Depois que descobrimos que a strato Fender/Roland CG-1 é uma excelente guitarra "Fender" (nem considerando o captador GK-1 embutido) e agora com quase 100% de certeza que corpo e braço são USA, muito provavelmente da linha da American Standard, me senti na obrigação de lembrar-lhes que ainda (set/2014) dá pra comprar uma GC-1 mais barato que uma Standard Mexicana.
Trocando os captadores e a ponte, uma GC-1 fica vários níveis acima de uma Standard MIM (Made In México).
Também sinto a obrigação de revisar aqui alguns fatos sobre a qualidade das guitarras Fender que, como sabemos, sempre flutuou ao longo dos anos a partir de 1968-70. É de consenso geral que a qualidade caiu muito entre 1972 e 1984, mas há vários períodos pós 1984 que não são muito dignos.
Seguem as dicas de guitarras que "parecem mas não são":
1 - FENDER MADE IN JAPAN:
O primeiro mito que tem que cair é o de que as Fender Made In Japan (MIJ) são excelentes. Até 1984, no máximo 85, tudo bem. Daí em diante, apenas as séries especiais (que não vinham para o Brasil) são boas. Mais de 90% das Fender MIJ e CIJ (Crafted In Japan) têm corpo de basswood e captadores bem genéricos. Novamente, pra evitar outra leva de perguntas, não dá pra saber se o corpo é basswood ou alder exceto retirando a tinta. Mas pela lógica e fatos, aposte no basswood.
Obs: Se quiser saber um pouco mais sobre a história da "Fender Japan" clique aqui
Em tempo: "Made In Japan": totalmente feita no Japão. "Crafted In Japan": feita em outro local (China, Coreia, etc.) e finalizada no Japão.
2 - FENDER USA 1983:
Estão entre as piores americanas de todos os tempos, principalmente as stratos com o tremolo freeflyte:
Stratocaster Fender de 1983
3 - FENDER USA (modelo standard, entre 1993-1998 aproximadamente):
Cavidade dos captadores do tipo piscinão (universal), captadores ruins. Fraca seleção de madeiras.
Corpo de uma stratocaster Fender de 1997
4 - FENDER SOUTHERN CROSS:
Entre 1993 e 1995, a Giannini fabricou, sob licença da própria Fender, cerca de 5.000 guitarras e baixos aqui no Brasil. A série recebeu o nome de "Southern Cross". Corpo de cedro, braço de marfim e hardware americano. O próprio Carlos Assale admite que as Southern Cross eram inferiores às americanas. Não dá pra ter um som clássico de strato ou tele com corpo de cedro e ponto final. Leia mais sobre isso nesse excelente post do Flávio Marcel.
Stratocaster Fender Southern Cross
5 - FENDER "AMERICAN TRADITIONAL" (1999-2001):
Essa série, produzida nos EUA (mas com peças mexicanas) entre 1999 e 2001 é a mais perigosa, principalmente em relação às stratos. A Fender não confirma (e nem nega), mas a maioria dos corpos era de Poplar. Captadores cerâmicos, hardware no limite da qualidade. Não era uma série de todo ruim, mas também não era boa e aqui no Brasil uma strato american traditional é facilmente confundida com uma american standard. Se for comprar, o preço deve ser pelo menos 30-50% mais barato que uma american standard de 2001 em diante. Atenção para o decalque "American Traditional" posicionado onde normalmente está o "Original Contour Body":
Stratocaster Fender American Traditional.
6 - FENDER "CALIFORNIA":
A série "California", produzida apenas em 1997 e 1998 pode ser identificada pelo mesmo princípio da American Traditional: decalque "California Series" onde deveria estar o "Original Contour Body". O número de série obrigatoriamente contém o prefixo "AMXN" (American/Mexican/1990s) na parte posterior do headstock. Basicamente eram guitarras feitas nos EUA mas pintadas no México. O corpo tinha duas ou três peças de alder e o resto era quase no padrão de uma American Standard (criado em 1986, a Fender não utilizou - geralmente - o termo "American Standard" entre 2001 e 2007, apenas o "American"). Cavidades HSS. Boas guitarras. A série California é a única desse post cuja má reputação é desmerecida e nem deveria estar na lista :)
7 - FENDER STANDARD MIM:
Toda a série "standard" feita no México é inferior. Madeiras, hardware, tudo de qualidade inferior quando comparada a qualquer série americana. Algumas séries mexicanas são muito boas, como as "Classic", Tele Baja, etc. Idem para as séries "Modern Player" feitas no oriente, geralmente Coréia.
Evitem perguntas sobre as MIM ou Squier, por favor. Somente a série standard é inferior (não necessariamente ruim, ok?)
PS: Obviamente refiro-me de forma genérica aos modelos citados. Há MIM standards muito boas e conheço gente que não vende sua Southern Cross por nada. Esse post é para dar uma orientação geral pra quem está querendo comprar uma Fender usada e não tem muito conhecimento técnico.
Caro Paulo, concordo com as colocações, a minha "datação" talvez seja um pouquinho diferente da sua, hehe, também não diria que a captação delta tone das ams seja ruim, sem personalidade talvez, mas acho aceitável para o padrão da guitarra. As traditional realmente não dá para recomendar, existia uma outra série chamada "california" que as vezes é confundida com a traditional que costuma ser um pouco melhor. SC nunca vi uma boa, acho um mico. MIM realmente mereceria uma pesquisa, tem de tudo ali. Abç !
ResponderExcluirEu não coloquei a California porque considero essa série boa, mas me lembraste que é importante constar no post, já que geralmente é confundida com a Traditional. Já acrescentei. Obrigado pelo toque :)
ExcluirExiste alguma squier que realmente vale a pena? Tem alguma jaguar ou jazzmaster que vc recomenda? ( quero muito uma jazzmaster mas não tenho muito a investir, por um acaso vc pode me indicar alguma?) vlwzao
ExcluirSquier é uma loteria - tem que testar pessoalmente para escolher uma boa.
ExcluirAs outras duas não me atraem, então não tenho conhecimento suficiente para uma resposta.
Paulo. Tenho uma Highway one poderia me dizer se é uma guitarra boa, troquei os capaz coloquei recado custon
ExcluirExcelente post! Daqueles pra guardar na agenda e consultar de vez em quando, pra não cair em roubadas... abraço!
ResponderExcluirObrigado Cícero :)
ExcluirFala Paulo, post muito bacana.
ResponderExcluirPois é, falar sobre Fender é sempre um desafio, sempre tem alguma exceção à regra. O Mateus Starling, creio eu, usa uma "Fender Strato Contemporany", daquelas com o headstock preto. Dizem que ela é horrível, mas na mão dele fica muito bacana.
Um amigo tem uma Fender Strato Califórnia de 1997. Ele não é muito vintage e meteu um trio de "Hot Cobalt" e a guitarra ficou um touro.
Mas o que eu vejo muito por aí é o preço muito alto dessas guitarras usadas. Lógico que tem o cara que quer pegar o besta. Mas esses caras elevam muito o real preço do instrumento.
Também é complicado, pois o cara que compra uma MIM na loja e quando vai vender, não quer perder (ou até quer ganhar) dinheiro.
Quem não comprou um Fender só pra ficar olhando pro headstock?
Muita gente, inclusive eu, compra ou já comprou gato por lebre.
Sem querer fazer muita propaganda, utilizei um pouco do conhecimento adquirido aqui e fiz um post no meu blog, espero que goste.
abraço,
Arthur
heroisdas6cordas.blogspot.com
Fique à vontade, Arthur - o teu blog é de alto nível.
ExcluirAcrescentei um adendo sobre a série California. :)
Olá, Paulo. Post muito elucidativo. Quanto à sua afirmação sobre as California, vc diz que obrigatoriamente o número de série deve começar com "AMXN". Isso me preocupa. tenho uma fender escrito "Corona california" no neckplate, e tb já vi várias com apenas "N" e depois uma sequência de 7 números no serial number. De acordo com o site "guitardaterproject" parece estar tudo ok...
ExcluirPutz, anos atrás eu quase comprei uma dessas American Traditional, mas na hora que toquei não veio o som.
ResponderExcluirBelo post!
Eu comprei um baixo desses, Fabrício! KKK
ExcluirMas é bem legal - corpo de alder e foi só trocar os captadores - pqp - cerâmicos :)
Aliás, cai duas vezes, porque em 2006 (antes de aprender o básico) comprei uma strato American Standard de 1997 - quando tirei o escudo em 2008 e vi aquele piscinão pensei: dancei de novo! :)
O que dizer das MIM Deluxe? São boas guitarras? O q a denominação "Deluxe" acrescenta em termos de fabricação? Algum conhecedor tem mais infos?
