quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Em busca do Cálice Sagrado - Epílogo: ouça as guitarras

         Paulo May

          Como já falamos, gravamos as comparações meio às pressas, aos 44 do segundo tempo - e isso graças ao Rodrigo, que deu a ideia das fotos agrupadas e insistiu na gravação. O ideal seria um teste mais amplo, etc., mas optamos por uma sequência de arpejos, acordes e um pequeno lick de solo, algo que pudesse ser repetido igualmente para todas.
O áudio da minha R9 (2013) que está nesse vídeo foi gravado no outro dia, após a troca dos captadores (daí aproveitei e gravei também a minha STD 81). A gravação original estava com os Gibson Custom Bucker, que não são ruins mas perdem feio para os Rolph na dinâmica e clareza. Depois eu posto a comparação dos dois captadores.

Podemos comparar o timbre de guitarras de forma generalizada ou específica. Para um maior detalhamento, recomendamos deixar o vídeo rodar até o final, ouvindo sem compromisso. Depois que ele estiver carregado no buffer do navegador, fica mais fácil dar pulos rápidos entre uma guitarra e outra, entre partes específicas, etc.


Ouvindo agora, depois de duas semanas e após analisar os áudios também  no Sound Forge, dá pra perceber que os Gibson Burstbucker têm menos amplitude dinâmica, ou seja, não há tanta diferença de timbre entre as notas fracas e fortes. E há uma predominância das notas fortes, que soam mais "explosivas". Isso traduz-se nos ouvidos como "artificial", pouco natural e por aí vai.
Por isso quase nunca usamos saturação nos testes. A saturação comprime/diminui a amplitude dinâmica e as guitarras começam a soar mais parecidas.

Em relação à dinâmica, o Rodrigo tinha razão e pude checar agora - os Gibson Custom da Beano são bem melhores que os outros Gibson, mas foram propositadamente tunados para soarem mais fechados. Eu tinha certeza que eles eram iguais aos novos Custom Bucker, mas estava errado.

Vamos deixar esse post em separado do anterior por enquanto, depois agrupamos os dois.

PS: Convém lembrar aqui que dá mais trabalho tocar com um captador como o Rolph, extremamente dinâmico, do que com um Burstbucker Pro (e principalmente captadores de alto ganho), por exemplo. Temos que ter muito mais atenção na dinâmica do ataque das notas. Se bobear, o som não sai... :). Em compensação entretanto, ganhamos na beleza do timbre.
Confesso que dificilmente levaria uma Les Paul com Rolphs para um show comum de rock - e nas últimas vezes que toquei ao vivo, de fato utilizei a PRS com o Supershred Rosar - os erros aparecem menos :)

69 comentários:

  1. Cara, parabéns!
    Estava ansioso para ouvir o áudio, muito legal ouvir as diferenças de guitarras top!!
    Em relação a dinâmica dos caps, as vezes sofro um pouco com os Mojos pra tocar ao vivo, o segredo é ajustar a mão mesmo, rsrs.

    Eder

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    1. Com certeza Eder! Quanto mais amplitude dinâmica tem o captador, mais difícil é de tocar com consistência. E graver então? POOTZZ!

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  2. Amigos loucos por guitarra, de todas elas, a que eu mais gostei foi a 2003... o nickel cover faz mta diferença no som? Eu achei que, comparando a 2003 com a 2013, a 2003 tem mais brilho e agudos... seria o nickel cover?

    Se qualquer forma, a sonoridade de todas são impressionantes, todas excelentes guitarras! E foi legal comparar com a standard, pq dá pra perceber q nela o timbre é mais "pobre", mais direto ao ponto, sem tantas nuances.

    Essa reunião foi TOP... caraca! Abraços pra vcs!

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    1. Exato Cicero. Os caps da minha estão sem cover enquanto que os do Paulo tem cover, o que adiciona correntes parasitas e filtra a amplitude dos agudos, pra explicar de maneira simplista! :-)

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  3. Bom, acabei de ouvir as demos meio na correria, depois ouço novamente.

    Pra mim, as duas R9 estão na frente e soam parecidas com esses Rolph, sendo a 2003 do Jr mais aberta, complexa e com mais separação de graves, agudos, etc. A do Paulo também achei ótima.

