Oscar Isaka Jr
Entro na Guitar Center de Houston durante uma viagem de trabalho e me deparo com uma parede cheia de Gibsons da linha 2015 recém chegadas na loja. Fiquei curioso quanto às "novas" características que a empresa prometeu para esse ano e fui ver mais de perto o efeito disso tudo na prática, uma vez que a Gibson tem mantido uma política de mudanças meramente estéticas sem muitas novidades até ano passado.
Nos últimos anos (falando da Gibson USA), era quase sempre mais do mesmo, com algumas cores diferentes, combinações de captadores (sempre os mesmos 57 Classic, Burstbuckers e a linha Modern 490,498,500) , pots de push com split, boosts embutidos nas aventuras mais ousadas, mas sempre tentando manter a coisa clássica e atrelada às LesPauls que sempre amamos. Esse conservadorismo da Gibson não é necessariamente "ruim", especialmente pra quem procura uma Les Paul mais próxima possível das clássicas dos anos 50 sem ter que gastar com uma Custom Shop.
Nos idos de 2008 a Gibson já dava mostras que estava tentando galgar chão novo com lançamentos como a Gibson Robot e a FireBird X e ao que parece esse ano a estratégia da empresa parece ter realmente abraçado essa linha "moderna". Os modelos todos têm o visual clássico (apesar de algumas cores diferentes), mas com algumas características diferentes na construção, captadores novos e o sistema G-Force (a evolução do Robot) em quase todos os modelos. Tudo isso com um aumento de preço de 15%-25% em geral. OUCH!!
2015 Les Paul Traditional |
Conhecendo o Jacob, gerente da Guitar Center Houston, conversamos um pouco e ele desceu uma Traditional, supostamente o modelo mais tradicional da linha, para que eu pudesse conferir de perto as mudanças estéticas e estruturais, assim como o impacto na tocabilidade, etc.
A Traditional que eu tive a oportunidade de tocar era linda, antes de tudo. Um burst maravilhoso em cima de um flame muito bonito com acabamento realmente de primeira que brilhava mais que carro em salão do automóvel. Parece que a Gibson prestou bastante atenção no padrão estético esse ano e não vemos algumas falhas de acabamento que eram comuns até uns anos atrás. Com empresas como Suhr, PRS e Tom Anderson produzindo verdadeiras obras de arte, já era hora.
Gostei do HeadStock grande, padrão custom/anos 80 com a inscrição "Les Paul 100" (alusão aos 100 anos que Les Paul faria esse ano se estivesse vivo) embora confesso ter estranhado no início. Talvez porque a própria Gibson tenha feito um excelente trabalho em marcar a ferro e fogo em nossas mentes a inscrição Les Paul Model anterior :-) .
Com o corpo feito em peça única, inteiramente sólido (sem alívio de peso na traditional) a guitarra não era muito pesada, acredito na faixa de 4.5Kg, mas estranhei logo de cara o braço pois achei que estava meio largo demais comparando com as minhas Les Paul Gibson. O Jacob me disse que esse era o novo "Assymetric Shape" da Gibson e era mesmo mais largo e ligeiramente mais fino gerando um D-Shape que lembrava um pouco a pegada de uma Ibanez modernosa. De repente a pegada parece ter um feeling moderno onde é mais fácil colocar o polegar apoiado atrás do braço e fritar, bem diferente da famosa pegada roqueira pra tocar um bom Blues!
Eu não gostei, mas concordei com o Jacob que a Gibson talvez esteja querendo conquistar justamente esse público da galera mais técnica, sei lá, apesar de estarem divulgando que esse espaço extra na escala facilita bends e vibratos.......Enfim, Ok, há quem goste....
Eu não gostei, mas concordei com o Jacob que a Gibson talvez esteja querendo conquistar justamente esse público da galera mais técnica, sei lá, apesar de estarem divulgando que esse espaço extra na escala facilita bends e vibratos.......Enfim, Ok, há quem goste....