ResponderExcluirPaulo, você ou o Oscar já ouviram falar da série deluxe do mexico? Eu tenho uma bigblock stratocaster, que foi feita um pouco fora do convencional, mas ja modifiquei toda ela, só sobraram as madeiras ela custou na época 800 euros( morava fora), sei que não é papel de vocês, mas se tivesse que vendê-la com a configuração original quanto em média seria um preço justo? Não tenho a menor noção, pois ela é uma serie única e diferente das stratos convencionais e já fora de linha, não sei se isso a valoriza ou desvaloriza, ela tem um review muito positivo em todos os lugares que vi. Se voces puderem me ajudar pelo menos a ter uma idéia agradeceria. Obrigado.
ResponderExcluirComo eu disse no post, somente as mexicanas standard. As demais séries são melhores e variam em qualidade.
ResponderExcluirValeu pelo post Paulo, muita informação valiosa... Abraço!!
ResponderExcluirObrigado, Marcos :)
ExcluirOlá Paulo,
ResponderExcluirPermita-me gentilmente discordar no que se refere às fender MIJ. No quesito "construção", são excelentes guitarras, concorda? Tirando o fato da maioria ser basswood e a captação cerâmica, acho que os encaixes e hardware continuam comparáveis ao de uma fender american.
Tenho uma tele TL71 em alder que não troco por nada. A captação original é de fato fraca, no entanto considero que captação é algo extremamente pessoal e qualquer guitarra que compro, já admito que terei que trocar os caps. A minha ainda veio com tarraxas Gotoh, ponte ferrosa fender PAT.
Gostaria de entender melhor sua opinião sobre as japonesas.
Abs.
Acho importante todos colocarem suas opiniões, Rodrigo. Podes discordar à vontade :)
ExcluirEm termos de construção, encaixes, TODAS as japonesas que vi são excelentes. Minha bronca - pessoal - é com os corpos de basswood. Coloquei as MIJ no post não porque são ruins, mas é que vejo gente vendendo essas guitarras com preço lá em cima, como se fossem todas no padrão 82-84.
Então estamos totalmente de acordo com as opiniões! Já tive um Jazz Bass CIJ numa época em que eu nem sabia o que era madeira do corpo. Também nao sou fã de basswood.
ExcluirObrigado pelo Post. Abs!
Òtimo post!! muito esclarecedor. Tem informações sobre as American Vintage ? Vlw
ResponderExcluirRicardo, as American Vintage são via de regra excelentes!! Arrisco dizer que são as mais próximas de uma Custom Shop na linha de produção Fender (Junto com a Eric Johnson) dado o cuidado e capricho com todos os detalhes. Eu tenho 2 e já tive outras 3 e todas eram muito boas! :-)
ExcluirAcabei de comprar uma Standard 2013, mas qual a melhor safra das Standards? 2013 é uma boa safra? Pra mim ela é perfeita, mas nunca tive outras rsrs
ResponderExcluirExcelente post! Muito legal.
ResponderExcluirEu, por um lado, gosto sim do infame "swimming pool route" das Fender 1990. Foi feito para flexibilidade e para baratear. Porém, massa e timbre não são lineares, e a própria cavidade deixa a guitarra ligeiramente mais leve e confortável (ninguém fala mal do processo chambered da Gibson) e por que não "acústica"?
Um comentário importante é que a Fender nos anos 1990 a 1993 fizeram muitos corpos de POPLAR, pois havia reivindicação ambiental quanto ao corte do Alder.
Pra contribuir, os dizeres no headstock é o Contour Body, que são do Comfort Contour Body design, nada mais do que o afinamento da parte de trás para a barriga (belly rout) e na lateral superior para o braço (arm rest rout).
Eu acredito que há formas "compensatórias" para pegar um timbre melhor na guitarra, um trem block de brass ou stainless steel, carrinhos (saddles) melhores, fiação custom.
Por falar em carrinhos (saddles) melhores, a minha veio com os saddles vintage, e comprei os de blocos (Deluxe) pra instalar por serem ao meu ver MUITO mais bonitos...há diferença no timbre dos dois?
ExcluirSe você for pensar em termos de ressonância, sim. Se a diferença é perceptível? Não sei.
ExcluirPelo que você falou da sua Standard 2013, se é uma boa safra, todos os lugares onde leio dizem que sim. As Fender a partir de 2006 aumentaram seus parâmetros de QC (Quality Control) e têm feito o que alguns dizem ser as melhores guitarras em muitas décadas.
Quanto aos bent saddles (originais das standards novas) alguns dizem também sobre desconforto ao fazer o palm mute, o que poderia ser uma razão para trocar.
A razão para os saddles serem de grande valia para o timbre é que este é um dos pontos de contato da corda, assim como o nut, que distribuem então a vibração. Importa então sua composição e massa.
Dos saddles premium, normalmente os mais ressonantes são de brass e depois de stainless steel.
Aqui em Fortaleza não dá pra achar as Roland. Conversei com um lojista que vende Roland e ele disse que sairia caro trazer só uma, tanto pela quantidade, como pelo ICMS. Desisti e comprei um corpo do Vitor Tavares - MIM de uma Kenny Wayne Shepherd (3 peças de alder), taquei um braço de marfim de uma tagima antiga e to esperando voltar do luthier com trastes novos.
ResponderExcluirAmerican Traditional foi a que mudou de nomenclatura e virou American Standard. As Fender de hoje são bem melhores que as do passado mesmo, até certa altura. E a Custom Shop hoje fabrica guitarras melhores que a Fender jamais fabricou em qualquer momento da história. Só não concordo com a maneira como foi tratada as Fender Japan, que são guitarras bem feitas, mesmo hoje em dia, ainda são feitas pela FujiGen Gakki que tem uma das melhores plantas do Japão, possuem uma vibe vintage muito honesta, são superiores a falsas americanas por aí, como as American Special e, pelo que já ouvi centenas de vezes, o único problema é a captação que é realmente muito fraca. Outra linha underrated são as artist do Robert Cray, feitas no México mas bem consideradas, e, principalmente, as antigas Fender Highway One do ano de 2007.
ResponderExcluirUma vez passando por uns forums veio a pergunta: Qual a diferença de uma Fender Mexico e uma Fender American?
ExcluirEu gostei mesmo foi da resposta: a Fender Mexico é feita por mexicanos. A Fender American é feita por mexicanos com green card.
Eu penso na planta, tanto em Corona quanto em Baja: seleciona madeira, corta madeira, seca madeira, cola madeira, aplaina madeira, pinta madeira. Hoje em dia não existe muito "craftsmanship". Se quer isso não é da Fender que você recebe. Existe máquina, ajuste de máquina e controle de qualidade.
Ok, seleção de madeira conta... Claro. Mas não sei bem se é só isso que faz a guitarra.
Muitas vezes quando alguém me diz essa guitarra é boa, essa não, tem uma dose de superstição e xamanismo... Como se tivesse ali o Jimi Hendrix no final da linha de produção benzendo a guitarra que vai ser boa.
O que faz uma Robert Cray ser boa enquanto a Mexico é inferior? Falando de madeira.
Concordo, Rodrigo. Há excelentes guitarras made in japan e algumas séries são feitas só lá, como a do Richie Kotzen. Eu até ia mexer no texto pra especificar aquelas "genéricas" pra exportação, made ou ppte crafted. Houve um período à partir de 1987 que a coisa meio que desandou. Meu foco é na supervalorização dessas. Eu compraria uma reissue MIJ feliz... :)
ExcluirE as Highway One também - subestimadas.
ExcluirEu já conhecia essa anedota também e ouvi do povo do cifraclub lá por 2007/2008. As Fender em suma não são handcrafted e hispânicos sem qualificação são muitos no sudoeste americano. É mão-de-obra barata e farta pra trabalhos braçais simples como operar botões. Mas não é do interesse da Fender quebrar sua hierarquia de preço-qualidade. Não faz nenhum sentido uma linha mais barata ser melhor ou igual a uma mais cara competindo dentro do mesmo mercado. O diferencial fica por conta da matéria prima usada, componentes e rigor no craftsmanship e controle de qualidade. Mas podem existir exceções não-deliberadas. As Robert Cray são muito bem cotadas em todos os reviews que eu leio, pela boa construção, 3 peças no corpo e totalmente "usável" em stock, por causa da captação e as peças de qualidade as mesmas que você encontra em modelos MIA. Americano não tem o hábito de comprar pensando em upgrade. Um outro exemplo são as Squier Classic Vibe. Alguns exemplares você vê com braço quartersawn e flamed maple. Talvez por não serem feitas em plantas da Fender. As únicas com braço em corte radial nas séries comuns são as Eric Johnson, que custam 6 vezes mais.