    Gostei da R7, achei até que soaria mais abafada pela descrição. Mas o som é menos definido e complexo que as R9, com certeza.

    A Beano tem um som fechado mas bonito, deve ser uma máquina para som saturado. A primeira impressão é que as R9 com os Rolph são destinadas a outro propósito, comparadas com a Beano.

    A Standard de fato é a menos definida entre todas, bem abafada aliás, evidencia a diferença entre uma Gibson USA nromal e uma CS.

    As 81 e Deluxe 73 são diferentes, ambas tem "clareza" mas soam mais simples. A 73 me surpreendeu, achei que teria um som inferior ou menos vivo.

    Ótimas demos.

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  4. Gostei de todas, digo... entre essas guitarras a única que soou um pouco abaixo foi a Standard. Mas é compreensível devido a captação de alta saída (o que por si só já prejudica o clean)
    A 2013 e a 2003 soaram bem parecidas, entre toda essa abundância de qualidade eu achei que as duas se destacaram! Mas lhes digo, eu tenho um feeling de que a Beano seria a que melhor soaria com uma dose de drive! (ao menos pro meu gosto)

    Eu queria ter ido nesse encontro, levaria minha Ibanez Universe só pra ver o Paulo se jogando pela janela! hahahaha

    Abraço e muito bons os posts!



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  5. Sensacional esse vídeo com o áudio!
    Assino embaixo o que o Marçal disse, concordo plenamente.
    E Ivan, imagine eu chegando com a minha Strato de corpo de cedro???
    O Jack ia ter um infarte...rs...rs...

    Um abraço!!

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    1. Uma Ibanez e uma strato de cedro? A gente faz uma festinha com elas também... Vinho de garrafão e pão seco :)

      Sério, pra quem estiver lendo isso e que não me conhece, por favor, não pense que sou algum tipo de esnobe - nada contra essas guitarras, só não são minhas preferidas - o Ivan e o Velhinho são (quase) velhos amigos e estão me sacaneando! :)

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    2. Putz...vino de garafón e um pón seco!...hahahaha
      Não imagina Jack, a gente te sacaneando, isso não ocorre...rs...
      Jack, agora uma pergunta: algumas dessas guitarras receberiam um par de Mojo?
      Se não me engano a sua 81 já tem, mas e as outras?
      Onde quero chegar: aquela Standart 2008 tem o "pior" som entre todas(por falta de um termo melhor...), um par de Mojo cairia como uma luva para elas, não?

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    3. A 81 tem um Tim Shaw na ponte e um Rolph 58 no braço. A R9 está com um par de Rolph 58. Como tenho os Rolph, não preciso dos Mojo - além disso, tem o problema das capinhas (que esteticamente me agradam) - os Mojo soam melhores sem elas.

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  6. Sensacional, Paulo! Muito boas as comparações.

    Esse aqui manja da dinâmica também, eim?

    http://www.youtube.com/watch?v=i9nuJEEKyoo

    Hahaha! Abraço!

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    1. Esse DVD é uma compra quase obrigatória de todo guitarrista de Rock Gabriel! Incrível! :-)

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    2. Por sinal, ganhei esse DVD de presente de aniversário do Oscar :)

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  7. Estou impressionado com o som dos Rolph. Ele só vende captador por telefone né?

    Entre os outros, o beano foi outro que me surpreendeu, mas sinceramente, meus ouvidos pertencem aos mini humbuckers hehehe. Dos captadores com "menos dinâmica" os mini são os que me soam mais macios, mais uniformes, e claro, no clean eles tem uma articulação mais singlecoilish que me agrada bastante!

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    1. Sim Luis, comprar caps do Jim Rolph é sempre um desafio, mas valem a pena !:-)
      Tive um par de minis por um tempo e soam exatamente como vc disse, macios e meio single com um certo Twang até na ponte, mas a falta de dinâmica pra mim pegou. Eles soam meio retos sempre! :-) Característica clássica deles!

