Oscar Isaka Jr.
Em 1959 a Fender introduziu a escala de rosewood (jacarandá) na já famosa Stratocaster com o objetivo primariamente estético, pois a escala de Maple envernizado gasta e "suja" com o uso, o que causava reclamações dos clientes na época. De brinde, os guitarristas perceberam que além do "feeling" mais liso e agradável ao tocar do Rosewood, o timbre também ficava levemente mais cheio e encorpado, em comparação ao ataque rápido e snappy conhecido do maple.
Associado a uma leve mudança nos captadores também, nascia talvez o som mais famoso da Stratocaster, imortalizado por mestres como Stevie Ray Vaughan, Rory Galagher, Jimi Hendrix . O som rockeiro de Strato, um timbre que é gordo e seco nos graves e médios e tem agudos mais redondinhos, com um pouco menos de brilho que o característico som 50's. Excelente para uso com overdrive e distorção pois mantém toda a definição sem se tornar muito fizzy.
Sou absolutamente FÃ desse timbre! As posições 2 e 4 ficam lindas e sempre muito suaves, o captador da ponte tem um twang seco e cortante, ótimo para leads mais agressivos, o do braço soa grande e bonito com um som quase mid-scooped (atenuação de médios, médios cavados) sem perder o ataque. John Mayer utiliza esse DNA sonoro, de onde vem grande parte do mid-Scoop que ele tornou tão popular.
Fender Rory Gallagher |
Corpo KNE de Alder |
OK, para começar, preciso de um BOM corpo de Alder! Encomendei da KNE Guitars nos EUA, por sinal, excelente em tudo. O Mitch é um cara extremamente gente fina e fácil de trabalhar. É só mandar por email o que vc quer que ele responde sempre prontamente!
O braço inicialmente foi um problema, pois poucos fabricantes hoje produzem os veneer board.
A escala "slab board" é grossa e colada reta no maple, a curvatura/raio é feito posteriormente. Portanto, fica com mais rosewood no centro.
Braço 60s, sem "Skunk Stripe" |
Os captadores usados foram os Jim Rolph Pretenders 62 e comprei todo o hardware próprio da Fender, desde tarraxas vintage, escudo 11 furos, knobs, chave e potenciômetros, incluindo um capacitor NOS/New Old Stock cerâmico de alta voltagem. Esses capacitores eram conhecido na época como Orange Pancakes pelo seu formato redondo e tamanho. Muitos strat maníacos afirmam categoricamente que eles fazem a diferença no som e pelo que eu pude constatar, fazem mesmo. Claro que isso é tão subjetivo como a discussão dos BumbleBees nas LesPaul e não vamos entrar no mérito, mas quero deixar registrado que PRA MIM, sim, eles fazem a diferença no som. Montei toda a elétrica como manda o figurino! Não podia ficar ruim... rsrs
A ponte é um capítulo à parte. A intenção era usar a Fender 57/62 vintage mesmo ( a mesma usada nas American Vintage) mas acabei trocando o bloco por um Manara (sim é melhor que o Fender de aço original) e os saddles pelos da marca japonesa Raw Vintage (mesmo grupo da Xotic) que é conhecida pelas melhores reproduções dos saddles originais. Como eu estava nos EUA, comprei pra testar mesmo, mas a diferença não é assim tão grande, talvez o som/ataque com um pouco mais de coesão do que os Fender mas não sei se justifica os 50 dólares a mais. O DNA dos Bent Steel está lá de qualquer forma.
PINTURA - O corpo e o braço receberam uma pintura fina com nitrocelulose e pedi pro Luciano (responsável pela pintura da Castelli) fazer um Daphne Blue, cor muito típica dos anos 60 também.