ExcluirAs Higway One a que me referia, Paulo, são especificamente as de 2007. Não sei o que existe nelas. Já li que o diferencial são os captadores. Se você pesquisar verá que existe um culto por trás da produção desse ano. Uma HW1 que experimentei não achei nada demais e só me lembro da pintura porca. Mas isso não serve de parâmetro porque foi na Teodoro, com vendedor gritando e carro passando.
Já vou ficar de olho numa HW1 de 2007 :)
ExcluirE por falar em Robert Cray, encomendei um corpo de strato hardtail na KNE. Tenho uma de marupá que soa como híbrida de strato/tele. Vamos ver como ficará :)
Rodrigo, eu acho que está certíssimo, porém, como se desconstrói um mito? Tom não é muito exato, nunca vi ninguém sair medindo com um instrumento a frequência em Hz ou o decaimento logarítmico de uma nota ao escolher o instrumento.
ExcluirEu digo isso pensando: exige você ser "macho" de admitir que o PAF de 5 mil dólares soa mal, pois o processo da época era muito mais irregular. Isso faz dele especial também.
Quanto às Fender Asia, um bom exemplo é a Telecaster FMT, da Indonésia. Set neck, hardware, coil tap, Seymour Duncans, material de primeiríssima, logo padrão Deluxe. Soa mal? Sinceramente nunca toquei em uma. Quem tem gosta muito. Preço de uma Mexican.
Ainda assim, eu mesmo prefiro comprar uma american. Não tenho explicação e confesso.
Lendo alguns demais comentários de que algumas Fender Mexico são de plywood (as squier eram mesmo) e que chegam a usar seis peças para fazer uma guitarra, só me convenço um pouco mais a gastar mil dólares em um build mesmo. Escolho eu a madeira, faço tudo o que sei fazer e deixo o resto na mão mágica do meu luthier.
Deu muito certo com minha tele bocote(body)/flamed maple(neck). É a guitarra que quem vem em casa fica feliz de tocar.
Ah, reconhecendo bem agora essas FMT... Acho que também devem ser feitas pela Cort. A Fender tinha acordo com a Cort, que fabricava Squier e também uma linha coreana feita em swamp ash e um maple meio birdseye meio burl, algo bem bonito.
ExcluirEntão somos 3... ou 4, porque o Oscar também pensa da mesma maneira. Embora às vezes eu pareça obcecado por madeiras, realmente o que mais me faz valorizar - respeitar, na verdade - uma guitarra é a construção. Alinhamentos perfeitos, encaixes exatos, trastes colocados com esmero, acabamento... Pensando nos posts antigos daqui, sobre as tunagens de guitarras chinesas baratas... Acho que o único aspecto positivo foi o aprendizado. Uma guitarra "barata" quase sempre será essencialmente uma guitarra barata, por mais que tentemos acrescentar hardware bom.
ExcluirEu sou pirado por braços em roasted maple, principalmente porque tenho muita muita vontade de ter uma guitarra com birdseye mas não estou nada a fim de ficar com um berimbau daqui uns anos. Eu tenho muita segurança que vocês sabem disso, mas não custa lembrar que grandes fabricantes que usam birdseye ou outro maple figurado dão garantia apenas de 6 meses para esse tipo de neck.
ExcluirA Jamerson é a vendedora dos Musikraft, unânime na internet as melhor Fender Lic. Só é ruim mesmo entrar no bid ali, porque chega num preço bem salgado pra um replacement (400 a 500 dólares, que trazendo pro Brasil vira quase 2 mil reais).
Eu fucei bastante e encontrei a canadense Coaltone. Eu vi uma leva sair "voando" no ebay, mas não encontrei um abastecimento constante. Bem, a musikraft é um pouco assim também. Aparece e some. A furação dos necks deles têm até ferrolhos com molas para encaixe body-neck mais preciso. 189 CAD, dá aí uns 450 reais.
Quanto a uma tele soar como tele... Tem que ter o twang, com certeza, se coil tap faz isso, sei lá.
Das minhas 5 guitarras que eu mantenho, considero 3 excepcionais, não nessa ordem:
1 - Jackson Custom Shop 1987 San Dimas: O captador é passivo com circuito ativo JE1200 mid boost, tremolo Kahler, e aquela escala de rosewood grossa da Jackson USA. Não sei qual dessas coisas faz ela excepcional, mas é plugar que é de matar.
2- Fender American Deluxe(body 2000)/Standard(neck 1996): essa subiu pra número 1 recentemente, depois que instalei um circuito tone bleed com capacitor PIO russo e um set de captadores Van Zandt Vintage Plus.
3 - Minha tele Bocote(body)/Flame Maple (neck): Duncan Hot Stack ponte e Rio Grande Vintage Tallboy neck. A madeira não é usual, foi um build difícil, mas eu lanço o desafio nessa guitarra. Traga sua tele pra "brigar" com a minha. Também não sei que raio que fiz nela que ficou tão bom.
Mas, como sempre acontece com a minha número 1 (estas todas já foram 1 recentemente), eu toco alguma coisa que até arrepia na beleza do som (majoritariamente limpo, inclusive na Jackson).
Contei toda essa história para perguntar ou até provocar um pouco: e o circuito/harness? A guitarra é ELÉTRICA, não parece estranho "esquecermos" ou deixar de lado essa parte? É um mundo à parte, existem réplicas de circuitos matadores, capacitores NOS absurdos que prometem ser cópias fiéis de guitarras do Jeff Beck, Eric Johnson e SRV, circuitos esses que a Fender não replica em suas artist series.
Qual a opinião sobre o assunto?
Eu não deixo de lado não... :) Embora eu nunca tenha usado na vida os controles de volume e tonalidade de qualquer guitarra, a importância deles - e dos capacitores - é muito relevante para o timbre final.
ExcluirAh, claro. Até tinha um experimento desses quaisquer feito por um pessoal de universidade, acho que do Paraná, que dizia que o impacto sobre o timbre independe do tipo de madeira utilizado. Eu nem dei bola porque a metodologia era muito duvidosa e usavam um tipo de editor de audio bem vagabundo. O EJ pelo que lembro chegou a usar um sistema de master tone com tone inativo, nessa linha signature o circuito é default. O que a Fender faz é justo, ainda mais com figuras carimbadas como Murray, Blackmore ou Clapton. Acredito que seja um negócio dispendioso implementar o tipo de particularidade que ela implementa na linha signature de endorsers de pouco apelo, como EJ, que o público comum pouco liga e ainda mais em guitarras de produção em massa. Eric Clapton é o oposto disso, normal a homenagem em forma de réplica do que ele usa, com o mesmo circuito mid boost e tone tbx. Mas por tudo que já ouvi, não é a construção em 2 peças, braço quartersawn ou headstock rebaixado a la Suhr, mas os captadores da EJ é que são a parte mais interessantes do projeto, mesmo sofrendo com zumbido de 60 ciclos, poderia vir equipado com um sistema de filtro tipo os da Silo. Vejo muita gente fazer essa mod, sob pena de perder muito da característica do captador. É o tipo de coisa que às vezes odeio e às vezes gosto na Silo, é uma strato que não soa strato.
ExcluirEu nunca compro guitarra pensando em mods, capacitores absurdos e circuitos matadores. É o tipo de coisa que infelizmente eu não consigo me importar. As guitarras deveriam ser como a Axis, um pot de volume e um som bem na cara. Tenho 4 e 1 de enfeite, e em apenas uma delas mandei trocar a captação. Mods era algo que via os luthiers do fórum cifraclub recomendando pros iniciantes e que me dava nos nervos. Por que não pensar em todo o dinheiro gasto com projetos de upgrade e economizar pra algo melhor? É a cultura do Epiphone com burstbucker é igual a Gibson.
Não sei o que é "ferrolho de mola". É o mesmo threaded inserts (não sei o termo em português pra isso)? Se for isso, já tive vontade de mandar instalar nas minhas guitas, mas acredito que os benefícios sejam muito poucos e tenho medo de ver os luthiéguas da minha região rachar o braço da guitarra tentando instalar.
O Suhr dá garantia de 3 meses pra maple figurado. E lifetime pra maple roasted de qualquer espécie. Ele é um cara bacana, muito honesto e posta no gearpage com a conta Husky. Tem um tópico onde ele fala de todo o processo e defende o uso da carbonização com bons resultados não só nas características físicas e estabilidade da madeira mas em benefícios sonoros. Ele inclusive chegou a construir uma guitarra com braço roasted sem tensor, molhou, esperou os resultados pra ver e a madeira não deformou 1mm sequer. Vou procurar esse tópico agora, bem interessante.
E quanto ao Jamerson, o cara é um dos próprios sócios da MK. Esses bids não terminam em 500/600 não. Não que eu tenha visto. O pessoal do rigtalk pega muito esses projetos de Charvel pra fazer aquelas réplicas que a MusicZoo vende pelo olho da cara. No próprio site da MK às vezes pintam umas roaste/semi-roasted em stock pra venda e nem chegam perto disso tudo.
