sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Mudando de assunto...

Paulo May
(obs: antes de fazer perguntas e ou postar comentários, leia aqui: CLIQUE)


         Enquanto a nossa réplica de Les Paul evolui lentamente - e eu é que não vou apressar um mineiro :) - vamos ver o que dá pra conversar por aqui.
Primeiro, os frequentadores habituais já perceberam uma forte queda na frequência de posts, e isso se deve a 3 fatos:
1) O Oscar casou-se (com a nossa querida Thalita) e quem já casou sabe que casa nova/reforma, vida à dois, enfim, vida nova, requerem um bom período de decantação até que a nova rotina permita que a  gente tenha tempo livre pra postar...
2) Eu iniciei uma reforma no meu apto que deveria durar 2-3 meses e a coisa esticou insanamente para 6 meses. Loucura. Reforma pra mim agora é que nem cedro - nunca mais! :)
3) Assuntos interessantes pra postar até aparecem de vez em quando, mas sempre que acabo de responder as perguntas diárias que pipocam pelo blog, a vontade desafina e vai embora. KKK!

Hoje, mesmo sem muito tempo, vou postar duas fotos de um projeto que já deveria ter sido feito, pois é uma coisa que vem me atucanando desde que toquei na primeira tele/strato da minha vida.
O que é? Fácil - é só olhar as fotos:


          O corpo da Strato eu vou usar um HSS Fender que vai funcionar aqui, mas o da Tele tive que mandar fazer.
Pra não incomodar ainda mais o Adriano Ramos  (RDC Guitars de Minas Gerais), liguei para o meu grande amigo e não menos competente luthier Eduardo Kaiser, da Kaiser Guitars, e, papo vai, papo vem, resolvemos fazer corpo de Timburi, uma madeira nacional muito interessante, com densidade entre o alder e ash e ressonância que me lembra a do alder (á percussão, corpo cru e pelado) - clara e definida.
E o Kaiser é gaúcho. Gaúcho põe a bola na marca do pênalti e chuta - não fica escolhendo canto. O corpo foi feito, despachado e chegou aqui em menos de 5 dias. KKK!

Telecaster de Timburi (2 peças, colagem central invisível)

Além do Kaiser, já discuti esse processo com o Oscar, o Adriano e o Bove, que me deu valiosa orientação quanto à ponte (e ele tá lançando uma versão de ponte moderna mas com furação vintage - tudo que eu mais gosto em tele, hehehe - volto a isso outro dia).

Do meu ponto de vista, se o Leo Fender tivesse pensado mais em rock e menos em country (mas era 1950, então não dava mesmo), a Telecaster (e a Strato, depois) sairia do jeito que eu tô fazendo agora.
Sou do time do John Page, hehehe...

Por enquanto é isso - volto ao assunto assim que acabar de montar e testar ambas.

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Mal acabei de postar e o Igor comentou, achando que o meu projeto era isso:

Nem sabia que existia uma coisa assim - e é Fender:
Fender Custom Shop Tennessee Stratocaster

Meu TOC jamais me permitiria chegar a menos de 20 metros dessa guitarra sem tomar um anti psicótico antes! KKKK
Os designs da tele, strato e les paul já são arquetípicos. Não ousaria (nem suportaria) qualquer mistura deles. É outra coisa que quero... As fotos são bem claras. :)

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                      Nesse meio tempo, acho que vou postar um truque que descobri para relic instantâneo (5 minutos) de pontes, capas de humbucker e partes metálicas em geral. Tô ainda preparando as fotos, mas pra ter uma ideia:

20:30hs:

20:35hs:

Fui! ;)

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25/12/2016 - BLONDE em toda sua glória. Padrão visual das teles de 68-75 com detalhes modernos. Já dá pra sentir que o tiro foi no alvo... De prima senti mais equilíbrio entre as graves e agudas. Bordões bem firmes e definidos... Infelizmente não pude colocar um Rosar Hot T porque o Sérgio está de férias até início de janeiro. O captador que tá aqui é de alnico 3, que eu definitivamente acho muito gay pra ponte de telecaster. Vou testar mais um pouco e comparar com as outras 8 ou 9 teles por aqui... :)
Assim que colocar o SR Hot T eu volto :)

27/12/2016 - Tentando chegar a uma conclusão... A diferença entre os captadores é mortal - não dá pra ter três variáveis (corpo, braço e captador) tão importantes ao mesmo tempo. O interessante é que a butterscotch (alder/Rosar Hot T alnico 4) tá soando mais alta e forte que as outras. Todos os pots são de 500 e medi a resistência - todas entre 7 e 7,25k. Isso é mais uma prova que resistência realmente não diz muito...

 Da esquerda p/ direita: Tauari, Alder, Timburi, Alder
          Mas todas soam bem. Cada uma com a sua característica, porém todas soam "Telecaster". As diferenças. ppte no espectro de médios e dinâmica, são claras para os ouvidos de apaixonados por teles, mas sutis (e até inexistentes) para leigos e desinteressados :)
Nem ouso colocar a tele 68 de hard ash aí no meio. Ela sempre soa melhor que qualquer outra, então tô tentando comparar o Timburi com o Alder. Eu arriscaria dizer que ele tá mais na praia do Swamp Ash.

Até o momento, madeira aprovadíssima para teles. E essa peça é particularmente leve. Muito legal.
 ...E já dou um toque - antes de pintar o Timburi, use filler. A superfície natural é semelhante ao mogno, com muitas micro ranhuras e poros grandes. Se não usar filler, vai ter que encher de tinta/verniz, que não é aconselhável.

A única certeza até agora é que a inversão do ângulo do captador é - definitivamente - um fator de equilíbrio entre a força/volume das cordas. Nem precisei incliná-lo.

