terça-feira, 13 de maio de 2014

Dicas do Inaldo: centralizando o braço

Paulo May


Conforme prometido, iniciamos com esse post uma série com dicas do luhtier Inaldo Souza. 

Eu e o Oscar costumamos montar e modificar nossas guitarras sempre utilizando a segunda diretriz do blog que é "Faça você mesmo, se possível". Porém, a primeira e mais importante diretriz é "Leve para um luthier se você não sabe o que está fazendo!" KKK! 
O Oscar sempre leva as dele, em Curitiba, para o luthier Tom Castelli (posts relacionados aqui e aqui).

A strato "KNE" começou com um corpo de hard ash da KNE, que evoluiu assim:


Eu fiz o tingimento (anilina em álcool) e o Inaldo finalizou com um sunburst de duas cores (2-tone sunburst, do preto para o amarelo, sem passar pelo vermelho, que é o 3-tone sunburst) em nitrocelulose (mais sobre pinturas e envernizamento aqui).
Eu tenho crise de ansiedade sempre que vou colocar um braço ou ponte em uma guitarra. Um milímetro fora do ponto e tudo fica torto. A ponte, os captadores e o braço devem ficar perfeitamente alinhados no centro. Confio plenamente no trabalho do Mitch da KNE (California, EUA) portanto já sabia que a furação da ponte estava correta em relação ao tróculo. Era só questão de colocar o braço (também de um bom fornecedor: Olivewood Guitar Company, do Canadá) que tudo deveria ficar naturalmente centralizado, pois em ambas as peças as medidas têm o padrão "Fender".
Mas como o braço sofreu uma variação de 45 ou mais graus (do inverno do Canadá para o verão torresmo do Brasil), certamente precisaria de cuidados profissionais e o luthier faria o acabamento de nitrocelulose, deixei tudo nas mãos dele (o escudo já foi com os captadores montados e soldados).

O grande macete pra centralizar tudo é prender o braço (sem parafusar), já com as tarraxas, no tróculo usando um grampo de pressão, no Brasil conhecido como "sargento":


O braço é preso pelo sargento, a ponte é parafusada e colocamos a primeira e sexta cordas, que vão traçar os limites externos do alinhamento. O alinhamento pode servir também para as primeiras (e essenciais) marcas das ranhuras do nut (essa strato ganhou um nut de osso):


Se o braço estiver desalinhado, geralmente há um pequeno espaço de manobra no tróculo para angular lateralmente. Caso esteja muito fora do alinhamento, ou o tróculo ou a ponte foram cortados/posicionados no local incorreto e aí é mais complicado...
Aprendi a alinhar de outra maneira: colocava o braço no corpo, ambos sobre uma mesa e sem prender o braço, passava uma linha/cordão que ia do centro do nut/braço até o centro da ponte. Se o fio passasse durante o trajeto no meio de todos os marcadores/bolinhas, o alinhamento "deveria" estar correto. Então fazia a marcação do braço (com uma haste/chave de metal com ponta, passando pelos furos do tróculo e marcando os locais de furação na base do braço), mas ai é que dava merda: como o braço não estava preso, mesmo com muita atenção ao movimentá-los (corpo e braço) para a posição de marcar/furar/parafusar, podia desviar um milímetro ou mais. E um milímetro em alinhamento de guitarra é a diferença entre um trabalho bem feito e outro amador. Dois milímetros não é nem amador, é trabalho porco mesmo!
Nesse método do Inaldo, como o braço está preso e não se movimenta, tudo permanece como está. 

Veja na parte de trás. Na foto, apenas para ilustrar, os parafusos já estão colocados, mas o sargento é utilizado só pra marcar a furação do braço. Daí retiramos o sargento, separamos o braço e fazemos os quatro furos (de preferência, sempre com furadeira de bancada) de fixação um pentelho menores que os parafusos e no final é só parafusar. Tudo estará alinhado :)


Dica extra: em guitarra tudo é parafusado sob pressão. Pra facilitar (e como!) a penetração do parafuso na madeira, passe um pouco de cera de abelha (lojas de suprimentos para marcenaria) nos parafusos antes (numa emergência, um sabonete umedecido ajuda também):

Cera de abelha e chave com ponta, utilizada para marcar e/ou  fazer o furo guia do parafuso.



