Paulo May
A ideia desse post foi de um amigo nosso do antigo fórum da Guitar Player, grupo que atualmente se reune no Facebook com o codinome "Boteco dos Guitralhas", o Fabrício Barbosa.
Durante uma discussão sobre o novo sistema "Min-ETune" da Gibson, de afinação automática, alguns acharam que o aparelho é muito caro e talvez desnecessário, mas outros, principalmente os que labutam em shows semanais ao vivo, acharam que esse sistema seria muito útil.
Eu toquei ao vivo durante 13 anos e posso garantir-lhes que guitarra desafinada no meio de um show é um fator de alta periculosidade e muito estressante.
O Min-ETune é uma versão aprimorada do antigo sistema da Gibson. Com o atual, não há necessidade de furar nada (fácil instalação) e o peso é igual ou até menor que 6 tarraxas convencionais, com mínima, senão nenhuma, interferência no timbre.
Além de afinar automaticamente a guitarra, também há presets de afinações alternativas, como as clássicas "G Aberto" (Keith Richards) e "E Aberto" (ótima pra slide). Pra quem toca covers, é uma mão na roda dupla: além da afinação convencional perfeita, podemos alternar as afinações sem ter que trocar de guitarra.
O sistema não é da Gibson e sim da empresa Tronical, que o produz também para guitarras com seis tarraxas em linha, como as Fender - clique aqui para visitar o site
Bem, enquanto o preço não abaixa um pouco (cerca de 300 dólares), temos que nos virar com afinadores convencionais. Os novos polifônicos como o Polytune da TC são ideais.
Nenhuma banda (com exceção é claro das formadas por músicos já famosos) começa gloriosa e auto suficiente. 99% tem que encarar as vicissitudes da estrada e palcos da vida. Em última análise, sobrevivem apenas as que, além do talento, conseguem adaptar-se rapidamente às merdas que vão surgindo. Um "mapa de palco" versátil e adaptável é essencial. pois o objetivo primordial de toda banda deveria ser "soar bem".
De nada adianta ter um puta repertório, próprio ou de covers, estar bem ensaiado, ótimos instrumentos e na hora de mostrar tudo isso, o público ouvir um som horroroso, desequilibrado e até desafinado. Todo mundo começa com um carro velho ou uma Van e, se tudo der certo e deus ajudar (mas nunca deixe tudo por conta dele), pode terminar com um avião próprio :)
Algumas dicas para guitarristas (baseadas nas minhas experiências pessoais) para evitar as "roubadas":
1) Tenha sempre um reserva/backup de todo o seu setup: de cabos a guitarras, de pedais a amps. Nem todos podem ter 2 amps e mesmo que tenham, viajar com amps não é fácil. Eu sempre levava comigo um simulador para emergências extremas: amp pifado sem backup ou até mesmo quando o contratante simplesmente não alugava um amp de guitarra! Comecei com o analógico SansAmp e depois o POD. Se TUDO desse errado, eu plugava a guitarra no simulador e ele ia direto pra mesa de som. Recomendo, se possível, simuladores que funcionem também com pilhas (sempre tenha muitas, sobrando)
2) Afinadores: no mínimo 3. Um no palco, de preferência na forma de pedal com mute e true bypass. Nunca pare totalmente o show para afinar um instrumento - no mínimo, combine com o baterista e o baixista pra eles puxarem um groove interessante enquanto afinas. A peteca NUNCA pode cair.
3) Cabos e Cordas - Cabos: no mínimo 6, de diferentes comprimentos. Sempre chequei a continuidade dos cabos antes dos shows, com multímetro. Cabos velhos só têm um destino: lixo.
Cordas: no mínimo 2 jogos de reserva. Evite trocar as cordas no dia do show porque elas precisam de um certo tempo pra estabilizarem bem a tensão.
4) Na passagem de som, nunca perca muito tempo tentando resolver problemas maiores. Tenha sempre um plano "B". Pedaleira com problemas? Amp ruim? Puxe o simulador com os presets que preparaste em casa. Ninguém vai notar que aquele teu solo está sem o delay sincronizado... As pessoas ouvem uma banda e não um solo.