PS: KKK! O corpo da branca parece maior que os outros, né?  Distorção da imagem (celular). Ainda tô com elas aqui no chão e fui checar à olho nu - é ilusão de ótica mesmo :)

112 comentários:

  1. Putz, têm meses que estou com um projeto igual parado, só falta o corpo, o resto ta tudo aqui, até dois escudos um T e ou HSS esperando adaptações... oro acordo mais p T ora mais p S, e vou adiando... Olha essas aqui:

    http://i.imgur.com/628LU.jpg

    http://images.themusiczoo.com/images/3-19-11/Fender_Custom_Shop_Tennessee_Stratocaster_Orange_XN5737_a.jpg

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    1. Não, Igor, tá louco, meu! :)
      Nada disso de misturar tele com strato - socorro. É outra coisa - olhe bem pras fotos.
      Mas ficou tão interessante a tua interpretação que vou postar ali:) Abraço!

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  2. Que mistério, hein! só estou vendo um corpo de tele e um relato de de uma strato HSS. Cadê a tele/strato híbrida May Power?

    Será que vc vai explorar o lando Hendrix da força e inverter a inclinação do Single da ponte? Será que fica bom?

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    1. Tele, Strato e Les Paul são "imexíveis" na minha opinião, Pedro. O design delas já cristalizou na nossa mente. Por isso nunca gostei de qualquer tentativa de mistura de design dessas 3. Mas o ângulo do captador da ponte (tele e strato) eu acho que deveria ser invertido. Sempre me incomodei com o desequilíbrio entre as graves e agudas, ppte nas teles. Isso meu cérebro aceita... :)

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    2. Não sei se a pergunta chegou...
      Onde encontrou o escudo de strato ?

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    3. Depois que a Fender colocou a Strato Jimi Hendrix na linha de produção comum - acho até que é MIM - imaginei que logo logo a https://stratosphereparts.com/ iria começar a vender os escudos. Custam 10 dólares, mas o absurdo de 50 pra enviar pro Brasil, então tive que esperar algum conhecido ir até os EUA. Comprei 3 escudos invertidos :)

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    4. Confere, Paulo. A Hendrix é MIM. (Eles nem tentam esconder, só olhar na sessão de fotos feita pra promover o instrumento, o serial MIM atrás do headstock...)

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  3. Olá Paulo, já acompanho seu blog a cerca de um ano e devo dizer que acho que ele é de utilidade pública, rsrs. Fiz um upgrade em uma sx sst 57, cuja madeira do corpo eu não tenho certeza (aliás, tem como saber isso sem tirar a tinta?)me baseando no seu tópico e a guitarra ficou animal. Estou querendo fazer uma réplica da fender strato 57', mas infelizmente com o dólar + impostos a madeira do corpo vai ter que ser nacional, qual você acredita que timbraria mais próxima dela?

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    1. Se eu soubesse... Ao longo desses anos no blog, um dos focos é encontrar uma madeira nacional que soe BEM similar ao alder. Se aoompanhas o blog, deves ter percebido que ainda não encontramos, né? Quem sabe o Timburi - vamos ver...
      De qualquer jeito, são opções razoáveis: Freijó, Tauari (escolha mais leves) e Marupá (mais pesado), Evite cedro e mogno.

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    2. Sim, tenho acompanhado, mas mesmo tendo lido muita coisa aqui fiquei na dúvida. Quando você fez essa postagem eu fiquei esperançoso!! Acompanhando o "projeto Timburi"!! Abraço!

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    3. Paulo,

      Sugiro testar o Pinheiro (Araucária). Estou fazendo me formando em luteria e estou usando esta madeira para minha tele. Os testes que vi me surpreenderam.

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    4. É o que o Solon Fishbone tá usando para a linha signature da Guitar Garage, Renato. E se ele tá usando, não deve ser ruim, né? :)
      Quem faz os corpos pra ele é o próprio Kaiser, de um lote de pinho bem antigo que o Solon conseguiu. Quando estávamos decidindo a madeira, até tentei "roubar" um bloco, mas não consegui... :)

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    5. Minha única guitarra é uma strato que eu mesmo fiz, durante a época em que estudei luthieria com o Daniel Carvalho, também gaúcho... O corpo é de pinho, que estava parado na casa de um amigo e eu comprei por 50 pilas... Até hoje não me decepcionou. Timbraço!

      Se servir de alguma coisa a informação, os caps que uso são os Fender SCN. ^^

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  4. Projeto bacana Paulo.
    Analogia feita ao Humbucker do braço de guitarra com 24 casas, a inversão do cap da ponte vai fazer as cordas 1, 2, 5 e 6 soarem diferentes, já que atuarão em uma posição diferente dos harmônicos. Acho que nas cordas 3 e 4 não haverá mudanças.
    Vou aguardar ansiosamente os resultados dos seus testes.
    Em tempo: já testastes o Timburi em outro projeto? Uma madeira com densidade entre alder e ash promete.. ;-). E eu achava que já tinha ouvido falar de todas as madeiras boas para corpos de guitarra...

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    1. Devem soar diferentes sim Rodrigo - e eu conto com isso! :)
      Foi o Kaiser que me falou sobre o Timburi - também não conhecia. O ideal seria um corpo de alder ou ash pra fazer esse teste, né? Duas variáveis é complicado.
      Mas vamos ver como soa o Timburi - vai que finalmente eu acerto uma... :)

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  5. Fala Paulo, tudo bom?
    Abraço a você, felicidades e sabedoria ao Oscar ;)
    Tentativa de encontrar madeiras nacionais com a pegada das tradicionais vale a pena, com dólar no valor atual, crise, etc.
    Vários luthiers brasileiros dizem que nossas madeiras são as melhores madeiras tonais do mundo, e por isso muitos luthiers gringos gabaritados já estiveram aqui para aprender.
    Também nunca tinha ouvido falar em Timburi.
    A mudança no captador ponte da strato é mais comum, mas na tele vamos ver o resultado.
    Acompanhando tudo com atenção.
    Abraços!

