sylvio da Pride e ele mesmo falou que você é o cara que mais sabe de Fender no Brasil. rs
    Bem estou aqui para fazer uma pergunta sobre um assunto que não encontrei em lugar nenhum no blog (se passou despercebido, por favor, me desculpe): é sobre a divisão Custom Edition da Fender Japonesa.
    Eu já pesquisei muito na internet, usei inclusive o tradutor para o japonês na esperança de achar alguma informação a mais, mas percebo que todas as poucas que encontro são as mesmas que são reescritas pelos blogs e fóruns mundo afora: A Fender Japão teve, por um espaço de tempo, uma divisão feita com os seus melhores luthiers para fazer baixos e guitarras sob encomenda ou não dos clientes.
    Esses instrumentos são facilmente identificados por uma logo onde atrás do headstock onde se lê Fender Japan / Custom Edition ou então Fender Custom Made Extrad. Você sabe algo sobre isso? Se as madeiras eram mais selecionadas ou não, Se os instrumentos eram ou não melhores, enfim, qualquer informação a mais tá valendo.
    A propósito: sou baixista. rs

    Muito obrigado pelas valiosas informações e presteza com que você nos trata.
    Grande abraço!

    Márcio Alencar

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    1. A gente que agradece, Márcio :)
      Sobre esse assunto específico, por sorte na época desse post eu me lembro de ter lido em um grupo de discussão o comentário de um cara que morou no Japão por mais de 15 anos e pegou essa época (final dos 80 e boa parte dos 90) em que a Fujigen tinha uma espécie de "Custom Shop". Oficialmente não era uma custom shop nos termos da Fender USA, mas essa linha Custom "Extrad" era feita pelos melhores luthiers (segundo um catálogo da Fender Japan dos anos 90, esses luthiers eram o "Custom Edition Team”), com os melhores materiais (quase 100% americano, inclusive pots). Na falta de um livro específico sobre a Fender Japan, esse cara foi o que me pareceu mais bem informado. Segundo ele, "Extrad" significa "Extra Tradition", já que as guitarras eram cópias fieis das originais vintage.
      Ele inclusive falou com o próprio japonês encarregado de comprar as madeiras para a Fujigen na época e soube que ele viajava para os EUA e selecionava pessoalmente as melhores peças de ash que podia encontrar... Tudo bate aí, inclusive o fato de que essas guitarras eram vendidas principalmente no Japão (mercado interno).
      Esse “Custom Edition Team” não durou muito tempo, e acredito por conjectura, que foi devido ao sucesso paralelamente crescente e finalmente a solidificação da Fender Custom Shop americana.

      Finalizando, eu pessoalmente classificaria sim, qualquer fender japonesa da série Custom Edition/Extrad como uma "Fender Japan Custom Shop". Não é oficial, mas é como se fosse! :)

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  108. Excelente Post Paulo May, assim como todos os outros. Na década de 90 passou por mim uma Squier JV preta com o neckplate de 3 parafusos, impecável, comprei baratíssimo (não lembro o valor, mas era algo que eu tinha no bolso, naqueles tempos ter algo no bolso era coisa rara, sei lá acho que se fosse em dinheiro de hoje seria uns 50 ou 100 pila), em Balneário Camboriú de um vizinho Argentino que veraneava em BC. A guitarra ficava em BC guardada o ano todo, só era usada no verão. O Argentino já era um senhor de idade e não pretendia mais vir para BC, vendeu o apartamento e praticamente me deu essa guitarra. Não tinha nenhum risco, perfeita. Gostei da guitarra, era uma fender em termos de qualidade, mas mesmo assim no auge de minha ignorância vendi a guitarra por uma merreca. Nunca mais na vida tive a oportunidade de ver uma igual e sei que hoje é altamente colecionável. Hoje tenho uma Fender Japonesa de 1984 st62v que adoro, e uma Fender American Standard de 1986, arrisco em dizer que em termos de tocabilidade pelo shape do braço prefiro a japonesa, além do peso, ambas são em Alder, mas a japonesa é mais leve. Quanto ao timbre ambas são matadoras strato total. Mas mesmo assim não consigo deixar de lembrar daquela Squier que deixei escapar das minhas mãos.