Daphne Blue |
O resultado sonoro final ficou muito melhor do que eu esperava!! A pegada ficou animal, e o som então ... Levei essa strato pra ensaiar várias vezes na minha bandinha de Blues/Rock (tocamos ZZ TOP, Lynyrd Skynyrd e etc) e não só ela segurou bem a onda com todos os níveis de drives usados, mas todo mundo gostou e elogiou o som! Uma TRUE 60's com o melhor do DNA Fender clássico gastando menos do que uma Fender Mexico Std custa aqui no BR.
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Comentário adicionado ao post:
ALEX FRIAS: "Quanto à captação, esse período dos anos 60 é bem variado, pois há boas mudanças de número de espiras, a entrada do Plain Enamel no lugar do Formvar e da metade da década em diante o uso de máquinas automáticas. Pelo material que pesquisei, se for o som dos captadores da Strat principal do SRV que a pessoa quer então pups mais na onda dos 59 serão o alvo, de preferência enrolados em folha de cobre aterrada e contando com um dummy coil pra ajudar a exterminar em parte o ruído de 60 Hertz e seus harmônicos. Os captadores Epic 59 da Klein parecem se aproximar bastante dessa ideia."
Para variar, mais uma postagem ótima! Parabéns mais uma vez!
ResponderExcluirPois então, eu na verdade estava apenas esperando ver quando sairia a matéria sobre essa guitarra que havia visto o clip no "VocêTubo". Achei excelente o resultado.
um preciosismozinho: a Raw Vintage também faz umas molas excelentes, viu? E bem na onda das molas antigas, você pode usar as cinco e não fica aquela tensão absurda! Eu, que uso a ponte tradicional vintage com regulagem "floating', mesmo com as cinco molas da RV, a guitarra fica com um equilíbrio muito bom e, se bem regulada (eu costumo usar uma regulagem parecida com a do Carl Verheyen) além do timbre ser ótimo.
Quanto à captação, esse período dos anos 60 é bem variado, pois há boas mudanças de número de espiras, a entrada do Plain Enamel no lugar do Formavar e da metade da década em diante o uso de máquinas automáticas. Pelo material que pesquisei, se for o som dos captadores da Strat principal do SRV que a pessoa quer então pups mais na onda dos 59 serão o alvo, de preferência enrolados em folha de cobre aterrada e contando com um dummy coil pra ajudar a exterminar em parte o ruído de 60 Hertz e seus harmônicos. Os captadores Epic 59 da Klein parecem se aproximar bastante dessa ideia.
Quanto à diferença de espessura da escala de jacarandá: uma novidade para mim haver diferença tamanha, pois nunca havia visto assim com apenas um "veneer"! Sempre aprendemos um bocado aqui com vocês. Sou sempre grato!
Alex, obrigado pelos comentários. O meu objetivo aqui era capturar o som 60s pré-CBS, ou seja entre 61-62-63 a Strato teve um som bem característico e diferente dos perídos anteriores e posteriores. A Number 1 do SRV era um misto dessa Strato (braço era 62 se não me engano) e o corpo e elétrica era 59-60. Os caps dessa época conferem um timbre mais "gordinho" que o que nós conseguimos nessa Strato, que associado as cordas de alto calibre e pegada do nosso amigo Texano, deram origem aquele som.. :-)
ExcluirEu tenho as molas Raw Vintage também Alex, mas ainda não testei nessa guitarra, mas assim que o fizer eu posto o resultado.
Obrigado mais uma vez pelos sempre prestativos e informativos comentários!
Um segredo: o Oscar anda atrás dessas escalas fininhas desde que tocou na minha Tele 68, que tem no máximo 1,5mm de espessura, Alex. KKK!
ResponderExcluirEu tenho a sensação que escalas de rosewood muito grossas (>3mm) amortecem o ataque e estalo.
E tomei a liberdade, Oscar e Alex, de acrescentar parte do comentário ao post.