Na linha 2015 todas as guitarras vêm equipadas com as tarraxas e sistema G-Force que nada mais é que a evolução do sistema de auto afinação introduzido com a Robot. É mais simples de usar, mais leve, prático e preciso segundo a Gibson. Ele está presente também na Traditional. Testei-o e realmente o sistema funciona bem e de maneira bastante fluida e precisa, com um milhão de possibilidades, mas não consigo parar de pensar se acabar a pilha disso no meio do show e o treco começar a emperrar... rs...
Como disse anteriormente, até reconheço a utilidade especialmente pra quem usa muita afinação alternativa, mas é mais uma inovação que considero dispensável pessoalmente. Por outro lado, sei que o Paulo gosta da ideia... Novamente, questão de gosto!
Pra não continuar reclamando de tudo, o nut foi uma novidade que achei interessantíssima numa primeira impressão. Aquele NUT de "corian" (leia-se plástico) deu lugar a um modelo ajustável com base no "Zero Fret"(traste 0) de latão, com um sistem de dois parafusos para a regulagem de altura. Uma das coisas que acho mais chatas na regulagem (mas que fazem um mundo de diferença) é a altura do Nut. Com o novo sistema, não gasta facilmente com trocas de cordas e praticamente elimina a possibilidade de trastejamento no primeiro traste, como já aconteceu comigo. Excelente ideia!
Aliás, o hardware todo foi melhorado e a ponte nova e cordal contam com travas e ajuste de altura com parafuso, muito mais fácil que girar aquela rosca antiga.
As novas Traditional também contam com um novo par de captadores, denominados "59 Tribute" e potenciômetros de 500k (volume e tone) e capacitores Orange Drop. Fiquei curioso quando eles foram lançados ano passado e pude testá-los no modelo novo e a sonoridade é ok! Um pouco mais dinâmicos e complexos nos médios que os 57 Classic mas talvez ainda um pouco redondos e lisos demais pro meu gosto. Mas, saturam muito bem. Toquei com eles num JCM800 da loja e num Fender Eric Clapton Twin Tweed e em ambos o som foi muito bom, sem sobras de nada, embora eu tenha sentido falta do ataque PAF que tanto amo. Mas ok, não compromete o resultado final.
Concluindo, parece que a Gibson dá mostras de estar mirando no público moderno com esses novos modelos 2015. Ao preterir as características tidas como clássicas, com a implementação do G-Force e mudando as medidas do braço entre outras alterações, uma legião de novos guitarristas, antes dominados pela PRS por exemplo, podem ser atraídos a ter novamente uma Gibson LesPaul com visual impecável e uma pegada e sonoridade levemente mais modernas, deixando as "Bursts" para a Custom Shop produzir. O lado negro disso é que, tunar uma Traditional para "Vintage Specs" como muitos de nós fazíamos para chegar mais perto da original já não será mais tão viável, a não ser que na linha 2016 tudo volte ao "normal" novamente.
Fato é que a gente não sabe mais o que esperar da Gibson, mas digo que HOJE, se eu quiser uma BOA Gibson Les Paul, buscando os sons clássicos sem ir pra Custom Shop, iria atrás de uma Gibson Les Paul Traditional com fabrição de até meados de 2009-10 (Corpo de 1 peça de Mogno com 9 furos de alívio de pesao) ao invés de comprar uma nova linha 2015 na loja.
Isso claro, na minha humilde e pessoal opinião, a galera que curte uma pegada mais moderna vai se deliciar ! :-)
Que coincidência, semana passada, eu fuçando no site da Gibson, vi essas alterações exatamente na Tradicional 2015, G-Force, pickups novos, braço com shape levemente modificado, pots 500K, etc.
ResponderExcluirPensei em até mandar uma msg se você ou o Paulo já tinham testado uma dessas e a opinião.
Também semana passada, pela primeira vez fui na Teodoro Sampaio, SP. Não cabe aqui os detalhes da visita, mas vi algumas LP Tradicional 2012 em 2 ou 3 lojas, filhas únicas, custando em torno de 9 mil reais.
Lembrei logo que esse foi o último ano dos corpos com 9 furos e pensei, se fosse 2013, corpo sólido, as lojas parcelando em até 12x, seria de se pensar.
Mas voltando as LP 2015, suspeito que a maioria dos puristas não vão ficar muito satisfeitos.