43 comentários:

  1. Vou fazer uma pequena contribuição. No facebook, sigo a loja MusicTools, e eles apresentaram a pouco tempo uma espécie de gabarito pra fazer a centralização do braço com a ponte. Achei muito interessante. Segue o link das fotos do aparelho.

    https://www.facebook.com/musictools.luthierytools/media_set?set=a.10152329208919631.1073741843.560064630&type=1

    ResponderExcluir
  2. Complementando, nos comentários eles falam que é um protótipo e que está em desenvolvimento.

    Acredito que a disponibilidade desse tipo de ferramentas, bem como a informação difundida por blogs como este vai facilitar e muito o aparecimento de mais gente querendo montar os próprios instrumentos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu vi também, Jou. E pro Miguel fazer uma ferramenta assim já dá pra ver como é complicado e chato o alinhamento. Eu tive que fazer isso umas quatro ou cinco vezes, por isso não compraria uma ferramenta dessas para pouca utilização. A ideia é fornecer dicas que possamos aplicar em casa, com o mínimo de ferramentas. Nesse caso, tem o "grampo/sargento", mas são fáceis de achar e úteis pra outras coisas também.

      Excluir
  3. Outra dica. Depois de realizados os furos, acho importante, principalmente no 1º aparafusamento, girar os parafusos por igual e aos poucos. Desta forma, qualquer tensão lateral (paralela ao plano do tróculo) pode ser compensada ao solicitar os parafusos por igual. Não se expliquei direito, mas se parafusar um inteiro ele pode puxar o braço para um lado e, ao colocar os outros, já poderá estar fora do alinhamento. Lembrar também que o furo no corpo é na espessura do parafuso de forma a deixar sua passagem livre, caso contrário, ao se ter rosca nas duas peças pode-se criar um vão entre braço e corpo.

    Aproveitando a oportunidade e a experiência dos colegas Paulo e Oscar, qual a guitarra que tocaram que mais se aproximou da sonoridade e pegada de um violão folk com cordas de aço? Seria uma semi acústica com cordas mais grossas ao estilo do jazzistas?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado pelo complemento, Evandro.

      Em relação à pergunta, realmente não sei. A última coisa que quero de uma guitarra elétrica é que ela soe como um violão :)
      Mas, pela lógica,sim, uma semi acústica de corpo grande com captador de baixo ganho (de preferência um captador do tipo piezo) estaria mais perto de uma sonoridade de violão.

      Excluir
  4. Só uma sugestãozinha: para facilitar a furação, não precisa molhar o sabonete... Água em ferro sempre me causa arrepios... rs... Se molhar, o parafuso pode acabar enferrujando. Basta passar no sabonete seco mesmo (ou, melhor ainda, numa vela - cuja parafina tem ótimo efeito).

    Agora, uma perguntinha: sobre essa anilina com álcool que você citou. Elabora um pouco mais, please. Essa anilina é em pó? O álcool é isopropilico? Proporção? Demãos?

    E, já abusando... Lembro que você falou algo de tru-oil nessa ou noutra guitarra. Finalmente chegou a minha garrafinha! Quanto tempo você deixou entre as demãos? E quantas foram?

    Abraço!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Só se for sabonete novo, JJJ :) Aqui no sul às vezes o tempo é tão seco que sabonete aberto racha e vira pedra. Tem que pelo menos umedecer.

      Digite anilina na pesquisa - se não achares o que queres, volte aqui

      Minha vida é outra depois que o Vítor (Ceará) me passou a dica do True-Oil. Devo citá-lo nos próximos posts. Dependendo da umidade do ar, de 1 a 3 horas. Pra lixar, pelo menos um dia após a última demão.

      Excluir
    2. Ok, já achei sobre a anilina.

      Quanto ao tru-oil, dei a primeira mão ontem num corpo de Teleca que já estava pintado e seco. A minha primeira impressão não podia ser melhor! Parece mágica o negócio... E eu vivia com aqueles sprays de verniz from hell, fedidos até não poder mais ou então potinhos de verniz de todo tipo, grossos pra cacete, que empelotavam só de passar o pincel. NUNCA MAIS!!!

      Gostaria que houvesse uma opção nacional, mas acho que não tem nada semelhante ao tru-oil por aqui...