ExcluirOi Paulo e Oscar, vocês já tinham notado que as Squiers Classic Vibe 60's tb possuem a escala tipo "veneer"? Muito interessante para uma guitarra "chinesa" e correto para a proposta se ser uma guitarra 60's. Parabéns pelo Blog! Abs
ResponderExcluirOi Joao, as Classic Vibe 60s que eu vi até hoje são todas Slab Board. As únicas Veneer Board que a Fender faz hoje em dia são todas Custom Shop até onde eu sei. Onde vc viu essa?
ExcluirOi Oscar, eu tive uma 60s. Olhando despercebido não se nota pq o raio é 9,5" e não é tão curvado como o 7,25". O maple tem o mesmo raio do rosewood. Dá uma olhada nesse exemplo do link:
Excluirhttp://www.m-musicthai.com/shop/image/data/ElectricGuitar/Squier/Squier%20Classic%20Vibe%20Stratocaster%20%2760s1.JPG
Legal Joao, nunca tinha reparado nesse detalhe, mas pela foto parece mesmo.
ExcluirEu fiquei com a pulga atrás da orelha...rs. Gosto muito dessa série Classic Vibe, mais um bom acerto da Squier. Mas realmente, pelo que pesquisei na rede, para ir atrás dessa sonhada 60's Strat VOS, só montando mesmo!
ExcluirImagino até que a aplicação de uma placa tão fina se deva mais ao aspecto econômico que do projeto sonoro da guitarra. Aliás, aproveito e pergunto: esse jacarandá usado nos anos 60, seria brasileiro?
Tenho que checar no livro do Duchossoir, Alex, mas a fonte de jacarandá brasileiro secou no momento que o Brasil criou uma lei que impedia a comercialização do mesmo. Uns 90% de certeza isso ocorreu em 1964.
ExcluirMuito Bom o Post. Foi uma sacada genial! Parabéns.
ResponderExcluirObrigado Querlis
ExcluirValeu, Oscar, por mais um grande post. Vocês conseguiram me infectar com o vírus do DiY guitarrístico. Por enquanto estou aprendendo em uma Condor rx20 (cada um conforme suas possibilidades financeiras *rs*). Em breve espero alçar vôos mais altos e, quem sabe, montar pérolas como essa 60s strat, que ficou linda demais! Abração e vida longa ao blog :)
ResponderExcluirObrigado André! :-)
ExcluirMuito legal o post, sempre gosto muitos das publicações sobre stratos! Eu já conhecia o slab board, mas pra mim foi novidade essa história de veneer board! Muito legal... curti bastante o som desses captadores... até pensei em procurar um equivalente na linha do Sérgio Rosar, pra experimentar.
ResponderExcluirÉ interessante notar que a maioria dos braços de outras marcas (desde as mais baratas até algumas mais caras), quando faz braço em maple e escala de rosewood, utiliza uma camada de rosewood que é ainda mais "grossa" que os tradicionais Fender slab board, que já são uma exceção à regra da produção de hoje em dia. Já vi teles e stratos de marcas baratas com uma camada muito grossa de rosewood, totalmente diferente desse slab board. Com certeza isso interfere no som, como citado pelo post.
Valeu Cicero, tudo interfere no final. A combinação disso tudo é que é a chave da coisa toda! :-) Na teoria é isso mesmo, a expessura da escala interfere diretamente no ataque das notas.
ExcluirOscar, Paulo e Alex,
ResponderExcluirquanto ao som mudar com as escalas diferentes (Maple e Rosewood) eu encontrei um vídeo no Youtube (Vocetubado, parafraseando o Alex) que mostrava uma diferença absurda em sons.
O cara que gravo jura que não havia mudança nas equalizações mas isso não podemos saber.
O que era visível era exatamente o que vocês acabaram de explicar.
Um som mais encorpado do Rosewood, que eu preferencialmente acho melhor, e o som mais estalado e aberto do Maple.
Mas são sons muuuito bons em ambos os casos.
Uma pena é eu não o estar encontrando para colocar aqui.
Se achar eu faço um post do link.
E quanto a esses captadores da Klein, eu não conhecia, vou ter que testar um dia.