Eu acho que iria atrás de uma 2014, Se fosse pra modernizar mesmo, a Gibson deveria fazer aquele corte/rebordo na parte traseira, como a do Alex Lifeson. Tocar Les Paul sentado é foda....
ExcluirAcho que dos últimos anos as 2013 são as mais legais, pois foi o ano que voltaram a ter corpo sólido e ainda preservam todas as características tradicionais como Bindind dos trastes e etc. É uma pena que as 2013 não tenham chegado no Brasil em grande número (eu nunca vi uma em loja nenhuma), as 2014 já tem aquela marcação comemorativa da Gibson 120th Anniversary e adotam algumas dessas características modernosas das 2015...
ExcluirEsse é o problema de LP e teles, som marcante mas nada ergonômicas.
ResponderExcluirO barato nessa do Alex Lifeson é a ponte Floyd Rose..KKK...uma heresia para puristas.
Depois vejo vídeos para ter ideia do som desse modelo.
Daí tu colocas a ponte floyd e em seguida já começa a pensar... "Bem... Acho que um corpo de strato deixaria tudo mais ergonônico..." :)
ExcluirMais uma ótima matéria do blog! Eu bem que gostei de algumas coisas. Esse sistema G-Force, se funciona bem, seria algo bem interessante, porém também alimenta minhas fobias de palco...rs. Outra coisa, que vi no segundo vídeo e me chamou a atenção foi o "pop in pickguard". Adoro ideias simples assim que funcionem. Parabéns novamente e obrigado!
ResponderExcluirValeu Alex! :-)
ExcluirJa tive 2 gibsons... uma Studio 98 e uma custom shop Joe Perry 96. Recengemenge tive oportunidade de tocar por breves 5 minutos em uma standard 2010 linda e com acabamento impecavel. Mas... meu pensamento foi: ah se podesse voltar ao tem da CS... ou sonhar com uma custom pré 80'.... ficando velho e aprendendo a gostar de coisa "velha"
ResponderExcluirJoe Perry 96 - aquela meio "blackburst"?
ExcluirEssa é uma guitarra legal, tem um esquema de capacitores num dos pots de tone que praticamente o deixa como um WAH, permitindo aqueles timbres de WAH semi aberto. É muito interessante! :-)
ExcluirPaulo a cor é essa mesma.. lindo tampo AAAA. Oscar, esta guitarra que vc se refere é a "série" Joe Perry, fabricada a partir de 97. A que eu tive era Custom Shop, uma série limitada a apenas 200 unidades. Os captadores são 57'.
ExcluirA minha era essa... Excelente guitarra, tocabilidade e acabamento. Uma pena foi ja ter sido feito reparo no headstock, o antigo dono tocava sem strap lock, ai já viu né..... Li sobre esse tipo de reparo aqui no blog mesmo, e realmente posso confirmar que fica muito mais firme, não tive problema nenhum nos 4 anos que fiquei com ela. Hoje se tivesse condições e a mulher deixasse, pegaria ela novamente... rsrsrs esta anunciada no ML.
Excluirhttp://produto.mercadolivre.com.br/MLB-599197277-gibson-joe-perry-custom-shop-com-case-original-1996-troco-_JM
Show Josemar. O reparo, apesar de ser uma pena, realmente aumenta a resistência do headstock da Gibson principalmente. Claro, isso se for bem feito. Conheço vários amigos que tem o mesmo tipo de reparo nas suas Gibsons e confirmam! Eu sempre gostei dos modelos do Joe Perry. A BoneYard particularmente é incrível. :-)
Excluirnão quero ser chato mas... quando vi o primeiro video percebi que essas Les Pauls não têm mais o binding cobrindo os trastes??
ResponderExcluirTambém notei isso. Pelo preço, deveria ter, não? :)
ExcluirGenesis, não é ser chato não... Esse é um detalhe que a Gibson abandonou já na linha 2014 e faz marketing como "Melhoria" (sic) pois com os trastes por cima do binding, não há mais a linha divisória do binding com o traste que antes se via. No final todos nós sabems que isso é corte de custos e pronto, as tiazinhas que faziam isso devem ter sido promovidas pra custom shop e pronto! :-)
ExcluirCreio que esta questão do binding ao lado traste seja apenas pelo tradicionalismo, pois fazer o entrastamento sobre o binding é bem mais trabalhoso. Há que se acertar a base e os ângulos dos cantos em 35º, além de arqueá-los para que não fiquem mais altos que a superfície do binding.
