quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Blocos MANARA - esclarecimento

Paulo May /Oscar Isaka Jr.

Natal  chegando, todo mundo cansado, querendo férias... Ainda tenho algumas perguntas pra responder antes de brincar com minhas guitarras :) 

Resolvi colocar num post a minha resposta a uma série de questionamentos (educadamente) feita por um leitor do blog em relação ao bloco Manara para ponte de stratocaster. Segue a resposta e em seguida o comentário/questionamento de leitor:  


"Márcio, nesse post aqui está BEM CLARO que os blocos são PROTÓTIPOS. Na data do post o Carlos nem pensava em comercializar e nós estávamos apenas iniciando os testes. Depois desses testes, duas coisas ficaram definidas: o bloco deveria ser de aço AC e pesado. Mas ninguém disse que o peso deveria ser exatos 315 gramas - o Carlos nem havia pesado os blocos antes - eu que usei a balança de precisão aqui em casa, mais por curiosidade por causa dos blocos de zinco chineses absurdamente leves. Depois os testes continuaram, tentamos inclusive com blocos mais pesados e ficou ainda mais óbvio que o peso não era tão importante quanto o material.

Além disso, eu relatei  ao Carlos que o bloco de 315 gramas era um pouco grande demais, limitava o movimento do tremolo e em algumas guitarras (numa das Fender e numa SX SST, por exemplo), encostava no corpo. Medimos o Callaham (que é bem menor que o protótipo e nesse post aqui eu escrevi que iria medir e pesar o Callaham pra gente se aproximar dele) e começamos a diminuir gradativamente o volume do bloco (mantendo sempre o mesmo tipo de aço). Quando aproximou-se do peso do Callaham, observamos de fato o melhor equilíbrio entre timbre e funcionalidade (confirmando também que o Callaham é realmente mestre no assunto).

Testamos em pelo menos 10 stratocaster diferentes antes do Carlos Manara decidir comercializá-los. Quase no final dos testes, eu sugeri ao Carlos fazer um derradeiro bloco, 1 a 2 mm mais baixo (menor altura) que o Callaham justamente porque algumas stratos chinesas (squier incluídas) são mais finas (vide o meu post sobre o sufoco com o bloco de uma SX:  (CLIQUE)

Ele fez, testamos em 4 guitarras bem distintas e o timbre manteve-se com a mesma qualidade.
Sugeri (e o Oscar concordou) então que ele comercializasse o bloco com essas medidas (iguais as do Callaham mas cerca de 2 mm mais curto). Esses dois milímetros a menos são os responsáveis pelos 25-30 (pelo que me lembro) gramas de diferença de peso entre o Manara e o Callaham. Mas o Manara é muito mais prático, pois cabe em TODAS as stratos do mercado, sem sobras.  A diferença de peso mostrou-se irrelevante. Se fosse importante, não faríamos a modificação.
Pense, entenda a natureza do blog e perceba que tudo o que fazemos e postamos não tem outro objetivo senão conhecer, aperfeiçoar, dividir e ajudar.

Enfim, esse bloco é o que foi finalmente postado como DISPONÍVEL para compra (CLIQUE).
Observe na foto que ele é DIFERENTE do protótipo, no formato e aspecto.
Nem nos passou pela cabeça em colocar o peso final no post porque, primeiro, não era esse o foco e quem acompanhou os posts já sabia que ele tinha peso mais do que suficiente para funcionar, como, tecnicamente falamos, "Bloco de Inércia". Novamente, o Manara e o Oscar nem se preocuparam em pesá-los.

Por isso, meu caro, o "X" da questão, pra nós e pra quem acompanha o blog e leu todos os posts, não é "quanto mais pesado melhor". Se assim fosse, pediria ao Carlos pra fazer blocos de chumbo que ocupassem toda a cavidade do tremolo. Até no post dos protótipos, o foco primário era no material (2 tipos de aço diferentes e zinco).O peso é obviamente importante, mas está implícito que o tipo de material (aço, zinco, latão) vem antes.