Eu tenho o mal habito de traduzir coisas, já fui professor por uns anos e fico na duvida se sabem do que eu to falando... Dos musikraft figurados eu acompanhei os very figured pra tele, que é minha pira no momento.
ExcluirPra mim até 220, 230 USD é justo. Mais que isso eu penso muito. Não sei como vcs trazem, mas comigo esse tipo de gear eh DHL. Nao consigo ficar 3 meses esperando a boa vontade da receita federal.
Muito legal saber mais sobre esse processo de torrificação com o próprio John Suhr. Entendi mal ou ele fez isso com o mogno/ash/alder também?
ExcluirDo ponto de vista físico/químico a maioria das madeiras fica mais dura e seca com o passar dos anos e me parece que esse processo antecipa um pouco o que ocorre naturalmente. Interessante. E a aparência final é muito bonita, pelas fotos que vi..
Por priority mail é tranquilo, as encomendas menores que compro recebo em menos de um mês. Pra mim não rola pagar por esses courier porque é mais caro e certeza de ser taxado.
ExcluirPaulo, nem lembro direito, mas acho que sim. Tanto o Suhr como a Charvel oferecem opção de corpo carbonizado. Essa Charvel é feita em ash carbonizado (o maple do braço também é carbonizado): http://i.imgur.com/F1DsK6m.jpg
Na ponta do horn menor dá pra ver até uma espécie de queimadura de cigarro. Provável impureza que se desintegrou no processo.
Eu não acho que seja o mesmo que antecipar o que ocorre naturalmente com o maple porque o processo de torrificação não visa somente retirar a umidade interna da madeira, mas tornar ela menos suscetível aos fatores externos de umidade e variação de temperatura, além, é claro, de torná-la menos densa e mais ressonante. Acho que não é só marketing, não. O maple comum é muito instável, e mesmo seco ele pode sofrer com a umidade do ambiente. Eu lembro do luthier Fabio Seiji contando uma vez que encomendou umas peças pra fazer um trabalho, não sei se braço pronto, longarina ou o quê, e depois de um tempo no clima do Brasil o maple que ele comprou entortou feito arame. Eu não sei como tem fabricante nacional que faz braço com pau-marfim, que é muito pior, ainda mais pra vender num país que tem umidade e clima de tudo que é tipo. O cara sai do litoral sul, leva a guitarra dele pra tocar em Brasília, a madeira deforma, encolhe e os trastes ficam saindo pra fora da escala cortando os dedos. Já pensou que beleza?
O luthier Ken Parker disse que o maple é duro e resistente, mas sua "rigidez" deixa a desejar. Segundo ele, a maioria dos braços de maple é instável.
ExcluirAqui no sul, onde a umidade do ar flutua de forma absurda, dá pra perceber nitidamente esse fenômeno.
E essa Charvel tá muito bonita... :)
eu comprei uma tele mexicana. Uma coisa que eu observava é se tinha emendas aparentes. Fiz isto pois um conhecido de uma lista de discussão, que fez estagio em uma fabrica do México disse que se na série Standard, se não aparece nenhuma emenda é porque a guitarra é um sanduíche de ripas de alder com um top ou pintura disfarçando, e nas que aparecem as emendas é porque eles querem mostrar que vc tem 3 ou as vezes apenas 2 pedaços muito bons de alder na guitarra. No meu caso eu comprei uma sunburst que na frente e nas costas vc pode ver que são 3 pedaços, na mesma loja tinha outras sunburst que não apareciam emendas. Os hardwares realmente são tem qualidade abaixo das Americans, porém os American Standard também não são tão melhores assim, que vc não vá querer mudar algo.
ResponderExcluirBem observado Marco, Sunburst SEM EMENDA somente em poucas Custom Shop e olha lá. Se não enxergar nenhuma emenda pode ter certeza que tem uma folha de Alder cobrindo um paliteiro ou ainda alguma madeira com coloração muito diferente. Isso é quase (vejam bem "quase") uma regra.
ExcluirIsso tudo não significa que se vc comprar uma guitarra MEX com cor sólida ou sem emendas ela seja horrível por padrão. Mesmo um corpo com várias emendas pode sim soar muito bem assim como um corpo de 2 peças soar mal. Por isso é legal sempre que possível tocar a guitarra e deixar os ouvidos decidirem :-)
A Musikraft oferece corpos de 1 peça a menos de 300 dólares. E isso nem é garantia, é só probabilidade, que vá soar bem ou melhor que uma de muitas peças. Minha MM tem pelo menos 4 emendas pelo que contei e soa melhor que todas as Fender que já toquei, porque existe um casamento de vários fatores pra fazer o todo ser bem sucedido. Eu lembro de uma história envolvendo o Steve Vai que entrou numa loja de instrumentos procurando o som de strato perfeito e o achou numa Fender Standard, por incrível que pareça.
ExcluirO grande luthier Joe Glaser já disse que em se tratando de guitarra, usar os melhores componentes não necessariamente garante um produto final melhor. :)
ExcluirPois é, eu comprei o corpo mexicano da Kenny Wayne Shepherd, na frente, se olhar de lado, dá pra ver claramente as 2 emendas, como se a pintura fosse muito fina, ou se quisessem mostrar as emendas, porque atrás a pintura é totalmente lisa. Dá pra ver as emendas por trás, mas olhando de lado não tem 'descontinuidade' da luz como tem na frente, se é que dá pra entender o que estou querendo dizer.
ResponderExcluirÓtimo post!
ResponderExcluirSó uma dúvida: quando vc fala das Modern Player, vc quis dizer que, assim como as MIM, são linhas inferiores as American Standads (e tem de ser, já que são bem mais baratas) mas que mesmo assim possuem instrumentos de qualidade?
exato
ExcluirQue bom ver um post novo, grato! Aproveitando, te pergunto se já ouviu da lenda urbana de que a melhor safra das mexicanas (standard) seria meados dos anos 90. Já ouvi de, digamos, luthiers, e muitos anúncios pela internet. E podem haver guitarras mexicanas do mesmo ano, mas com raios de escala bem diferentes e tarrachas estilo vintage e outras como as atuais. Outra série lançada foi a Silver, fabricada no Japão e dirigida à Oceania. Não sei até que ano a Fender produziu somente "Standards" no Mexico ou se haviam outras linhas diferenciadas desde sempre... Bons Riffs a todos.
ResponderExcluirTom, dependendo da época e por razões técnicas, financeiras, etc., quase todas as guitarras tem flutuações de qualidade - mesmo as linhas top, como as custom shop. Difícil é identificar as nuances :)
ExcluirEngraçado.
ResponderExcluirEstava fuçando por ai e encontrei um Rig Rundown do Jimmy Herring e a telecaster dele é uma dessa MIJ de 87/88 com o corpo de Basswood.
Ele mesmo fala que trocou toda parte elétrica e hardware da guitarra porque era tudo muito ruim. Ele dá uma reclamada do corpo, e percebe-se que ele gosta só do braço. Mas no geral, a guitarra, depois das reformas ficou até boa.
Para os interessados: https://www.youtube.com/watch?v=WkoPZY_fD0c
abraço!
Exemplo de guitarra em Basswood: Peavey Wolfgang. Por que????
ExcluirResposta rápida, por que mister EVH disse que gosta de Basswood ! :-) Todas as Wolfgang modernas (incluindo as Peavey e as Novas EVH) são de Basswood com top de maple, combinação que é também a "preferida" de John Suhr pra guitarras modernas. Eu particulamente nunca testei a fundo, mas se o EVH e o próprio Suhr gostam eu não vou dizer nada! :-)
Excluir"Exemplo de guitarra em Basswood: Peavey Wolfgang. Por que????"
ExcluirPelo tipo de guitarra que é: voltada pra timbres high-gain, basswood é tido como madeira grave, traz menos "volubilidade" a fraseados rápidos, quer dizer, não embola as notas e dá mais ataque, perfeito para captadores de saída alta como os da Wolfie.
E nem todas as Wolfgang, ou as novas EVH by Fender, tem top de maple, ou maple cap. A linha standard da Peavey Wolfgang e alguns modelos americanos dessa nova EVH são carved, o maple interfere no timbre, ao contrário das linhas mais baixas da Wolfgang feita nos EUA ou na Coreia ou das EVH feitas no Japão ou México que são como a Music Man EVH e Axis, quase como um veneer ou drop top, com 1/8" de espessura, e só tem efeito cosmético.
ExcluirCordiais saudações ao Paulo May e ao Oscar Jr. Adoro o conteúdo do blog! Estou ansioso para comprar canecas e camisetas com o logotipo "LPG"! Hehehe...