      Valeu.

      Excluir
    3. True-Oil é quase mágica. Incrível não ser produzido no Brazil...

      Excluir
    4. Eu estava olhando na internet, esse óleo mágico é muito usado em espingardas novas e antigas, pra dar aquele brilho e ressaltar a beleza da madeira. Como a indústria das armas é gigante por lá, talvez seja esse o motivo de não ser fabricado um similar no Brasil.

      Excluir
    5. Paulo e Cícero,

      Fui o comprador de um potinho de Tru Oil que estava anunciado no Mercado Livre. Caso ainda precisem desta maravilha, meu e-mail é jrsantoro@gmail.com . Irei repassá-lo pelo preço que paguei no ML. Não precisarei mais do produto.

      Abs.

      Excluir
  5. Bacana hein, sou doido por uma strato assim. E falabdo de stratos, deixa eu te perguntar, tenho uma super strato Hurricane Japa das antigas aqui e tava dando uma geral nela ate que vi algo "interessante" - ela parece ser de mogno, em duas peças, porém ao invés da colagem ser lado a lado, são sobrepostas. Mais ou menos uns 25mm na parte de baixo e 20mm na superior. Tem alguma diferença na questão da durabilidade do instrumento nessa construção? Ambos os pedaços são parecidos, como se fosse um bloco cortado ao meio e a colagem parece muito bem feita ( provavelmente bem feita mesmo ate pela idade da guitarra que parece ser dos anos 80).

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não altera em nada a durabilidade, Rafael. Se foi bem colado, beleza.

      Excluir
  6. Sempre legal essas dicas Paulo, vindas de profissional experiente como é esse luthier.
    Infelizmente não tenho coordenação e precisão para essas coisas, e se uma diferença de 1mm já estraga tudo, no máximo me arriscaria a fazer a base de anilina como você mesmo ensinou.
    Ou seja, também gastarei bastante com luthiers.

    Valeu e até!
    Marçal.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. KKK! Eu também gasto bastante com o meu luthier, Marçal

      Excluir
  7. Paulo,

    Tudo beleza? Lembra que te prometi um vídeo da minha Telecaster GRS com corpo e Cerejeira? Pois então, contei a história dela e gravei um vídeo dela.
    Gravei pelo celular mesmo, e o amplificador não é o indicado para sons de Tele tradicionais (Marshall MA50C), mas mesmo assim dá pra sentir a onda dela.

    Se possível, dá uma sacada lá!

    heroisdas6cordas.blogspot.com.br


    Já fico grato só de pingar lá!




    Abraço,
    Arthur (já espero estar sem o vírus da UPS)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O vírus ainda continua, Arthur, mas a guitarra tá fantástica. Parabéns! :)
      Já que o corpo é de cerejeira (sólido?), qual é o peso total dela?

      Excluir
  8. Olá Paulo, queria saber se poderia dar alguma dica sobre centralização da ponte. Tenho uma Golden semi acustica, muito véinha e detonada. A ponte foi furada no lugar errado (e incrivelmente o braço tb), o Mi grave saía da escala no final e gostaria de refurar corretamente. Pensei em encher os furos com tarugos de madeira e cola e aí refurar. Deixo o link com fotos, dá pra ver bem os erros brutais...
    https://drive.google.com/folderview?id=0B9Y6ylxNO13mZXpSNV9aNEFpYkU&usp=sharing

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Cara, as coisas estão bem desalinhadas... É incrível. Como uma fábrica vende isso? Será que é do tempo que se fazia guitarra à mão no Brasil?
      Podes mudar a ponte de lugar - e isso já dá um trabalho danado - mas as cavidades dos captadores continuarão desalinhadas. Acho que é caso de levar para um luthier experiente - se é que vale a pena...

      Excluir
  9. Obrigado pela resposta Paulo! Falando de outros assuntos, espero em breve ver um review dos Malagolis Custom Alnico Blues por aqui...