Acho que ficou claro que bloco bom é uma questão de equilíbrio entre peso, material e funcionalidade, gerando uma influência específica no timbre final da guitarra. O bloco deve ser de aço (há quem goste do de latão, mas é outro timbre e outro foco) sem chumbo e ter peso suficiente para funcionar como bloco de inércia. Se é 260, 280 ou 315 gramas, não me interessa. Esse blog inteiro prova que o que interessa pra gente é o TIMBRE.

Olha, o Carlos não está ficando rico com isso e acho que está começando a repensar se vale realmente a pena todo esse trabalho.

O blog Louco por Guitarra não tem nenhum envolvimento comercial com absolutamente NADA do que publica, deixa bem claro que só reflete opiniões e experiências pessoais dos autores e postadores convidados e nós também estamos repensado se valem a pena tantas horas perdidas respondendo perguntas muitas vezes óbvias que estão implícitas nos textos dos posts.

Se eu fosse o Carlos, faria um bloco igual àquele protótipo (que apelidamos de "pancadão" e realmente tinha graves em excesso se comparado com o atual), sem acabamento, sem arredondamento das bordas e sem pintura anti-oxidante e te enviaria... Se é isso que tu queres, os 315 gramas.

O Oscar está viajando à trabalho, longe da família, muito cansado e me pediu pra responder essa inquisição. O Carlos me enviou um e-mail, também cansado e querendo saber onde raios foi ESPECIFICADO que o bloco teria que pesar 315 gramas.

Sobrou pra mim. Tava finalizando uma demo da Telecaster de Freijó, já sentindo um pouco de culpa por ter deixado minhas filhas de lado nos últimos dias. Mas parei tudo pra responder as tuas perguntas.

No lugar do post sobre a Tele, vou postar isso. Pelo menos pra todos, (eu, tu, nós, vós, eles) saberem que não é fácil também pra gente.
Se não quiseres mais o bloco Manara, podes mandar pra mim por PAC à cobrar que eu compro. Esse modelo que tens aí tem um aço ainda melhor do que os primeiros blocos.



PS: tenho um bloco Manara e um Callaham aqui já montados nas placas e com os saddles. Pensei: vou desmontar, pesar, fotografar... Mas daí percebi que isso seria ridículo... Nós três batalhamos pra caralho nisso e fomos eu e o Oscar que sugerimos ao Carlos que comercializasse os blocos. Primeiro porque achamos injusto apenas nós termos acesso a um produto de qualidade indiscutível, do nível do Callaham. Segundo, não há compromisso e ninguém aqui é obrigado a nada.

Nós postamos o que vivenciamos - nesse caso, um bloco de aço superior, barato e orgulhosamente feito no Brasil.O leitor está livre para concordar ou não. Questionar ou reclamar como se o blog tivesse um SAC é outro papo. E cansa, acredite.


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Bom dia senhores,

Quero fazer algumas ressalvas sobre esse post e, depois, algumas perguntas.
Depois que vi esse post, que achei muito interessante, decidi entrar em contato com o Carlos e encomendar um bloco dele para uma das minhas Strato, uma American Standard 2008 em Ash. No pedido (tenho arquivado os emails), me referi diretamente a esse post para embasar minha escolha e deixei claro para o Carlos a minha opção pelo bloco de Aço AC de 315g. Pois bem. O pedido foi feito, acertado, encomendado, pago, enviado e entregue. Ok! Legal!
Uma semana depois, finalmente, tive tempo de levar a guitarra no luthier e, enquanto ele terminava de mexer com outro instrumento, ficamos conversando sobre a importância do bloco como uma das peças fundamentais no diferencial do timbre da Strato e etc. Depois do meu comentário sobre o peso do bloco que eu havia acabado de comprar.. o tal bloco Manara de Aço AC 315g.. foi aí que bateu a curiosidade no luthier, e ele sacou uma balança 1g-1kg e pesou o bloco.. surpresa... o meu bloco Manara de Aço AC de "315g".. tem, na verdade, 268g!!! Pra quem estava difamando os blocos de zinco de 245g.. ter comprado um bloco com 20g a mais que o de zinco e 50g a menos do que o que pensava estar comprando.. pensa na cara que eu fiquei frente à balança e ao riso de escárnio do luthier quando ele me disse: "acho que te passaram a perna!". Depois disso, indignado, saí de lá e fui na casa de uma amiga da minha irmã que mexe com jóias e tem uma balança de precisão.. 266g!!! Putz! Fiquei chateado hein..