5) Aprenda a identificar o "supérfluo". O palco é pequeno demais? O baterista pode tocar só com um prato de ataque, amps grandes podem ser substituídos por menores, o baixista pode tocar direto em linha, etc. Egos não são importantes e o "som" é tudo.
6) Repertório: o som do PA não tá muito definido? Priorize as músicas mais simples e diretas. Algumas músicas só são legais se o som estiver legal. Esqueça solos e partes complexas. Banda realmente foda é aquela que modifica os arranjos em tempo real, conforme o momento e as condições. Músicas próprias e desconhecidas não são ideais para bares, principalmente quando o som não está perfeito. Tenha sempre na manga um belo naipe de covers ultra conhecidos, porque se o PA estiver uma merda, a memória musical do público pode compensar o que falta.
7) Guitarra: ela é a sua arma, decisiva e fundamental. Uma guitarra "de estrada" tem que ser 100% confiável o tempo inteiro. Durante muitos anos tive apenas duas guitarras, uma Telecaster Custom de 1974 (backup) e uma Telecaster de 1968. Quando adquiri a 68, em 1989, levei-a para a estrada e em menos de 3 meses o captador da ponte morreu. Sem dó nem piedade, coloquei um Seymour Duncan Hot Rail (humbucker) no lugar do falecido. Perdeu totalmente o timbre vintage, mas ficou silenciosa e com agressividade sobrando, versátil e muito mais confiável (hoje ela está com o timbre mágico vintage novamente). Se tivesse que tocar ao vivo novamente, jamais levaria a Tele 68, 74 ou a Gibson 81 ou a Gibson CS 2013. Só se fosse num teatro, com excelente sonorização.
Hoje, levaria essas duas guitarras:
**) - PRS SE Custom 22: Tarraxas Planet Waves Auto Trim Lock (as mais rápidas para troca de cordas) e timbres que vão do metal ao jazz. Braço magnífico, perfeito.
**) - Telecaster Custom de freijó. Só falta trocar as tarraxas Grover por Planet Waves e ela tá pronta pra qualquer roubada :)
Todos os captadores são do Sérgio Rosar (ele não faz caps de braço de tele, mas rebobinou esse pra mim). Strato? Complicado... 3 single coils, ruído, exigentes com amps... Uma strato HSS seria até viável e tenho umas duas assim, mas... :)
Adoro o som de captador single coil (P-90 incluído), mas os singles são ruidosos por natureza e acho que utilizá-los em shows comuns, com equipamentos de terceiros, é um risco desnecessário e detesto arriscar. Levar uma guitarra com P90 para um show sem garantias é praticamente uma roleta russa - haja coração! :)
8) Essa aqui eu acabei de roubar do Ari Herstand no ótimo texto "10 coisas que vocês jamais devem dizer no palco". A mais importante:
"Estamos tendo problemas técnicos"
Mesmo se a sua guitarra tenha acabado de pegar fogo. Bem, na verdade, seria hilário se você dissesse isso numa hora dessas. Mas quando as bandas embaraçosamente admitem isso ao microfone, é bastante desconfortável a broxa geral. Problemas técnicos são sua culpa. Mesmo quando não o são. É seu palco. E é seu show. Você deveria conhecer seu equipamento de olhos fechados. Se algo está falhando ou apitando ou dando microfonia, você deveria saber identificar de pronto o que é e poder saná-lo em 13 segundos ou saber como deduzir rapidamente do que se trata.
É sua tarefa, como performer, comandar a atenção de todos na casa do começo ao fim.
9) Lembre-se: vocês estão tocando para uma plateia que quer diversão e não para críticos musicais ou diretores de gravadoras. Primeiro agrade a plateia, depois, se houver espaço, o seu ego.
10) O mais importante: quando os shows tornam-se apenas compromissos e o prazer de tocar guitarra acaba, é hora de de parar!