Em breve farei uma Strato pra mim e vamos ver se vai dar pra testar um desses.
As dicas ainda virão com o Frias, assim espero.
Mais um ótimo post, como sempre nesse site maravilhoso!
abraços a todos,
Roberto Alves
Então, Roberto, mas com essa modalidade de escala eleita pelo Oscar de usar uma escala bem fina de jacarandá sobre o braço de maple, o rosewood veneer, a mim pareceu ser um "caminho do meio", inclusive timbrístico, entre o maple direto e o "slab" de rosewood.
ExcluirÉ por aí mesmo Alex :-)
ExcluirEu só toquei no Klein Jazzy Cats que não são bem VOS de nenhum jeito, mas gostei muito da qualidade deles. Tenho certeza que os Epic são ótimos!
Eu to fazendo uma coisa bem diferente na minha Telecaster.
ExcluirEstou com o braço em Maple e uma escala bem grossa de Ébano.
Vamos ver no que vai dar.
Devo ligar a bichinha pela primeira vez, na próxima semana.
Depois conto sobre as impressões aqui.
Muito bom !! A escala da minha parece ser um meio termo, mas acho q tem menos de 3mm. É uma Fender de 1990 de Luxe q vinha com captadores lace, como já disse para o PAulo, só vou absorvendo. Abraços !!
ResponderExcluirValeu Map Hendrix!
ExcluirOlá, vou fazer uma pergunta meio off, mas vocês são uns dos únicos que podem sanar minha duvida. Existiu em alguma época alguma Fender Strato com braço colado? Já vi isso alguma vez, e o Dinho Ouro Preto do Capital Inicial tem uma na cor shoreline gold e afirma que é original. Parabéns pelo blog, continuem sempre com este trabalho enriquecedor.
ResponderExcluirFernando, a Fender já produziu inúmeras stratos com braço colado (set neck), boa parte tem corpo de mogno e a imensa maioria é produzida apenas e somente pela Custom Shop. Nos anos 70, pré custom shop, algumas foram produzidas, mas para exposições e/ou compradores específicos. Strato de braço colado tem uma sonoridade bem diferente da clássica e por isso há pouca perspectiva de mercado.
ExcluirProcure no google: "set neck fender strat" ou coisa parecida.
Maravilhosa essa guitarra!!!
ResponderExcluirE meu comentário vai também para agradecer toda a atenção e informação que vocês nos passam e graças a isso pude montar minha guitarra finalmente tão sonhada com todas as dicas daqui.
Após adquirir uns caps seminovos Fender CS '69 na Amazon, consegui um corpo peça única de alder americano de um luthier no ML, cortei na RDC Guitars um modelo strato 62 e pintei olympic white num luthier de BH, assim como refiz lá a parte elétrica. Aproveitei o escudo tortoise e o braço com escala em rosewood de uma Squier 2004 / Indonésia, que já havia colocado uns trastes jumbo.
Tarraxas e ponte vintage com carrinhos de aço (canhoto) peguei na GFS e o bloco de aço do Manara. Por fim até, um decalque que adaptei da net de um Fender Partscaster no 70's headstock rolou!
Ficar devendo fotos e o som (rasgado e perfeito nas posições 2 e 4 também) rs
Abraço e vlw!
Obrigado Diego. A parte mais legal de montar essas partscasters é quando o resultado nos agrada! :-)
ExcluirAbraço!! Apareça sempre!
puxa vida Oscar, vc e o Paulo nos fazem gostar cada vez mais de guitarras, parabens pelo post! Será que eu nao conseguiria que um de vcs, (ou um dos seus amigos luthiers) montasse uma strato para mim do jeito que eu quero e mandar aqui pra sp, mesmo que eu pagasse antecipadamente? kkk
ResponderExcluirPoxa Genesis, que bom que esse é o sentimento que o Blog causa em você! Sinal que estamos cumprindo o nosso proposito. :-) Infelizmente mal temos tempo pra montar nossas próprias guitarras, quiça para terceiros, mas tenho certeza que com as peças em mãos um bom luthier o faria muito melhor que nós!