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    1. Marçal, como sempre, resolvi pintar o corpo antes de montar - coisa que não deveria fazer, né? Monta crua, toca e se o timbre for legal, investe no trabalho de pintura e acabamento.
      Mas sou um otimista incurável - sempre aposto que vai ficar legal e daí já tá pronta... :)
      Madeiras brasileiras... hum... Não compartilho da opinião dos luthiers não... Tirando o nosso lendário jacarandá da bahia, temos o pau ferro e pouca coisa nossa é "desejada" lá fora. Nunca vi americano, europeu ou japonês vindo aqui atrás do cedro nacional... KKKK!

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    2. Marçal,
      posso ter entendido errado, mas até onde sei o Seiji aposta pesado nas madeiras nacionais, principalmente freijó e marupá, que o Paulo já mostrou aqui.
      Estive na loja da nova linha dele (SGT), na Teodoro Sampaio e falei com o próprio, que fez questão de frisar as qualidades destas madeiras.
      Até tentei puxar na memória as características de timbre que li aqui no blog pra enriquecer o papo, mas não ia ter tanta propriedade pra falar, até porque nunca toquei em instrumentos com essas madeiras.

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    3. Concordo com ambos :)
      Mesmo considerando a importância e sabedoria do mestre Tagima, não consigo deixar de ver um certo viés mercadológico. Se eu fosse produtor de guitarras aqui no Brasil, teria que me adaptar às madeiras nacionais. Se fosse importar as madeiras clássicas dos EUA, estaria falido, pois o preço final inviabilizaria a competitividade no mercado. Assim, eu também ficaria com o marupá e o freijó. O marupá eu quase gosto - exceto por uma infeliz tendência de embolar/desequilibrar os graves na posição do braço (coisa que acontece também eventualmente com o ash, mas raramente com o alder). O Freijó ainda é uma incógnita. Minha tele de freijó soa MUITO bem, mas falta um pouco de finesse dinâmica. A strato de freijó do Sérgio Rosar, que já toquei muitas vezes, tem a mesma característica.
      Quem sabe um dia eu encontre a madeira com o equilíbrio ideal para modelos Fender... E daí, rezar pra que a fonte da dita cuja seja estável e disponível. KKKK!

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    4. Jogando lenha na fogueira: e se juntar os dois? Tipo uma tele de Marupá com tampo de Freijó?

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    5. Como nas teles e stratos as cordas entram por trás, os tops geralmente não acrescentam muito na ressonância, apenas na densidade geral da guitarra, Rodrigo. Eu já fiz (e postei aqui) uma tele com centro de Angelim e asas de marupá - ficou interessante...

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  6. Fala Paulo,
    Você tem razão, nossas madeiras nacionais, salvo jacarandá da bahia, são desconhecidas no exterior e algumas são realmente ruins.
    Não tem jeito, os projetos consagrados de guitarras funcionam bem com as madeiras importadas que conhecemos (alder, ash, mogno) e ninguém precisa perder tempo arriscando no incerto.
    Bertola, Seiji e outros tem a opinião que citei acima. Entendi que se referem à madeiras/combinações que os próprios tupiniquins luthiers não testaram suficientemente.
    Já li em algum fórum que alguns luthiers gringos renomados já tiveram contato com luthiers brasileiros e trocaram experiências.
    Mas de madeiras mesmo eles estão bem servidos ;)
    Abraço!

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    1. Às vezes parece que eu reclamo das madeiras nacionais Marçal, mas o problema, acredito, é que os timbres clássicos que fizeram a história do rock/blues/country e cristalizaram em nossos ouvidos, são de guitarras de ash, alder, mogno e maple. Se o Leo Fender tivesse insistido no Pinus pra tele (muito macio e marcava demais), hoje estaríamos atrás dessa madeira, podes ter certeza! :)

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    2. O pinus das primeiras stratos e Teles da fender nada tem a ver com o pinho (araucária) utilizada pelo Kaiser/Solon?

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    3. Existem pelo menos 126 espécies de PINUS no mundo, Pedro. Algumas espécies de pinus podem viver mais de 4.000 anos...
      Leo Feder usou o Sugar Pine (Pinus Lambertiana) que é do grupo "soft pines". No Brasil temos vários, Pinus elliottii e Pinus echinata, entre outros. Mas o pinho que estamos falando, acredito, seja o Pinho do Paraná, que é uma aruacária, com tem densidade por volta de 550 kg/m³ (contra 350-400 do sugar pine). É típico da mata atlântica, mas ocorre desde MG até o RGS.
      Eu não sou botânico, mas existe uma sequência de classificação e o pinho do paraná só vai junto com os outros punus até a "ordem" (Pinales). A "família" já muda: Pinaceae x Araucariaceae - daí em diante: gênero, subgênero e espécie é tudo diferente... Então, dá pra dizer que o nosso "pinho" (Araucaria angustifolia) é uma madeira quase que à parte dos outros "Pinus" - e de certa forma, exclusiva do Brasil :)

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    4. Boa leitura aqui:
      http://www.wood-database.com/wood-articles/pine-wood-an-overall-guide/
      O Pinus do ponto de vista dos madeireiros - e o "Parana Pine" ou "Araucaria brasiliensis" não é nem citado, provavelmente porque eles não têm acesso comum à essa madeira.

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    5. Estaria o santa graal brasileiro escondido na araucária e o timburi??? Acompanhando

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    6. No youtube tem algumas guitarras de "araucária", mas as demos como sempre não ajudam muito... Vou ter que fazer uma tele de pinho pra ter certeza. São Tomé... :)

      www.ecoguitar.com.br

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  7. Tranquilo Paulo, eu mesmo se quisesse montar uma strato ou tele hoje, faria como você fez com suas teles de alder e ash, compraria os blanks e entregaria para o luthier.
    Iria justamente atrás do timbre clássico, para minimizar erros.
    Teste com madeiras alternativas, é para quem já tem seus instrumentos definitivos e pode brincar com isso. É o seu caso ;)
    Esqueci de citar o maple, bem lembrado.
    Abraço.