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  8. Parabéns a todos. Fantástico mesmo.
    De todas também achei a R9 2003 um pouco melhor. Parece-me que todas ad frequências estão lá, tudo muito vivo e claro. A Standard senti que estava querendo distorcer a todo instante. Gostei muito também da 81, baita timbre limpo. Mal da para dizer que é Les Paul...rsssss
    Agora eu gostaria de ouvir todas( principalmente as R9 ) com os pickups originais. Acho que seria mais justo com as demais.
    Mas independente disso, teria qualquer uma delas sem pensar duas vezes.

    Ps: sobre os MOJO ( Rolph.....), considero pickups que mostram quem realmente está atrás da guitarra. Mostram tudo, dos erros aos acertos. Concordo com o Paulo, pois não são os melhores para rodar na estrada. São maravilhosos, mas não os mais versáteis.

    Mais uma vez parabéns.

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    1. Concordo. Isso mostra também, mais uma vez, que o captador é um elemento importantíssimo do timbre.

      Costumo utilizar uma regra que aprendi após esses anos: "Dificilmente um bom captador salva uma guitarra ruim, mas um captador ruim quase sempre estraga uma boa guitarra".

      Eu tenho a versão do áudio da minha R9 ainda com os Custom Bucker, que perdem em definição, dinâmica e clareza para os Rolph - não coloquei-os no vídeo porque daí a R9 do Oscar iria reinar absoluta! :)

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    2. ... E com certeza, Rafael, não irias querer ouvir a minha 81 com o T-Top original do braço - êta captador ruim aquele. Credo!

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    3. Achei o timbre da 81 fantástico. Gostei muito. Tem sua identidade própria, mas é interessantíssima.
      Agora vc falou uma coisa interessante sobre utilizar guitarras mais versáteis.
      Eu cheguei a conclusão que levar quase R$15000 em equipo e cobrar R$3000 de cachê é meio incoerente. Foda essa nossa realidade.

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    4. Com certeza, Rafael.
      Leia mais na reposta abaixo, pro Marçal...

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  9. Paulo, lendo sobre você ao vivo usar mais a PRS com captador com médio ganho, a dificuldade de tirar som de caps. de baixo ganho, etc, acho que o mesmo vale para os singles né?

    Deve ser bem mais complicado tirar som do Vintage Hot T com 7K numa Tele do que com um dualblade Screaming Distortion, por exemplo.

    Pensando nisso, talvez as Fender com aqueles noiseless N3 das stratos/teles tenham lá sua serventia, pelo menos ao vivo.

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    1. Marçal, perfeitamente!! Uso ao vivo é uma das maiores (senão A MAIOR e principal) razão dos Noiseless existirem. Tudo neles favorece o uso aovivo, desde o silêncio até a leve falta de dinâmica!

      E sim, tira som de Tele com singles clássicos é uma das tarefas mais ingratas que vc pode ter srsr, mas é uma das mais compensadoras tbem!

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    2. Eu toquei ao vivo durante 10 anos e em raríssimas situações pude dispor de um PA e monitoração ideais. Mesmo quando já tínhamos uma estrutura legal, com técnico próprio, ainda restava o problema da acústica dos locais... Em suma, a minha querida 68 tinha que ficar armada com um Seymour HotRail na ponte. Horrível para sutilezas e curtição, mas me safava numa boa quando tinha que dar ganho. :)

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  10. Pois é, nunca toquei guitarra ao vivo mas cansei de assistir apresentações de rock com esses problemas de acústica, amplificação e a coisa mais comum são os caras com stratos e singles tentando se virar no meio da parafernália, instrumentos na mesma frequências, etc.

    Resultado: a strato sempre some ou então colocam o volume dela nas alturas, ficando uma chiadeira só embolada e muito aguda, terrível para quem tá ouvindo. Acho que pior ainda para quem está tocando.

    Só citei o Fender N3 porque são tão odiados por não ter um som clássico mas é ouvi-los em alguma demo e perceber que com algum cuidado ao vivo eles devem facilitar as coisas.

    E bora voltar a falar de Les Paul para não zoar o tópico rsrs.