ExcluirAbraço
blz entendo perfeitamente! só mais uma perguntinha, perdão por ser chato mas: em que época a fender usou poplar no corpo das strato? creio que seja por volta dos anos 90, procede?
ExcluirSim, nos anos 90, provavelmente até 97 ou 98. Algumas séries aleatórias eram de poplar. Merda, né? :)
Excluiraí que está o problema... estou para comprar uma strato, e pelo serial number ela foi fabricada entre 97-98, e queria saber a madeira. é uma california series. só achei estranho o serial ter 4 letras: AMXN******
ExcluirA linha "California" da Fender era uma versão mais econômica/inferior da American Standard, talvez equivalente à atual "American Special". De qualquer maneira, deves checar a cavidade dos captadores (tem que retirar os parafusos e olhar por baixo do escudo). Se for aquela cavidade grande, tipo piscinão e considerando que é a série California, eu não me empolgaria muito...
ExcluirOlá Oscar,
ResponderExcluirParabéns pela strato, muito bonita e som puro das 60's strat. Ela aguentou bem drivers tipos usados em Gimme All Your Loving (ZZTop), som típico de humbuckers, sem perder definição?
Me parece ter ficado comparável no mínimo a uma boa Fender USA, tipo uma EJ.
Preciso começar a importar algumas coisas logo depois da notícia que até 2015, a Receita vai intensificar bastante as importações via web: http://www.baboo.com.br/corporativo/mercado-corporativo/dificultar-importacoes-via-web/.
Novamente parabéns.
Marçal.
Valeu Marçal. A gente não toca Gimme All Your Loving, mas na Sharp Dressed Man a coisa foi bem tranquila. :-) A EJ tem um outro tipo de som, mas carregado nos médios no estilo anos 50 (assunto do meu proximo post), mas também aguenta drive numa boa. Essa Strato saiu muito melhor do que a encomenda, timbre clássico 100% mas esta com um ataque e timbre muito peculiares. Realmente curti!
ExcluirOscar e Paulo, boa noite!
ResponderExcluirJá acompanho o blog há mais de um ano (caí aqui quando fazia algumas pesquisas no Google) e desde então vocês me propiciaram momentos de leitura, áudio, vídeos e muito, mas muito aprendizado sobre guitarras.
Esta semana, depois de mais de 15 anos tocando e usando apenas instrumentos de loja, iniciei a saga da construção de minha 1ª guitarra, uma Telecaster. Sinceramente, não faço ideia se vai ou não ficar boa, se o timbre sairá bacana, se o acabamento ficará bom, mas confesso que desde já, só a experiência de começar tudo isso já vale mais que o resultado final. E vocês, com certeza, são uns dos responsáveis por me encorajar a colocar esse projeto em prática!
Enfim, muito obrigado!
Obrigado pelo testemunho, Hugo. Por essa e outras que a gente tá aqui batalhando.
ExcluirQuem lê o blog pode não saber se a guitarra vai ficar boa no final, mas com certeza montará uma guitarra com mais consciência dos seus elementos importantes: estrutura, madeiras, captadores...
Paulo, aproveitando a postagem sobre a strato anos 60, nao sei se vc conhece, ou ja testou os captadores Tonerider. Toquei em uma squier classic vibe de um brother e ela estava com estes captadores, o modelo classic blues (segundo ele uma referencia ao som dos anos 60). Nao digo serem os melhores, mas com certeza sao uma ótima alternativa para guitarras mais baratas e experiencias sem fim. Acho q vale à pena experimentar.
ResponderExcluirNão conheço e acredito que o Oscar também não, Matheus. Fica aqui o registro da opção - obrigado!
ExcluirPaulo, boa tarde.