O Billy Gibbons tá cheio de dinheiro e já poderia ter parado há muito tempo, mas sua paixão pela música e guitarras ainda é de dar inveja :)
Paulo, eu ainda acrescentaria aí um detalhe fundamental: Equilíbrio.
ResponderExcluirA banda precisa estar equilibrada e equalizada no palco. O som de ninguém deve se sobressair pois isso causa desconforto, quando mais homogêneo melhor (sem que isso signifique estar embolado). Cada instrumento ocupando seu lugar no som e dando pra ouvir plenamente sem precisar estar muito alto.
Com certeza, Gabriel. As dicas iniciam à partir da premissa de que o som geral deveria estar definido e equilibrado :)
ExcluirQuem diria, a Tele freijó com dual blade e ponte de 3 saddles na lista! antes de descer o scroll e olhar a lista tentei adivinhar guitarras e... bah! não esperava essa...
ResponderExcluirSe fosse há uns 6 meses, eu também não imaginaria, isso wdpaim :)
ExcluirEla ficou silenciosa, equilibrada e com excelentes timbres nas 3 posições. O da ponte, moderno e com ganho suficiente pra ir até o hard rock, meio bem aberto e definido e braço com estalo e excelente pra sonoridades blues. Eu até tenho timbres um pouco melhores nessas 3 posições, mas em guitarras diferentes. Além disso, ela já tá relicada e pode encarar os ferimentos da estrada numa boa... ;)
Pois é, de cara achei que a "pau p/ toda obra" seria a Telecaster de 68... mas pensando melhor, concordo que ela deva ser usada em ocasiões especiais.
ResponderExcluirEla já foi "pau pra toda obra" durante 4 anos, Rommel :). Quando tinha o hot rail na ponte, timbrava bem em qualquer amp, O meu grande problema com ela agora é que o timbre tá tão perfeito (melhor do que com o cap original da ponte, de 68) que eu não me atrevo a mexer numa solda sequer :)
ExcluirPor isso que eu sofro tanto com minhas stratos ao vivo... deveria ter um dual blade ou uma guita com HB pra me livrar do stress... hehhehe... abraço Paulo! ótimo post!
ResponderExcluirÉ por aí mesmo Cícero! Ou sua Deluxe com a elétrica Noiseless original. Não é uma máquina de Timbres, mas é macia de tocar, linear e sem ruído! :-)
ExcluirSingle coils tem alma ruidosa e serão sempre um problema, mesmo que seja latente, Cícero. Só os utilizaria se tocasse numa banda com muita estrutura de suporte, como técnicos de som, roadies e equipamento de palco e PA fixos.
ExcluirAo utilizar pelo menos um humbucker na guitarra ao vivo, já estamos eliminando uma das causas de ruído. :)
Cordas vocês recomendam trocar a cada apresentação ou pelo menos a cada 15 dias, 20 dias, por exemplo, para evitar cordas velhas e estar sempre com o timbre ok?
ResponderExcluirMarçal.
Esqueci das cordas, Marçal - já coloquei um adendo.
ExcluirEu sempre evitei trocar cordas no dia do show. Cordas novas precisam de um tempo pra chegar na tensão ideal.
Na época que tocava, eram em média 1 a 2 shows por semana e me lembro bem de trocar as cordas a cada 4 a 8 shows - dependia muito de quanta umidade e mudanças de temperatura ocorriam ao longo dos shows. Nos últimos 4 anos de atividade, nós tínhamos um roadie e era regra de sempre trocar as cordas no meio da semana.
ExcluirSe fossem trocadas no dia, o meu stress aumentava consideravelmente - tinha que tensionar (tocar com bends fortes) e afinar a guitarra pelo menos 4 vezes antes do show pra entrar mais tranquilo no palco. Eu tinha sempre 3 afinadores em locais diferentes e o roadie tinha um pequeno afinador Korg preso por um fio na bolsa dele. Nunca perdeu :)
Pelo que entendi, as cordas eram trocadas dias antes e já as deixavam tensionadas. No dia da apresentação bastava afinar antes e boa.
ExcluirEssa dica dos afinadores espalhados é legal também.