ExcluirA ideia do nut foi boa , porem usar osso , brass , etc é um retrocesso quando se pode usar graph tech.
ResponderExcluirA parte de trás(mecanismo selado) das tarraxas está bem feia tambem,esse sistema todo robot/gforce deveria ser exterminado.
O escudo é interessante,mas tem que ver na pratica como seria , o binding faz falta sim ,alias esses trastes poderiam ser mairoes...
Oi Adauto, o GraphTech é ótimo, mas com o tempo acaba gastando mais que o Latão e até o próprio osso. Acho que a opção da Gibson nesse caso foi pela durabilidade e também pela possibilidade das regulagems com o parafuso que o latão proporciona, coisa que o Osso e o GraphTech não possibilitariam.
ExcluirMeu comentário não tem nada haver com as Gibson, resolvi perguntar porque era o tópico mais novo.
ResponderExcluirEntão vamos lá: Um amigo meu toca no Aviões do Forró, e lá ele usa uma Fender Custom Shop, então a gente conversando, ele disse que não sabia a série, ficou de me mostrar o serial, mas esqueceu e o assunto morreu, mas eu fiquei com a curiosidade de saber, pois acho ela com um clean bem diferentes das outras que já vi.
Achei ela parecida com uma Fender Custom Shop Classic, mas o Headstock dela é uma madeira tipo diferente, mais bonita.
Você poderia dá uma olhada nas fotos e me dizer de qual série ela se trata?
Fiz o Upload em dois servidores, no 4shared e Mediafire, desde já agradeço.
https://www.mediafire.com/?fxozmuv35did4i4
.
http://www.4shared.com/zip/-owjzfRjce/Fender.html?
Abraço
Victor, é difícil dizer só por fotos. Seria nescessário obter mais informações técnicas pra se ter uma idéia, mas a melhor maneira mesmo é olhando no certificado. Poucas custom shop se consegue distinguir somente pela aparência.
Excluirhttp://guitarra99.blogspot.com/2014/05/faq-003-orientacoes-para-perguntas.html
Olá Victor!
ExcluirPor incrível que pareça eu comprei uma CS anterior que esse mesmo guitarrista do aviões do forró estava pretendendo comprar. Creio que agora ele tenha comprado esta que você está pretendendo comprar dele.
Bla bla bla a parte. você pode conferir o modelo e todos as demais informações a respeito da guitarra, com o Serial. Toda CS possui um certificado emitido pelo luthier ou supervisor do setor da CS que a produziu.
Pegue este número serial e envia para consumerrelations@fender.com, perguntando em inglês a respeito desta guitarra. (eles respondem no máximo em 3 dias).
Abraço.
Obrigado Luiz
ExcluirObrigado Luiz e Oscar
ExcluirFico pensando se realmente vale a pena pagar 7000 em uma guitarra dessas, ainda mais se a necessidade for trocar algumas peças. Pelo que me consta a própria Gibson tem dificuldades em adquirir mogno, sendo que a mesma foi processada ao usar em guitarras madeira que não era mogno e/ou mogno de origem ilegal... o que me faz pensar que as guitarras de hoje não são feitas com mogno selecionado, mas sim, com o que tem.
ResponderExcluirMogno por mogno, no Brasil também tem, então aquela velha idéia de fazer a guitarra com um luthier já dentro dos padrões para cada músico me faz pensar cada vez menos na Gibson. Ok, eu aceito uma Gibson Studio usada, de boa safra por 3000 ou 3500 reais, mas não sei se pagaria 8000 (ou mais) em uma Les Paul feita com mogno contrabandeado do Brasil.