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  8. Paulo, eu já tenho me programado pra montar um modelo hibrido baseado nessa foto da tennessee, porém braço de maple, e 2 humbuckers. Já tem um tempinho mesmo, até ando com essa foto no celular. kkkkkkkkkk quando eu montar (vai demorar) vou enviar aqui o link com as impressões do modelo, fotos e vídeo.
    Mudando de assunto, tem um luthier fenomenal aqui na minha cidade (Salvador-BA) chamado Jacimário, mais conhecido como Luthier de Contrabaixo, porém ele é um profundo pesquisador de guitarra também, e está desenvolvendo captadores baseados nos Jim Rolph, estou encomendando os meus, vou gravar um antes depois e lhe envio por aqui.

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  9. Fala, meu caro Paulo!
    Rapaz, nem gosto de falar nessa história de angulação invertida do pup da ponte nas Strats...rs
    Eu tenho uma Vintage metida a Hendrix Tribute , a Filmore, que tem essa angulação no pup da ponte e eu achei que é a cereja do bolo!
    Daí vem a vontade de fazer isso em todas as outras!
    Mas elas não tem essa cavidade pra HB, é tudo com jeitão de "historic", daí já viu, né?
    E elas soam tão bem!
    Xaquietu!
    Grande abraço pra você e pro Oscar!

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    1. Grande Alex! :) Ainda não tive tempo de mudar o escudo da strato, mas vou postar assim que o fizer. Abração!

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  10. Grande Paulo, teremos uma postagem exclusiva para as técnicas de relic nos metais? Em sendo negativo, podes compartilhar aqui essa tua experiência?

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    1. Não é "as" é "a" :)
      Na verdade, é um macete que descobri e funcionou até agora, mas só fiz duas vezes e envolve álcool, corante e fogo... Quando acabar os postos sobre a tele e strato invertidas eu explico melhor :)

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  11. No aguardo dos resultados, tanto estéticos quanto sonoros. Parabéns pelo blog! Não canso de ler.

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    1. Obrigado, Ronaldo :)
      Estamos quase acabando as montagens. Logo vai dar pra saber :)

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  12. E aí, Paulo! Tenho uma prancha de araucária. Queria fazer uma Tele, tipo as "blonde"...aquelas clássicas de Ash/Maple, pois, queria tentar um som legal com o pinho e com o braço de Maple, mas...não vai dar (No money). Só tenho um braço com escala em Rosewood. O que acha dessa mistura - Pinho + Maple/Rosewood? Muito estranha? O timbre creio que seria legal...penso eu em graves mais cheios, médios controlados (mas sem o buraco do cedro) e um agudo brilhante. Um timbre meio ressonante, acho eu. Mas e aí, seria muito estranho essa combinação? Você que é meio "conservador" quanto à modelos, madeiras e configurações de guitarras...kkk.

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    1. Acho que deve (deve) ser uma boa combinação, Cerdeira. O pinho tá na minha mira há algum tempo e segundo o Solon Fishbone, tem sonoridade próxima do alder...
      Feliz Natal atrasado também :)

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    2. Paulo, perdoe-me a encheção de saco, mas onde posso conseguir as medidas padrão da Telecaster 50? Cara, moro numa desgraça de interiorzão, o único recurso que tenho é a net, luthier é bicho extinto aqui. Minha sorte é que lido um pouco com marcenaria. Poderia me indicar algum site específico com plantas e medidas padrões? Eu precisava saber mais o comprimento (do meio do tróculo até a outra ponta) e as larguras mesmo.Resumindo, eu precisava mais é do contorno, o resto me viro. Se puder me responder, ficarei grato.

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    3. http://novellaguitars.com/wp-content/uploads/2015/05/Telecaster-4.pdf
      Medidas em milímetros
      Aqui tá em polegadas, mas é mais detalhado:
      http://novellaguitars.com/wp-content/uploads/2015/05/Tele-Body-Drawing-RevD.pdf

      Todos nessa página, formato PDF:
      http://novellaguitars.com/free-guitar-plans-download/

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    4. Este comentário foi removido pelo autor.

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    5. Muito obrigado, Paulo!

      E dá uma olhada nesses links:

      https://youtu.be/ygc60wxeVhs

      https://youtu.be/aRovfz7mYbA

      https://youtu.be/p6ReT5ITbso

      "Pine body". O pinho deles é bem parecido com a madeira da nossa araucária. Eu pesquisei um pouco. A Araucária é uma madeira exclusiva do brasil, mas os veios, as fibras, enfim, as características do pinho deles são bem parecidas com a nossa araucária. Paulo, de pinho deve ser sua próxima Telecaster. No primeiro dia útil de 2017 já corra atrás de um bom pinheiro (araucária). Huaehuae'

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    6. Discuti sobre isso ontem com o Pedro, Cerdeira - vide os pós comentários do marcador do dia 11/12.
      Já tive uma tele de sugar pine americano - era HH, mas esse pine soou praticamente idêntico ao marupá - talvez até pior :)
      Eles utilizam tbém outro tipo de pine - cheio de veios e às vezes nós (Eastern White Pine) - ainda fico com a nossa araucária - ou "parana pine" :)

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    7. Aposto todas as minhas fichas no nosso pinho (araucária). Feliz Ano Novo, Paulo! Tudo de bom pra você, meu amigo! :)

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    8. Tenho uma linda prancha (ou tábua, como preferir) aqui de araucária. Cheguei em um amigo meu (é tipo o meu Oscar - Kkkkk) que é amigo de um dono de madeireira, e pedi pra ele me trazer uma prancha de pinho de 45mm, aplainada, de 25cm de largura e 1 metro de comprimento, sem nós. Meu amigo trouxe certinho. E se o corte fosse mais diagonal, seria lindo, pois quase saiu uma figuração. Agora só cortar ao meio, colar e começar o trabalho.