ResponderExcluirBem, falando sério, eu gostaria de endossar o que nossos "gurus da guitarra" sustentaram nos posts sobre guitarras MIJ. Tenho duas: Uma de 1989, cujo corpo é de basswood. A outra é de uma série comemorativa dos 40 anos da Fender Stratocaster em que o corpo é de alder.
Além disso, posso até estar enganado, mas, a razão de ser das fábricas da Fender espalhadas pelo mundo em grande parte está relacionada com questões mercadológicas e voltadas à redução de custos. Aliás, no cenário industrial mundial (e guardadas as devidas proporções) - o Japão já fez as vezes da Coréia, da Indonésia e da China... Parque industrial estruturado, mão-de-obra mais barata, etc, etc...
É bem verdade que ao ver uma Orville ou uma Greco de ponta me convenço de que os japoneses são geniais. Mas, excetuando as séries especiais, reservadas ao mercado japonês, o "resto" da produção tem que apresentar preços competitivos, circunstância que se reflete na madeira, no hardware, na parte elétrica...
Ah... sem conseguir explicar os motivos e, também, um pouco acanhado, devo confessar que tenho uma Fender Southern Cross... Um instrumento que me remete a alegrias... Uma quando comprei e a outra quando eu vendê-la!
No mais, um bend na 12ª casa e um forte abraço a todos os leitores do blog...
Obrigado Leandro! - Observações impecáveis :)
ExcluirOlá amigos,
ResponderExcluirÉ esse assunto de Fender com bom custoXbenefício, sempre rende.
Adicionando uns pitacos a tudo que foi dito, uma strato MIM pouco conhecida no Brasil mas com bons reviews no strat-talk, gearpage e outros fóruns gringos, é a Artist Jimmy Vaughan.
Specs com ponte da American Vintage com bloco pesado de aço, saddles vintage, braço com shape em V com bastante "massa" para ajudar na ressonância, radius 9,5. A economia vem no acabamento de polyester e captadores Tex-Mex. O preço tá na casa dos U$1000 mas lá nos EUA, muitos preferem ela do que as Am. Std. O luthier Tanaka, de Sorocaba (o Paulo deve conhecer) teve uma por um bom tempo e gostava, vendeu depois para pegar uma LP e variar o set.
Outro fato é que a Fender disponibiliza no Japão várias stratos de Ash, porém trata-se do Ash oriental, o SEN, e aos meus ouvidos, o som é mais próximo do basswood do que propriamente do primo americano. Um exemplo é essa beleza aqui: http://www.youtube.com/watch?v=xPKZPlAZ63o.
Notem que a madeira quase não tem veios mas o acabamento parece ser ótimo. Nos EUA também estão sempre na casa das mil doletas.
Até mais.
O Tanaka é nosso amigão, Marçal. Viu o blog nascer e de vez em quando nos prestigia com sua visita. A Jimmy Vaughan já tá na área das "boas" mexicanas.
ExcluirMas eu acho que as MIJ reissue e de linhas mais nobres são de ash americano mesmo. O SEN é muito ruim. Tem aquela coisa abafada e comprimida do basswood e pra piorar ainda pesa o dobro :)
Fala Paulo
ResponderExcluirAlguns users do strat-talk citam SEN mesmo em linhas mais bem acabadas dessas MIJ, mas dificil saber de onde tiram isso. Gostei do som dessa MIJ demonstrada no youtube, tem "corpo" sem ser desmasiadamente aguda. E replica a 54 com radius de 7,25.
Gostei também :)
ExcluirOlá Paulo!
ResponderExcluirBeleza?
Excelente post. Se eu soubesse disso há uns 8 anos, não teria comprado uma American Traditional. Hehehehe! Que guitarra ruim, aquela minha.
Bom, eu fiquei encucado com uma frase que tu escreveu ali no texto sobre a série California: "hoje a Fender não usa mais o termo "American Standard", apenas o "American".
Mas se tu fores olhar o site da Fender, a linha American Standard segue firme e forte no ar, inclusive com upgrade de captadores nos últimos anos: http://www.fender.com/en-BR/guitars/stratocaster/american-standard-stratocaster-maple-fingerboard-mystic-red/.
Um abraço e obrigado por todas as informações úteis que tu sempre compartilha!
Natanael Diefenbach Moreira
Bem observado, Natanael. A Fender "esqueceu" de usar standard no nome basicamente entre 2001 e 2007. Já arrumei o texto - obrigado!
Excluirhttp://www.fender.com/series/american-standard/
De nada!
Excluiro/
Natanael
O que dizer das american special, estariam realmente muito abaixo?!
ResponderExcluirSão ótimas guitarras. Se fossem ruins ou fruto de alguma mutreta comercial, estariam citadas aqui. :)
ExcluirPaulo, me permita discordar, porém pelo que vi em vídeos e ao vivo as American Special parecem ser nitidamente inferiores às American Standard, não sei especificar o motivo. Também nunca toquei em uma ao vivo. Just my 2 cents.
ExcluirClaro que são tecnicamente inferiores às AS - em termos de material, construção e acabamento. É fato e a Fender deixa isso claro pela diferença de preço. Mas para quantificar essa inferioridade teria que tocar em várias de cada modelo pra fazer um julgamento sólido.
ExcluirQue bom, tenho uma e outro dia estava com um amigo tocando e plugávamos a minha e a deluxe dele. Uma e outra no mesmo equipamento e as diferenças eram quase imperceptíveis, isso qto ao timbre. Mas tenho outra pergunta:
ResponderExcluirA pergunta seria: o ar condicionado prejudaa a madeira da guitarra, com
ResponderExcluirO tempo ela perderia algo do timbre?!
Madeiras reagem à temperatura, umidade, tensão/pressão e à passagem do tempo, Paulo. Mas não é o assunto desse tópico.
ExcluirPor favor, leia aqui:
http://guitarra99.blogspot.com.br/2014/05/faq-003-orientacoes-para-perguntas.html
Prejudica*
ResponderExcluirola paulo, desculpa mas não entendi o "Idem para as séries "Modern Player" feitas no oriente, geralmente Coréia."
ResponderExcluiro idem, esta em relação as Standards, consideradas com qualidade inferior, ou as outras mexicanas com boa qualidade?
e quanto a deluxe player(mexicana)?
não que esteja atras de uma para comprar usada, mas vi que mencionou a gc1(roland), e a deluxe player esta na mesma faixa que ela
tem alguma informação? pelo menos o acabamento, pelo preço dela(mesmo da gc1), parece ser muito bom, inclusive acredito ser melhor que os da american standard(minha opinião)
Citando: ...Algumas séries mexicanas são muito boas, como as "Classic", Tele Baja, etc. Idem para as séries "Modern Player" feitas no oriente, geralmente Coréia."
ExcluirO "idem" tecnicamente refere-se à afirmação anterior, portanto as MP são boas. As deluxe player estão incluídas no "etc." - são bem legais.
Só tenho bronca com as (maioria das) MIM standard.
então você indicaria mais a deluxe player, do que a standard?(as duas também tem a mesma faixa de preço)
ResponderExcluirsei que não é muito de fazer, mas poderia fazer o review de uma deluxe player néh, ou indicar algum bom que conheça, captador eu sei que é qualidade garantida, mas em relação as ferragens, madeira, construçao e talz
ola paulo, comprei uma fender california series, e achei a guitarra show de bola, muito melhor que uma 93 que eu tinha e passei pra frente, ela ta zerada, veio com case e tudo, achei o som melhor, é HSS, não abri ela ainda pra ver se é o tal piscinão, mais penso em colocar seymour duncan nela em breve, mais a guitarra é impecavel , tarraxas e ponte vintage, mais vi no mercado livre que as pessoas venden ela bem barata, no maximo 2500 to pensando em pegar mais uma em breve
ResponderExcluirCaros, tenho uma Fender Telecaster MIM 2011, 60th anniversary. Comprei usada e não sei as especificações (Corpo, braço, captadores). Gostaria de saber se é uma "Standard" tradicional com o logotipo de aniversário ou se é uma série com características especiais. Como descobrir isso? Obrigado pela ajuda. Parabéns pelo blog, excelente.
ResponderExcluirMauricio, pelo que eu sei as MIM desse ano tem a marcação para significar que foram compradas/fabricadas no ano de aniversário de 60 anos da Tele, mas não tem nenhuma característica diferente da Std. Talvez alguma cor diferente, mas só.
ExcluirTenho uma Fender stratocaster Standard HSS 2012 MIM. Não é excepcional mas é uma boa guitarra. Como não conheço as USA, não pude comparar. Claro que nem se compara com minha Gibson LP Standad Premium Plus Wine Red 1999, esta sim tem uma madeira e acabamento impecável.