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    1. Os puristas tendem a "odiar" os Noiseless pela fdalta da dinâmica e abrangência de frequências do single real, mas não quer dizer que sejam "ruins" . Depende do que se busca sempre :-)

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  11. Olá,

    Pra mim, talvez o melhor timbre de Les Paul que tenha ouvido na vida, vem dos discos mais recentes do Mark Knopfler (principalmente vindos da sua 58)

    Pra mim, consegui chegar num timbre agradável com um par de Gibson 490 em Alnico II na minha Epiphone Dot. A baixa frequência de médios desses caps compensam com o maple do corpo. A minha Dot soa quase como um Lp.

    abs

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    1. Ás vezes os melhores timbres vêm de combinações inesperadas :)

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    2. Com certeza. Os 490 são caps denominados "Vintage Modern" ou sejá apesar od ganho mais baixo, tem bom corpo de médios e foco no som. Em SGs normalmente soam muito bem, e bom saber nos modelos 335 tbem !

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  12. Amigo, conheço um pouco desse universo interessantíssimo das guitarras e penso que um dia conseguirei adquirir uma R8 e/ou R9. Por hora, de LP, recentemente adquirir uma Gibson LP Std 2008. Nesta matéria extremamente interessante, pude escutar essa diferença dessas 7 belas guitarras. Um pouco, fiquei decepcionado pela "minha" ter sido a piorzinha dessa seleta turma.
    Bom, minha pergunta é a seguinte: das standard´s, a 2008 é a piorzinha lançada? Comparando ela com as outras standard´s, o fato de ser "chambered" e com burstbucker, pode ter sido um tiro no pé da gibson? As Classic´s, Studio´s e Tributes (de 2008 pra cá) podem ser superior a std 2008?
    Amigo, quero parabenizá-lo pelo trabalho! Deus os abençoe!
    Grande abraço!
    Alexandre

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    1. Obrigado!
      Alexandre, o teste não foi exatamente justo com a STD - os BBuckers Pro soam melhores com saturação. No clean, são um pouco agressivos e duros.
      Com certeza ela soaria bem melhor nesse teste "clean" com captadores mais adequados. :)

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    2. Rs Alexandre não seja tão duro com a sua STD. Como disse o Paulo a comparaçào não foi justa. O BurstBucker Pro foi feito com bobinas simétricas, Alnico V com ganho médio para justamente se comportar bem em situações de ganho entregando o som "Moderno" da Gibson LesPaul. É um conceito totalmente diferente dos Rolph. Não greavamos mas depois quando tocamos com mais ganho, ela foi a que melhor se saiu entre todas com aquele timbre tubular e cantante no braço e muita mordida e "crunch" na ponte.

      Não acho que seja um tiro no pé de maneira alguma, mas é uma proposta diferente das Reissue.

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    3. Vlw gente! rsrs Com essas respostas, me sinto parte desse felizardo grupo amante por gibson les paul!
      Grande abraço a todos!
      T+

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  13. Lembrei de um detalhe rsrs eu já tive uma gibson lp classic 2011 com os captadores 496r e 500t...comparando essa classic com a std 2008, na sua opinião, qual é mais DNA gibson (les paul)? Burstbucker pro ou 496r/500t?
    Abração!!!
    Alexandre

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    1. Essa eu deixo para o Oscar... :)

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    2. Rapaz vamos lá... rsrs!

      A construção da Classic 2011 e da Std 2008 é a mesma, ou seja corpo chambered e tudo mais então nesse ponto tudo igual.

      Os captadores a coisa muda de figura. Se não me engano a Classic 1960, tinha o braço fino e a Gibson colocou os caps fortes cerâmicos nela com o objetivo de deixa-la uma LP metaleira com timbre mais agressivo.

      Os Burstbucker Pro já são um meio termo entre o Vintage baixo ganho e o modern . Eu costume compara-los aos Seymour 59 que viraram referência desse som "Vintage-Modern" onde seguram bem com drives de quase qqer dose de ganho até sons mais blues. Virou a marca da LesPaul Std moderna.

      Ambas tem o DNA Gibson LesPaul, mas eu diria que os BurstBucker Pro dão um pouco mais de versatilidade que os High Gain Cerâmicos da Classic.

      Abraço!

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    3. Entendi amigos...realmente foi a impressão que eu tive (a classic mais nervosa que a std 2008).
      Novamente, obrigado pela atenção!
      Abs!!!