    ResponderExcluir
  10. Paulo, tenho aqui uma strato na qual sobram 4mm de trastes para a mizona na 21ª casa e 2mm para a mizinha. É muito provável conseguir reparar isso no tróculo ou é muito grave? Abraço e parabéns pelo "IBOPE". rsrsrsrs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Se tiver espaço pra mover o braço, beleza, senão, leve para um luthier.
      http://www.premierguitar.com/articles/21270-guitar-shop-101-how-to-fix-a-misaligned-3-bolt-neck

      Excluir
  11. Isso aí não adianta nada se o braço não tiver gap, o que e até uma coisa esteticamente desejável. Não falo sonoricamente, porque não acredito que o contato com as paredes do neck pocket vá interferir no timbre, sem falar que muitas Fender '50s, inclusive as do Tadeo Gomez que babado por muita gente, eram construídas nas coxas, com gaps horrendos. Mas os saddles existem pra isso, você pode lixar as laterais ou simplesmente substituir aquele por um mais adequado. Eu lembro que a Artist do Malmsteen sofre com isso no E bordão que, nas últimas casas, fica pra fora da escala. QC da Fender é foda, né?
    Mas esse artifício eu já tinha pensado quando vislumbrei a construção de uma partscaster com peças top. Abandonei esse tipo de projeto porque não confio em nenhum luthier da minha região e por mais simples que pareça a montagem, sempre tem um detalhe que você deixa escapar e acaba avacalhando todo o empenho que você teve em se fazer tudo na mais absoluta perfeição.

    ResponderExcluir
  12. Aliás, uma coisa engraçada. Eu lembro de ter visto um vídeo há muito tempo de uma linha de produção japonesa de uma lawsuit de luxo, Navigator ou coisa assim. O cara simplesmente segurava o braço e o corpo com uma mão, fazia os furos com uma furadeira comum e instalava os parafusos sem tirar o braço. Instalar um braço eu sempre vi como a parte mais complicada da montagem de uma strato e o cara reduziu isso a nada kkk

    ResponderExcluir
  13. Paulo, um pouco fora do tema mas ainda sobre braço: há alteração nas medidas das oitavas quando substituímos um braço de 21 casas por outro de 22 casas? A minha guitarra tem um braço de qualidade mediana e um corpo de mogno mas eu queria casar com um braço Mighty Mite de 22 casas. Desde já, obrigado.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Renato, a quantidade de casas não tem nada a ver com a medida das oitavas. Teoricamente, o braço poderia continuar até a ponte e ter 30, 40 trastes... O importante é que a distância entre o nut e o 12º traste seja igual a distância deste para o saddle (de cada corda). Podes colocar tranquilo um braço de 22 trastes.

      Excluir
  14. Bom dia Paulo / Oscar
    Estou com um corpo de strato SX sobrando aqui (das antigas, FST62). Peguei pelo ebay um braço made in China, maple+rosewood, bem feitinho, verniz vintage tinted em nitro, tudo bem acabado, tensor funcionando, trastes bem colocados e acabados, nut de osso, enfim, tudo ok. Só que o braço é cerca de 1 a 1,5mm mais estreito do que o neck pocket da SX. Como consertar essa situação?
    Como o corpo está sem pintura, pensei em colar 2 ripas de madeira com cerca de 1mm de espessura de cada lado do neck pocket, faço o acabamento pra elas acompanharem o contorno do corpo, e aí vou ajustando com uma lixa até que o braço fique bem centralizado e justo no pocket. Depois de tudo pronto pretendo enviar o corpo pra pintura.
    O que acham? Alguma sugestão?
    Se puderem me ajudar com sua experiência, agradeço!
    Abraços

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Antonio, o Paulo já relatou essa diferença de medidas de SX e braços algumas vezes no Blog, umas pra mais outras pra menos. No seu caso, acho que o que vc comentou pode funcionar, mas precisa ser cirurgico e deixar tudo bem certinho centralizado e lisinho. Se a coisa ficar frouxa vc pode ter um braço flutuando demais ! :)

      Excluir
    2. Se o braço é cerca de 1,5 mm mais fino, tem provavelmente as medidas "fender". Os corpos chineses via de regra têm tróculo mais largo, infelizmente. A tua ideia tá correta e é exatamente isso que os luthiers fazem. Boa sorte :)

      Excluir
  15. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  16. Estou fabricando uma SG (com madeira bruta etc) e essa dica tirou uma das minhas maiores preocupações!
    Deixando uma informação que pode ajudar outros:
    a "Olivewood Guitar Company" só produz braços de strato e de tele. Contactei ela para fazer um braço distinto, mas foi essa a resposta recebida! Massa é que eles usavam nitrocelulose...