ResponderExcluirAmigo, tudo joia? Quais suas considerações sobre a serie Corona California? Achei uma 1993 muito linda por R$ 3.000,00. Ela é na cor natural e escudo preto, está em ótimo estado. É uma boa serie? Muuuito obrigado e parabéns pelo excelente blog!
ResponderExcluirGostaria de acrescentar que a guitarra Music Man Steve Morse Y2D que custa mais de R$ 13.000,00 (treze mil reais) tem o corpo fabricado com a madeira popla, assim como a fender stratocaster traditional. Ora, se esta madeira não fosse boa não seria usada por uma guitarra desta magnitude, certo.
ResponderExcluirO ponto aqui é que, historicamente, as Fender têm um padrão de madeiras (alder/ash/maple/rosewood) e construção.
ResponderExcluirNada contra as outras madeiras.
eu tenho uma fender standard mim e onde vou ng acredita qd falo "é mexicana"... realmente ela tem um som muito bom e caracteristico de strato fender americana... um luthier amigo meu elogiou mt qd ele regulou, e disse q ela ja deu pau em mta made in usa q ele regulou... acho q alem de todo conhecimento tecnico, o tocar no instrumento antes de comprar e a sorte tbm ajudam e muito... otimo post meu amigo!!!
ResponderExcluirObrigado! :)
ExcluirEu já toquei em pelo menos duas stratos MIM excelentes. Uma até era a "Standard".
Obrigado Nana,
ExcluirTodo conhecimento é sempre válido na hora de escolher um instrumento, mas o mais importante deles é sem dúvida tocar na guitarra e saber dizer se gosta ou não gosta dela !:-)
A Fender American Special Vale o que Custa?
ResponderExcluirEssa é uma pergunta muito relativa Oliver, mas no final é uma Fender Americana. Na minha opinião certamente melhor que as Std Mexicanas.
ExcluirE a Fender Stratocaster Blacktop?
ResponderExcluirA ideia do post era abranger apenas linhas mais antigas. Se fosse incluir as variações dos últimos 5 anos, não teria espaço...
ExcluirAs Blacktop são variações mexicanas, geralmente com cavidades de captadores grandes, mas basicamente são boas guitarras.
Amigo gostaria de solicitar ajuda em uma identificação de uma guitarra fender mustang 2 cap singlo polos retos, não consigo saber se ela é mexicana ou americana e qual o ano de fabricação suspeito que seja 68 a guitarra está bem debilitada porem madeira está e captadores estão bons, tenho alguns numeoros de patente e seriais o headstock não diz ano nem origem alguem poderia me ajudar
ResponderExcluirBoa noite Paulo. Meu nome é James. Estou para comprar uma tele fender mas o vendedor nao sabe me dizer nada sobre a guitarra, modelo, caps, madeira, nada. Apenas diz q é "serie especial". Já enviei a SN para a fender mas ainda nao responderam-me. segue o link da guitarra http://sp.olx.com.br/sao-paulo-e-regiao/instrumentos-musicais/guitarra-fender-telecaster-serie-especial-122124055?xtmc=fender+telecaster&xtnp=1&xtcr=37. Vc consegue me ajudar a esclarecer as especificaçoes dela? Pretendo compra-la. se puder responder me no guitarjhy@pop.com.br, seria bom. Obrigado.
ResponderExcluirPoderia passar como uma série que foi ou ainda é, não sei, feita na Coreia, mas vários itens apontam para uma falsificação, até meio grosseira: neck plate, logo no headstock, cavidade do tensor sem tubo e escala colada. Tarraxas mal colocadas... As tarraxas e o neck plate com o logotipo Fender, idênticos aos da foto, são vendidos em qualquer lojinha online da china por alguns poucos dólares. O corpo parece ser mogno (não há garantia com veneer de spalted maple)
ExcluirEu apostaria numa falsificação. MUITO provavelmente essa guitarra não tem nenhuma relação com a Fender e foi montada a partir de peças copiadas, de qualidade inferior.
Entretanto, é uma guitarra bonita e se soar bem, que mal tem? :)
Resta saber se vale os 1800 reais. Como cópia, se os captadores forem bons e ela tiver timbre ok e boa tocabilidade, acho que dá pra pagar até 1000 ou estourando 1200, considerando o dólar atual.
Boa sorte!
um amigo meu ta la nos eua, sera q se el epassa rnuma loja de instrumentos usado e comprar uma fender americana seria jogo dele trazer dos eua pra mim será que alfandega taxa demais e nao compensa que se acha?
ResponderExcluirJohn, dolar a R$4 e o imposto é 50% na alfândega declarando! É só fazer as contas com o preço da guitarra de lá, aí você pode decidir se vale a pena ou não. :)
ExcluirOlá! Quais stratos, tirando as standard, são produzidas no México? Abço!
ResponderExcluirTele Baja, Strato Lonestar, Classic Player 50’s,.. Existe uma série Strat Deluxe mexicana e outra americana... A Modern Player é chinesa...Não dá pra dizer ao certo pq novas séries são criadas e antigas saem de produção. Quem sabe tu fazes uma pesquisa e colocas os resultados aqui? :)
Excluirolá boa tarde.
ResponderExcluirgalera,ganhei uma fender a poucos dias, mas não toco guitarra, gosto mais de violão. como faço pra saber as especificações dela?
Excelente post Paulo..sugiro que você faça um outro post orientando quais são as melhores series para se comprar..Abraço
ResponderExcluirAs demais séries, incluindo as master builder, são quase sempre muito boas a excelentes. Aí, o que geralmente determina a qualidade é o preço - quanto mais cara, maior a chance de ser uma guitarra superior.
ExcluirUma dúvida, o que você acha das 40th Anniversary?
ResponderExcluirNao conheço esse em especifico
ExcluirMuito legal o texto.
ResponderExcluirAlguém poderia comentar sobre a fender custom shop com prefixo CN?
Não conheço esse modelo William
ExcluirEu acho que não tem tanta diferença assim pois existem guitarras feitas em casa que tem um puta som , e muinto mito para estas guitarras , depente de quem esta atrás e do equipamento que vem depois
ResponderExcluirBoa tarde. Gostei muito do tópico, inclusive foi parte responsável pesquisa e compra de minha standart MIM 2012 canhota. Queria comentar q a guitarra é toda vem acabada. Seria por ser canhota que deve ter sido poucas fabricações, equivoco da pesquisa q vc realizou ou sorte minha? Abraços
ResponderExcluirTá no final do texto: "Obviamente refiro-me de forma genérica aos modelos citados. Há MIM standards muito boas..."
ExcluirParabéns pela sua guitarra :)
Vlw Paulo pela resposta! Eu acabei tunando ela com capacitor PIO de óleo e captadores Lollar Blackface... ela está perfeita! corpo alder e braço maple. Abraços e parabéns!
ResponderExcluirPaulo, embora alguns considerem Fender e outros não, o q vc acha das Squiers Hss com Floyd Rose feitas na Coréia?
ResponderExcluirE com relação as American Special?
ResponderExcluirGostaria de saber mais detalhes das fender piscinão... Se hipoteticamente eu comprasse uma dessas e mandasse fazer umas paredes de madeira.. para que os espaços fiquem separados conforme as tradicionais? melhoraria ela?
ResponderExcluirO contato da emenda com o corpo teria que ser muito preciso e o mais amplo possível para ter algum efeito na ressonância. Uma vez vi um post de um cara que fechou todo o buraco e refez as cavidades. Não sei... Acho muito trabalho para um resultado sem garantias...
ExcluirQuanto às FENDER USA Standard (1993-1998), qual seria a fonte desta informação sobre fraca seleção de madeiras? Recebi proposta num exemplar desta época, e como considero pra caramba os conhecimentos compartilhados aqui no site, solicito mais alguma palavra sobre o assunto, sendo possível. Grato !!!
ResponderExcluirRicardo, na época, aproveitando a diminuição da quantidade de madeira que a cavidade grande proporcionava, é quase certo que a Fender utilizou peças de alder mais pesadas, que normalmente não iriam para uma American Standard. O corpo da minha, por exemplo, era mais pesado que qualquer standard que eu tenha visto.
ExcluirMas isso não quer dizer que não havia boas peças e portanto, boas guitarras.
Embora varie menos de peso e densidade que o mogno e o ash, o alder pode ser bem pesado, podendo fazer uma strato chegar a mais de 4 kg - o que não acho legal. Cheque o peso dessa que queres comprar - embora peso não seja uma garantia de boa sonoridade, as melhores stratos costumam pesar entre 3,3 e 4,1 kg
Olá, primeiramente parabéns pelo blog!
ResponderExcluirQueria saber sobre as Teles da 98, em especial uma que vi e fiquei interessado que seria uma limited edition, inclusive com friso no acabamento como as deluxe, essa é thinline e captação de fábrica custom shop. Essa é das boas?