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  14. Olá, Ajustei meu nome (era o Unknown aí em cima)

    Na sequencia sobre timbres de 335 com caps Gibson 490.
    Faz um tempo, montei uns timbres legais pra ela e gravei uma onda na cola do Knopfler. Em resumo é uma LP disfarçada de 335.

    http://www.youtube.com/watch?v=V0I16iC14QA
    http://www.youtube.com/watch?v=XeUT2MceeTQ


    Eu particularmente prefiro sempre os caps de alnico II. Lembram mais os timbres clássicos, além de eu achar eles mais gordos que os de alnico V.
    Inclusive prefiro alnico II em stratos tb. Um dia vou testar os caps em alnico III na minha tele.

    abs

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  15. Olá pessoas. Saindo um instantinho do assunto de caps, mas ainda em Les Paul. Vamos por partes. Paulo, vc já relatou mais de uma vez a "agonia" que tens com o buraco de médios (se não me engano médio-agudos) no Cedro, o que complicaria pra guitarras Fender. Sinceramente nunca os ouvi ao vivo, mas tenho uma strato em Marupá (braço one-piece de Marfim) e percebo um ataque mais médio nela, comparando com outras (um amigo tem uma strato da Vintage, American Alder, é um pentelhinho mais grave).

    Daí eu tava pensando, (não me chamem de herege rsrs) o que será que sairia de uma Les Paul de Cedro com tampo de Marupá (e braço em Cedro também)? Claro que os captadores influenciariam no som final, mas sobre essas madeiras juntas, o que dizer?

    Forte abraço!

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    1. Phil, o Marupá raramente é usado como top talvez por causa da figuração/visual - é muito liso.
      Les Paul de cedro e variações é o prato do dia da Walkzak
      http://www.walczak.com.br/
      Podes montar uma escokhendo as madeiras na custom shop deles. Aqui:
      http://www.walczak.com.br/custom-shop-guitarra-v-rod-studio

      O Marupá pode sim compensar um pouco os médios do Cedro. Mas pra saber, só fazendo uma dessas... :)

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    2. E Phil, só pra lembrar, já fiz duas tentativas de compensação do cedro - ambas sem efeito: Cedro + Marfim e Cedro + Imbuia.
      Por falar nisso, Marfim é outra madeira que me desagrada. Embora lembre visualmente o Maple, tá muito distante da ressonância, clareza e equilíbrio dele.
      Digamos que, atualmente, quero distância de Cedro, Marfim e Freijó :)

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    3. Engraçado, hoje fui na fanpage da Walczak no facebook e vi que há uns meses eles venderam exatamente uma Les Paul assim, acredita? hehe. (era corpo sólido, sem câmaras) Apesar de que acho aquele top deles MUITO arqueado, mas se eu ver alguma pessoalmente talvez mude essa ideia. Também não pensei num top figurado, justamente porque sei que Marupá é assim bem liso, mas talvez por ser uma madeira clara fique bonito como um "friso" com cor sólida no top e laterais/fundo, e quando vi a imagem da LP vendida era assim mesmo.

      Acho que fiquei pensando demais nessa ideia da LP e bateu uma leve G.A.S.... ainda bem que meu bolso anda vazio, se não eu tava lascado! hahahahaha!

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    4. Embora não tenha críticas às guitarras Walkzak, também não gosto muito do formato do top deles - parece tampa de panela...

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  16. Amigos, continuando o papo sobre captadores (um pouco acima pedi a opinião sobre a classic e a std 2008), dentro dos captadores fabricados pela Gibson, qual é o melhor dos captadores gibson existente ou que já existiram? A R9 seria "A" gibson les paul (a melhor de todas na qual é a preferida dos LesPaul´zeiros) perfeita para esse "O" melhor captador gibson?
    Abs!