Pelo menos um dia antes e/ou 4 a 6 horas sendo tocadas e afinadas, Marçal.
ExcluirJá vi bandas (de dois guitarristas e um baixista) com apenas um afinador... Imagine se... :)
Paulo, já tá ficando chato vir aqui a cada post e dizer "Parabéns, mais um ótimo post!"... hehehehe... mas não dá pra dizer outra coisa, né? Muito boas as dicas!!! Tá aí um material pra imprimir e ler diariamente - e não esquecer nunca! Valeu por mais esse!
ResponderExcluirDesde o começo do blog os teus comentários sempre acrescentam, Sid. São importantes pra gente e sabes disso :)
ExcluirBah... além de um puta logio, vou considerar isso como um grãozinho de areia em retribuição às muitas toneladas de conhecimento compartilhados por vcs! :-D Valeu!!!
Excluir:)
ExcluirBaiano falando "bah" é foda! Engauchou de vez:)
"Parabéns, mais um ótimo post!" HAHA. Enfim, acompanho o blog sempre, visito quase todos os dias, e realmente compensa a visita toda vez que leio um post novo, parabéns novamente e obrigado :)
ResponderExcluirA gente que agradece, Pedro. Eu tinha dúvidas quanto ao conteúdo desse post, me parecia um pouco desfocado do restante do blog - tanto que chequei com o Oscar antes de publicar.
ExcluirQuando não gostares de algum post, avise, por favor! :)
O Blog é muito bom mesmo, pois tem informação de qualidade e detalhada. Seus textos são bem elaborados, claros e com uso do humor em prol da informação em questão.
ResponderExcluirOutro item que poderia entrar em "Estradas e Roubadas" seria o roubo na estrada. Pouco saio com meus instrumentos, mas sempre me preocupa o roubo destes no carro.
Alguma dica para tal, ou o jeito mesmo é torcer para não ser alvo?
Em meu último carro optei por não filmar os vidros, mas no próximo vou fazê-lo. Creio que proteja um pouco.
Obrigado, Evandro.
ExcluirRapaz, nem cheguei a cogitar isso porque nos 13 anos que fiquei na estrada, nunca tive um instrumento roubado.
Mas já perdi coisas por esquecimento: pedais, afinadores...
E não é que o Boteco rendeu Jack??...rs
ResponderExcluirDelicioso o texto, além de muito divertido, com ótimas dicas e alguns puxões de orelha bem merecidos para quem quer ser músico profissional...hehe...
Como o texto inteiro está ótimo, é até um pecado destacar alguma coisa mas essas duas me chamaram a atenção:
"Problemas técnicos são sua culpa. Mesmo quando não o são. É seu palco. E é seu show. Você deveria conhecer seu equipamento de olhos fechados."
Rapaz, se as bandas em Curitiba levassem isso a sério a história seria outra...
A n° 9 é uma regra de ouro. Eu literalmente desisti de ter banda porque lidar com o ego, arrogância e prepotência dos outros foi e ainda é broxante...rs..
"Lembre-se: vocês estão tocando para uma plateia que quer diversão e não para críticos musicais ou diretores de gravadoras. Primeiro agrade a plateia, depois, se houver espaço, o seu ego."
Um abraço!
Rendeu mesmo, Fabrício! :)
ExcluirA "8" é do Ari Herstand, um jovem músico americano que milita na linha independente. Achei muito legal essa parte e não faria melhor, por isso o citei :)
A "9" eu sempre repeti pra mim mesmo e para o resto da banda - nunca fui adepto da filosofia do "vou tocar o meu som e o mundo que se foda" :)
Ótimo post como sempre Paulo! ;)
ResponderExcluirOquê você acha de citar alguns amplificadores de estrada também?
Mas mesmo assim o material já está excelente!
De cubo Meteoro com falante estourado a Fender Twin Reverb de 65, acho que passei por todos os possíveis :)
ExcluirSó isso daria assunto para uns dois posts :)
Hum...amps de estrada...olha, isso renderia...hehe...