ResponderExcluirColoquei um jogo de tarraxas fender vintage na minha guitarra Fender Strato MIM. Só que a furação da mão da fender é maior, então ficou com um certo tipo de folga, pena não poder postar a imagem aqui para você entender, mas depois dou um jeito de te passar por email se for o caso. Sabe de alguma coisa para ajustar essa folga? Talvez algum tipo de enchimento. Abs e obrigado.
Ronaldo, a furação das tarrachas vintage é de 8mm enquanto as blindagas tem furação de 10mm, por isso dessa folga. A stew mac faz buchinhas de adaptação para resolver esse problema.
Excluirhttp://www.stewmac.com/shop/Tuners/Tuner_parts/3_8_Conversion_Tuner_Bushing.html?actn=100101&xst=3&xsr=1270
Qualquer tipo de enchimento não resolve pois a pressão das cordas é muito grande e vai ceder. A não ser que vc mande um luthier tapar os buracos com madeira e refaze-los com o diametro correto ! :-)
Eu encontrei esse tipo de adaptador no Ebay muito barato e funcionaram bem, porém eles tiram um pouco do "visual vintage". Fiz isso numa Squier 51 de primeira geração (como se isso fosse valorizar a bicha...rs) e o resultado me agradou....
ExcluirNa verdade colocar tarraxas estilo vintage numa guitarra de estilo moderno e com aquele acabamento de plástico preto no buraco do tensor não faz de uma MIM ou Squier uma reedição vintage visualmente, mas e daí, né?
Guitarrista é bicho besta mesmo...rs. Eu me incluo nessa, claro!
Besta?? hahaha!! Nem vou escrever aqui o que guitarrista é (tbem me incluo muito nessa :- ) ) De qualquer forma, a tarracha vintage tem uma sonoridade levemente diferente da blindada mais pesada, além do visual que nós gostamos.Ela deixa o som um pouco mais estalado e levemente mais magro, o que nesse caso não é nescessariamente ruim. :-)
ExcluirOk Oscar. Muito obrigado pelo sua contribuição, você é fera mesmo! rs. E Parabéns pelo Blog.
ExcluirObrigado ao Alex Frias tbm.
ExcluirFantástico post! Uma ajuda: o Frusciante usava 3 stratos 62 para gravar na sua época de RHCP. Alguém sabe dizer a captação que ele costumava usar?
ResponderExcluirObrigado Julio. Tem várias versões dessas Stratos dele. Uma delas diz que ele tinha uma 55 que ele achava que era 100% original de tão boa que soava, mas quando ele abriu pra fazer manutenção na elétrica encontrou um set de SSL-1s da Seymour, e que por gostar muito do som dela, colocou um misto de SSL-1s e Antiquities nas suas outras Strats. Não posso precisar 100% a veracidade disso, mas SSL-1s plugados em um Marshall chegam bem perto daquele som Funky dele! :-) São excelentes singles sem dúvida!
ExcluirValeu Oscar!
ExcluirMuito legal!! ficou linda demais. Você poderia dizer por quanto ficou essa brincadeira? rs. valor do corpo, braço, caps.eletrica e o serviço de pintura em nitro? estou com um projeto de montar uma strato 61 tribute 3 tone sunbuster, e pensando em testar os caps. pure vintage 59' da fender.
ResponderExcluirObrigado Marcio. Vamos ver, corpo e braço foi perto de U$300,00, ferragens eu somaria mais uns U$250,00, elétrica e captadores com escudo e etc uns U$400,00 . A printura em nitro foi R$600,00 se me lembro bem. No total devo ter gasto perto de R$3000.00 nela. Otimo preço se vc considerar que com isso só compro uma Fender Mex Std por aqui. :-)
ExcluirMuito obrigado Oscar! já dei o ponta pé inicial em meu projeto, pedi um corpo em alder de strato na Kne! $165,90 já com o frete.