Eu por exemplo, já vi guitarras feitas pelo Copetti que não ficavam devendo NADA pras "originais", desde hardware a matéria prima, por uma fração do preço. Isso pra citar um que conheço, pois a lista seria enorme se incluir N.Zaganin, Music Maker, Cherutti, Peruzzo, Dreamer, DiCastelis...
Eu compreendo os varios fatores em se adquirir uma Fender, Gibson, PRS... é um patrimônio, tem preço de revenda, satisfação pessoal. Mas se for pensar realmente, incluindo na questão de mercado, acho mais interessante movimentar a economia local dando espaço para os luthiers daqui, do que alimentar a multi-milhonária de outro país.
Se pensarmos assim, daqui ha alguns anos (pra não dizer hoje), estaremos com a nossa própria "Fender" e "Gibson" a preços justos. Já somos brindados com belos produtos como captadores, amplificadores e pedais de fabricação nacional.
E pra terminar, voltando ao preço de revenda sobre o "patrimônio" adquirido, eis um exemplo de que as vezes é difícil o retorno.
- http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-590270467-paul-reed-smith-prs-made-in-usa-1993-_JM#D[S:VIP,L:SELLER_ITEMS,V:1]
Nem no Ebay vc conseguiria comprar a esse preço... e a guitarra ainda não vendeu...
PS: a guitarra está em Florianópolis.
Oi Bruno! Concordo com os pontos que você comentou. Quanto ao mógno da Gibson, nós já abordamos o tema aqui mesmo no Blog:
Excluirhttp://guitarra99.blogspot.com/2013/11/mogno-de-fiji-o-que-e-e-o-que-gibson.html
Abraço! :-)
Então, curti muito a matéria sobre Mognos... muito interessante, VARIAS coisas que eu não sabia. Acredito que o futuro dos instrumentos sejam sistemas eletrônicos simuladores, assim como a Variax. Ou talvez materiais sintéticos, como aquele Luthite infame.
Excluirgibson studio por 3000 a 3500 das boas ainda ? Me fala aonde que compro 10!
ExcluirAchei estranho esse Les Paul 100... Se um amigo meu não tivesse me explicado que foi na intenção de como se o Les Paul tivesse escrevendo eu acharia que uma criança de 4 anos foi lá escreveu isso kkkk...
ResponderExcluirSei lá ... Não sei se estou louco mas esse mundo moderno está ficando meio chato.
Guitarra que afinam sozinha, outras que simulão, amplificadores via bluetooth, plugins de guitarra e Re-amp nas gravações...
Sei lá (2x)
Esses dias mesmo vi a nova guitarra Music Man do Jonh Petrucci modelo (majesty) e digo pela 3º vez... (sei lá) rs...
Não me levem a mal quem curtiu as guitarras ou quem goste das modernidades de hoje.
É só minha opinião.
Olha, Mario, eu até acho legal esse sistema de afinação, mas não para uma Les Paul clássica. A nova Petrucci Majesty, que deve ser bem cara, tem quase tudo que eu NÃO gosto numa guitarra, a começar pelo raio de 17" :)
ExcluirOlha, o braço das traditional não é assimétrico e sim mais flat. Assimétrico são nas standard. E ela não é feita em uma peça de mogno, mas em duas sem alívio. Há tempos a gibson usa duas peças de mogno no corpo ao invés de uma peça única. Abcs
ResponderExcluirGalera, primeiramente parabéns pelo Blog, li esse tópico todo pois estou em uma sinuca de bico.
ResponderExcluirConsegui um contato de um cara que vai de 20 em 20 dias pro USA, e quero comprar uma GIBSONS SG STANDARD.
Uma usa da Guitar Center modelo 2004 está 5 mil reais. Porém não vi fotos do produto e eu sou meio frescurento quanto a isso, talvez por me importar muito com Satisfação Pessoal.
Esse modelo vem com os caps que eu queria os 490r 498T, já que minha intenção é tocar Punk Rock (nofx, lagwagon, green day, blink, Millencollin, Bad Religion etc...).
Mas fiquei apaixonado pela beleza do modelo 2015, e os novos "updates"... Podendo trocar os caps 57 por esses 490
Lendo o tópico fiquei em dúvida e meio preocupado quanto a esses updates. Existem algumas insatisfações da galera quanto a eles :/...