Boa pergunta! :) conta pra gte depois se gostou dela! 👍🏼
ExcluirNão comprei ainda pois fiquei meio em duvida se é uma boa aquisição e se as Teles de 98 sofrem do mesmo problema das sttratos standard. Essa é uma tele thinline standard limited edition. O hardware é o mesmo das stratos, mas como disse ela tem acabamento de deluxe com frisos no tampo dianteiro e traseiro além de captação custom....será q vale 6k????
ResponderExcluirNão podemos dizer se vale ou não, ainda mais sem ver e nem tocar a guitarra. Tele ThinLine é um bicho diferente por natureza, e eu pessoalmente tenho quase nenhuma experiência.
ExcluirAs American Highway one valem a pena? Até qto?
ResponderExcluirBoa tarde, alguém tem ou já tocou na Fender MIM Signature Jimmie Vaughan?
ResponderExcluirTô pensando em pegar ela, ou uma Sig Buddy guy, ou uma Mex Classic séries, enfim o que me recomendam dessas?
Paulo,as California possuem a cavidade universal como as MIA Standart da mesma época?
ResponderExcluirNão. Cavidades HSS. As California são geralmente boas guitarras e quase sempre subestimadas. Se o preço for legal, não perca a chance. :)
ExcluirCaro amigo, você já experimentou uma American Traditional? A guitarra é sensacional, não troco a minha pela nova American standard, nem com volta! Afinação perfeita, mesmo com uso constante do tremolo, captadores excelentes, melhores cerâmicos que já testei, e também tem um sustain maravilhoso! Ou será que dei muita sorte, por algum motivo?
ResponderExcluirProvavelmente tiveste sorte :)
ExcluirMas acho que deverias aproveitar e experimentar essa guitarra com captadores de alnico...
Ola, adquiri recentemente uma Fender Big Apple para reforma e vi que ela tem a cavidade piscinão. Ela pode ser considerada uma guitarra ruim????
ResponderExcluirOla, adquiri recentemente uma Fender Big Apple para reforma e vi que ela tem a cavidade piscinão. Ela pode ser considerada uma guitarra ruim????
ResponderExcluirAmigo, excelente post! Gostaria de um esclarecimento sobre fenders MIJ. Me disseram que as 1984 vieram de fábrica com taraxas gotoh. Isso procede?
ResponderExcluirOlá Paulo, tudo bem?
ResponderExcluirCara estava procurando mais sobre as southern cross e descobri que são feitas por madeiras brasileiras... vi um anúncio no mercado livre e achei bem interessante o custo benefício. Ela estava com os caps em tal formato: HSS. Com alguns upgrades eu consigo tirar um som mais hard tipo arctic monkeys?
Admiro muito um guitarrista brasileiro que toca com uma fender strato HSS e tira um som muito top! Seymour 59 na ponte, e singles kleins meio e braço (acredito que são kleins 59 também).
Os caps são bem agudos e por isso acredito que equilibre o grave do cedro... O que achas?
A minha opinião sobre a Southern Cross tá nesse post, Lennon. É uma strato de cedro. Se gostas do som do cedro, ótimo.
ExcluirOi Paulo Blz?
ResponderExcluirEstou querendo comprar uma Fender usada nos EUA, estou entre essas duas
http://used.samashmusic.com/item.php?id=71489
http://used.samashmusic.com/item.php?id=86125
Vendo o seu post fiquei receoso com a vermelha, o que acha?
Normalmente não opinamos sobre decisões de compra, mas, se eu fosse comprar, iria na preta standard de 2013. 7,7 libras dá perto de 3,5kg - excelente peso pra strato.
ExcluirMas se preferes uma strato mais moderna, etc., a Deluxe tem os captadores Lace Sensor...
Entendo, muito obrigado.
ExcluirFENDER "AMERICAN TRADITIONAL" me fala sobre o braço desse modelo, seu ponto de vista...num corpo de alder ?
ResponderExcluirAlexandre, nunca tivemos esse modelo, nao podemos opinar
ExcluirOpa.. acabei de ganhar da minha tia q mora nos EUA uma fender MIJ silver series.. ja pesquisei bastante sobre essa serie mas n acho quase nada.. alguem teria alguma informação? Ela é FENDER mesmo (achei algum material sobre squiers silver series). Ferragens e captacao parecidas com as das MIM da epoca (1992)
ResponderExcluirQuase tudo que precisas saber está aqui:
ResponderExcluirhttp://planetbotch.blogspot.com.br/2012/08/original-1992-squier-silver-series-stratocaster.html
Como tudo dessa época, é uma questão de sorte, pois as especificações mudavam frequentemente, mas é provável que seja uma boa guitarra (se tiveres a sorte do corpo ser de alder ou ash - quando faltava uma dessas duas, era basswood e não avisavam ninguém :). Assim que chegar, cheque: Cavidade dos captadores: deve ser SSS padrão, captadores - provavelmente alnico, mas merecem um upgrade.
Independente de tudo que comentamos, é essencial que gostes do som dela. Afinal, esse é o foco.
Eu tive uma vez uma Fender mexicana, devia ser standart e uma SX FST 62, em termos de visual/acabamento a fender mexicana era muito superior, mas timbre e sustain a SX FST 62 deixou a Fender mexicana no chinelo, vendi a Fender mexicana e fiquei com a SX... detalhe as duas estavam com captadores de Alnico V, um abraço e parabéns pelo Blog, muito rico em informações.
ResponderExcluirNão existe fender ruim. Existe guitarrista que não sabe tocar direito e que entende muito de madeira, elétrica, porém, de música que é bom não entende nada. Fica mais tempo achando defeito em instrumento do que estudando música. (Tem muitos ranzinzas nessa área). Comprem uma Squier ou uma Tagima e façam um upgrade que já está ótimo.
ResponderExcluirOlá, Paulo e Oscar! Primeiramente, parabéns pelo blog. Venho acompanhando há 2 anos o trabalho de vocês por aqui, e é impressionante a quantidade e a qualidade das informações disponibilizadas aqui. Obrigado!
ResponderExcluirVou precisar recorrer à sapiência dos senhores como último recurso. Já pesquisei demais, mas a informação não foi 100% e restaram dúvidas. É o seguinte: adquiri uma Fender USA 1996 muito bem conservada. O serial bate, a ponte, o plate atrás, os captadores, o buraco 'piscinão', os dois String Trees, as tarraxas, tudo. Porém, tem UM detalhe que tá muito complicado de saber: o Skunk Stripe dessa guitarra é clarinho (parece de maple). Nota-se uma linha claramente, mas não é marrom como de costume das Fender. Nas minhas pesquisas, vi um gringo comentando exatamente de uma Fender MIA de 1996 dele que possuía Skunk Stripe em maple. Curioso, não?
Também no que consegui pesquisar, somente os modelos Bullet, Vintage e alguns poucos outros que não têm o Skunk Stripe. Alguns outros comentários sugeriam que, às vezes, algum braço eventualmente poderia sair com maple, mas seriam exceções. Vocês saberiam algo mais a fundo sobre isso?
Um grande abraço!
O skunk stripe do braço da minha 97 também é assim. Provavelmente maple, levemente escurecido por corante. O material não é relevante para o timbre e tem um efeito apenas técnico/estético. No caso do meu braço, até achei bonito :)
ExcluirIsso, também achei mais bonito dessa forma. A escala dela é em rosewood, o que tornaria o skunk stripe desnecessário, pelo que entendi. A Fender manteve só por estética/padrão. Até porque a linha de produção teria de sofrer ajustes (desnecessários, aumentando talvez o custo) pra poder fazer braços com ou sem o skunk stripe separadamente (a depender da madeira da escala), certo?
ExcluirAgradeço a sua resposta, Paulo! Um feliz ano novo pra vocês! Abraço!
Estou trocando minha squier standard em uma Fender MIM edição especial hss , alguém me diz algo sobre essa aquisição ?
ResponderExcluirBoa tarde vc disse que as fender 97 a 2001 corpo piscinão não tem uma boa qualidade é isso as americanas ??
ResponderExcluir93-98: cavidade universal, captadores comuns com fio polysol, com tendência a serem mais pesadas. Mas isso é apenas referência, pois podem existir stratos desse período que sejam excepcionais... O braço de strato que eu mais gosto é de uma standard USA 1997.
ResponderExcluirUma dúvida, o que torna o captador da fender american standard ruim? O fio de poysol? Os polos?
ResponderExcluirO da 93-98, esqueci de comentar
ExcluirNão é ruim. Apenas um captador simples, quebra galho de alnico + polysol feito em máquina, totalmente padronizado, com bobinas de plástico barato e sem escalonamento dos pinos ou qualquer capricho extra. Equivalente a qualquer captador chinês de alnico...