Bom, pra finalizar a história. Mandei um email para o Carlos pedindo esclarecimentos sobre a discrepâncias entre o peso do bloco encomendado e o entregue.. e eis que ele me respondeu o seguinte: "TODOS os blocos Manara e Callaham têm, em média, 270g!!! O bloco de 315g tem excesso de graves!!! e que o bloco de 315g foi usado apenas para o teste no blog LPG!!!".. eu queria que vcs vissem a minha cara frente a estes argumentos do Carlos.
Respondi a ele dizendo que, em nenhum momento, havia sido mencionado o fato de que TODOS os blocos têm 270g; A minha encomenda era clara no sentido de ter pedido um bloco de Aço AC com 315g, independente de qualquer coisa; E que no teste deste blog, o Paulo May diz que o timbre "ganha corpo e uma grande definição de frequências".. sem se referir a nenhum excesso de graves!!!
Finalmente vêm as minhas perguntas:
1ª - Se TODOS os blocos têm 270g, por que o Carlos mandou dois blocos mais pesados (AC-315g e FN-285g) para o teste?
2ª - Por que não é mencionado o peso real dos blocos da Callaham? Como se pode garantir a semelhança Manara-Callaham?
3ª - E afinal de contas, há excesso de graves ou corpo e grande definição de frequências no bloco de Aço AC de 315g?

Obrigado.

42 comentários:

  1. Paulo, vou entrar na disputa por esse bloco do Manara aí, viu? Eu simplesmente coloquei em cada guitarra, que já não havia trocado o bloco de sustain por um Callaham, KGC ou feito por um conhecido meu da Inglaterra, o bloco feitoi pelo Carlos Manara. Nem preciso defender o produto, eu o uso e percebo a diferença fantástica que existe, é o que importa. Bom, apenas meus dois centavos sobre o assunto, ok?

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  2. Ok! Agradeço sua quase perdida paciência para responder minhas questões. Volto a frisar que acho muito interessante vcs relatarem suas experiências e percepções sobre os pormenores do instrumento, creio que todos nós deveríamos fazer isso, pois a troca de idéias enriquece. Acho também que o Carlos não deve parar de fabricar os seus blocos, talvez ele só deva ter um "SAC", como vc disse, para dirimir as dúvidas e aflições dos clientes, que volta e meia possam ocorrer, sem que ele perca a esportiva já no primeiro questionamento, afinal, eu só queria um esclarecimento. Eu disse a ele que o bloco é bom, bem feito e bem acabado, mas quando eu escrevi pedindo o bloco, eu me referi ao material e ao peso, a única coisa que ele precisaria ter feito era dizer que o de 315g não estava sendo comercializado por tal motivo, mas que ele estava fabricando outro, do mesmo material, que era ainda melhor por isso e aquilo.. simples! Mas ele não fez isso, ele não me disse nada e eu me senti lesado por não ter sido avisado das diferenças. Concordo contigo que nenhum de nós é obrigado a nada, e eu também fiquei cansado e decepcionado com toda essa história, pois também tenho família, trabalho, contas a pagar, etc, como todos os pobres mortais.
    De qualquer forma, eu ficarei com o bloco, depois eu vejo o que faço com ele, se instalo em alguma das minhas guitarras ou se passo p frete. Independente disso, volto a te agradecer pelo tempo que vc perdeu escrevendo esse esclarecimento, assim como o tempo do Carlos que também deve ter os seus afazeres diários. Creio que todos nós estamos precisando de férias.
    Obrigado.
    Abraço.

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    1. O Carlos faz tudo sozinho, Márcio. É ele e ele...
      De qualquer maneira, independente do mérito da questão, te agradeço pela educação e cordialidade nos posts. Seja sempre bem vindo.