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    9. O Oscar valeu ouro, mas bem que eu queria ter um amigo dono de madeireira, hehehe.
      Bom trabalho e boa sorte! :)

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  13. Oi Paulo, cê tá bom? Estou juntando as partes para montar uma strato e pelas minhas interpretações de suas experiências, gosto mais do freijó que do marupá pra montar uma 60s (você também pensa assim? Sei que você parcialmente elogiou uns projetos de freijó, maple e jacarandá, mas não ficou claro pra mim se eram na sua opinião melhores que marupá). Pois bem, além disso, minha dúvida agora é sobre timburi e pinheiro, nesse ranking nacional, entre elas e o freijó e o marupá, qual a sua ordem? Outra coisa, o captador invertido se aplica a qualquer madeira ou pode vir a realçar características indesejadas em alguma?

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    1. Rafael, o que eu sei até agora, depois de anos testando madeiras nacionais, é que nenhuma substitui plenamente o alder ou o ash americanos.
      Parece meio óbvio - as madeiras soam diferentes porque são diferentes, né? :)
      E veja bem - minha experiência é quase que 80% só com teles. Tenho teles (além de alder e ash) de Marupá, Marupá/Angelim, Freijó, Tauari e Timburi. Já tive de Cedro e Mogno.
      Em termos de sonoridade clássica de strato, eu não arrisquei tanto - mas a strato hardtail de marupá eu guardo com carinho :)
      Pra teles, gostei bastante do Timburi - o peso total ficou em 3,7kg - legal. Ainda falta uma de pinho, pra fechar :)
      Uma strato de marupá - se tiveres sorte - pode chegar próximo do swamp ash. O Freijó e o Tauari já são mais explosivos e na praia do hard ash, talvez...
      O captador invertido resolve aquele incômodo da anemia e magreza das cordas agudas na ponte - na minha opinião essa inversão é que deveria ser a "verdadeira"... KKK!

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    2. Fala Paulo, tudo bom, como foi de festas? Então, defina: "Uma strato de marupá - SE TIVERES SORTE - pode chegar próximo do swamp ash." Pra uma réplica de uma 54, você usaria qual madeira para o corpo (se não fosse usar o ash é claro)?

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    3. Eu acho que é por causa das tagima, não sei, mas eu tenho uma birra de marupá hahahaha... Eu ouço e acho meio sem graça, não sei. Aí como não havia visto nada do timburi e do pinheiro, estava meio decidido que seria freijó, ainda mais depois de ver uma dunamis estilo 60s de freijó que o som me agradou. Mas agora ferrou tudo, você mexeu com a curiosidade, o timburi já me passou pela cabeça desde quando eu vi sendo usado em tampo de viola, tenho um pressentimento que essa madeira promete, aí vi falando que Solon Fishbone está usando Pinho e esse um cara que manja também, aí fiquei mais curioso ainda, acho que vou aguardar mais experiências suas pra ajudar na decisão hahahaha

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    4. Marupá pode soar morto como o basswood ou macio mas equilibrado como o swamp ash... Eu já lidei com ambos, por isso sempre sugiro uma peça mais pesada, pois acredito que é mais eficaz nos médios e agudos. Não vai soar como alder, mas em 1954 a Fender só usava ash - geralmente swamp.
      Ainda não tenho mais informações, mas acho que o Timburi também vai soar bem - talvez até melhor que o marupá. Sempre há o risco da experimentação, né, gente? :)

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    5. Me motivei pelo seu último comentário e fui eu me arriscar pelo caminho desconhecido hahaha. Escolhi a madeira do corpo, vou de pinho, já o braço, estou meio tentado entre maple com jacarandá na escala ou um braço de uma peça de imbuia ou pau-ferro. Eu sempre achei esteticamente bonito esses braços escuros como nas PRS e algumas strato feitas por luthiers daqui ultimamente. Tenho alguma noção de como essas madeiras funcionam, mas não em um braço one piece. Acho que o de imbuia pode ficar em algo similar ao de maple one piece, mas o de pau-ferro eu não sei, não sei se puxaria demais para os graves, o que acha? Sei que tudo é um mistério e que o maple com rosewood é a receita mais tradicional, mas você acha que teoricamente pode ser satisfatório algum desses outros dois?

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    6. Boa sorte, então Rafael :)
      Nunca toquei com guitarras com pau ferro, seja na escala ou braço completo, mas já tive uma guitarra com top de imbuia e concordo com o que já li de alguns luthiers: imbuia é meio sem personalidade e tende a soar mais fechada. O pau ferro, segundo os americanos, tem uma sonoridade entre o maple e o jacarandá, então eu iria de pau ferro se não pudesse usar maple. Fuja do marfim :)

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  14. Paulo, visualmente ficou MUITO legal! E olha que geralmente guitarrista torce o nariz pra mudanças assim em guitarras clássicas. Ansioso pra ouvir samples e no aguardo da Strato Hendrix-like!

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    1. A strato já tá separada para a cirurgia, Alexandre :)
      Preciso antes finalizar uma outra guitarra tipo tele que vai levar um captador Gretsch na ponte, mas eu diria que há uns 95% de chance de eu gostar também da inversão na strato...

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  15. Grande Paulo.

    Cara, gostei muito do 'quartel das teles'.

    Uma coisa que só quem é louco por teles sabe: Com certeza, é a guitarra mais versátil que existe.
    No começo, a gente começa a adaptar as coisas pra ela e, quando se vê, estamos com uma tele no colo 100% do tempo. kkkk

    Além disso, a variação 'timbrística' da tele é muito alta. Tu sabes muito bem disso, tanto que tu deves ter umas 12 telecasters.

    Tenho 2 guitarras de Cerejeira, e cara, podem ser pesadas, mas falam muito bem. Elas tem um ataque seco que lembra, e muito, o famigerado Ash.
    Não sei se você testou, mas vale muito a pena.
    Fala com o Vander Pinesso da GRS, ele está fazendo cada tele de lascar.

    Agora, uma coisa que percebi e estou com medo de falar...hehehe
    Se o corpo da sua tele branca fosse 2mm maior que as outras, tenho certeza que você ia fazer outro.
    Outra coisa são as bolinhas da 12ªcasa. Pra se ter uma vibe vintage, as bolinhas tem que estar mais próximas (as 2 do meio).