O modelo 2014 ou 2015 consigo por 6300 reais...
Não levando em conta"VALOR" o que vocês me sugeriam comprar?
A nova 2015, ou a antiga 2004 ?
TheSnoobeN, acho que fica bem claro no post que as mudanças das 2015 não agradaram, pelo menos a mim. O braço mais largo principalmente pra mim pessoalmente e as tarrachas que afinam sozinhas tbem não são uma adição pra mim. No entanto há quem goste de ambas essas novas características.
ExcluirQual a melhor compra é só vc quem pode saber. :-)
Olá Paulo,tudo bom?
ResponderExcluirAdquiri uma PRS mark tremonti SE e estou pensando em mudar os captadores dela,colocando um set seymour duncan seth lover sh55,,acha que fica legal? compensaria?
Compreendemos o teu dilema, Rafael - e esse é o principal problema que enfrentamos no dia a dia - acertar um captador para uma determinada guitarra...
ExcluirAs variáveis são muitas - inclusive o teu objetivo sonoro e estilo musical, que não foi mencionado. É impossível, sinceramente, indicar captadores com precisão.
Mas, boa sorte na tua tentativa, É tentando que aprendemos.
Obs:
http://guitarra99.blogspot.com.br/2014/05/faq-003-orientacoes-para-perguntas.html
Que review charope , se inovam reclamam /, se não mudam tb reclamam , difícil agradar a galera ! O braço assimétrico não tem nada a ver com modernidade , pois os braços da ibanez são um palito de fósforo e da gibson encorpados mesmo assimétricos ! Ê a tecnologia que consegue fazer isso com a madeira através de cnc computadorizadas , dando conforto ao jogador , esses pickups replicam os vintages q são mornos e áridos , e não os 498t anos 80 ! Estridentes ! A afinação eletrônica é algo fantástico e a gibson ta de parabéns ! Se terminar a bateria é só afinar COMO SEMPRE FAZEMOS ! A mão !
ResponderExcluirObrigado pelo comentário. :-)
ExcluirOlá. ...
ResponderExcluirComprei a polêmica gibson 2015 traditional.
Realmente cara. Não considero beeeeem um investimento, mas a realização de um sonho. E quanto vale um sonho?
Enfim, falo sobre s minha pequeníssima experiência com a Les Paul. Eu mesmo nunca tinha tocado numa gibson. Seja lá qual for. Tive Ibanez, tagimas, a penúltima aquisição foi a Fender Strato standard EUA. Essa sim. Uma Guitarra. Digo que até comprar a stat eu achava que tinha uma guitarra.
Sem comentários. Adorei a tocabilidade dela.
Toco desde os 13. Hoje tenho 35. Tinha que realizar o meu sonho.Os fois Ícones da Guitarra mundial:A Stratocaster e a Les Paul.
Estou com a Les Paul há 4 dias e posso lhes dizer a minha primeira impressão.
Som de Gibson. Do jeito que eu esperava.
Muito pesada, comparada com as outras.
o braço grosso. Compromete a tocabilidade.
Trastes finos e baixos.....adeus pegada dos bands.
os potenciômetros são ruins de ajustar próximo a mínimo.
O acabamento é lindo. Um dos motivos pra me aventurar nessa compra nesse momento da crise foi o fato da cor que eu queria não ter mais em 2016. A ocean blue. Quando chegou parecia um verde.....sei lá. Mas é realmente ocean BLUE. Na documentação original está escrito.
Agora.....o GFORCE. ..... cara, funciona mesmo. Afina bem. As vezes preciso dar aquela ajuste finíssimo. ....tipo aquela nota ente o mi bemol e o mi....sabe....rsrsrsrs brincadeira. ...nem tanto. ....
O fato é que desafina toda hora. .....tocou um pouco mais pesado. ....Já era.....afina de novo. .....deu uns bens mais esticados. .....afina de novo.....
Pode ser pelo GFORCE corda por corda....ou manualmente. ....do modo tradicional.
Resumindo. ....se HOJE tivesse um jogo de tarrachas originais que coubessem. ....acho que tiraria o GForce....