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  3. Tenho uma guitarra japonesa reedição de 57 com captadores Van Zandt e uma John Mayer. Sempre gostei mais dos timbres do Van Zandt apesar de achar que faltava ataque e um agudo mais definido. Comprei um bloco Manara sem pretenção nenhuma, acha que era lenda que o timbre poderia mudar tão drásticamente. Resumindo a guitarra ficou excelente, os graves ficaram mais bem definidos e com agudos cortantes. O fim da história é que a John Mayer vai ser vendida, hoje estou muito satisfeito com o timbre que a strato japonesa me proporciona.

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    1. Essa melhora na definição geral do timbre que o bloco de aço sem chumbo dá pra guitarra é que interessa. Valeu o toque, Marcos! :)

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  4. Paulo, não tem muito haver com o post, porém gostaria de lhe pergunta devido sua experiência com Strato e Tele. Alguma vez tocou em alguma dessas guitarras com escala de 24,75" ?
    Como seria o som delas, considerando madeiramento e peças tradicionais deste tipo de guitarra.

    Desde já agradeço

    Carlos

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    1. O som seria mais macio, com menos estalo, já que as cordas ficam menos tensionadas na escala de 24 3/4, Carlos.
      Escalas menores geralmente requerem pontos de tensão adicional, como o headstock angulado das Gibson. Uma strato ou tele com escala menor acho que ficariam macias demais...

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  5. Olá,
    Parabéns pelo blog! Eu não conheço muito sobre guitarras, admiro muito o instrumento e pretendo começar a fazer aulas ano que vem. Por isso peço a sua ajuda. Quero comprar uma guitarra boa sem ter que fazer mudanças e adaptações. Fui pesquisar em algumas lojas e gostei bastante da Epiphone Wilshire 66 e da Ibanez dn 300. Gostaria de saber sua opinião sobre elas. Se puder me indicar outros modelos também, ficaria muito agradecida. Desde já agradeço. Abraços.

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    1. Melissa... até quanto pretendes gastar?

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    2. Melissa, nessa faixa de preço as guitarras da marca Vintage são um ótimo custo/benefício.

      Aqui vai o site para você dar uma olhada nos modelos: http://www.jhs.co.uk/vintageelectric.html

      Não creio que seja muito fácil encontrá-las em lojas físicas, mas no mercado livre sempre tem alguma coisa (Telecaster e Les Paul principalmente).

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    3. Valeu pela informação! Ainda vou procurar saber mais sobre os modelos, não sei muito bem o que muda de um pra outro, qual é melhor. Valeu!

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    4. Melissa, há uns posts interessantes sobre escolha de guitarra no blog do MadGuitarMan (http://inicianteguitarra.blogspot.com.br/).
      Por R$1.500,00 sugeriria considerar uma Squier Strato Classic Vibe.
      Quanto à Vintage, se és do Sul, poderás encontrá-la nas lojas físicas da Multisom.

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    5. Melissa, alguns atalhos:
      1 - Qual ou quais estilos pretendes tocar? Existem guitarras espcíficas para alguns estilos e outras intermediárias.
      2 - A guitarra deve ser leve. Algumas Les Pauls chegam a pesar mais de 4 kg.

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    6. Valeu pela dica Yyz!
      Paulo, eu quero tocar mais progressivo, Dream Theater, Led, Guns, Rush entre outros.

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    7. Então provavelmente precisarás de uma guitarra com tremolo do tipo Floyd Rose. O uso do tremolo é uma habilidade que deve ser adquirida ao mesmo tempo que as outras.

      Por volta de 1.500 e considerando a preferência por rock mais progressivo, as melhores opções de custo x benefício, no Brasil, seriam Cort, Ibanez ou Yamaha

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    8. Ok, mas sempre que eu vou em uma loja me falam que eu tenho que ver se a série da guitarra é boa, mas como analiso isso? Tenho que ver a madeira, captadores? E a Ibanez dn 300, pode ser considerada de uma série boa? Desculpa ficar aqui te fazendo um monte de perguntas. Agradeço muito por ter me respondido.