    ResponderExcluir
  17. Paulo/Oscar,
    Já ouvi dizer que parafusos allen exerce mais pressão entre o braço e o corpo, melhorando o timbre. Já tiveram alguma experiência parecida?
    Abraço!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Adriano, o lance do parafuso allen ter mais pressão é pq ele usa uma bucha e não é parafusado direto na madeira. Assim, dessa maneira sim a pressão é maior, mas isso não nescessariamente melhor ou pior, só diferente :-)

      Excluir
  18. Bom dia Paulo, recebi ontem meu corpo da KNE, e gostaria de pinta-lo com tinta nitro, poderia me
    indicar algum luthier de confiança que irá realizar a pintura na perfeição?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Cristiano, o Paulo manda todos com o Inaldo como dito nesse post e eu mando os meus aqui em Curitiba com o Tom Castelli como já mencionei nos meus posts tbem.

      Excluir
    2. Depende de onde estás.Nem todo luthier trabalha com pintura e menos ainda com nitro...
      Siga esse link, talvez ajude:
      http://guitarra99.blogspot.com.br/2013/04/links-uteis-luthier.html

      Excluir
    3. Cristiano, estou interessando em comprar na KNE. Você poderia me deixar um email para trocarmos uma ideia?

      Excluir
    4. Bom dia Igor, meu email é crisslowhands@hotmail.com

      Excluir
  19. Olá, estou querendo comprar um corpo e um braço dessa marca que vc utiliza, mas não sei como faço essa compra, gostaria de alguma ajuda ou dica na compra, estou querendo montar um Black One - John Mayer, ja montei uma em um corpo e braço Squier mas agora quero algo mais próximo de uma fender, se puder me ajudar nessa compra agradeço, parabéns pelo blog, sempre acompanho e recomendo aos amigos! grato!

    Link da minha guitarra do padrão Squier: https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xfp1/v/t1.0-9/11167662_851250041623812_4268714046283450607_n.jpg?oh=d8e955a907e3b311618d32e88c5949a1&oe=560950C0&__gda__=1439371593_03e8fe1845a7d37deff9df2b88240ac1

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sebastião, compramos direto da KNE (digite KNE no campo de buscas do Blog ou até no google) . Os braços variam, mas geralmente pegamos de compradores no Mercado Livre ou do Ebay. Procure sempre os licensiados pela Fender como Mighty Mite, Musikraft, All Parts e etc e dificilmente vai ter problemas com medidas ok?
      Boa sorte

      Excluir
    2. Oi Sebastião! Eu também tenho uma "Black One" que eu mesmo fiz aqui, mas não fiquei muito satisfeito com o resultado do corpo. Achei que a sua ficou muito boa, bem próxima da real. Você mandou pintar em nitro? Se importaria de compartilhar com a gente como você fez pra chegar nesse visual? Se quiser, mande direto pro meu email (agfisio@gmail.com). Abração!

      Excluir
  20. Sobre posicionamento dos braços...

    Uma vez tive uma Tagima 635 (Strato, provavelmente de 2006), que por sinal comprei bem barato (450 reais + uma Eagle velha, na época). A guitarra era ok, timbrava bem, e eu estava tão seduzido pelo preço que mal testei e levei pra casa. Depois de um tempo, comecei a perceber que tinha um problema de oitavas. Tentei ajustar os carrinhos, e mesmo com regulagens extremas, as oitavas não batiam. Resultado: levei ela no luthier e o braço estava parafusado no lugar errado. E a guitarra era das Made in Brasil ainda...

    Depois de enxerto e nova furação feitos pelo Wagner da WG em Curitiba (recomendo, serviço excelente) ficou ok.

    Vi o pessoal reclamando sobre gastar em luthier, eu também passo por esse problema hehehe estou montando uma Esquire (na verdade, o Wagner que está montando haha) a partir duma Tele, nunca vi nada sobre elas aqui no blog. :)
    Vai ser "guitarra pra qualquer ocasião na estrada" junto com minha outra Tele (as acústicas eu seleciono as ocasiões em que uso haha Abraço!

    ResponderExcluir

Antes de perguntar, faça uma pesquisa no campo "Pesquisar nesse blog".