    Brincadeiras com nossos TOCs à parte, Feliz 2017 pra você, pro Oscar e pra todo mundo que, assim como eu, adora gastar o 13º em guitarras e seus derivados.


    Abração!

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    1. Obrigado, Arthur. Que 2017 seja bom pra todos nós :)
      O corpo da tele branca é KNE. O da butterscotch eu comprei o alder e fiz aqui no Brasil com o luthier Cavalheiro.
      O livro do Andre Duchossoir tem uma página só com fotos das mudanças de posição das bolinhas da 12ª casa, KKK!
      Eu sempre tento copiar o padrão da minha tele 68, então fico nessas specs - e nesse caso as bolinhas batem, hehehe... O que não bate mesmo é o acesso ao tensor pelo headstock, mas graças a deus, porque tensor traseiro é um inferno :)

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  16. Paulo,
    você sempre fala do Rosar HotT na ponte, que parece ser unanimidade pra vc, mas e no braço? o que vc usa? Tens um cap "xodó" também ou cada uma usa um diferente.
    Eu nunca gostei dos caps originais do braço das teles que tive. Tanto que as que ficaram mais tempo comigo tinham um HB numa e um P90 na outra.
    Abraço.

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    1. Rodrigo, o melhor captador de braço de tele que ouvi na vida é o da minha tele 68. Como eu a consegui em 1988 ou 89, já usada e sem muitas referências históricas - era do tio de um amigo americano, que morava no Arizona - não posso ter certeza absoluta que o captador é original, até porque ele teoricamente está fora das specs da época (7k e esse tem 8,5k), mas é danado de bom :)
      Combinei com o Sérgio de levar a tele 68 novamente na oficina dele em janeiro, mas dessa vez vamos checar bem esse captador.
      Tenho o Twisted tele aqui e até gosto, mas falta uma sujeirinha nele - soa muito "perfeito".
      Já experimentei vários - detestei o Seymour Quarter Pound e o segundo que mais gosto é um chinês que troquei a barra cerâmica por pinos de alnico 5 - vai entender... :)

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  17. Paulo, excelente post! Estou querendo um braço com qualidade, por acaso você ainda tem o contato do Vitor Tavares do Ceará? Tentei contato pelo email que informou nos posts mais antigos mas nada. Volte a postar com frequência, o blog é sensacional!!! Um grande abraço.

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    1. Obrigado!
      Hoje separei a strato que vai receber o escudo invertido e o braço dela é do Vítor... Acho que não tenho contato com ele há mais de 1 ano... Vamos torcer pra que ele leia os nossos comentários aqui, então... :)

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  18. Boa tarde a todos.

    Vocês sabiam que o LPG foi citado como um dos 75 blogs e sites que todo guitarrista deveria seguir?

    Seguem o link da matéria: http://blog.feedspot.com/guitar_blogs/

    Abraços,

    Eduardo Z.

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    1. Não sabia Eduardo! Muito obrigado por nos avisar! :) que legal, nem sabia dessa lista! O Paulo já retomou as atividades do Blog, e eu logo volto as atividades normais! Abrações

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  19. Paulo, vc usou as cordas híbridas da ghs 010-038 no teste ? E o pinho? Já encomendou a strato de araucária ?rs

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    1. Pois a ideia de inverter o captador era pra não ter que fazer essas manobras pra compensar: cordas híbridas, inclinação, etc.
      Funcionou perfeitamente! Pra mim isso é definitivo agora.
      A tele de pinho vai rolar sim... Só tô esperando o Kaiser :)

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    2. ... Conseguir as pontes invertidas é que vai ser complicado. Vou ter que encomendar com o Bove.
      Em tempo: cordas 0.10 nessa. Primeira vez que a 0.10 soou (pra mim) equilibrada numa tele :)

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    3. Imaginei! Estou com uns jogos híbridos aqui, mas minha ponte é tradicional. Soou pesado esse definitivo. Todas as novas teles serão "tortas" daqui pra frente ?

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    4. Na verdade eu deveria parar de montar teles... :)
      Mas ficou tão legal com a inversão que agora tô me coçando pra ter uma de ash e outra de alder invertidas. KKKK!
      Quando algum conhecido for para os EUA de novo, vou tentar encomendar dois corpos na KNE.
      De madeira nacional, acho que só falta o pinho pra testar - e essa será invertida também.

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    5. Interessante é que acabei de montar a strato invertida - e tomei o cuidado de gravar algo antes e depois - e na strato não ficou tão bom... Mudou demais o timbre e não necessariamente para melhor.

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    6. Das madeiras nacionais, qual casou melhor com tele?

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    7. Ainda é cedo pra concluir definitivamente, mas até agora, o Timburi é o que tá mais pro meu gosto... Resta saber se foi a inversão...

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    8. Não acho as stratos tão agudas assim pra merecer uma inversão. As Teles são mais exageradas. Deve ser por isso.

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    9. Pode ser, Pedro. Minha bronca principal era com as teles. As stratos, apenas acho que as agudas soam (geralmente) um pouco magras. O que aconteceu foi que não houve uma alteração relevante no corpo das agudas, mas as graves ficaram muito secas - perderam complexidade e ganharam ataque. Quase um som de tele, mas não era esse o objetivo :). Era a única strato de alder HSS disponível - e essa soava particularmente bem na ponte... O som não ficou ruim, mas num A/B, acho que o original é mais colorido e vivo. A inversão não ficou ruim, mas não ficou melhor... Vivendo e aprendendo :)

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  20. Tudo bem, Paulo? Sei que pode parecer repetitivo, mas vamos lá... tenho uma strato fender standard mexicana 2013 (corpo em alder N partes) e estou querendo mudar um pouco o visual. Pensei em encomendar um corpo em Timburi do Eduardo Kaiser (ao invés do trampo de repintar a minha). Pelos testes preliminares que você fez na tele, você acha que teria uma diferença muito grande no timbre (sei que haverão diferenças, eu só não quero que mude muito)? Minha strato tem DiMarzio Areas (então já é um pouco diferente do tradicional), bloco em aço (GFS, em breve migrando pro Super Vee Bladerunner). Muito obrigado pela ajuda e pela paciência, e parabéns pelo maravilhoso blog.