    Att,
    Alexandre

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    1. Essa o Oscar responde, mas quanto a mim, com exceção do meu Tim Shaw de 1981, não compraria nenhum humbucker Gibson (dos T-Top em diante, é claro :) )

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    2. Alexandre, dos captadores Gibson modernos acho que nenhum seria "O" captador para uma R9. Existem tantas opções no mercado dos Boutique que são excelentes e muito superiores aos Gibson em entregar o real som das guitarras dos anos 50-60. Os Jim Rolph Pretender 58 são um exemplo dentre muitos outros.
      Os Gibson não são ruins, mas são feitos com o som mais "moderno" em mente, para serem mais versáteis. 80% dos guitarristas modernos acharia um PAF agudo e fraco.

      Se eu tivesse que citar um modelo em específico eu diria o Burstbucker #1 e #2 que equipavam as Historic até 2012. Apesar de menos complexos que os PAF réplicas como o Rolph, acho que são os caps Gibson que mais de aproximam do som clássico.

      A não ser que você queira colocar caps modernos e de maior ganho numa R9, aí as opções aumentam tremendamente!

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    3. Então, pelo que entendi, a R9 é "A" Gibson Les Paul, certo?
      Realmente faz muito sentido esse pensamento empreendedor da Gibson (fabricar caps para essa massa de 80% que acham o PAF agudo e fraco).
      Bom amigos, fico muito agradecido pelas respostas. Acho que por hora, depois dessa aula de Gibson´s Les Paul desse e de outros posts, eu dê paz a vc´s rsrs
      Abs!

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    4. Alexandre, eu diria que a R9 é hoje o modelo na qual a Gibson desprende mais tempo e cuidado tanto no desenvolvimento quanto construção e etc.

      A Gibson, assim como a Fender e outras grandes companies tem como propósito final o Lucro e vão desenvolver seus produtos visando sempre aumentar suas vendas. Quando gostamos de um determinado produto sempre vamos querer que a empresa de mais atenção aquele determinado produto mas nem sempre é o que vende mais e por consequencia da mais $$. O publico que aprecia os sons clássicos e etc é com certeza menor que a galera dos sons modernos e distorcidos :-)

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    5. Oscar e demais, se eu instalar um par de captadores Rolph na minha std 2008, ficaria legal (acredito que melhor do que o par original com burstbucker pro)? Aqui no brasil é possivel achar captadores Rolph?

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    6. Com certeza fica legal, se é o som que vc procura. Porém comprar esses caps é só com o próprio Jim Rolph via telefone . Esse é o site dele , http://www.jmrolph.com/ , mas só serve pra pegar o númerio do telefone. O resto é tudo diretamente :-)

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    7. Alexandre - não é uma coisa simples comprar com o Rolph: ele só aceita "cash"/depósito, pois não trabalha com cartões e paypal.
      Nem pensar em pedir pra declarar valor menor também. Ele exige que alguém assine o recebimento caso a entrega seja feita nos EUA.
      Imagino que isso tudo seja porque ele deve ter se incomodado bastante no passado.
      Ele anvia para o Brasil, mas um par de Rolphs Pretender (clones dos PAFs) custa em média 400-450 dólares + shipping. Se colocares os impostos e tudo, a coisa passa traquilinho de 1.500 reais.

      O lance é ter alguém nos EUA que faça a transferência do dinheiro e tenha um endereço para receber a encomenda. Daí essa pessoa envia pra ti declarando um valor médio de captadores.

      Complicado, não? :)

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    8. Vixi, então é um pouco trabalhoso obter um parzin de Rolph´s rsrs
      Tenho amigos nos USA que poderiam fazer tal processo para mim...
      Li aqui com vc´s sobre os MOJO´s (Sérgio Rosar) e esse cap, no site do Rosar, ele afirma ter feito algo semelhante ao Jim Rolph. Pelos testes e experiências de vc´s isso realmente é verdade? Um MOJO chega perto do Pretender e ambos chegam perto mesmo do PAF original?

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    9. É trabalhoso sim Alexandre, mas se você tem amigos la for a fica mais fácil. O MOJO é um clone do primeiro par de Pretender 58 que o Paulo comprou. Eu e o Paulo participamos do desenvolvimento dele e ficou realmente muito bom. O Paulo fez um post comparando 3 LesPaul sendo que as duas Gibson tinham o Rolph 58 e a Vintage AFD tinha o Mojo. A diferença é muito pequena. :-)

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    10. Em tempo, nunca toquei (nem o Paulo que eu saiba) num PAF original pra afirmar que é ou não igual infelizmente. Mesmo pq PAFs originais variavam mto, mas isso é uma outra e longa história.