ExcluirRenderia, com certeza. E até poderia explicar a minha alergia aos amps Meteoro :)
ExcluirVerdade Paulo, daria assunto para vários posts também!
ExcluirAinda não entrei na praia dos valvulados (falta-me Dilmas$), mas sempre tive curiosidade de saber como é o bendito som de válvula rachada! Além é claro de outros cuidados e precauções com os valvulados. XD
Valvulado é maravilhoso para estúdio e em casa. Na estrada, complicado :)
ExcluirPaulo, mudando um pouco de assunto, será q vale a pena por um braço mighty mite num corpo de SX Ash? Encaixa? É jogo?
ResponderExcluirGabriel, O braço Mighty Mite é padrão Fender, e via de regra encaixa nas SX, mas as vezes o tróculo é mais largo que o braço ou vice versa e ajustes podem ser nescessários. isso já foi respondido de tantas maneiras aqui pelo blog que eu preciso recomendar que vc leia os outros posts. Digite SX na busca ! :-)
ExcluirPaulo e Oscar,
ResponderExcluirMuito bom o post! Agora, sobre problemas de afinação, eu sou muito chato pra isso, mas acho que por teimosia ou burrice, nunca tentei usar sistema Buzz Feiten nas minhas guitarras, nem mesmo uma pestana Earvana (que por sinal, me rendi, e está chegando uma pra minha 335).
Eu acho mais vantagem pra "ao vivo" o Earnava, isso porque posso afinar normalmente de ouvido ou com um afinador comum. O BF não...
Vocês já usaram, ou usam, algum desses?
abraço,
Arthur
abraço,
Arthur
Ainda não, Arthur. O Tanaka, nosso amigo luthier (link na coluna da direita) é autorizado do Buzz Feiten e, se não fosse tão longe, já teria colocado esse sistema em pelo menos 4 das minhas guitarras.
ExcluirInfelizmente meu ouvido é péssimo para afinar - eu sou afinador-dependente :)
Tenho uma strato american deluxe 1999. E os captadores noiseless (assim como imagino serem os N3 mais novos) resolvem bem a questão do ruído na estrada. Tenho tocado com ela num Twin Reverb Reissue e o timbre tem ficado ótimo. É lógico que não fica aquele som completamente vintage... mas tá muito bom. Agora minha próxima missão é trocar a válvula V2 original do amp por uma Tung-Sol Gold. Muito bom post. Abraços!
ResponderExcluirMas não se esqueça de guardar as originais para uma emergência :)
ResponderExcluirPaulo,
ResponderExcluirQuais amplificadores você costuma(va) levar para os shows?Obrigado.
Boa parte do meus tempos de palco foi com a banda bem estruturada - em 95% dos shows utilizávamos as mesmas empresas de sonorização, com amps que eu já conhecia. Tive a felicidade e a sorte de fazer a maior parte dos meus shows com um Fender Twin Reverb - raramente precisei levar os meus.
ExcluirPerfeito,obrigado!
ExcluirÉ que estou voltando a tocar ao vivo e estava selecionando alguns equipos e sempre é bom ouvir bons conselhos.
Por enquanto fiz dois shows com um fender blues jr e um blues deluxe,eu tinha pensado em usar um deluxe reverb para substituir os dois,ou ainda um twin...Ainda não temos boa estrutura,estamos bem no inicio dos shows ainda,meu medo é realmente a qualidade sonora cair se mudar muito de ampli ,procuro manter (sempre que possivel) a boa qualidade sonora,procuro ter backup de tudo,mas amplificador é dificil rsrsr é torcer pra não quebrar rsrsrs.valeu!
São amps excelentes esses. Já tive um Blues Jr. - muito versátil.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirJosé isso tudo tá me parecendo um problema mais complexo e denso do que apenas "azar" na compra de um guitarra. Desculpe minha presunçao, mas acho que antes tens que procurar ajuda para avaliar essa tua questão da auto estima e talvez depressão. Guitarra deve ser sempre um assunto alegre e relaxante. Boa sorte na tua empreitada aí e não desista. Abraço!
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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