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    9. Sim Melissa, com certeza, a Ibanez DN300 é uma boa (e bonita) guitarra. Por "série boa" os caras estão dizendo que as linhas muito baratas (<700-1000 reais) têm alguns compromissos com a qualidade, obviamente. Dê uma olhada nas Cort também - geralmente têm um custo/benefício melhor.

      Mas observe que essa guitarra tem ponte fixa - sem aquela alavanca que move a ponte e gera vários efeitos utilizados no rock moderno e progressivo. Para Guns e Led, ela dá conta numa boa, mas poderás sentir falta do tremolo. Pessoalmente, não utilizo o tremolo, mesmo em pontes móveis como as das stratocasters, mas isso porque a minha praia vai de blues até hard rock. Daí pra cima, a maioria dos guitarristas utiliza muito o tremolo (vide Alex Lifeson, Petrucci, Vai, Satriani, etc.)

      Procure vídeos dessas guitarras no youtube e vá pensando... Quando fores comprar, volte aqui :)

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    10. Essas perguntas são normais pra quem vai comprar a primeira guitarra e respondê-las é uma das premissas do blog, não há do que se desculpar.:)

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  6. O Blog de vocês é excelente! Nunca vi gente tão louca por guitarras em blogs/sites brasileiros. Parabéns! Eu tenho dois blocos do Manara, em uma MIM e numa MIA. Fantástico! Mas já que o produto nasceu com testes de vocês o Carlos precisa deixar isso claro, talvez enviando um email ou folha junto com o produto contando a história. Hoje em dia muitos não lêm direito a descrição do produto, manuais etc. Passam o olho no "review", no Youtube e compram! E quem vende, mesmo que informalmente, tem que manter o contato. Não sei se foi o caso com o Márcio e Carlos, estou falando de forma geral sobre esse tipo de comércio. Comigo foi nota 10!
    E como o Márcio disse, infelizmente muitos de nós somos ocupados, temos que dar atenção pra família. Fazer isso, e ainda se doar publicando no blog sem ganhar nada ou produzir um produto que não ajuda tanto na renda familiar, precisa ter saco e gostar muito da coisa. Só não acho que cai bem falar que é ocupado, dá trabalho, a família sente falta etc. apesar de entender o sentimento que certas coisas causam.
    Grande abraço!

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    1. Obrigado pelas observações, Gadelha. Muito apropriadas.

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  7. Fala galera, acompanho o blog de vocês e sou mais um a achar isso aqui fantástico. Sei que o blog não se propõe a isso mas a GAS bateu forte e preciso de uma opinião. Esses dias encontrei um site vendendo uma Tagima T737 Kiko Loureiro (isso mesmo, não é K1 nem K2, únicas que eu conhecia) por 2 pratas. Corpo de cedro, captadores seymor duncan (little 59, ssl7, JB jr), ponte wilsinson, tarraxas sperzel e braço em maple com escala em rosewood. O problema é que não conheço a guitarra, seria uma compra no escuro, e devem ter feito ela por muito pouco tempo, visto que não encontro nada sobre ela na internet. Reviews, impressões, nada. Alguém pode me dar uma luz sobre essa Tagima?

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    1. Rafael, eu nem posso comentar porque não gosto do cedro para corpos de guitarra. É puramente questão de gosto pessoal. Os médios do cedro são unidimensionais e sempre parece que falta presença e clareza (já falei sobre o cedro aqui: procure por "crônicas do cedro") O hardware é muito bom, etc., mas o corpo de cedro significa que ela só vai falar com alto ganho. Os cleans do cedro são insossos...

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    2. Paulo, aproveitando este teu comentário, gostaria de saber se tens alguma opinião sobre as Eagle (mais antigas). É que nos fóruns da vida, já li que essas (as de mão Fender sem pintura) seriam guitarras baratinhas de (razoavemnte) bom custo-benefício, + ou - como as "rainhas do custo-benefício", as SX. Dessas a gente ouve falar bastante, mas dessas Eagle antigônas... E são de Cedar (hehehehehe) ... Grato desde já ! Abs !!!