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    1. Pena que não tenhas mais essa JV, meu velho - já é uma guitarra vintage/famosa relativamente rara... :) Mas as outras duas parecem boas.
      Concordo contigo - não tem coisa pior do que se arrepender mais tarde por ter vendido uma guitarra. Dor na alma :)

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  109. Exelente texto, tenho uma MIJ 1987, fiz uns upgrades, coloquei caps hot noissless, tarrachas gotoh c trava e em breve trocarei a ponte por uma gotoh 2 pivos, o som é maravilhoso, o braço encaixa perfeitamente na minha pegada, foi a melhor fender que ja toquei.

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    1. Cara, tudo que eu sei de Fender e Japão tá aqui. Nem sou muito fã delas, pra te falar a verdade. Sinto não poder ajudar... :(

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  110. Parabéns e obrigado pelo blog repleto de informações importantes! Gostaria de saber se é do se conhecimento que a Fender já tenha fabricado tarraxas tipo Gotoh com parafuso mas com o logotipo fender gravado. Segue abaixo a tarraxa da quel estou falando

    https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-707079681-tarraxa-p-guitarra-estilo-strato-serie-sgm-gotoh-_JM

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    1. Até onde eu sei, a Fender sempre usou tarraxas terceirizadas. Nunca fabricou "do zero" tarraxas. Obviamente os fabricantes colocavam/colocam o logo Fender. Não sei dessa Gotoh, mas é bem provável que seja isso.

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  111. Oi Paulo, sabe informar qual a madeira da Jaguar Reedição '62 Reissue - Crafted Japan com o número de série V + 6 dígitos? Fabricada em 1996.

    Têm um link dela no ML e o vendedor diz ser em Alder:

    https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-925759937-fender-jaguar-reedico-62-reissue-crafted-japan-trocas-_JM?flash=2c7fd8a2a34a8adcfe00f389c8393b480826fa5d&noIndex=true

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  112. Bela matéria Paulo ( alias como todas as matéria do blog ). Eu tenho um strato made in Japan ( creme com escudo madrepérola ). Vou verificar a numeração pra ver de que época ela é. grande abraço !

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  113. bom dia, preciso informações sobre uma guitarra, fender telecaster, fabricada no japão, crafted in japan?

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  114. Tenho uma Craftd Japan que comprei nova desde 1997 e outras guitarras também...essa Fende Strato sem dúvidas é minha melhor guitarra, diria que ela é um Trator das Guitarras, mas concordo com a maioria que os captadores não são de acordo com ela mas assim mesmo a diferença é muito minima, vale muito a pena!!

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  115. Venho agradecer esta postagem e as indicações de sites gringos que ela contém, pois foi por intermédio disso que comprei uma Squier JV CST-45 de 83. Apesar de não estar 100% original, elétrica, caps e ponte foram trocados, a ponte por outra JV de melhor qualidade. A guitarra é ótima e dá pau em muita Fender americana rsrsrsrsr, inclusive numa que eu tenho.

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  116. Bom dia.eu gostaria de uma informação se puder
    Eu tenho uma fender Japan SQ 85
    E os captadores foram trocados e gostaria de saber quais são os modelos dos usados nela ?para tentar achar e colocar novamente

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    1. Citando o texto: "Concluindo: as Fender Made in Japan, principalmentete do período entre 1982 (ou antes) e 1984 (identificáveis com o "Made in Japan" seguido por JV + 5 números), estão entre as melhores Fender de todos os tempos. Se conseguires uma dessas, teoricamente a única coisa que pode ser melhorada são os captadores (é de consenso geral que os captadores japoneses, mesmo das melhores guitarras, não eram superiores aos Fender americanos)"

      Assim, a única razão que vejo para justificar a procura por esses captadores seria pelo "valor histórico", pois atualmente com certeza existem muitos captadores bem melhores e com preços razoáveis.

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  117. Eu tenho uma fender made in japan 1993 com a marca fender grande e a marca squier pequena e ainda ela é Floyd rose. E eu queria saber se ela é inferior a uma strato americana???

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