ExcluirTenho uma fender q o número de série dela é FN 201107 e quando coloquei no site da fender diz q é americana e que foi feita para exportação e não entendi muito bem e é gostaria de saber se alguém pode me ajudar porq não sei nem o valor, tipo de madeira etc.
ResponderExcluirParabéns pelo blog. Tenho uma Califórnia Series e não uso muito, pois toco pouco e quando toco uso mais uma Gibson. achei estranho que os metais estão levemente oxidados. Outra diferença com a foto que vc colocou é que ela tem dois tensores de cordas no head em vez de um como na sua foto. Sua foto não mostra o tensor do braço. O meu aparece no início acima no head, ao contrário da maioria das stratos, que tem que tensor abaixo do escudo. Isso é normal? Um amigo me disse que é porque é mexicana. Confere?
ResponderExcluirFoi muitíssimo útil este artigo.
ResponderExcluirComprei agora em julho de 2018 na guitar center em Miami, uma cender strato 2000. Show lindo timbre por 800 dólares.
Obrigado ao Paulo e todos colaboradores.
As dicas são perfeitas e olha que fui em 8 guitar center entre Orlando e Miami.
Valeu !!!
Obrigado, Jeziel! Essa é exatamente a missão do blog: compartilhar informações. Que bom que o post ajudou na tua compra! :)
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirIsso é um post que sempre estará a frente do tempo! Mto obg por esta dedicação man!
ResponderExcluirA propósito. Temos a ELITE agora.
E é daquelas... Talvez a melhor feita até hj!
Vlws man!
Obrigado, Will :)
ExcluirVOCÊS TEM PARCERIA COM ALGUM SITE?
ResponderExcluirACHEI ESSA REPORTAGEM IGUAL.
http://centermusical.blogspot.com/2015/04/guitarras-fender-e-seus-fabricantes.html
Obrigado!
ExcluirJá deixei um recado lá...
Parabéns pelo blog e muito obrigado por todas as informações compartilhadas! Tenho uma dúvida: Estou negociando uma American Standard 1995 e as características estão todas batendo, exceto o neck plate, nessa que estou comprando está escrito “corona Califórnia” mas tenho visto imagens de guitarras do mesmo ano com a placa diferente, apenas com logo da Fender. Pode acontecer de guitarras do mesmo ano sairem com essas peças diferentes?
ResponderExcluirObrigado Antônio. Até onde eu sei, o "Corona" apareceu entre 1998 e 2000. Antes disso o neck plate tinha apenas o "Fender" gravado, grande e inclinado, como o da minha 97.
ExcluirFender made in USA série N7+6 são boas?
ResponderExcluirótimo post!
Como mencionei no post, em boa/maior parte do anos 90 as standards apresentavam o "Universal Route" ou piscinão. Quase todas, de N1 até boa parte das N8 e algumas N9 têm esse detalhe, que para mim, é negativo. Também captadores com fio polysol bem genéricos... Algumas ficaram com ótimo timbre mesmo assim mas não são as guitarras mais desejadas e populares da Fender. À partir de 1999/2000, a Fender abandonou definitivamente o Universal Route. Os braços costumavam ser bons. Eu tenho uma N7, troquei corpo e captadores e é a minha melhor strato. Eu não compraria nenhuma N1 a N9 sem checar as cavidades embaixo do escudo.
ExcluirOpa Vendo o post e falando em Fender resolvi dar uma curtida. Sou colecionador tenho várias guitarras mas me considero um FENDERMAN. Pois sempre fui aficionado pela marca.. Minha primeira fender uma Japonesa 1987 (Fuji). Comprei essa na época porque não tinha grana para comprar uma Americana... Ao passar dos anos comprei algumas americanas American Standard... E uma Deluxe e o mais impressionante é que nenhuma delas se igualava a Japinha.. Talvez no quesito de captação até poderiam ser superiores, mas com o set de efeitos tirava todas as adversidades de desigualdade. Resumindo FENDER Japonesa tem que se ter um olhar muito especial. A tocabilidade é absurda o braço etc.. são maravilhosos... Inclusive saiu uma reportagem da minha na Guitar Player (Jaques Molina)... Mas o melhor de tudo é que cada músico tem suas peculiaridades e gostos. Hoje possuo 9 fender uma 1979 USA a mesma que o the Edge do U2 Gravou (Revelations) 2 Southern Cross 3 American Deluxe 1 Tele e 2 Strato uma Jazmaster Made in Japan 1995 comprada em Toquio uma american Special e minha Fender Japonesa 1987, que dorme dentro do case da deluxe que vendi na época. Todas as opiniões são validas, mas como disse anteriormente muita atenção quando falarmos em guitarras Japonesas principalmente as Fenders.. Dan Smith que o diga... Uma vez me ofereceram um valor muito alto na 79 que comprei de um colecionador em Nova York.. então eu penso nossa por quanto venderia a japonesa... Sem Cogitação por dinheiro nenhum é uma verdadeira máquina essa guita as gringas são muito boas mas a japinha está num outro nível... Abrç....
ResponderExcluirOpa Vendo o post e falando em Fender resolvi dar uma curtida. Sou colecionador tenho várias guitarras mas me considero um FENDERMAN. Pois sempre fui aficionado pela marca.. Minha primeira fender uma Japonesa 1987 (Fuji). Comprei essa na época porque não tinha grana para comprar uma Americana... Ao passar dos anos comprei algumas americanas American Standard... E uma Deluxe e o mais impressionante é que nenhuma delas se igualava a Japinha.. Talvez no quesito de captação até poderiam ser superiores, mas com o set de efeitos tirava todas as adversidades de desigualdade. Resumindo FENDER Japonesa tem que se ter um olhar muito especial. A tocabilidade é absurda o braço etc.. são maravilhosos... Inclusive saiu uma reportagem da minha na Guitar Player (Jaques Molina)... Mas o melhor de tudo é que cada músico tem suas peculiaridades e gostos. Hoje possuo 9 fender uma 1979 USA a mesma que o the Edge do U2 Gravou (Revelations) 2 Southern Cross 3 American Deluxe 1 Tele e 2 Strato uma Jazmaster Made in Japan 1995 comprada em Toquio uma american Special e minha Fender Japonesa 1987, que dorme dentro do case da deluxe que vendi na época. Todas as opiniões são validas, mas como disse anteriormente muita atenção quando falarmos em guitarras Japonesas principalmente as Fenders.. Dan Smith que o diga... Uma vez me ofereceram um valor muito alto na 79 que comprei de um colecionador em Nova York.. então eu penso nossa por quanto venderia a japonesa... Sem Cogitação por dinheiro nenhum é uma verdadeira máquina essa guita as gringas são muito boas mas a japinha está num outro nível... Abrç....
ResponderExcluire o que acha dessa serie Crafted In Japan ? será que se salva?
ResponderExcluirhttps://produto.mercadolivre.com.br/MLB-2129566996-guitarra-fender-62-reissue-japan-_JM#backend=item_decorator&backend_type=function&client=bookmarks-polycard
Boa noite! Sabe me dizer qual é a polegada da chave allen para usar no tensor da FENDER "AMERICAN TRADITIONAL?
ResponderExcluirEu adquiri uma fender lonestar usa 1997, ela é o tal piscinao mas achei uma guitarra excelente, a minha é aquela série shoreline Gold, e veio com 2 Texas e na ponte 1 Seymour pearl gates de fábrica , como toco metal o piscinão não me incomoda por poder customizar melhor
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ResponderExcluirA informação de que "Crafted In Japan" indica que a guitarra foi feita em outro local (China, Coreia, etc.) e finalizada no Japão, é errada (caso discorde, peço, por favor, que indique algum pronunciamento oficial da fender sobre o assunto):
ResponderExcluir"... According to a Fender representative, it was in the Fender Japan contract that
if there was a change of manufacturer from Fujigen Gakki to another guitar factory then
the logo would be changed from MIJ ("Made in Japan") to CIJ ("Crafted in Japan").
The first CIJ Fenders start around 1992 but most of the Japanese Fenders up till
1996/1997 are MIJ Fenders.
In 1991/1992 Fujigen were expanding their factory operations
by establishing Fujigen Hirooka Inc. to be able to take on additional set neck
(Gibson like necks) contracts (such as the Orville by Gibson contract).
At the result of production delay during this Fujigen new facility expansion,
Dyna Gakki took over some of the production of the Japanese Fender models which
resulted in a CIJ logo being used on some Japanese Fenders instead of a MIJ logo.
CIJ is mostly used on Fenders from 1996/1997 until recently due to Tokai and Dyna Gakki
taking over the Fender Japan manufacturing contract from Fujigen Gakki in 1996/1997.
"Made in Japan" is used on some current Fender Japan models (2007) instead of
"Crafted in Japan"...".