ExcluirOlha que site super interessante, mostra todas as mudanças ocorridas nas stratocaster desde o ano 54 ate 66, cada mudança mostrada detalhadamente, vale muito apena dar uma conferida. segue o link
http://home.provide.net/~cfh/54strat.html
abç
Valeu Márcio!! Boa sorte no projeto :-)
ExcluirMuito show essa guitarra! Qual foi o amplificador usado no vídeo? teve algum efeito? Att.
ResponderExcluirSe me lembro bem foi com Amplitube na simulação de Fender Pro Jr só com um pingo de reverb. :-)
ExcluirÓtima guitarra Oscar Parabéns, eu gostaria de saber onde posso conseguir o capacitor cerâmico?
ResponderExcluirPois tenho usado capacitor a óleo com meus seymour antiquity texas hot e o som me parece fechado, gostaria de testa-los com o capacitor cerâmico.
Eu comprei os meus pelo ebay, mas tente procurar por tundratone no google e vc vai achar a loja. :-)
ExcluirEntão Oscar, eu achei a escala da Allparts não tão fina. Pelos menos achei bem mais grossa q a escala antiga q vc demonstrou na foto desta matéria.
ResponderExcluirLramos, concordo. O braço que eu usei não é exatamente igual aos Fender antigos. A escala acompanha a curvatura da escala e é mais fina que a SlabBoard normal, e foi o mais próximo disso que consegui encontrar pra tentar replicar essa característica! :-) Depois descobri que a MusiKraft faz braços com escala Veneer fininha como as originais mesmo, mas aí já tinha montado tudo quase!
ExcluirOlá Oscar,
ResponderExcluirRelendo alguns posts seus com stratos, e experiências recentes com amps e pontes, percebi que essa parece ser sua strato preferida, ou a que você mais usa. Ou estou enganado?
Passado certo tempo de uso, em quê ela é superior comparada às suas stratos Fender verdadeiras, de acordo com o seu gosto é claro?
Tempos atrás fiz perguntei parecida ao Paulo sobre a strato KNE, então quando puder agradeço sua opinião.
Abraços,
Marçal.
Marçal, sem dúvidas de todas as Stratos que eu já montei até hoje essa foi a que tive melhor resultado DISPARADO e a que eu gosto mais. Ela tem o que eu gosto em strato que é definição nos graves e agudos na medida. Tenho um teste de 2 notas pra avaliar uma strato pra mim. As duas primeiras notas do riff de Little Wing do Jimmy Hendrix. A primeira me diz se tem agudos sobrando e o mizão solto já denuncia qualquer falta de definição nos graves. Strato tem que ter graves percussivos e definidos na minha opinião e essa tem tudo isso. Independente de ser Fender ou não, strato pra mim tem que ter isso!
ExcluirLegal Oscar, acho que em qualquer guitarra, o equilíbrio entre graves e agudos é fundamental. E pelo que ouço/assisto em vídeos, isso não é tão corriqueiro, independentemente do modelo e valor$$ em questão.
ResponderExcluirAs montadas tem essa vantagem, quando o mix de peças dá "liga", tem que procurar bastante uma guitarra de marca para igualar o timbre, fora o custo favorável.
Pena as marcas famosas no headstock desestabilizarem tanto nosso racional...
Até.
Isso é verdade Marçal. A marca no headStock tem uma inlfuencia sem duvida :-)
ExcluirBom dia Oscar, estou negociando um corpo com o Mitch da KNE, gostaria de saber se* ele vem exatamente nos padrões Fender, assim como 45mm de espessura?
ResponderExcluirSim Cristiano, os que nós compramos vem com especs Fender sim. São ótimos inclusive !
ExcluirOlá! Me perdoe se soo ignorante ou algo assim, mas para uma guitarra como essa, com base uma "60's", os potenciômetros devem ser Fender e de 250k ou 500k? Capacitores como os que você citou devem ser de 0.022uF? Quantos V? Muito obrigado!
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