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    1. Vítor, uma das principais lições que aprendemos aqui é que, em se tratando de guitarras, as conjecturas raramente se confirmam. Se soou legal na tele, provavelmente soará legal na strato, correto? Infelizmente, não.
      E, considerando que nunca testei os Area, fica mais escuro ainda pra dar o tiro...
      http://guitarra99.blogspot.com.br/2013/11/guitarra-so-sei-que-nada-sei.html
      :)

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    2. Mas foi uma boa ideia - eu ainda não tinha pensado em fazer uma strato de Timburi.
      Mais sarna pra me coçar... KKKK!

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    3. Eu já estou planejando uma strato em timburi, ou araucária! Ou duas. Putz! Maldita hora que você descobriu essas madeiras

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    4. Paulo, acabei de ler o só sei que nada sei... muito bom! :)

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  21. Paulo, eu vou tentar um relic no hardware de uma tele com acido muriatico essa semana... já encomendei um ácido com 30% de concentração e vou seguir o tutorial desse vídeo aqui https://www.youtube.com/watch?v=AoA0O6kSBqk , depois te aviso como ficou . Vc já fez um teste com esse método?

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    1. Esse foi um dos primeiros vídeos que vi, há anos atrás. Desde então, sempre que entro numa loja de ferragens, material de construção ou similar, pergunto pelo ácido muriático... A maioria nem sabe o que é :)
      Onde conseguiste?

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    2. Paul, blz, tu conhece luthier que faça alivio no corpo da tele ? Como fender deluxe, fazendo o alivio atrás para encaixe no corpo e quebra para o braço ? Pois para quem passa horas por dia tirando musica e não quer abrir mão do som da tele seria ótimo.

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    3. Alívio no corpo tipo a Tele "smuggler"? (já postado aqui - digite smuggler na pesquisa) Se for isso, basta o cara ter uma tupia.

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    4. Acho que ele está falando do contour body pra acomodar o braço do guitarrista

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    5. Agora eu entendi! KKKK. Valeu Pedro!

      Luiz, os contornos de "conforto" não chegam a funcionar como alívio de peso, pois retiram relativamente pouca madeira.
      Mas se o objetivo é maior ergonomia/conforto, são interessantes sim, porém isso implica em refazer todo acabamento da guitarra - acredito que todo o processo não vai sair barato... :)

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    6. É um tipo de trabalho que qualquer luthier de verdade sabe fazer. Não é complicado, mas é cansativo. Eu não sou luthier e já fiz isso duas vezes :)
      A primeira vez que tentei era também pra diminuir o peso, por isso que eu sei que, somente pelo peso, não vale a pena :)

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    7. Rapaz, tu aventura hein !? Tenho uma vintage V52 e estava pensando em mexer nela, ate trocar o braço e colocar rosewood ali, pois ja tenho uma Bajinha e já "acostumei" com o braço claro.

      Valeu pela resposta !!

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  22. Comprei no mercado livre, com aquilo que parece ser a concentração correta 30-33% usada no vídeo. Vou colocar o link pra vc no final do comentário. Eu comprei esse do mercado livre depois de testar um outro ácido, que comprei na Casas D'água, um produto com o nome "Solução Ácida", que é o mesmo ácido clorídrico/muriático, mas com concentração de 10%. Usei o método do vídeo e não deu resultado nenhum. Então, ontem resolvi mergulhar no ácido os 6 ferrules de cordas da telecaster e um knob totalmente cromado e brilhante. Deixei lá umas 3 horas e aí sim deu resultado, as peças ficaram com uma coloração levemente amarelada e oxidadas. O knob até ficou um pouco "over", daí eu lixei um pouco com uma lixa bem fina e tirei o excesso, ficou legal. No caso do knob, a parte de cima dele continuou brilhante, mas amarelada, daí eu lixei com essa lixa fina pra deixar com cara de usado. Pena que eu não tirei foto do antes e depois, eu estava tão descrente daquela solução que eu não achei que ia dar algum resultado, mesmo mergulhando. A concentração de 30-33% chegou hoje, vou testar com o método do vídeo e dessa vez fazer fotos pra avaliar o resultado. Eu tenho a impressão que o efeito de envelhecimento sem mergulhar, usando apenas o vapor do ácido no pote plástico como o cara ensina no vídeo, é mais uniforme que o método de mergulhar numa solução mais fraca como eu fiz ontem. Outra coisa que eu notei é que cada peça, mesmo numa exposição de tempo igual, pode reagir de forma muito diferente. Dpois te mando as fotos. Segue o link: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-788007605-acido-cloridrico-30-33-muriatico-frasco-1000-ml-_JM

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  23. Paulo, vi num outro post seu em que você comenta sobre a forma em que pinta as guitarras, aquele em que você deixa de usar a cera e passa a usar verniz. Imagino que você tenha feito da mesma maneira nesta tele. Você comenta que passa umas 4 mãos de verniz spray. Com isso, a pintura chega a ficar resistente (ex: se pressionar a unha, marca?) ou fica bem macia, quase como se fosse diretamente a madeira? Obrigado!

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  24. Eu usei cera apenas naquela vez...:)
    O verniz spray não tem a resistência e dureza dos industriais que usam pras guitarras e como eu tento sempre o mínimo de camadas possível, sempre há o risco de marcas, lascas, etc. Principalmente marcas/depressões.
    Mas aquele acabamento industrial, tipo espelho, ultra lixado e polido, eu nunca consegui - dá muito trabalho :)
    É uma das razões que quase sempre prefiro relicar junto com a pintura. Relicar é trabalhoso, mas menos que o acabamento ultra brilhante e duro.