O nut de Bronze/latão não tive tempo de avaliar.
À disposição. ....
Acredito que em 2015 a Gibson poderia ter criado uma linha a parte com elas, e mantido a linha tradicional para quem não gostaria de ter Raio composto em sua LesPaul por exemplo. Durante todo o ano de 2015 elas foram controversas com guitarristas como você que gostou, e os que gostam da LesPaul tradicional como eu por exemplo, tanto que para o ano que vem, a Gibson separou as linhas "Traditional" e "HighPerformance". Hoje, diferentemente de quando escrevi esse post, eu adoraria ter uma LesPaul Traditional com o sistem G-Force, pois toco em uma banda que precisa de pelo menos 4 afinações diferentes e me vejo doido mudando as coisas no meio das musicas. No entanto ainda não gostaria de ter o braço mais fino e largo e nem o raio composto, por gostar da pegada tradicional. Gostoso pessoais a parte, acho que esse ano a Gibson acertou na inovação, oferecendo uma linha pra quem quer o visual maravilhoso de uma LesPaul com uma pegada um pouco mais moderna, e mantendo a linha Tradicional! Agrada a todos ! :-) Guitarra não é o treco mais F** do universo?? rsrs Abraço!!
ExcluirOscar e Paulo, tudo bem?
ResponderExcluirSempre acompanho este excelente blog, muitos parabéns pelo trabalho. Tenho uma pergunta simples, diretamente relacionada a este post: o Oscar diz que a modernização da linha 2015 dificultou a tunagem de uma Traditional para "Vintage Specs". Vou para os EUA nos próximos meses e já estou procurando uma Traditional de corpo sólido (vi que a 2013 e a 2017 são), justamente pra produzir uma R9 mais humilde, rsrs. Perguntas: o que envolve essa tunagem? Só trocar os caps por Tim Rolph? Aliás, tenho um par de Lollar Imperial regular wind, dá certo? Os Rolphs são muito caros, complica. O que mais? Elétrica 50's, tarraxas, hardware? Brigadão pela ajuda. Mauro.
Mauro, independente da tunagem, cada guitarra, ppte em se tratando de Les Paul, terá uma sonoridade própria. Sim, Elétrica 50's com capacitores PIO, retentor de cordas de alumínio, ponte ABR-1... Os Lollar são muito legais, embora eu os ache particularmente meio gordos. Os Rolph realmente são caros e bem chatos de conseguir, mas os Throback são provavelmente tão bons quanto ( e tão caros quanto, hehehe). Minha sugestão seria colocares os Lollar, ouvir a sonoridade nesse setup e depois tentar outros captadores, se necessário.
ExcluirCara, desculpe a demora. Muito obrigado pela resposta, esclareceu bastante. Perfeita a observação de que cada guitarra terá uma sonoridade. Você achou os Lollar meio gordos, mas olha só: na minha LP Std 2006 eles estão soando meio magros demais pro meu gosto! rsrs. Tenho uma Epiphone Korea 1999 com SD Alnico II que soa mais warm, prefeita pra blues rock e hard rock, melhor que a Gibson nesse quesito. É uma coisa doida, mas enfim... Brigadão pela ajuda e continue pra sempre com esse incrível trabalho no blog. Abraços.
ExcluirVou te copiar dessa vez: é o conjunto que dá a sonoridade final - a diferença de timbre do lollar, dependendo da guitarra, é a prova disso :)
ExcluirAbraço!
Foi mal, é Jim Rolph, não Tim Rolph... Abs.
ResponderExcluir:)
ExcluirA minha LP Kaiser tem um Tim Shaw na ponte e um Jim Rolph no braço. Tranquilamente posso dizer que o conjunto é "Tim Rolph", KKKK!
É o conjunto que interessa, kkk. Abração.
ExcluirValeu, Mauro!
ExcluirAbraço!:)
Boa tarde, estou com muitas duvidas entre comprar uma Gibson slash 2009 ou uma prs custom 24. Qual delas vcs acham que valeria mais o investimento?
ResponderExcluirDepende muito do que vc busca! São 2 guitarras bem distinstas!
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