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    3. Nunca toquei com uma Eagle, recente ou antiga, Ricardo. Não gosto do cedro, mas entre ele e a maioria das madeiras "solid wood" (leia madeira de lenha) chinesas, prefiro ele. Cedro geralmente funciona bem é com com humbuckers mais agudos e de alto ganho. :)

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    4. Bom dia, Paulo. Já que mencionou as "solid wood", tenho uma Hurricane "Les Paul" SEG 227, com tampo "spalted" e ferragem cosmo black. A guitarra é bem acabada, braço bacana e trastes bem feitinhos. O som dela é mediano, mas é bem evidente a necessidade de uma revisão nos componentes (pots e capacitores). Por ser uma guitarra de custo razoável (menos de R$ 900,00), achei um bom instrumento. Você já experimentou alguma? tem uma opinião? Desde já, agradeço! Abraço!

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    5. Nunca toquei com uma Hurricane, Cláudio. Sorry.

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  8. Olá amigos, essa diferença no timbre só fica mais clara nas guitarras com single-coils ou em outros modelos mais modernos funcionaria também?? Digo isso pois tenho uma fender corpo em Alder e braço em maple e com captadores Dimarzio AT-1 ( ponte ) , CBS 64 no meio e Fast track 1 no braço ( até a um tempo atrás estava com o CBS 64 no braço tbem mas perdia luta pro chiado kkkk ) . Gostaria de saber se teria uma melhora significante mesmo com essas configuração!!Desde já agradeço a atenção e desejo um Feliz Natal e um próspero ano novo a todos!!! paz

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    1. Eu consigo perceber a melhora em qualquer configuração Ulisses, embora com Singles seja mais evidente pela natureza dos mesmos. Eu mesmo tenho uma Strato com Humbuckers e noto a melhora no ataque e definição geral das notas. Minhas Stratos todas tem o bloco de aço, independente da configuração! :-)

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  9. Paulo, parabéns pelo excelente blog, curto e aprendo bastante com vocês. Gostaria saber sua opinião de como o John Mayall consegue extrair um timbre espetacular de uma guitarra Squier com um corpo minúsculo, quase não tem madeira. Se você puder me auxiliar nessa dúvida eu agradeço.

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    1. Renato, adaptando um jargão clássico: "A beleza do timbre está nos ouvidos de quem ouve". Dito isso, seria legal colocares os links desse som e de pelo menos uma foto da guitarra pra gente poder ter uma ideia. O Mayall não é famoso pelo seu timbre, mas sim pelos guitarristas que ele "descobriu" :)

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  10. Paulo, a melhor madeira brasileira para corpo de guitarra, no seu entender, no que diz respeito a som, é o Marupá?

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    1. Já respondi a essa pergunta pelo menos 5 vezes, Larry. Pesquise aqui (no topo da página, lado esquerdo.
      De qualquer maneira segue um dos links:
      http://guitarra99.blogspot.com.br/2013/05/telecaster-butterscotch-relic-de-marupa.html

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  11. Estamos em junho de 2014, e queria saber se o manara ainda venderá os blocos de aço, sinceramente, não tenho condições de comprar um da calaham e ouvi muito bem os do manara.

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    1. Sim Vinicius, o Carlos continua produzindo os blocos normalmente. Peço que entre em contato direto com ele . Nesse post tem um link para o post original no qual contem os dados OK?
      Obrigado.

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  12. Como faço pra fazer uma compra direto de um bloco ponte wilkison de dois pivos strato retorno tambm no e-mail heliandro29@gmail.com

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    1. O link está no final desse post:
      http://guitarra99.blogspot.com.br/2013/06/manara-blocos-de-aco-para-stratocaster.html

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  13. E para um cub laney 12r sem gastar muito, o que "casaria" bonito para blues

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  14. opa mano esavamos cvsando no mercado livre sobre um bloco de minha guita squier como faz pra me manda fotos

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