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  25. Primeiramente parabéns pelo blog. Também sofro da síndrome do GAS e me solidarizo com a causa. Num desses ataques acabei comprando um corpo em Alder de Strato handmade no ML. O triste foi que o corpo veio com uma ponte chinesa com um bloco fininho de zinco (pra não dizer de placa de trânsito). Enfim, joguei fora o bloco china e coloquei um bloco de aço da Guitar Fetish com as dimensões do chinês. Agora vem o lance, será que esse corpo é mesmo de Alder? Se é handmade pq alguém colocaria uma ponte chinesa? Levei a guita numa loja que tem aqueles clientes "entendidos" que vivem la dentro e me afirmaram que era Alder. Como você descobriria isso Paulo? Gostaria também de aproveitar e divulgar o link da ponte que sobrou aqui comigo (só não a utilizei porque o corpo novo já estava furado com a china e não bateram as medidas). Desculpe se for contra as regras do blog eu apago o link.
    http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-807987853-ponte-stratocaster-tremolo-com-big-block-padro-fender-_JM

    Retirei essa ponte de uma Tagima T635 ano 2002. No fim acabei só usando o braço e as partes elétricas dela kkkkk.

    Abs

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    1. Obrigado.
      Normalmente não aceitamos anúncios aqui, mas o teu está dentro do contexto.
      Use a pesquisa - há um post especificamente sobre identificação de alder:
      http://guitarra99.blogspot.com.br/2011/12/sx-de-alder-alder-qual-dos-23-tipos.html
      E outro complementar:
      http://guitarra99.blogspot.com.br/2013/08/guitarras-sx-identificando-as-madeiras.html

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  26. Rapaz, montei uma tele de timburi do Kaiser... ardida !!!

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    1. Ardida = Aguda?
      Braço, tipo e material da ponte, pots e captador?

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    2. Ardida no bom sentido rs
      Médios presentes, agudos estalados, graves que não embolam.
      Braço maple/rosewood, ponte wilkinson vintage ferrosa com saddles compensados, pots de 500k e Sérgio rosar vintage hot na ponte e braço.

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    3. Fala Pedro. To querendo trocar o corpo da minha dele em Marupá pelo Timburi. O que você acha? Vai dar pra sentir diferença?

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    4. Nunca toquei numa guitarra de marupá. Segundo o blog aqui ele tem médios bacanas também. Não sei dizer a diferença.

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    5. Embora só tenha uma tele de timburi (e com captador invertido) eu arriscaria dizer que o timburi é mais equilibrado que o marupá, sem aquele leve excesso de agudos na ponte e de graves no captador do braço.

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  27. Paul, voce teve alguma experiência comprando braço para alguma guitarra na guitar fetish ? Estou pensando em pegar um neck lá e gostaria de saber se voce tem uma opinião sobre, obrigado.

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    1. Braços e corpos não. Já comprei captadores e hardware.
      Mas lá, 95% ou mais é tudo chinês - feito por encomenda pra eles. Os braços comuns de 30-40 dólares são no máximo razoáveis e nem tenho certeza se é maple mesmo. Os da linha XGP já são melhores, maple verdadeiro, mas se fores pagar 58 USd pelo braço + 36 pelo shipping, + no mínimo 60% de impostos brasileiros, o custo final pode chegar a 500 reais ou mais...

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    2. Nesse caso, talvez seja mais negócio comprar aqui:
      http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-692447209-braco-guitarra-stratocaster-telecaster-maple-rosewood-novo-_JM

      Não comprei deles ainda, mas pelas fotos e especificações, me parecem ok. Tem um versão mais barata lá mesmo

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  28. Hum, com o dolar a esse preço, compensa mais pegar por aqui mesmo.

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  29. Este comentário foi removido pelo autor.

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  30. Aqui mostra uma esquire com captador invertido https://www.youtube.com/watch?v=iQfDG45xoB8

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    1. Coincidência, Igor... Tinha acabado de ver! :) Acho que vou fazer um post complementar só sobre esse detalhe aí. Obrigado pelo toque.

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  31. Ola Paulo e Oscar, compre duas pranchas de 160cm por 30cm e 6 cm de espessura, madeira relativamente leve e com veios muito bonitos, as duas pranchas sairam por 150$, paguei 1100$ o metro cubico, acho que pela densidade dela ela serve em fundo e lateral de violoes e viola, comprei por causa das suas dicas.

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    1. Legal, Luiz. Torcendo pra que o projeto (e a madeira) dê certo! :)

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  32. Olá Paulo, to acompanhando a saga das madeiras nacionais por aqui e a Tele de Timburi me impressionou levemente mais do que a de pinho, talvez pelo captador do braço Kent Armstrong 7,2K. Qual foi o modelo desse captador? Achei com uma excelente cremosidade e pro meu gosto casou muito bem. Será que uma estrato de Timburi bateria uma de Pinho?

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    1. É o Kent Armstrong padrão, Júlio... Eu acho que eles têm uma linha mais top porém improvável que sejam esses vendidos no Brasil... De qualquer jeito, SEMPRE gostei muito dos captadores Kent Armstrong, ppte os de strato.
      Esse é feito de acordo com o padrão Fender, fio 43 AWG mas polysol. Como era de se esperar, soa como um típico captador de braço de tele: mais fechado. Fica muito legal para blues e nessa guitarra soou muito BEM, mas eu geralmente prefiro os com fio 42, mais abertos...

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    2. O Pinho é um pouco mais macio (warm) e com menos brilho que o Timburi. E também mais pesado. Daí é bem na questão do gosto de cada um... :)
      Lembre-se que temos apenas uma guitarra de cada madeira ( e de cada braço), né? Não sei se ambas têm pouca (como o alder) ou muita (como o ash) variação de um lote/blank para outro... Particularmente - e isso aconteceu semana passada - se fosse gravar uma tele agora numa demo de rock clássico, pegaria a Timburi.
      E olha que quase instintivamente gravei com a Timburi deixando de lado as outras de alder e ash... Bom sinal :)

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