      Chegamos a eles (Rolph) pelos malucos da Tone Quest Report. Eles fizeram uma sessão de testes com 6 Bursts Originais (com seus PAFs originais) e com essa referência saíram testando os PAF Clones fabricados hoje e concluíram que os Rolphs são os que entregaram as qualidades dos melhores PAFs testados por eles. :-)

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    11. Nossa, dessa eu não sabia (participação de ambos nesse projeto com Sérgio Rosar)! Que legal!!! Bom, acho que seria interessante eu fazer um teste com um MOJO antes de dar um salto grande atrás de um Pretender (cada MOJO sai por uns 190 na 4garage). Curiosidade: por vc´s terem participado do desenvolvimento, qual o motivo do nome MOJO? rsrs
      Abs!

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    12. É uma longa história Alexandre !

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    13. O nome original era do mojo neck era "MOJO 13" pq só acertamos na 13ª tentativa. Qualquer dia a gente faz um post contando essa e outras histórias interessantes com o Sérgio Rosar :)

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  17. Esse Blog é muito bom e essa matéria das les paul é sensacional. Gostaria de ver aqui no blog uma comparação algo complexa de captadores que se prestam a reeditar o som dos PAFs. O legal serai se vocês pudessem fazer essa análise/comparação com os principais da Seymour tipo Seth Lover, Pearly Gates, Antiquity. Alguns da Dimarzio e Gibson. Depois subir um degrau e comprar Lollar, Lindy Fralin e por último os extremamente caros Tom Holmes, Throbak, Jim Rolph, entre outros. Acho que dessa forma fica mais fácil para quem quiser dar um up nas guitas. Eu gosto muito dos pearly gates e dos pure paf do lindy fralin. Vlw

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    1. Eu também gostaria Dalton. O problema é $$$ pra comprar todos esses caps. Os Tom Holmes por exemplo custam US$800,00 e demoram 2 anos pra ficar prontos... rsrsrs!!

      Eu tenho alguns deles e concordo com você. Dentre os humbuckers de "produção" acho o Pearly Gates o melhores em reproduzir o som PAF. Eu tenho a versão da Seymour Custom shop deles (chamados Billy Gibbons Custom Shop) que equiparam as PearlyGates reissue e são sensacionais também. :-)

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  18. Oscar, sei que esses captadores são caros, mas posso ajudar cedendo os que eu tenho para teste e após as análises, vocês me devolvem. Tenho pearly gates, seth lover, seymour whole lotta, lindy fralin pure paf, acho que Bare Knuckle The mule, alguns Dimarzio Paf 36th, tenho uns seymours custom shop, mas não sei se são PAF. Também tenho benedetto, rewind, bill lawrence. Só precisamos fazer uma lista de quais queremos explorar, o que acha?

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    1. Seria interessante Dalton, se conseguissemos reunir esses caps pra um round-up seria bem legal. Inclusive pra mim que ainda tenho curiosidade por exemplo com os Mules que todos falam bem.

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    2. Então Oscar, o interessante é testar os caps por faixa de preço, assim quem quiser fazer um up na guita, poderá ver qual o melhor pro estilo PAF que o bolso puder pagar. Conferi aqui e tenho só o Bare Knuckle Storm Monday Neck. Esqueci de mencionar os lollar, tenho 1 set de low wind imperial.

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    3. Seria uma boa sim Dalton. Pode mandar seu email ? Entro em contato.

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    4. Oscar o e-mail é daltonluthier@gmail.com
      Você conhece aqueles captadores Gibson HB-L que dizem ser Bill Lawrence? É bom, o som é em qual praia? Tenho 1 deles aqui mas nunca teste

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    5. Rapaz, esses HB-L se não me engano vinham numa série Custom da Gibson nos anos 80. São fechados com uma goma preta por baixo como um EMG certo? Nunca ouvi eles, só os vi quando o Tom Castelli me ligou dizendo que tinha uma guitarra com um deles estragado perguntando se eu conhecia....

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